Geriatria

A Geriatria é a especialidade médica dedicada ao estudo, prevenção e tratamento das doenças associadas ao envelhecimento. Seu foco vai além da cura: busca promover qualidade de vida, autonomia e bem-estar físico, mental e social dos idosos. O geriatra atua na identificação precoce de síndromes geriátricas, no manejo de doenças crônicas e na redução da dependência funcional. Segundo o IBGE, o Brasil terá mais de 30% da população acima de 60 anos até 2050, e diante desse cenário de envelhecimento populacional crescente no Brasil, a Geriatria se tornou uma das áreas mais estratégicas da medicina moderna. A especialidade valoriza o cuidado integral e humanizado, integrando ciência e empatia no acompanhamento clínico. É também um campo que dialoga constantemente com outras áreas da saúde, como nutrição, fisioterapia e psicologia, reforçando sua natureza interdisciplinar e preventiva. Dessa forma, a Geriatria se torna essencial para garantir longevidade com qualidade e independência funcional.

O geriatra é o médico responsável por cuidar da saúde global do idoso, considerando não apenas doenças específicas, mas o impacto do envelhecimento sobre o corpo e a mente. Ele atua na prevenção, diagnóstico e tratamento de condições comuns nessa faixa etária, como Alzheimer, osteoporose, hipertensão, diabetes e depressão. Além do cuidado clínico, o geriatra realiza a Avaliação Geriátrica Ampla (AGA), que analisa aspectos físicos, cognitivos, emocionais e sociais, oferecendo uma visão integrada da saúde do paciente. Esse profissional também orienta sobre alimentação, medicações, quedas, reabilitação e adaptações para manter a autonomia do idoso. O trabalho é fortemente interdisciplinar, exigindo interação com fisioterapeutas, nutricionistas, enfermeiros e psicólogos. O geriatra pode atuar em hospitais, consultórios, clínicas multiprofissionais, instituições de longa permanência, atendimento domiciliar e políticas públicas. Sua missão é garantir que o envelhecimento ocorra de forma saudável, ativa e com o máximo de independência possível.

Embora relacionadas entre si, Geriatria e Gerontologia têm enfoques distintos. A Geriatria é uma especialidade médica, voltada ao diagnóstico, prevenção e tratamento das doenças do envelhecimento, com atuação clínica direta sobre o paciente idoso. O geriatra é, portanto, um médico formado e especializado em cuidar da saúde global do idoso, levando em conta suas condições físicas, cognitivas e emocionais. Já a Gerontologia é uma área multidisciplinar do conhecimento, que estuda o envelhecimento sob as perspectivas biológica, psicológica e social, sem se restringir à prática médica. Profissionais de várias formações podem atuar na Gerontologia, como enfermeiros, psicólogos, fisioterapeutas e assistentes sociais. Em síntese, enquanto a Gerontologia investiga e planeja políticas e ações voltadas à população idosa, a Geriatria aplica esse conhecimento diretamente no cuidado clínico e terapêutico. Ambas são complementares e fundamentais para o envelhecimento saudável, trabalhando juntas para promover qualidade de vida e autonomia na terceira idade.

A Geriatria é uma especialidade ampla e interdisciplinar, com diversas frentes de atuação clínica e preventiva. As principais áreas incluem a Geriatria clínica, que se dedica ao diagnóstico e tratamento das doenças prevalentes no envelhecimento, como hipertensão, diabetes, osteoporose e demência; os cuidados paliativos, que priorizam o conforto e a dignidade em casos de doenças avançadas; e a atenção domiciliar, que oferece acompanhamento médico personalizado em casa. Outras áreas relevantes são a Geriatria preventiva, voltada à promoção da saúde e à redução de riscos, e a avaliação geriátrica ampla (AGA), que considera aspectos físicos, cognitivos, emocionais e sociais do idoso. Há também crescente demanda por Geriatria hospitalar e por coordenação de equipes multiprofissionais em instituições de longa permanência. Essa diversidade de atuação reflete a complexidade do envelhecimento e o papel central do geriatra para que esse processo seja ativo e saudável.

