Depressão: saiba tudo sobre a doença

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A depressão é uma doença psiquiátrica com causas neurobiológicas e comportamentais que afeta indivíduos de todas as faixas etárias. No entanto, ainda é estigmatizada pela sociedade que não acolhe e assiste o paciente adequadamente.

Ainda que os mecanismos neurobiológicos não estejam completamente elucidados, já existem diversas alternativas terapêuticas medicamentosas e não farmacológicas que controlam ou minimizam os sintomas dessa doença crônica, a depender do perfil clínico e o estágio em que se encontra o paciente.

O caminho do conhecimento sobre a depressão é fundamental para todos os profissionais de saúde, por isso a atualização se faz necessária, considerando o atendimento de casos por médicos generalistas e o correto encaminhamento dos pacientes à Psiquiatria.  

Além disso, para melhorar a qualidade de vida do paciente com depressão é interessante contar com uma equipe multiprofissional que atuará em diversos pontos de assistência à saúde conforme nível de letramento e condições socioeconômicas.

Outro ponto importante é analisar a relação de custo-benefício ou benefício/risco de cada intervenção, por meio de evidências científicas consistentes e sem vieses comerciais.

Ficou interessado no assunto? Então, se quiser saber mais sobre a depressão, não deixe de ler e refletir sobre as informações desse post. Boa leitura!

Epidemiologia da depressão

Dados publicados pelo Ministério da Saúde, mostram que a depressão atinge 15,5% da população brasileira ao longo da vida, sendo que ocupa o 1º lugar em doença incapacitante, com maior prevalência em mulheres.

Uma doença incapacitante é aquela que te impede de ser produtivo, trabalhar com motivação e gerar renda, causando transtornos para si mesmo e para a sociedade, por impactar o sistema de saúde e o sistema econômico, em especial quando acomete a população economicamente ativa.

Além disso, conforme publicação da Organização Panamericana de Saúde, cerca de 800 mil pessoas se suicidam por ano, e uma das causas é a depressão não tratada ou tratada incorretamente pelos profissionais de saúde.

Outra preocupação recente que já aumentou a incidência da depressão ao redor do mundo foi a pandemia causada pelo coronavírus, que dizimou milhares de famílias e trouxe consequências significativas para a saúde mental da população.

Diante desse cenário é interessante levantar constantemente dados sobre a doença por meio dos indicadores de saúde publicados pelo Ministério da Saúde e da Organização Mundial de Saúde para analisar os impactos desse problema para o cenário brasileiro.

Fatores de risco para o desenvolvimento da depressão

Os fatores de risco são condições inatas ou adquiridas que podem influenciar no desenvolvimento da depressão. Porém, o fato de apresentá-los não é certeza de ter o diagnóstico.

Nesse contexto, existem os fatores de risco modificáveis-comportamentais e não modificáveis, relacionadas ao perfil genético e bioquímico dos pacientes. Confira a seguir os principais.

Histórico familiar

As pesquisas científicas já demonstraram que pessoas da mesma família em grau de parentesco próximo (pais e irmãos, por exemplo) podem desenvolver a depressão devido aos fatores genéticos e bioquímicos associados que compartilham.

Alguns estudos já reportaram a associação de mais de 500 genes associados ao aparecimento da depressão e ansiedade, reforçando o papel dessa variável nas análises diagnósticas e no tratamento proposto.

Isso significa mais chance de ter a doença e por conta dessa situação, a detecção precoce pela anamnese e o rastreamento genético podem ser opções válidas para essa população. Contudo, os testes genéticos ainda são onerosos para a sociedade em geral.

Gênero

As mulheres são mais suscetíveis a desenvolverem depressão, principalmente na menopausa quando ocorre a cessação dos hormônios sexuais. Portanto, o estrogênio é considerado um fator protetor ao longo da vida.

Alguns estudos mostram que quanto maior o intervalo entre a menarca (primeira menstruação) e a menopausa, menor a chance de depressão, devido ao tempo prolongado de exposição ao estrógeno.

