Confira 7 dicas de organização financeira para médicos

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Planejar as finanças é um fator essencial que faz toda a diferença no sucesso de qualquer profissão. E, quando tratamos da carreira médica, isso não seria diferente.

Muitas vezes, porém, devido à rotina atribulada e ao pouco conhecimento sobre o assunto, a organização financeira dos médicos requer algumas especificidades.

Entender novos termos de contabilidade e desenvolver estratégias para gerir o próprio dinheiro pode ser um tanto quanto trabalhoso no início. Contudo, essas ações contribuem consideravelmente para uma maior praticidade em longo prazo e alcance dos objetivos profissionais de maneira mais eficaz.

Que tal saber mais sobre como organizar suas questões financeiras? Continue conosco e descubra 7 dicas imprescindíveis que separamos para você começar a aplicar em suas finanças!

1. Separe os gastos fixos dos gastos variáveis

Para tomar decisões certas ao lidar com o seu dinheiro, entender a diferença entre gastos fixos e variáveis é um bom começo.

De modo geral, gastos fixos são aqueles que não serão alterados no decorrer dos meses, pois são custos essenciais ou um resultado de decisões prévias. Contas de água, luz e telefone, supermercado e aluguel de consultório e salário de funcionários (se houver) são alguns exemplos.

Gastos variáveis, por outro lado, são os custos que ocorrem a partir de novas decisões ou imprevistos em certo período de tempo. Aquele congresso interessante que surge em outra cidade ou o investimento em equipamentos mais tecnológicos representam gastos desse tipo.

Assim, por meio da organização financeira, é possível planejar todos os gastos — sejam eles variáveis ou fixos — e destinar a proporção ideal para cada tipo. Quanto maior a variabilidade da sua renda, maior a necessidade de prever as despesas.

2. Identifique as suas fontes de receita

Você já ouviu falar em fontes de receita? Pois bem, esse termo se refere à origem do seu dinheiro. Compreender esse fator é importante, pois sabemos que é comum muitos médicos se desdobrarem em plantões de diferentes locais de trabalho.

Desse modo, saber a proporção entre as suas fontes de renda provenientes dos seus plantões em hospitais, postos de saúde ou atendimentos particulares é muito útil. Você poderá, desse modo, analisar se algumas atividades podem ser trocadas por outras que melhorem sua remuneração ou gestão do tempo.

3. Evite pagamentos parcelados

É muito importante tentar gastar menos do que se recebe. Pagar a maioria das despesas à vista pode ser a melhor opção para sua organização financeira. Poupar recursos e adquirir certos itens pagando de uma só vez torna a gestão do dinheiro mais clara.

Além disso, normalmente pagamentos à vista são mais vantajosos, pois têm desconto. É melhor, portanto, aproveitar o parcelamento quando o investimento for alto, como a estrutura física daquele tão sonhado consultório.

4. Poupe todos os meses para obter reserva financeira

Não há como tratar de organização financeira sem pensar em poupar, certo? Como dissemos, imprevistos existem e você sempre terá que reservar certa quantia para esse fim.

Lembra que falamos sobre a importância de observar e equilibrar seus custos fixos e variáveis? Então, na realidade o ideal é que a sua renda seja destinada com base em 3 grupos: 50% para gastos fixos, 35% para gastos variáveis e 15% para poupar dinheiro.

Estabelecer metas a curto prazo pode te auxiliar a poupar certa quantia mês a mês. Dessa maneira, você não se perde em objetivos muito distantes e alcança seus propósitos mais rapidamente. Tudo dependerá, no entanto, do seu comprometimento financeiro mensal.

5. Avalie investimentos que otimizem sua organização financeira

Essa é a dica de organização financeira na qual surgem mais dúvidas. Afinal, quais são os melhores investimentos para médicos? A resposta varia de acordo com o tipo de segurança e renda, mas já adiantamos: a poupança não é a melhor opção devido às baixas taxas de rendimento.

Investimentos de renda fixa

Quando o lucro é estimado no momento do investimento, é considerado de renda fixa. Nesse caso o risco é baixo. São exemplos:

  • Tesouro Direto: programa que possibilita a negociação de títulos públicos por pessoas físicas;
  • Certificado de Depósito Bancário (CDB): títulos emitidos por bancos e caixas econômicas aos investidores como forma de captação de recursos.

Investimentos de renda variável

Os ativos de renda variável, entretanto, não apresentam retorno de capital no momento do investimento e, além disso, podem variar tanto negativamente quanto positivamente.

Talvez essa não seja a melhor opção para médicos, visto que é necessário ter tempo para acompanhar as flutuações do mercado. Alguns exemplos de investimento em renda variável são:

  • Ações: títulos que correspondem a uma parte do capital de uma sociedade anônima e garantem ao investidor participação nos resultados da empresa;
  • Câmbio: aplicações em ativos relacionados a moedas estrangeiras.

6. Organize-se

Percebeu que organização é o ponto-chave que você precisa praticar para obter sucesso em suas finanças?

Atualizar os custos frequentemente deve fazer parte da rotina de um médico que queira atingir a organização financeira com êxito. Para isso, planilhas de gastos mensais ou softwares de gestão gastos podem ser ótimos aliados.

Seguir o planejamento traçado é fundamental. Dessa forma, você saberá quais são seus gastos e identificará as despesas mais relevantes, o que impactará diretamente um fator extremamente importante para você: a otimização do seu tempo.

7. Considere o futuro

A maioria das faculdades de medicina não conta com aulas de educação financeira em seu currículo. Sendo assim, gastar um período para aprender sobre esse assunto por conta própria ou com o auxílio de um consultor financeiro pode garantir uma tranquilidade significativa no futuro.

Muitos profissionais da medicina exercem atividades liberais e, além da variação natural de renda mês a mês, algumas provisões, como valores relativos a férias e 13º salário, devem ser consideradas.

Assim como a saúde de seus pacientes, a saúde financeira de sua carreira também precisa de cuidados. Desenvolver uma organização financeira efetiva aliada ao gerenciamento de gastos permite um planejamento mais equilibrado da sua trajetória, sendo, portanto, uma prioridade.

E então, como foi aprender essas dicas? Consegue aplicá-las em seu dia a dia? Compartilhe suas ideias e dúvidas conosco e deixe seu comentário!

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