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8 razões para pensar em fazer uma Pós em Medicina do Estilo de Vida

8 razões para pensar em fazer uma Pós em Medicina do Estilo de Vida

Nunca se falou tanto em promoção da saúde como agora. 

Neste sentido, a Medicina do Estilo de Vida ocupa papel fundamental para evitar a instalação de doenças, contribuir para a longevidade e o envelhecimento saudável, favorecer a qualidade de vida e, paralelamente, minimizar os impactos no que diz respeito à sustentabilidade da saúde. 

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os gastos com a saúde pelas famílias brasileiras vêm crescendo a cada dia mais, sendo, inclusive, maiores que os próprios gastos do governo com a área.

Em 2010, as despesas de ambos os atores sociais eram de 8% do Produto Interno Bruto (PIB). Em 2021, este número subiu para 9,7%.

Já em 2023, ano passado, as expectativas eram de que os gastos das famílias movimentassem R$ 414,6 bilhões até o final do período - um aumento de 7,4% em comparação a 2022 - de acordo com dados da Pesquisa IPC Maps.

Para ambas as fontes de informação, a explicação para esses números se deve ao envelhecimento da população e ao avanço da tecnologia. 

Mas e se fosse possível trabalhar em algo desde o início da vida? Antes do envelhecimento e antes das doenças e os gastos com elas surgirem?

É daí que vem a Medicina do Estilo de Vida, que conta com um modelo de tratamento que depende muito do próprio paciente e de seus hábitos. 

Este paciente passa a ser visto como o centro de todo o cuidado e ter papel fundamental no que é chamado de estilo de vida.

Os profissionais desta área atuam, assim, como consultores, enfatizando a importância do estilo de vida e das intervenções preventivas, e orientando os seus pacientes rumo a uma vida mais longa, saudável e com qualidade.

O que está por trás da Medicina do Estilo de Vida?

Idealizado em 2004, em Harvard, nos Estados Unidos, o conceito por trás da Medicina do Estilo de Vida está em proteger, promover e manter a saúde e o bem-estar do paciente. 

Ele emergiu como um movimento que visava criar um sistema de saúde inovador e sustentável, fundamentado em estudos científicos e evidências.

Para isso, o profissional da saúde que se dedica a especializar-se nesta área da Medicina passa a se concentrar no paciente de uma maneira multifatorial, deixando de focar apenas na queixa que leva aquele indivíduo até o consultório, mas observando os diversos aspectos da vida dele. 

Com isso, busca-se compreender como as dimensões socioeconômicas e contextos diversos exercem influência sobre a saúde daquele paciente e orientá-lo a tomar medidas que possam evitar o desenvolvimento de doenças, em especial as crônicas e não-transmissíveis (DCnT). 

Medicina do Estilo de Vida na prática

Um dos principais aspectos práticos da Medicina do Estilo de Vida é determinar os fatores de risco e, para isso, alguns cuidados são observados. Entre eles:

  • Avaliar se o paciente tem alguma predisposição genética ou histórico familiar de doenças;
  • Conferir se o estilo de vida, com questões relacionadas à alimentação, atividades físicas, controle do estresse e saúde do sono do paciente, pode ser causador de problemas presentes ou futuros;
  • Avaliar se o contexto socioeconômico pode representar risco para a saúde.

A partir daí, o profissional traçará um plano individualizado de prevenção em saúde para o paciente, que poderá ser focado em:

  • Prevenção primária (que inclui cuidados nutricionais, atualização de vacinas, consultas preventivas ao médico e ao dentista etc.);
  • Prevenção secundária (que tem como objetivo a detecção precoce de doenças e o pronto início do tratamento);
  • Prevenção terciária (visa a evitação da progressão da doença ou complicações da mesma. Ex.: o controle do diabetes para evitação de complicações como retinopatia diabética ou insuficiência renal crônica).

8 razões para cursar Medicina do Estilo de Vida 

Agora que a importância da Medicina do Estilo de Vida foi contextualizada, chegou o momento de trazer ainda mais razões para que você pense em fazer um curso na área.

No curso de Pós-graduação Híbrida em Medicina do Estilo de Vida da Afya Educação Médica, por exemplo, você conta com um modelo pedagógico híbrido, que consiste na integração dos conteúdos on-line e off-line, o que proporciona uma experiência única e conclusão em apenas 8 meses.

Os conteúdos on-line são síncronos (ao vivo) e assíncronos (gravados) para formação inicial, o que possibilita o desenvolvimento de atividades práticas imersivas presenciais com pacientes reais, apoiado sempre por um corpo docente de excelência.

Confira mais 8 razões para a realização do curso:

  1. Em razão da adoção de medidas que visem a sustentabilidade do sistema de saúde e do foco cada vez maior no paciente como centro do cuidado, essa é uma área que tende a continuar em crescimento;
  2. Profissionais com tal habilidade serão requisitados tanto pelo setor público quanto pelo privado, já que ambos estão focados em fazer melhor gestão priorizando prevenção em detrimento de tratamento e cura, que têm custos muito mais elevados;
  3. O setor de saúde tem se beneficiado cada vez mais dos avanços tecnológicos e muitos deles estão em convergência com ações preventivas de saúde, como é o caso das terapias digitais;
  4. Cuidados preventivos tendem a ter impactos positivos em comunidades e, consequentemente, favorecer a saúde pública no geral, a exemplo da vacinação;
  5. No contexto da Medicina Ocupacional, a atuação preventiva tem sido cada vez mais solicitada com o objetivo de reduzir absenteísmo, melhorar o nível de satisfação com as corporações e, consequentemente, a produtividade;
  6. O curso abrange os fundamentos de diversas especialidades médicas, destacando a interconexão entre elas para uma abordagem holística à longevidade e estilo de vida;
  7. A formação prática também inclui Medicina Integrativa, Funcional e do Sono para diagnósticos precisos e intervenções inovadoras;
  8. Experiências práticas de imersão, avaliações e técnicas específicas, simulações e atendimentos com pacientes reais sob supervisão e realização de atividades práticas avançadas, englobando workshops sobre inovações na área e atendimentos ambulatoriais, também fazem parte da grade curricular do curso.

“Dentro do nosso grupo, nós temos nutricionistas, psicólogos, psiquiatras, fisioterapeutas. A Medicina do Estilo de Vida também envolve exercícios, envolve o tratamento do corpo. O indivíduo [aluno do curso] vai sair dali com a compreensão multifatorial, porque não é só aprender sobre a Medicina do Estilo de Vida, é entender também sobre alimentação, nutrição, sobre os relacionamentos satisfatórios, entre outros”, explica o médico professor e coordenador da Pós-graduação Híbrida em Medicina do Estilo de Vida da Afya Educação Médica, Dr. Miguel de Lemos Neto. 

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