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20.4.2023
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Equipe Afya Educação Médica
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O estilo de vida contemporâneo sofre influências de diversos fatores, os quais moldam hábitos e costumes da sociedade. Não raro, essas transformações também incidem sobre a saúde, sobretudo no que se refere à busca de novos tratamentos. Nesse contexto, o uso de drogas psicodélicas para tratamento está ganhando popularidade.
Assim, os médicos devem estar a par dessa temática, já que é preciso um alinhamento entre os benefícios dessa prática e os estudos científicos. Isso porque os efeitos da microdosagem de psicodélicos para tratamento dos problemas mentais ainda não estão elucidados.
Sob essas considerações, vamos explicar o que os estudos recentes mostram sobre os testes com substâncias psicodélicas com potencial terapêutico. Algumas, inclusive, podem potencializar os efeitos dos estabilizadores do humor. Veja como as microdosagens de drogas psicodélicas podem ser usadas na Medicina, quais são os diferentes tipos existentes e como agem no organismo. Aproveite a leitura!
Em tese, a ciência psicodélica pode ser definida como um campo dos estudos biológicos centrado na análise de determinadas substâncias, bem como de seus principais efeitos sobre a saúde. Vale destacar que os tratamentos nessa área são voltados para a multidisciplinaridade, já que englobam nichos relacionados à Antropologia, Neurologia, Psicologia e Psiquiatria, além das questões ligadas à gestão hospitalar.
O ramo de pesquisa, que começou a ganhar forma no início do século XX, na verdade já esteve mais em evidência, mas chegou a quase ser extinto por causa de dissidências entre cientistas. Apesar disso, alguns renomados pesquisadores insistiram nos estudos e, aos poucos, conseguiram se destacar na temática.
Com a volta dos investimentos em estudos nessa área, a ideia de uso de microdoses de substâncias psicodélicas como alternativa terapêutica voltou a ganhar notoriedade. Tanto que houve um crescimento significativo do número de publicações sobre aplicações medicinais dessas substâncias em todo o globo.
Em linhas gerais, as expectativas são boas, pois há muitas possibilidades de uso de drogas psicodélicas para tratamento de diferentes doenças. Recentemente, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), instituição vinculada ao Ministério da Economia, divulgou dados de uma pesquisa afirmando que os psicodélicos vão revolucionar a Psiquiatria.
As substâncias psicodélicas mais conhecidas são a psilocibina, MDMA e o LSD, que produzem ação similar aos antidepressivos e antipsicóticos. Ultimamente, há uma discussão na Medicina quanto ao uso dessas drogas com finalidades terapêuticas. Ou seja, sob monitoração profissional, é possível utilizar drogas psicodélicas para tratamento de certas doenças.
Recentemente, houve relatos de cientistas que afirmaram a descoberta de análogos dos psicodélicos, mas com uma vantagem terapêutica importante: eles não são alucinógenos. Isso é um fator preponderante, já que o risco de alucinação limita o uso terapêutico dessas drogas.
Por enquanto, a maioria das pesquisas foram realizadas em camundongos. Mas esses estudos já ajudam a nortear o direcionamento das decisões quanto à aplicação prática das drogas psicodélicas para tratamentos e no controle do fluxo de pacientes que poderão se submeter a eles.
Com o crescimento da especulação sobre o tema, é bem provável que a indústria farmacêutica invista em mais estudos. Certamente, é necessário avaliar, com mais precisão, os pontos em comum dessas substâncias com os medicamentos antidepressivos e ansiolíticos. O objetivo é disponibilizar alternativas de tratamento cada vez mais eficazes e seguros.
Diversos pesquisadores têm avaliado, de forma positiva, a eficácia de terapias com a utilização de psicodélicos. Uma das possibilidades terapêuticas mais promissoras — que já estão disponíveis em podcasts de Medicina — são aquelas relacionadas à área da Psiquiatria.
As doenças emocionais, sobretudo as de origem psicossomática, e os distúrbios psiquiátricos figuram na lista das terapias mais promissoras. Nesse contexto, o uso de microdoses de drogas psicodélicas está sendo visto com expectativas bastante positivas entre as pessoas que enfrentam problemas como depressão e trauma severos.
Além do mais, a utilização dessas substâncias pode, inclusive, oferecer benefícios adicionais quando comparada ao uso de fármacos tradicionais. Entre as mais relevantes destacam-se a maior rapidez no alívio dos sintomas, mesmo que o tratamento químico seja limitado a poucas doses.
Contudo, para evitar erros médicos é necessário frisar a importância de monitorar tais tratamentos. A segurança do paciente deve estar em primeiro lugar quando se trata de terapias alternativas em teste. Logo, a indicação dessas substâncias deve seguir alguns critérios: assegurar que as doses de drogas psicodélicas sejam administradas em consonância com os protocolos e regimentos dos órgãos reguladores.
