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12.1.2024
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Equipe Afya Educação Médica
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A busca pela longevidade é um tema que tem ganhado destaque nos últimos anos, especialmente em um cenário onde o envelhecimento populacional é uma realidade não apenas no Brasil, como no mundo.
Neste contexto, médicos interessados em aprimorar seus conhecimentos e práticas clínicas têm buscado pós-graduações para melhor compreender e atender às demandas relacionadas à longevidade da população.
Mas, afinal, existe algum tipo de segredo para mantê-la?
Será que somente recomendar uma vida saudável aos pacientes, com alimentação equilibrada e prática de exercícios físicos, basta, ou é preciso ter em mente a importância que a Medicina Preventiva, por exemplo, traz?
E quanto à tecnologia presente nos consultórios e clínicas mundo afora? Também pode-se tirar maior proveito dela?
Se sim, como? É o que iremos descobrir no post de hoje! Acompanhe a leitura!
O Brasil, como muitos outros países, vem experimentando um aumento significativo na expectativa de vida.
Depois de dois anos de queda, em especial devido à pandemia do coronavírus, nossos números voltaram a subir, de acordo com dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados em novembro de 2023.
Em 2019, por exemplo, a expectativa de vida do brasileiro era de 76,2 anos. Em 2020, foi para 74,8, seguido por 72,8, em 2021.
Em 2022, pós-pandemia, o indicador apontou para 75,5 anos, na média nacional, o que deve se manter em 2023, quiçá aumentar.
Ainda segundo informações do instituto, estima-se que, até o ano de 2060, cerca de 32% da população do Brasil estará na faixa etária considerada idosa. Em outras palavras, a projeção indica que, nesse período, aproximadamente 3 em cada 10 indivíduos terão ultrapassado os 60 anos de idade.
Esse envelhecimento populacional traz consigo desafios e oportunidades para os profissionais da saúde, destacando a necessidade de uma abordagem mais especializada para lidar com as particularidades não apenas dessa faixa etária, mas também para as faixas que a antecedem e que vão poder garantir melhor qualidade de vida até lá.
O conceito de longevidade vai além da simples contagem de anos de vida.
Ela está relacionada à qualidade de vida, à capacidade funcional e à prevenção de doenças associadas ao envelhecimento.
Buscar a longevidade não se trata apenas de prolongar a vida, mas de garantir que essa extensão seja vivida com saúde e bem-estar. Por isso, antes de tudo, médicos e médicas de todo o Brasil devem entender os fatores que contribuem para uma vida mais longa e saudável aos seus pacientes.
Embora não exista uma fórmula mágica para garantir a longevidade, há certos princípios que têm mostrado impacto positivo na saúde a longo prazo.
Estilo de vida saudável, alimentação equilibrada, prática regular de exercícios físicos e controle do estresse são alguns desses princípios. Além disso, é necessário considerar, é claro, fatores como a genética e o ambiente a qual determinado paciente está inserido.
Pensando em todo esse contexto, se especializar em longevidade pode ser uma boa alternativa para diversificar a carreira médica.
Médicos interessados nessa área, que está em constante evolução, devem estar atualizados sobre as últimas pesquisas, pós-graduações e recomendações se assim quiserem prosperar na mesma.
A Medicina da Longevidade surge como forma de garantir uma abordagem proativa e que antecede os problemas relacionados ao envelhecimento antes que eles aconteçam.
Ela vai além da simples prevenção de doenças, do check-up médico anual ou das boas práticas para uma vida melhor: é uma evolução de tudo isso junto somado às melhores condições para que o paciente cuide do corpo, da mente e de seus sentimentos e emoções, envelhecendo, assim, com saúde.
Mas, diferente da Medicina Preventiva e do Estilo de Vida comum, que muitos se confundem, inclusive, achando que são a mesma área, a Medicina da Longevidade é mais abrangente e personalizada, concentrando-se em biomarcadores associados ao processo de envelhecimento e à busca por uma vida mais duradoura.
Quem estuda a Medicina da Longevidade estuda não apenas a Medicina Preventiva, como também a de Precisão, a Medicina Funcional, Gerociência, Biogerontologia, entre outros.
Integrar tudo isso em um consultório não é tarefa fácil e envolve uma abordagem multidisciplinar, que vai do oferecimento de programas de prevenção personalizados, avaliações do estado de saúde de pacientes, incentivo à adoção de hábitos saudáveis desde cedo, incentivo à vacinação, rastreamento de doenças precoces e hereditárias, entre outros.
Incorporar tecnologias e práticas inovadoras também pode ser uma estratégia eficaz para garantir um atendimento de qualidade alinhado às demandas do envelhecimento populacional e, consequentemente, à longevidade.
Nesse sentido, a tecnologia da longevidade é uma grande aliada.
Composta por um conjunto de softwares, aplicativos e outros dispositivos que podem prolongar a vida com tecnologias de detecção de doenças e auxílio em tarefas cotidianas, essa é uma área que também está em constante crescimento.
Alguns exemplos relacionados à tecnologia da longevidade, como já citamos aqui, incluem:
A promoção da longevidade na prática médica contemporânea não é apenas um desafio, mas também uma grande oportunidade de redefinir a abordagem à saúde.
No contexto do envelhecimento populacional que vimos, é fundamental que os profissionais de saúde se preparem para atender às necessidades específicas dessa parcela da população, e quem buscar por uma pós-graduação em longevidade com certeza sairá na frente.
Como vimos, explorar o melhor da tecnologia da longevidade na prática clínica também poderá contar pontos a mais para o médico que desejar se especializar nessa área.
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