Nesse sentido, é preciso um olhar atento as principais necessidades da mulher no climatério, principalmente quando se decidir pela reposição hormonal e as doenças crônicas já diagnosticadas.

Idade

Apesar da depressão ocorrer em qualquer faixa etária, destaca-se maior incidência entre os 15 e 29 anos e após os 60 anos. As causas variam entre disfunções bioquímicas e comportamentais, como também aquelas relacionadas aos traumas psicológicos da adolescência.

Indivíduos adultos além do diagnóstico de doenças também sofrem por questões profissionais, comparações nas redes sociais, estresse crônico, adversidades econômicas e tantos outros “gatilhos” da sociedade.

Nesse contexto, é importante que os pais e responsáveis, assim como a comunidade escolar, proponham atividades de conscientização sobre as doenças psiquiátricas para estimular a procura por ajuda especializada.

Transtornos psiquiátricos associados

É cada vez maior o número de indivíduos diagnosticados, concomitantemente, com transtorno de ansiedade generalizada e depressão assim como distúrbios endócrinos (hipotireoidismo) e alterações patológicas de humor.

A ansiedade e o estresse crônico provocam alterações  no organismo, como a produção e liberação de neurotransmissores que impactam significativamente no estado de humor e agitação.

Além disso, alguns distúrbios relacionados a hiperatividade, dislexia, síndrome do espectro autista, entre outros, podem desencadear sintomas de depressão.

Dependência de álcool e drogas ilícitas

O abuso de álcool e drogas ilícitas são fatores de risco significativos para os sintomas da depressão. Isso porque as alterações neurológicas causadas pela dependência química modificam a função cerebral.

O uso excessivo e prolongado do álcool mantém as membranas celulares altamente fluídas, o que proporciona descontrole entre as trocas internas e externas de substâncias, trazendo prejuízos cognitivos, de percepção além da dependência pela substância.

O uso de drogas ilícitas modifica a produção e liberação de neurotransmissores, e o resultado é a falta dessas substâncias que também controlam o humor, a atenção, entre outras funções do organismo.

Traumas psicológicos

Traumas psicológicos abalam as pessoas em qualquer tempo e podem influenciar no aparecimento da depressão. Pessoas que sofreram traumas na infância, adolescência e fase adulta são mais propensas aos sintomas depressivos.

Ao longo do processamento do episódio traumático, ocorrem diversas transformações neuroquímicas, evidenciando uma tristeza profunda, falta de proatividade e desejo suicida iminente.

Portanto, as vítimas de traumas psicológicos devem ser monitoradas desde o episódio para que consigam descrever os impactos dessa situação a fim de prevenir sintomas mais expressivos adiante.

Conflitos conjugais

A sociedade ainda está em transformação, porém muitos conflitos conjugais ainda são subjugados. E nessa situação, as mulheres são as mais acometidas devido o estilo de vida que optam por vontade própria ou destino familiar.

Mulheres que abdicaram da vida profissional ao se tornarem mães, provedores que perderam emprego e status de vida, filhos sofrendo bullying na escola e tantas outras provações podem propiciar o aparecimento da depressão

O fato é que as consequências dessas ações trazem diversos conflitos conjugais, que impactam na criação dos filhos e na qualidade de vida da família, trazendo consequências importantes para a saúde mental.

Mudanças bruscas de condições financeiras e desemprego

A condição financeira está diretamente relacionada ao estilo de vida e mudanças drásticas podem ser um gatilho para os sintomas da depressão. Nesse sentido é importante monitorar as pessoas que perderam seus bens materiais e o quanto isso significou para elas.

As causas das alterações do status social são diversas e envolvem desde desestabilidade financeira do cenário brasileiro até decisões irracionais do indivíduo, trazendo grandes consequências para o futuro.

O desemprego pode ser uma das causas da perda da condição financeira, então a forma de lidar com essa situação deve ser bem controlada pelo próprio paciente ou seus familiares ao longo do tempo.

