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16.1.2024
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A Medicina de Emergência é uma das especialidades que mais está em alta no Brasil e que tem menos inscritos no Conselho Federal de Medicina (CFM).
Diferente do que muitos pensam, ela vai muito além do plantão, e pode ser melhor aproveitada pelos médicos que desejam seguir por ela.
Se você é um dos interessados ou interessadas pela especialidade e quer se diferenciar no mercado, não deixe de conferir essas dicas selecionadas pelo nosso blog!
Vamos nessa?
Tendo sido criada há mais de 50 anos, em Cincinnati, nos Estados Unidos, a Medicina de Emergência é uma especialidade médica dedicada ao diagnóstico, tratamento e gestão de condições médicas e cirúrgicas agudas e potencialmente graves.
Os profissionais dessa especialidade, conhecidos como médicos emergencistas, trabalham em ambientes de pronto-socorro e lidam com situações que requerem atendimento imediato e decisões rápidas.
Essa especialidade é projetada para abordar uma ampla gama de emergências médicas, como traumas, doenças cardíacas, acidentes vasculares cerebrais (AVCs), intoxicações, queimaduras graves, entre outras situações críticas.
Os médicos emergencistas são treinados, ainda, para avaliar rapidamente os pacientes, estabilizá-los e, quando necessário, encaminhá-los para cuidados especializados.
Além do atendimento direto aos pacientes, os profissionais de Medicina de Emergência também desempenham um papel fundamental na coordenação de equipes multidisciplinares, na tomada de decisões em situações de emergência e na administração de recursos em ambientes de pronto-socorro.
Essa especialidade garante cuidados eficazes durante situações de crise médica, sendo também um dos pilares do Sistema Único de Saúde (SUS).
Segundo o site Vagas, especializado em vagas de emprego, um médico emergencista começa ganhando R$ 8.276,00 de salário e esse número pode chegar até a R$ 13.864,00.
Ainda de acordo com o site, a média salarial para o especialista é de R$ 11.000,00.
Ao contrário do que muitos profissionais da saúde imaginam, quem se especializa em Medicina de Emergência não vive só de plantão.
A jornada do médico emergencista, em termos de carga horária, é basicamente a mesma que a dos demais médicos, com turnos que variam de 6 a 8 horas, podendo chegar até a 10, como em várias outras profissões.
Nos hospitais e clínicas que trabalham com emergência, independente de públicos ou privados, os fluxos costumam ser bem organizados e planejados e, na prática, a única diferença é que o paciente chega com uma demanda emergencial, que requer decisões na hora.
Isso, é claro, se difere de quem atende somente com consultas eletivas, por exemplo.
Muitos profissionais que atuam com a Medicina de Emergência relatam, inclusive, gostar do ambiente do Pronto Socorro, da adrenalina e da emoção de salvar vidas. Além do bom salário, a especialidade pode, sim, ser muito atrativa para médicos de todo o País.
Para tirar o maior proveito da Medicina de Emergência, é essencial considerar alguns pontos, que vão do desenvolvimento de habilidades profissionais à gestão de tempo e vida pessoal.
Veja algumas dicas!
Para otimizar a prática na Medicina de Emergência, é imprescindível aprimorar as suas habilidades de avaliação rápida.
Na prática, estamos falando da capacidade de avaliar pacientes em situações críticas de forma eficiente, utilizando o raciocínio clínico para identificar diagnósticos urgentes e necessidades imediatas de tratamento.
Estar ciente dos recursos disponíveis no seu ambiente de trabalho, como equipamentos e protocolos de comunicação, também é uma forma de tirar mais proveito do seu dia a dia em um PS.
Com tudo mapeado e elucidado, fica muito mais fácil dar uma resposta mais rápida nos casos de emergência, não acha?
A Medicina de Emergência muitas vezes envolve, ainda, a colaboração com equipes multidisciplinares. Portanto, desenvolver habilidades de comunicação e prática de liderança pode fazer com que você ganhe pontos entre os colegas de trabalho.
A natureza da Medicina de Emergência pode ser estressante e desafiadora, por isso, o médico emergencista deve desenvolver estratégias para lidar com o estresse e a pressão emocional.
Procure manter a calma em situações críticas e tomar decisões fundamentadas com tudo o que você já estudou até aqui.
A sensibilidade, a empatia e o cuidado emocional com os pacientes e suas famílias também devem fazer parte da rotina diária de quem se especializa em Medicina de Emergência - não se esqueça de passar isso para a equipe que estiver trabalhando com você também!
Para finalizar, se você quer seguir na especialidade, deve se manter atualizado ou atualizada com as últimas diretrizes e avanços na Medicina de Emergência.
Participe de cursos, workshops e conferências não apenas para aprender mais, como também para fazer networking.
A Afya Educação Médica, maior referência em pós-graduação médica do Brasil, conta com um curso voltado para a especialidade.
O curso de Pós-graduação em Medicina de Emergência tem como objetivo promover atualização profissional para médicos que atuam na área de emergência, capacitando-os para o atendimento emergencial, considerando os diversos cenários desta prática.
Fale com um consultor e saiba mais!
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