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25.8.2022
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Equipe Afya Educação Médica
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Um bom médico sabe que sua carreira vai exigir mais do que os conhecimentos da faculdade. Existe uma série de competências que podem ser aprimoradas ao longo dos anos e que vão ajudar no seu dia a dia, como a liderança médica.
Muitas pessoas já se destacam logo na faculdade por apresentar essa característica. Um líder nato tende a guiar a turma na solução dos problemas, seja em um trabalho, seja em projetos. Se você não se identificou com isso, não se desespere!
Como dito, isso pode ser desenvolvido ao longo dos anos, e vai te ajudar muito na gestão de consultórios médicos. Confira algumas dicas para desenvolver a liderança!
Assim como a saúde avança na tecnologia, ela também evolui no que diz respeito às questões psicossociais. Nesse sentido, a análise da atuação médica não se restringe à relação médico-paciente. Envolve também o perfil do médico em seu ambiente de trabalho como um todo.
Cada vez mais este profissional realiza um papel que vai além de um mero profissional da saúde: também figura como um empreendedor. Sendo assim, por mais importante que seja sua bagagem teórica, é preciso ter habilidades como a liderança médica.
Vale ressaltar que essa é apenas uma das características importantes para uma boa carreira médica. Porém, ela por si só envolve outras competências, como comunicação, autoconhecimento e organização, que abordaremos a seguir.
Um médico líder tende a se destacar frente aos demais. Isso significa que ele é um profissional em termos técnicos, mas também se sobressai no dia a dia. Muitas vezes, ele é um profissional de referência no serviço, que não só guia, mas também inspira os outros.
Todo e qualquer local precisa de um líder para indicar o melhor caminho. Por mais clichê que pareça, isso representa um grande diferencial, afinal, sem um líder, há maior risco de a equipe se acomodar e não evoluir.
Ademais, ainda que exista uma série de colaboradores proativos, é fundamental ter uma referência para estruturar e organizar as tarefas. Seja em um consultório, seja diante do corpo clínico: um médico líder faz toda a diferença.
Falamos tanto sobre liderança que o papel do líder parece se resumir a um só, certo? Pois bem, existem diferentes tipos de líder e cada pessoa pode se encaixar em um.
Começando pelo perfil clássico: temos os autocráticos. São aqueles clássicos líderes que vão indicar os caminhos baseados nas próprias decisões. Geralmente, são pessoas que dividem tarefas e dão ordens para guiar os demais.
Já os líderes democratas tendem a dividir mais o poder de decisões, justamente por englobar outras pessoas no processo. Na prática, costuma ser aquele médico que faz reuniões periódicas com a equipe e discute as demandas de maneira horizontal.
O estilo “Laissez-faire” é um pouco mais despojado. Neste caso, a liderança não se concentra apenas na mão de uma pessoa, mas se divide entre aqueles colaboradores que demonstram maior proatividade para guiar a equipe.
Por fim, os líderes carismáticos tendem a ganhar a confiança da equipe por meio do entusiasmo. Essa confiança é tão grande, que as equipes tendem a ser mais dependentes das orientações e das distribuições de tarefas.
Agora vamos ao que interessa: o que um médico líder precisa ter? Veja abaixo algumas competências!
Comunicação é uma arte! Uma mesma informação pode ser transmitida de diversas maneiras e gerar impactos distintos. Por isso, é necessário para um bom líder saber como se comunicar com as demais pessoas.
Isso pode ser crucial para aumentar a segurança e o respeito pelo seu papel, ou, pelo contrário, pode ser determinante para perder sua credibilidade.
Líderes não agem na base do improviso. Geralmente são pessoas que apresentam conhecimento profundo sobre o meio em que estão inseridas e, a partir dessas informações, planejam estratégias de ação. Isso é importante justamente para guiar sua equipe rumo ao objetivo desejado.
Apesar do "improviso" se afastar do vocabulário do líder, a resiliência é uma competência necessária. Ela permite a adaptação frente às possíveis eventualidades do caminho. Pensar rápido, recalcular rotas, redirecionar ações… tudo isso é importante para a equipe seguir frente aos desafios.
A liderança médica anda lado a lado com o autoconhecimento. Isso porque é preciso reconhecer suas competências e suas limitações. Isso ajuda a extrair de si o melhor que pode oferecer. E naquilo que requer mais ajuda, busca por auxílio em conjunto com os demais.
Se uma pessoa não apresenta as características acima, quer dizer que ela não é uma boa líder? Calma, nem tudo está perdido! É possível desenvolver habilidades para aprimorar essa competência. Confira!
Cursos, mentorias, livros, todos esses materiais podem contribuir para o estudo sobre a liderança. Se você acha que é tarde demais para isso, perca esse pensamento. Nunca é tarde para mudança, basta buscar o conhecimento no lugar certo, e desenvolver na prática o aprendizado.
Como visto, o autoconhecimento é fundamental, e ninguém é líder sozinho. Por isso, além de buscar determinar suas próprias competências, analise sua equipe com bastante atenção. Assim, você consegue identificar personalidades capazes de ajudar no processo de liderança, seja pela proatividade, seja pela organização, seja pela inteligência.
Assim como é importante olhar para os colaboradores de forma individual, é importante contar com a equipe como um todo. Ouvir opiniões, buscar por feedbacks, envolvê-los nas decisões. Ao final, o ponto de vista do gestor será decisivo. Porém, é interessante oferecer autonomia e liberdade à equipe para estimular a participação.
Em suma, podemos concluir que a liderança médica é uma competência fundamental para o mercado nos dias atuais. Um médico líder se sobressai no atendimento, faz uma melhor gestão de consultórios, além de manter uma posição de destaque e respeito diante do corpo clínico.
Para quem não apresenta essa habilidade, é possível investir no desenvolvimento da liderança. A dica final é: não deixe isso para amanhã! Tente ainda hoje colocar em prática alguns traços de liderança médica.
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