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25.4.2024
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Equipe Afya Educação Médica
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Saber sobre a possibilidade de uma vacina contra osteoporose é fundamental para se manter atualizado sobre as novidades na Medicina. Essa doença pode ser assintomática no início, mas pode levar a fraturas ósseas dolorosas, especialmente nos quadris, coluna vertebral e joelhos.
Em vista disso, vamos explicar o que é a osteoporose, como é o manejo desse quadro para evitar complicações e como a funcionam os tratamentos disponíveis, além das perspectivas de uma vacina própria para a condição. Acompanhe a leitura e saiba mais sobre essa temática!
A osteoporose é uma doença que pode se desenvolver silenciosamente por muitos anos, apesar de ser mais comum em mulheres após a menopausa. O quadro é caracterizado pela perda de massa óssea, que afeta a estrutura dos ossos.
Nesse caso, a redução da matriz óssea deixa os ossos frágeis e mais propensos a fraturas, principalmente em mulheres e em pessoas de mais idade. Após a menopausa, a situação tende a se agravar devido à diminuição dos níveis de estrogênio.
Isso acontece porque o estrogênio é um hormônio que ajuda a manter os ossos mais saudáveis. Como o nível desse hormônio cai após a menopausa, os ossos se tornam mais finos e frágeis.
No entanto, a osteoporose também pode afetar homens e, inclusive, jovens atletas. A explicação para esse fenômeno está associada a falhas nutricionais ou mediante condições patológicas ligadas ao metabolismo do cálcio. Por isso, uma nova vacina contra osteoporose pode representar soluções significativas para quem tem esse diagnóstico.
Geralmente, o risco de desenvolver osteoporose é influenciado pela idade. Contudo, existem fatores associados ao gênero, origem étnica e disfunções orgânicas que podem levar ao surgimento desse quadro em pessoas mais jovens.
Sobre o fator gênero, há evidências que apontam as mulheres como um grupo mais suscetível à perda de massa óssea do que os homens. Mas em se tratando de idosos, mesmo em homens, há uma tendência à fratura do quadril e da coluna vertebral resultante da osteoporose.
A etnia também é uma fator de risco importante, já que a osteoporose também é mais prevalente em pessoas de origem europeia ou asiática. Segundo os estudiosos e pesquisadores desse tema, essa propensão se deve, provavelmente, às diferenças na estrutura óssea e no pico de massa óssea.
Além disso, o desenvolvimento da doença também pode ter relação com certos medicamentos. Alguns remédios apresentam efeitos colaterais que causam o enfraquecimento dos ossos, o que faz aumentar o risco de fraturas provocadas por quedas.
Destacamos alguns dados divulgados pelo Ministério da Saúde a respeito da realidade dessa doença em território nacional. Os números são preocupantes, principalmente para quem atua na área médica e enfrenta desafios na rotina da prática clínica.
No Brasil, os gestores da Saúde Pública buscam meios de manejar a doença e reduzir os impactos causados por ela. O objetivo é melhorar a qualidade de vida dos pacientes diagnosticados com esse quadro, principalmente naqueles com idade mais avançada.
Veja os números dessa doença, uma das que mais desafiam a carreira médica:
Como já descrito, a vacina contra a osteoporose pode ser a solução para diminuir os impactos desse quadro sobre a saúde de nossa população. Sem tratamento, as pessoas que têm os ossos frágeis e quebradiços podem sofrer fraturas mais facilmente. Às vezes, em casos mais avançados, o osso quebra em incidentes como uma queda, uma pancada, movimento brusco ou até mesmo com um espirro ou tosse.
Mesmo que a perda óssea possa ser acelerada por algumas condições fisiológicas ou hereditárias ou étnicas, existe prevenção para a doença.
Para tanto, é necessário que algumas atitudes sejam tomadas a tempo. Veja as melhores alternativas e orientações para passar aos seus pacientes:
Na Medicina, existem pesquisas em andamento para desenvolver novas terapias mais eficazes para tratar a osteoporose. Essa é uma área de grande interesse na Medicina Preventiva. Porém, até o momento, ainda não existe nenhuma vacina disponível e que seja especificamente para essa condição.
Por enquanto, a maioria dos pacientes utiliza remédios para aumentar a densidade dos ossos e evitar o risco de fraturas. Os melhores tratamentos são à base de suplementos de cálcio e vitamina D. Igualmente relevante é associar essas terapias a mudanças no estilo de vida, pois isso pode melhorar ainda mais os resultados.
Atualmente, o melhor tratamento para osteoporose é uma injeção de imunomodulador. O paciente toma essa injeção a cada seis meses para controlar a reabsorção óssea e fortalecer os ossos.
Mas a boa notícia é que um tratamento mais eficaz está em andamento. Segundo informações divulgadas pelo Jornal da USP, as expectativas sobre a nova injeção — considerada por muitos como vacina contra osteoporose — são animadoras. Isso porque a nova injeção poderá potencializar a formação óssea em até 20%.
A nova injeção é indicada principalmente para pacientes de alto risco. Quanto ao modo de uso, os pacientes devem recebê-la mensalmente. Os idealizadores desse tratamento esperam resultados melhores e em menos tempo de uso.
A osteoporose é uma doença silenciosa e que exige atenção e cuidado
Raramente ela apresenta algum sinal antes de sua consequência mais grave: as fraturas. Logo, o ideal é manter as medidas de educação preventiva e oferecer o tratamento mais adequado aos pacientes até que a nova injeção ou até uma vacina contra osteoporose estejam disponíveis.
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