A Geriatria ainda é uma especialidade com baixa concorrência em relação a outras áreas médicas, mas com alta demanda e crescente valorização no mercado. O envelhecimento acelerado da população brasileira, que deve superar 30% de idosos até 2050, segundo o IBGE, faz com que o número de pacientes aumente mais rápido do que o de profissionais formados. Isso cria excelentes oportunidades para médicos que desejam se especializar. Além disso, a Geriatria oferece grande estabilidade, pois lida com doenças crônicas e acompanhamento contínuo, garantindo vínculos duradouros com os pacientes. Muitos médicos também encontram satisfação pessoal na prática, por poderem atuar de forma humanizada e interdisciplinar. Apesar de exigir sensibilidade, paciência e ampla base clínica, a área oferece crescimento constante e espaço para quem busca propósito e realização profissional.

Dentro da Geriatria, as áreas com maior demanda e rentabilidade são aquelas voltadas ao cuidado integral e personalizado do idoso. A Geriatria clínica é a base da atuação, com consultas recorrentes e acompanhamento de doenças crônicas, o que garante estabilidade financeira. Os cuidados paliativos também se destacam, especialmente em hospitais e instituições de longa permanência. Outro campo em crescimento é o da atenção domiciliar, cada vez mais procurado por famílias que buscam conforto e segurança para idosos com mobilidade reduzida. Além disso, há oportunidades em coordenação de equipes multiprofissionais, gestão de programas de saúde do idoso e consultoria em longevidade, voltada à prevenção e promoção de qualidade de vida. Clínicas privadas e operadoras de planos de saúde têm investido em programas específicos para idosos, o que amplia o mercado. O geriatra pode ainda atuar em telemedicina e startups de saúde, áreas em franca expansão e com excelente retorno financeiro.

O mercado de trabalho para geriatras no Brasil é extremamente promissor e em plena expansão. O envelhecimento populacional rápido e o aumento das doenças crônicas ampliam a necessidade de profissionais especializados em cuidados do idoso. Segundo o IBGE, até 2050 o país terá cerca de 70 milhões de pessoas com mais de 60 anos, mas o número de geriatras ainda é insuficiente para atender essa demanda. Há vagas crescentes em hospitais, clínicas, redes de atenção domiciliar, instituições de longa permanência e operadoras de saúde. Além disso, cresce o número de consultórios particulares voltados à longevidade e prevenção. A valorização da medicina humanizada e o foco em qualidade de vida reforçam o papel do geriatra como figura central no sistema de saúde. Em um cenário em que o cuidado contínuo se torna prioridade, o profissional encontra amplas oportunidades de atuação e estabilidade na carreira.

A remuneração do geriatra varia conforme a experiência, a região e o tipo de vínculo profissional. Um geriatra recém-formado pode ganhar entre R$ 8 mil e R$ 15 mil por mês, considerando atendimentos em clínicas, hospitais ou domicílios. Já profissionais experientes, com carreira consolidada e atuação em consultórios próprios, podem ultrapassar R$ 35 mil mensais, especialmente quando associam práticas privadas, telemedicina e consultorias. De acordo com o salariomedico.com.br e o portal Salário, a média nacional para médicos geriatras gira em torno de R$ 12 mil mensais, podendo variar conforme a carga horária e a cidade de atuação. A especialidade tende a gerar vínculos duradouros com os pacientes, garantindo estabilidade financeira e previsibilidade. Além disso, a crescente busca por um envelhecimento saudável, além de programas de atenção ao idoso, ampliam as oportunidades de renda. 

Para ingressar nos cursos de pós-graduação em Geriatria da Afya Educação Médica, é necessário ser médico graduado e possuir registro ativo no CRM. A formação é voltada a profissionais que desejam aprofundar conhecimentos clínicos, preventivos e multidisciplinares sobre o envelhecimento, com foco no cuidado integral do idoso. A pós da Afya oferece aulas teóricas e práticas, com atendimento a pacientes reais, professores experientes e infraestrutura hospitalar de excelência. A metodologia ativa favorece a construção de habilidades essenciais, como o manejo de doenças crônicas, polifarmácia e avaliação geriátrica ampla (AGA). Além disso, o curso se destaca pela flexibilidade de horários, permitindo conciliar a formação com a rotina médica. A Afya valoriza a integração entre ciência, empatia e prática clínica, preparando o médico para atuar com segurança e protagonismo em uma das áreas mais humanas e promissoras da medicina atual.