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Terapia para crianças e adolescentes: entenda a importância

Terapia para crianças e adolescentes: entenda a importância

A terapia para crianças e adolescentes é uma especialidade em grande expansão nos dias de hoje, devido à possibilidade de diagnosticar precocemente uma condição clínica, tratar aquelas já recorrentes e acompanhar a evolução do tratamento.

No entanto, existem estratégias diferenciadas de abordagem a serem aplicadas para o paciente e família, além de verificar a possibilidade de utilizar medicamentos de forma concomitante para otimizar o tratamento.

Para aqueles profissionais que se dedicam a desvendar as questões psiquiátricas e psicológicas que afetam crianças e adolescentes, o retorno clínico e financeiro tende a ser vantajoso, sendo uma grande promessa atualmente.

Quer saber mais sobre terapia para crianças e adolescentes? Então, não deixe de ler nosso conteúdo sobre o assunto!

Importância da terapia para crianças e adolescentes

As condições psicobiológicas, familiares, escolares e financeiras sempre foram gatilhos para o desenvolvimento de transtornos psiquiátricos na infância e adolescência. Soma-se a isso as probabilidades de incidência devido as questões de hereditariedade.

O advento e expansão das redes sociais, dos aspectos comportamentais provenientes do uso excessivo de eletrônicos, e tanto outros fatores novos na sociedade moderna, trouxeram consigo mudanças no equilíbrio psicológico dos infantes.

Além disso, o que antes era classificado apenas como “problema da idade” ou “criança problemática”, passou a ter uma diferenciação comportamental e classificação diagnóstica mais apurada, graças aos novos estudos sobre a temática.

Por essas e outras razões, vemos que a terapia para crianças e adolescentes é fundamental, pois, além de tratar essas questões clínicas, também pode prepará-los para outros desafios como perda parental, doenças terminais, entre outros.

Como funciona a terapia para crianças e adolescentes

A abordagem terapêutica para crianças e adolescentes tende a ser algo mais lúdico e trabalhado de forma indireta e vai depender do diagnóstico também. Além disso, a empatia e o acolhimento devem ser bem diferenciadas em relação àquelas utilizadas com adultos para fortalecer uma relação terapêutica de confiança.

Soma-se a isso a fato de que as crianças possuem um desenvolvimento neurológico por faixa etária e amadurecimento, evidenciando níveis neurobiológicos diferentes conforme a doença diagnosticada, demandando que a abordagem e o tratamento sejam ainda mais personalizados.

Os profissionais que ingressarem nessa especialidade devem ter em mente que o ambiente seja acolhedor e possibilite trabalhar as angústias e pensamentos de forma objetiva e leve, evitando sobrecarga mental.

Benefícios da terapia para crianças

Uma vez diagnosticada a condição clínica, a terapia otimiza os resultados almejados, trabalha mudanças de perspectiva ou mesmo investiga as causas de um comportamento desenvolvido após um trauma.

A terapia para crianças e adolescentes promove reintegração familiar, social e escolar, ajuda no enfrentamento de problemas e previne novos episódios na vida adulta, garantindo melhor qualidade de vida.

Importância do terapeuta no tratamento de transtorno mentais

A terapia para crianças e adolescentes além de resolver, minimizar ou controlar as doenças identificadas, trabalha para evitar o subdesenvolvimento neurológico que afeta aprendizagem e sociabilidade.

O terapeuta precisa desenvolver uma sensibilidade para apurar nas "entrelinhas" quais são os aspectos que mais afetam o paciente e como intervir efetivamente para evitar complicações em longo prazo.

Exemplo disso são as abordagens terapêuticas para crianças e adolescentes com transtorno de espectro autista, aquelas com diagnóstico de transtorno depressivo maior, transtorno de ansiedade generalizada etc.

Primeiras consultas

Geralmente nas primeiras consultas é aconselhável uma conversa prévia com os pais, para análise dessa perspectiva ou quando houve encaminhamento clínico de outro profissional ou dos educadores escolares.

Dessa forma, o terapeuta procura identificar o ambiente familiar, socioeconômico e escolar até obter a versão do paciente, e avaliar em quais aspectos é importante uma intervenção prioritária.

Como os pais podem ajudar?

A primeira coisa que os pais devem fazer é se livrar de qualquer preconceito em relação à terapia para crianças e adolescentes, pois essa percepção impacta negativamente na condução do processo.

Dito isso, é fundamental também que eles participem ativamente do processo, realizando as atividades propostas pelo terapeuta, relatando qualquer imprevisto ou surto e acompanhando de perto. A conversa com os pais nas primeiras consultas deve deixar claro o papel deles no tratamento.

Os tipos de terapias para crianças e adolescentes

Existem diversos tipos de terapia para crianças e adolescentes e tudo dependerá do problema a ser tratado, das condições clínicas do paciente e do suporte financeiro e logístico dos pais e familiares.

Outro ponto a ser avaliado é o tempo de terapia, como no caso de adolescentes que fazem para se preparar para o vestibular, ENEM e outros processos seletivos ou quando se necessita lidar com questões psicológicas em longo prazo.

Diagnósticos

Os diagnósticos que suportam a terapia para crianças e adolescentes são baseados em critérios clínicos e comportamentais normalmente realizados por questionários validados destinados a essa análise.

A partir do diagnóstico, é importante comunicar a família e os responsáveis legais dos menores, para que integração com o profissional ocorra de forma satisfatória e conveniente para todos.

Os principais diagnósticos identificados em crianças e adolescentes são: Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), Transtorno da Compulsão Alimentar (TCA), Dependência Química, transtornos depressivos e de ansiedade generalizada (TAG), transtorno opositivo desafiador, transtorno de espectro autista (TEA), entre outros.

Quando é necessário apoio de um psiquiatra

A psiquiatria destinada ao público infantil e adolescente vem crescendo significativamente. Os estudos clínicos já comprovaram a atuação eficaz desse profissional no diagnóstico e acompanhamento de transtornos mentais.

Além disso, em virtude dos novos desafios evidenciados pela exposição nas redes sociais, grande competitividade nos processos seletivos, adaptação às novas formações familiares, entre outros fatores sociais e comportamentais, esse profissional é bastante útil.

Outro ponto importante é a evolução no tratamento medicamentoso para essa faixa etária o que possibilitou o controle de diversos sintomas comportamentais e neurológicos de forma segura e conveniente.

A terapia para crianças e adolescentes realizada por profissional qualificado é uma tendência real ante as novas provações e desafios que a sociedade está vivenciando. Contudo é preciso que esse profissional desenvolva estratégias de acolhimento e abordagem diferenciada para diagnosticar e acompanhar esses pacientes de forma efetiva e segura. Se você já possui formação em Psiquiatria e quer continuar estudando, saiba mais sobre o Fellowship em Psiquiatria da IPEMED.

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