Os benefícios do uso de drogas psicodélicas para tratamentos também têm sido a temática de workshops e discussões abertas.
No Brasil, as publicações sobre a aplicação dessa alternativa já estão em andamento desde a década de 1960. Apesar da expansão das pesquisas, na ocasião, elas foram temporariamente suspensas porque o uso de psicodélicos para finalidades terapêuticas foi associado à contracultura e afetou, negativamente, a relação médico-paciente em diferentes contextos.
Contudo, agora o termo voltou a ganhar notoriedade quando cientistas do Laboratório de Estudos com Alucinógenos Psicodélicos em Saúde Mental (LEAPS), se associaram ao Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Translacional em Medicina (INCT™). Juntamente com professores da Universidade de Alberta (Canadá) e da Universidade de Harvard (EUA), publicaram um editorial em uma revista bem reconhecida no meio científico.
Logo, o periódico Current Neuropharmacology destacou a relevância da continuidade dos estudos com alucinógenos clássicos que podem ser incluídos na modalidade terapêutica centrada na saúde mental. A publicação reforçou que, desde a década de 1990, as novas pesquisas sobre o tratamento com microdosagens de drogas psicodélicas passaram a ser desenvolvidas de acordo com os protocolos experimentais mais criteriosos.
Como mencionamos, o interesse científico em torno das possibilidades da indicação de microdosagens de drogas psicodélicas com finalidade terapêutica, principalmente em Psiquiatria, aumentou nos últimos anos. Em caráter global, renomados cientistas começaram a investigar, de forma sistemática, os efeitos dessa prática. A meta é disponibilizar mais alternativas e tornar o atendimento humanizado.
Porém, o que chamou atenção foi o fato de as doses utilizadas para esse fim serem tão mínimas. Isso levantou dúvidas quanto à eficácia delas para atuar farmacologicamente e, desse modo, gerar os efeitos fisiológicos, emocionais e comportamentais esperados.
Mas as pesquisas são promissoras: quando administradas sob acompanhamento profissional, o uso de drogas psicodélicas tem, sim, função analgésica e terapêutica. Até agora, a revisão dos trabalhos publicados indicam que as microdosagens dessas drogas podem ser seguras, pois têm sido associadas a poucos efeitos colaterais graves se aplicadas a tratamentos de curta duração.
Mas não se pode negar que essa prática levou a importantes questionamentos: como assegurar a eficácia desse tipo de efeito no uso prolongado dessas drogas? Como controlar os riscos do consumo relacionado à automedicação? Ainda que as pesquisas se mostrem promissoras, tais respostas ainda dependem de mais estudos.
De fato, ainda não se tem estudos sobre terapias com microdosagens de drogas psicodélicas que atinjam padrões que possibilitem tirar conclusões firmes. No entanto, até agora, os resultados de trabalhos recentes geram boas expectativas quanto ao uso deles. Pesquisas apontam que os psicodélicos melhoram os distúrbios em saúde mental. Mas é preciso ter cautela nas indicações.
Os componentes da família dos psicodélicos mais conhecidos são a LSD, mescalina, psilocibina e o DMT, cujo nome técnico é dimetiltriptamina. Essa última pode produzir diversos efeitos cerebrais, tais como alucinações visuais e auditivas, além de euforia e dilatação das pupilas.
Essa substância é sintetizada a partir do aminoácido triptofano, o mesmo que origina a melatonina e a serotonina — os hormônios do sono do bem-estar, respectivamente. Como têm a mesma origem, tais elementos estão associados à produção de efeitos serotoninérgicos, entre eles o aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial, ansiedade e paranoia.
Mas como controlar tais efeitos de modo a obter ação analgésica e terapêutica com tais substâncias? O detalhe é o consumo de microdosagens corretas. Fazendo alusão às sábias palavras de Paracelso, médico e alquimista do século XVI, a quantificação da dosagem é crucial, pois “a dose correta diferencia o veneno do remédio”.
Logo, é necessário avaliar até que ponto a indicação do uso terapêutico das microdoses de drogas psicodélicas gera benefícios. Somado a isso, vale destacar a especificidade dos fármacos em relação aos mecanismos de ação, que podem gerar impactos diferentes em cada organismo.
Em linhas gerais, uma das preocupações da ciência é quanto à categorização dessas substâncias, tendo em vista a relação risco-benefício para os pacientes. Há perspectivas contrastantes nas propriedades delas, o que exige cautela devido ao potencial risco de que as reações adversas superem as vantagens terapêuticas.
Pelo que se sabe até agora, a literatura levanta importantes questões e discussões entre os pesquisadores. Ainda que não se possa afirmar a eficácia terapêutica das drogas psicodélicas para tratamento, seria um contrassenso ignorar as evidências favoráveis à aplicabilidade delas nesse contexto.
