Escrito por
Ronaldo Gismondi
Publicado em
28.6.2024
Escrito por
Equipe Afya Educação Médica
Ronaldo Gismondi
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Na formação médica, o contato inicial com o paciente começa nas aulas práticas, ainda nos primeiros anos de graduação, e se desenvolve principalmente no internato, quando 90% da carga horária passa a ser dedicada a atividades assistenciais diretas. Mesmo assim, o recém-formado, o pós-graduando e o residente ainda se sentem inseguros em diversos momentos de sua atuação. “Qual a doença do meu paciente”, “Será que essa é a melhor opção de tratamento”, “O que eu faço se isso não der certo” são alguns dos pensamentos mais comuns nessa fase.
A incorporação de tecnologias durante a prática permite ao médico o acesso a informações indispensáveis para o correto diagnóstico e tratamento do seu paciente. Em muitos locais de atendimento, os médicos têm à disposição computadores e prontuários eletrônicos. Contudo, a navegação em sites especializados pode ser demorada, com informações conflitantes ou até mesmo bloqueadas pelo firewall da instituição. A presença de uma ferramenta digital “de bolso”, com fácil consulta, informações objetivas e diretas, e acesso mesmo offline (sem internet), permite ao médico obter as respostas que precisa em menos tempo e com mais acertos. O Whitebook se tornou o principal aplicativo móvel de apoio à prática médica e à decisão clínica justamente por oferecer todas essas respostas aos seus usuários.
Quando o médico recebe seu paciente, a primeira etapa é obter informações pela história (anamnese) e pelo exame físico. A seguir, deve formular hipóteses diagnósticas para o problema do paciente e direcionar exames complementares para confirmar o diagnóstico correto e fazer a avaliação da gravidade do quadro. A seguir, institui-se um tratamento e acompanha-se o paciente para ver a sua evolução, sempre no combate à doença e na promoção de saúde. A Figura 1 ilustra bem essa jornada do paciente.
O diagnóstico, o estadiamento e o tratamento são os três momentos nos quais as dúvidas são mais frequentes. O Whitebook apresenta diferentes ferramentas para auxiliar o médico nesse processo, como podemos ver nas Figuras 2 e 3.
Para facilitar a compreensão, vamos trazer um exemplo prático. Imagine que você está atendendo um paciente de 70 anos com queixas de palpitações. No exame físico, observa um ritmo irregular, além da presença de hipertensão arterial sistêmica. Então você faz um eletrocardiograma (ECG) do seu paciente e fica na dúvida sobre o traçado. Com o WB em mãos, você consegue avaliar:
Vamos supor que nesse exemplo o ECG mostrou um ritmo de fibrilação atrial. A seguir, você pode obter informações adicionais sobre:
O volume de conhecimento médico sendo produzido cresce exponencialmente. Estima-se que só na base de dados do Pubmed sejam publicados dois artigos por minuto, diariamente! É impossível ao médico dominar todo esse conhecimento só na sua memória. O uso de ferramentas digitais permite a ele confirmar informações, obter respostas rápidas, reduzir erros e aumentar sua acurácia.
O conteúdo do Whitebook é revisado anualmente e sempre por dois especialistas na área, que continuamente buscam o que há de mais concreto na literatura médica. Além disso, essas informações são preparadas com aquilo que de fato interessa para sua prática, economizando seu tempo para aquilo que é mais importante no seu trabalho: o cuidado ao seu paciente.
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