Fisiopatologia da depressão

A depressão é uma doença neuroquímica em que acontece um desequilíbrio na produção, liberação e recaptação dos neurotransmissores serotonina, noradrenalina, dopamina, responsáveis por diversas atividades cerebrais.

Esses neurotransmissores são responsáveis por ativar diversas funções cerebrais e ao longo do organismo e interferem nos processos cognitivos, excitabilidade, mudanças de humor e disposição para a vida diária.

Diversas hipóteses foram formuladas para desvendar essa doença, porém acredita-se que cada indivíduo desenvolva uma ou mais dessas características conforme os sintomas e a evolução clínica.

A primeira hipótese se relacionava ao déficit funcional das aminas biogênicas (norepinefrina, epinefrina, dopamina) em determinadas regiões cerebrais. Outras postulavam anormalidades no metabolismo de serotonina com o desenvolvimento de distúrbios depressivos.

O fato é que cada indivíduo desenvolve um déficit funcional em um ou mais neurotransmissor e por isso é desafiador selecionar o medicamento que fará o efeito desejado a partir da substância química envolvida.

Sintomas da depressão

A depressão é uma doença complexa e pode apresentar diversos sintomas físicos e psíquicos no paciente. Como critérios diagnósticos são evidenciados três sintomas fundamentais: humor deprimido, perda de interesse e fadiga.

Outros sintomas acessórios são falta de concentração e atenção, autoestima e autoconfiança diminuídas, alterações do peso corporal (devido aumento ou redução do apetite), modificações no padrão de sono (sonolência ou insônia), visões desoladas e pessimistas do futuro etc.

Em geral, esses sintomas perduram mais do que o esperado para uma situação traumática, como perda de um ente querido, desemprego, entre outras, e podem se associar a outros distúrbios endócrinos e imunes.

De acordo com a quantidade de sintomas, a depressão pode ser classificada em menor (dois a quatro sintomas), distimia (três a quatro sintomas, por pelo menos dois anos), depressão maior (cinco ou mais sintomas, por no mínimo duas semanas, incluindo estado deprimido e anedonia).

A depressão atípica é aquela que envolve diversos sintomas específicos, como alterações de peso corporal, reatividade as circunstâncias ambientais e sociais, além de sentimento constante de rejeição.

Tratamento da depressão

O tratamento antidepressivo é um desafio visto a complexidade dos sintomas, os fatores de risco associados e a adesão do paciente, além da conscientização de toda a família a respeito do problema.

Por isso, o paciente deve ser analisado em uma perspectiva biológica, psicológica e social para amenizar ou controlar os sintomas e evitar ideação suicida nos indivíduos mais suscetíveis a essa situação.

Assim, é recomendável que o paciente, em comum acordo com seu médico, avalie a integração do tratamento não farmacológico associado ao uso de medicamentos para otimizar o controle dos sintomas.

Tratamento não farmacológico

O tratamento não farmacológico inclui terapias cognitivo – comportamentais, aconselhamento, tratamento de resolução de problemas e terapia interpessoal, acupuntura, eletroconvulsoterapia estimulação repetitiva transcraniana, terapias holísticas, dentre tantas outras.

A prática de atividade ou exercício físico é uma grande descoberta devido aos seus efeitos antidepressivos, pois protege contra o desenvolvimento de sintomas de humor e altera os mecanismos psicológicos e biológicos da doença.

A distração dos estímulos estressores, que são uma das causas da depressão, e a interação social, promovida pelo convívio com outras pessoas liberam endorfinas que reduzem a sensação de dor e leva a um estado de euforia.

Em alguns casos, o tratamento não farmacológico mostra-se efetivo em médio e longo prazo, mas em outras situações é preciso associar com a terapia medicamentosa para otimizar o resultado.

Para aqueles pacientes em que o tratamento não farmacológico de forma isolada não foi efetivo, existe um grande arsenal terapêutico que é suficiente para tratar a maioria dos transtornos depressivos.