Sendo assim, a utilização dessas substâncias para fins medicinais pode proporcionar tanto confusão, dúvidas e ilusões quanto experiências reveladoras sobre a redução dos impactos dos sintomas de vários transtornos emocionais. Mesmo que estejam em fase de testes, há algumas hipóteses em favor dessas drogas.
De fato, as propriedades psicodélicas podem apontar para diferentes direções, mas isso não os distingue de outros fármacos, pois em todas as classes de medicamentos existem riscos e benefícios. Pelo exposto, o ideal é acompanhar as evidências, com expectativas positivas.
Um dos problemas enfrentados pelos estudiosos neste assunto é sobre a determinação dos fatores que mais influenciam a análise das dosagens a serem empregadas. Ou seja, ainda não se tem uma definição quanto aos efeitos terapêuticos das dosagens. Ao que tudo indica, as altas doses de uma droga psicodélica podem gerar efeitos alucinógenos e mascarar a ação terapêutica.
Além disso, os efeitos alucinógenos, típicos dessas substâncias, podem exacerbar sintomas como taquicardia, euforia, agitação e agressividade. Por isso, ainda é preciso estudos mais aprofundados para que essa alternativa psicoterapêutica seja, de fato, segura.
Em geral, os estudos de medicamentos para uso em pessoas exigem várias etapas de análise. Os primeiros são, normalmente, feitos em camundongos. Depois disso, começam os ensaios clínicos de fase um, que são projetados para determinar, entre outros aspectos, os níveis de segurança e tolerabilidade do fármaco.
As pesquisas de microdosagem de psicodélicos ainda não alcançaram a fase em humanos. Isto é, tudo o que se sabe até agora é baseado em resultados dos estudos em camundongos de laboratório. Contudo, acredita-se que em breve os estudos atinjam um patamar de confiabilidade, de modo a assegurar mais tranquilidade no uso terapêutico dessas substâncias.
Com o importante renascimento da ciência psicodélica, certamente, houve uma série de avanços nessa área. É interessante destacar o desenvolvimento da neurociência, bem como das tecnologias focadas na investigação das funções cerebrais. Isso ajuda a compreender melhor a relevância de conduzir os processos terapêuticos cada vez mais para a multidisciplinaridade.
Quanto ao mecanismo de ação, os psicodélicos agem em vias semelhantes àquelas utilizadas pelos fármacos antidepressivos. Grande parte das substâncias psicodélicas atuam como precursoras da serotonina, um dos principais neurotransmissores de modulação das emoções.
Como o uso prolongado de antidepressivos está associado ao desenvolvimento de tolerância e dependência, a semelhança abre um leque de possibilidades. Uma delas é o uso concomitante com os Inibidores Seletivos de Recaptação de Serotonina (ISRS), um dos tratamentos de escolha contra a ansiedade e síndrome do pânico, por exemplo.
Portanto, o melhor entendimento dos mecanismos de ação das drogas psicodélicas para tratamento psiquiátrico permite identificar, com mais segurança, os pontos positivos desses elementos. A meta é a redução dos danos à saúde, desafios que envolvem conhecimento e responsabilidade na aplicabilidade deles.
Nos últimos anos, os cogumelos — de onde se extraem alucinógenos como a psilocibina — estão se tornando uma promessa de benefícios significativos para a Medicina. Mas a forma como tais substâncias podem ser empregadas no tratamento da depressão, por exemplo, ainda não está totalmente elucidada.
Recentemente, a mídia tem ampliado a divulgação de pesquisas sobre o comportamento das drogas antidepressivas. Cerca de 30% das pessoas com depressão não têm respostas positivas aos tratamentos disponíveis. Isso sugere a necessidade de buscar outras alternativas para tornar esse controle mais efetivo.
Há muitas razões que podem resultar nessas diferenças biológicas entre os pacientes em tratamento. Isso porque a reação às drogas demora certo tempo para apresentar resultados. Em microdosagens terapêuticas, os psicodélicos podem gerar efeitos mais rápidos sobre o organismo.
Além disso, ensaios clínicos demonstram que a psilocibina pode agir rapidamente contra a depressão, inclusive em pacientes oncológicos. Logo, a possibilidade do uso medicinal de substâncias psicodélicas ajuda a ampliar o conjunto de drogas disponíveis para os tratamentos psiquiátricos.
Mesmo que esse tema ainda esteja com muitas pesquisas em andamento, já existem algumas hipóteses sobre o que acontece no cérebro quando se usa as microdoses. Em geral, os impactos são semelhantes aos remédios antidepressivos, mas para alcançar tais efeitos, é necessário a dose correta.
