Escrito por
Prof. Ricardo Hideyoshi Kitamura
Publicado em
19.12.2023
Escrito por
Prof. Ricardo Hideyoshi Kitamura
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A pele é o maior órgão do corpo humano e tem diversas funções que incluem: proteção de barreira, proteção contra entrada de patógenos externos, proteção contra radiação ultravioleta entre outras. Com isso, está exposta às exposições ambientais frequentemente como a radiação solar.
O câncer de pele é o crescimento descontrolado de células anormais na epiderme, a camada mais externa da pele, causado por danos não reparados no DNA que desencadeiam mutações. Essas mutações levam as células da pele a se multiplicarem rapidamente e formarem tumores malignos.
Os principais tipos de câncer de pele são o carcinoma basocelular (CBC), o carcinoma espinocelular (CEC), o melanoma e o carcinoma de células de Merkel (CCM).
A maioria dos cânceres de pele é causada pela exposição excessiva à luz ultravioleta (UV). Os raios UV são um tipo invisível de radiação que vem do sol, das camas de bronzeamento e das lâmpadas solares. Os raios UV podem danificar as células da pele.
A proteção contra os raios UV é importante durante todo o ano, não apenas durante o verão. Os raios UV podem chegar até você em dias nublados e frios e refletem em superfícies como água, cimento, areia e neve. No território continental dos Estados Unidos, os raios UV tendem a ser mais fortes das 10h às 16h, horário de verão (das 9h às 15h, horário padrão).
O Índice UV prevê a intensidade dos raios UV todos os dias. Se o índice UV for 3 ou superior na sua área, proteja a pele da exposição excessiva ao sol.
Qualquer pessoa pode ter câncer de pele, mas pessoas com certas características correm maior risco:
A maioria dos cânceres de pele é causada pela exposição excessiva à luz ultravioleta (UV). Os raios UV são um tipo invisível de radiação que vem do sol, das camas de bronzeamento e das lâmpadas solares. Os raios UV podem danificar as células da pele.
A proteção contra os raios UV é importante durante todo o ano, não apenas durante o verão. Os raios UV podem chegar até você em dias nublados e frios e refletem em superfícies como água, cimento, areia e neve. No território brasileiro, os raios UV tendem a ser mais fortes das 10h às 16h.
Podemos reduzir o risco de danos causados pelo sol e câncer de pele ficando na sombra sob um guarda-chuva, árvore ou outro abrigo. A melhor proteção ainda para pele é usar protetor solar ou roupas que contenham proteção solar quando exposição ao ar livre, mesmo quando estiver na sombra.
Sempre que possível, utilizar camisas de mangas compridas e calças e saias compridas, que podem proteger contra os raios UV. Camiseta molhada oferece muito menos proteção UV do que uma seca, e cores mais escuras podem oferecer mais proteção do que cores mais claras. Algumas roupas são certificadas por padrões internacionais como oferecendo proteção UV.
Para maior proteção, o uso de um chapéu com aba em toda a volta que protege seu rosto, orelhas e nuca. Um tecido bem tecido, como a lona, funciona melhor para proteger a pele dos raios UV. Evite chapéus de palha com buracos que deixem passar a luz solar. Um chapéu mais escuro pode oferecer mais proteção UV.
Os óculos de sol protegem os olhos dos raios UV e reduzem o risco de catarata. Eles também protegem a pele ao redor dos olhos da exposição ao sol.
Óculos de sol que bloqueiam os raios UVA e UVB oferecem a melhor proteção. Óculos de sol grandes funcionam melhor porque impedem que os raios UV entrem lateralmente.
O uso de protetor solar de amplo espectro, que filtrem os raios UVA e UVB, e tem tenha FPS 15 ou superior são recomendados antes de sair de casa É importante aplicar uma camada espessa em toda a pele exposta. E lembre-se, o protetor solar funciona melhor quando combinado com outras opções já citadas neste artigo.
O protetor solar não é recomendado para bebês com 6 meses ou menos. Nesta idade é recomendado manter os bebês longe do sol durante o meio-dia e usar roupas de proteção caso tenham que ficar ao sol.
Os protetores solares recebem um fator de proteção solar (FPS), que é um número que avalia quão bem eles filtram os raios UV. Números mais altos indicam mais proteção. Recomenda-se usar um protetor solar de amplo espectro com FPS 15 ou superior.
O protetor solar deverá ser reaplicado novamente se exposição ao sol por mais de 2 horas e depois de nadar, suar ou se secar com a toalha.
Protetor solar tem prazo de validade não superior a 3 anos. Sua vida útil é menor se for exposto a altas temperaturas como deixar o produto dentro do carro e o veículo ainda ficar exposto ao sol.
Mudanças no formato e surgimento de lesões das pele como pintas, manchas ou verrugas devem ser avaliadas pelo médico especialista em Dermatologia.
Sabendo que os cânceres de pele não melanoma como o Carcinoma Basocelular e o Carcinoma Espinocelular precisam da exposição solar e outros fatores de risco envolvidos, precisamos realizar sempre uma avaliação minuciosa dos indivíduos com mais de 40 anos.
O médico dermatologista realizará alguns exames, sendo os mais comuns para diagnóstico, o exame de dermatoscopia.
Este exame consiste no uso de um aparelho com luz polarizada ou não polaraizada, que tem lentes especiais e podem aumentar a imagem em ate 10x. Com os achados na imagem, é realizado o diagnóstico da provável patologia. Existe ainda a Dermatoscopia Digital, muito utilizada para acompanhamento de indivíduos que tenham histórico pessoal ou familiar de Melanoma, no qual é realizada a documentação de cada lesão melanocítica que o paciente apresenta, auxiliando o diagnóstico e tratamento do médico dermatologista.
Outros exames podem ser úteis como a Microcopia confocal e o ultrassom dermatológico de alta definição, porém são exames limitados e de mais alto custo.
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