Tratamento farmacológico da depressão

A introdução dos medicamentos antidepressivos impactou positivamente no tratamento da depressão, uma vez que a sua ação resultou em menor frequência da admissão hospitalar, redução do tempo de internação e reabilitação funcional de um grande número de pacientes, principalmente aqueles com depressão mais grave.

Com a chegada de novos antidepressivos, atualmente os medicamentos são classificados em primeira, segunda e terceira geração, variando também em relação aos efeitos terapêuticos e adversos.

Os antidepressivos de primeira geração são os tricíclicos (ADT), devido a sua estrutura química características e os inibidores da monoamino-oxiedade (IMAO), em virtude do seu mecanismo de ação farmacológico.

O mecanismo de ação dos IMAOs é baseado essencialmente na inibição da monoaminoxidase (MAO), o que provoca um aumento da concentração de neurotransmissores à nível da fenda sináptica.  

Já os antidepressivos tricíclicos (ADT) parecem bloquear a captação neuronal dos neurotransmissores, levando a um aumento de noradrenalina, da serotonina e em menor escala da dopamina.

Tanto os ADT como os IMAO, apesar de eficazes, apresentam efeitos adversos indesejáveis causados pela inespecificidade de sua ação farmacológica. Os tricíclicos podem causar os efeitos antimuscarínicos, como boca seca, desconforto epigástrico, tontura, taquicardia, visão turva e retenção urinária. Os principais representantes dessa classe são amitriptilina, imipramina, nortriptilina e clomipramina.

Os efeitos adversos mais preocupantes dos IMAOs incluem disfunção erétil, ansiedade, náuseas, edema e ganho ponderal. Também deve-se ter cuidado com a interação de alimentos contendo tiramina que causa enxaqueca e aumento da pressão arterial. Os principais representantes dessa classe farmacológica são isocarboxazida, selegilina, tranilcipromina.

Ressalta-se que os ADT e IMAO não podem ser utilizados concomitantemente devido ao risco de elevação da pressão arterial, convulsões e óbito. Portanto, caso seja necessária a troca, é importante aguardar algumas semanas para a completa excreção de um dos medicamentos.

Os antidepressivos de segunda geração foram desenvolvidos para manter a eficácia no tratamento da depressão, trazendo menos efeitos adversos e menor risco de toxicidade quando ingeridos em altas doses, podendo assim, serem utilizados com maior segurança. Os antidepressivos de segunda geração, de maneira geral, possuem como principais representantes os inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS- fluoxetina, paroxetina e sertralina) e os inibidores da recaptação de serotonina e noradrenalina (IRSN – venlafaxina, duloxetina).

Existem outros antidepressivos com mecanismos de ação diferentes, dentre os quais se destacam a bupropiona e a mirtazapina. Com relação à bupropiona, sabe-se que está relacionado com a inibição da recaptação da dopamina, enquanto mirtazapina é um medicamento que difere dos restantes pelo fato de aumentar diretamente os níveis de serotonina e noradrenalina entre os neurônios.

Ação dos antidepressivos no organismo

Para que o efeito farmacológico do antidepressivo seja efetivo e seguro, é interessante que os profissionais de saúde entendam sobre os processos farmacocinéticos e farmacodinâmicos do medicamento.

O primeiro deles é a absorção, que se refere às etapas percorridas entre a administração oral do medicamento e o tempo para alcançar a corrente sanguínea de onde será distribuído para todo o organismo. Para tanto, algumas variáveis devem ser analisadas nessa etapa para manter o efeito farmacológico ideal.

Medicamentos administrados por via oral podem sofrer alteração de absorção na presença de alimentos no estômago ou devido aos peristaltismos do intestino. Por isso, é fundamental certificar-se o melhor horário a ser administrado o medicamento, se esse possui interação com alimento e se o paciente apresenta diarreia ou constipação. Outro ponto importante é a possibilidade de partição do comprimido, fato que deve ser discutido com o farmacêutico.

A etapa seguinte é a distribuição, em que o medicamento estará ligado a uma proteína plasmática para ser transportado nos vasos sanguíneos. Nesse sentido, as principais alterações nessa etapa se manifestam em pacientes com disfunção hepática que apresentam redução da produção de proteína plasmática.