Como já descrito, algumas drogas psicodélicas atuam estimulando a produção serotonina. Esse hormônio é de suma importância para a estabilização do humor. O papel dos antidepressivos é aumentar os níveis de serotonina na fenda sináptica e deixá-la mais disponível para atuar na modulação das emoções.
Por sua vez, as drogas psicodélicas para tratamento funcionam, praticamente, imitando a serotonina. Tanto que um dos principais efeitos da psilocibina é promover o estímulo de um dos mais importantes receptores de serotonina: o 5-HT2A, que se situa no córtex pré-frontal.
A ação dos psicodélicos são semelhantes aos antidepressivos, pois agem no controle das emoções. Logo, a expectativa é de que esses elementos sejam bastante úteis na Psiquiatria e na Neurologia, já que também auxiliam nos seguintes mecanismos:
Em linhas gerais, o efeito placebo é muito importante nas pesquisas científicas porque ajuda a dimensionar o efeito esperado nos resultados. Esse efeito desempenha um papel crítico na comparação dos sinais e sintomas que definem a resposta terapêutica.
Nas intervenções psicoterapêuticas em doenças como a depressão quando se usa medicamentos antidepressivos, a parcela do efeito terapêutico em relação ao efeito placebo supera a casa dos 80%. Obviamente, é preciso considerar o viés relacionado à severidade do quadro.
No caso dos tratamentos psicodélicos, essa interação também tem se mostrado significativa. Nesses quadros, a experiência psicodélica está associada a um grande potencial capaz de modificar os resultados e atribuir diferentes significados a essa prática.
Dessa forma, mesmo que as microdoses exerçam efeitos farmacológicos específicos estimulando determinados receptores e áreas cerebrais, nas pesquisas, será importante comparar o quanto o estado emocional dos participantes podem amplificar o efeito placebo devido à expectativa criada quanto a esses medicamentos.
Por isso, não se pode ignorar o valor simbólico dos fatores que fortalecem a presença de efeitos placebo. Decerto, esse tema ainda depende de muitas pesquisas e análises mais criteriosas até as respostas que garantem o seu uso clínico de forma mais segura.
Em geral, esse termo é atribuído a doses de dez a vinte vezes menores quando comparada a uma dose considerada suficiente para causar efeito psicodélico no organismo. O objetivo é utilizar quantidades mínimas de forma a não produzir as alterações cerebrais características dos psicodélicos, tais como a euforia, as mudanças no comportamento e os efeitos visuais.
Na prática, o uso de microdosagem consiste em um regime contínuo e que deve ser definido para que o paciente possa intercalar um dia de uso das substâncias e dois dias sem uso. Esse processo varia de acordo com o objetivo do tratamento, mas pode durar semanas ou meses até atingir o efeito desejado.
Nas últimas décadas, houve um notável avanço em pesquisas financiadas pela indústria farmacêutica. Com os novos estudos, temas diversificados começaram a ganhar notoriedade, entre eles, a terapêutica por meio de drogas psicodélicas, devido ao potencial promissor de um novo modelo de tratamento.
Para um futuro bem próximo, espera-se que muitas enfermidades mentais e físicas sejam controladas ou tenham seus sintomas reduzidos com a aplicação dessa prática. O uso pontual dessas substâncias pode possibilitar eficácia terapêutica mais rápida do que os fármacos convencionais, inclusive em transtornos de personalidade.
Entre as doenças que podem ser tratadas com o psicodélicos destacam-se:
No Brasil, a aprovação dos medicamentos depende da avaliação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o órgão fiscalizador. Porém, quando há evidências científicas que comprovem a eficácia e justifiquem a utilização do fármaco, a Anvisa concede a liberação, ainda que isso exija alguns critérios burocráticos.
Esse foi o caso da cetamina, aprovada pela Anvisa. Essa é uma das substâncias psicodélicas que atua junto à estrutura celular do sistema nervoso central causando modificações consistentes na modulação da analgesia. A droga é utilizada há algum tempo no país, sobretudo em procedimentos de anestesia.
No entanto, a Psiquiatria está apostando na eficácia off label, que é o uso da substância para finalidades diferentes da constante na bula. Atualmente, a cetamina está disponível no mercado na forma de spray nasal, que é utilizada para controle e tratamento da depressão.
Para o futuro, há projeções otimistas de que outros elementos que integram as drogas psicodélicas para tratamento sejam liberadas no país. Portanto, há necessidade de mais pesquisas e investimentos públicos em novas alternativas terapêuticas que possam elevar as possibilidades de melhorar o bem-estar dos pacientes.
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Mesmo que os estudos ainda estejam em andamento, há evidências que demonstram os benefícios das microdoses de drogas psicodélicas para tratamento de diferentes quadros clínicos. Nesse contexto, é importante apostar nessas inovações, não como substituição aos fármacos tradicionais, mas como uma opção a mais para os pacientes no futuro.
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