Em seguida, será a fase da farmacodinâmica em que os medicamentos se ligarão ao receptor específico para desencadear o efeito farmacológico desejado. Porém, o medicamento pode se ligar aos outros receptores e causar as reações adversas, algo que precisa ser previsto.

Em seguida, o medicamento será metabolizado no fígado e excretado pelo rim. Esses dois processos necessitam de enzimas hepáticas em quantidade e funcionalidade adequadas e filtração fisiológica do rim.

Qualquer alteração nas etapas de farmacocinética e farmacodinâmica impactam no efeito farmacológico final, mesmo que o paciente siga adequadamente as orientações repassadas pelo seu médico. Nesse caso é interessante reavaliar a intervenção proposta.

Importante destacar aqui que o efeito farmacológico do antidepressivo demora pelo menos duas semanas para ser percebido pelo paciente, devido às alterações cerebrais que estão acontecendo.

Abordagem do paciente com depressão

A assistência do paciente com depressão deve ser acolhedora e humanizada a partir do diagnóstico estabelecido. Adicionalmente, é preciso considerar todas as questões sociais, econômicas e psicológicas que podem influenciar no tratamento.

Uma vez estabelecido o diagnóstico, independente da faixa etária acometida, o profissional de saúde deve esclarecer alguns pontos do tratamento, em especial sobre o início dos efeitos dos medicamentos e possíveis efeitos colaterais.

Nesse momento, deve-se avaliar também o uso de outros medicamentos a fim de prever as interações medicamentosas, e acompanhar periodicamente o paciente nas primeiras semanas de tratamento.

Quando a abordagem é feita de forma multidisciplinar, o paciente será encaminhado ao psicólogo/psicoterapeuta e demais profissionais, e se necessário, ao professor de educação física, nutricionista, farmacêutico, enfermeiro, entre outros.

Em situações de emergência psiquiátrica, principalmente no que se refere à tentativa de auto extermínio (suicídio), os profissionais que acolheram o paciente durante esse episódio devem manter as medidas protetivas indicadas.

Destaca-se que psicoterapia deve ser uma constante no tratamento medicamentosa, pois enquanto se trabalha para conter os desequilíbrios neuroquímicos da depressão, é preciso refletir sobre os comportamentos do paciente diante das situações da vida.

Adesão do paciente com depressão

A adesão à terapia é um fenômeno comportamental em que o paciente entende as orientações repassadas pelo profissional de saúde e acata adequadamente, evitando qualquer escape no protocolo proposto.

Por isso, é interessante que os profissionais de saúde tenham os argumentos corretos e verdadeiros para repassar ao paciente, tire todas as dúvidas sobre o assunto e esteja disponível em casos de necessidade.

Isso porque, em algumas situações, a falta de efetividade do tratamento medicamentoso reside no fato de não adesão, o que compromete toda a linha terapêutica elaborada pelo médico que assiste o paciente.

Então, é fundamental criar uma relação terapêutica de confiança e consolidada com o paciente a fim de evitar deslizes no tratamento que afetam significativamente a efetividade e segurança do esquema medicamentoso.

E tudo isso de ser feito de forma humanizada, considerando as expectativas e aflições do paciente, contextualizando a família e amigos e monitorando qualquer sinal de emergência hospitalar.


Gostou de saber mais sobre a depressão?

A depressão é uma doença neuroquímica de grande complexidade. Ainda hoje, o seu tratamento é dificultado por diversos fatores, tais como a estigmatização social do problema, a sua característica incapacitante que tende a manter o paciente no ciclo da doença, e a dificuldade de encontrar profissionais capacitados.

Felizmente existem diversas alternativas terapêuticas que podem ajudar no controle dos sintomas e na melhoria da qualidade de vida, sempre conciliando com a terapia não farmacológica. Ademais, a atuação de uma equipe multidisciplinar é fundamental na condução do problema.

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