Saiba quais são as principais doenças causadas por fungos

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Um fungo é uma espécie de organismo que pertencente ao reino Fungi, que sobrevive ao lado de animais, plantas e protozoários. Esses microrganismos eucarióticos são distintos, com formas de bolores, leveduras e cogumelos. Eles são microscópicos, diversos, com estruturas ramificadas parecidas com fios denominados hifas.

Os organismos crescem formando uma massa vegetativa, são semelhantes a uma raiz, que não depende da fotossíntese e absorve nutrientes do ambiente. Alguns podem ser ingeridos, trazendo uma enorme variedade de nutrientes, mas outros podem trazer malefícios.

Neste artigo, mostraremos as principais doenças causadas por fungos e os riscos que eles oferecem à saúde. Eles podem causar não apenas intoxicações, quando ingeridos, mas também, por contato, condições ginecológicas ou dermatológicas – como candidíase e micose.

Quer saber como os fungos se desenvolvem e quais são os diferentes tipos existentes? Continue a leitura!

Entenda o que são os fungos

Fungos são organismos eucarióticos, multicelulares e heterótrofos que não produzem os seus alimentos. A sua função é fazer a ciclagem de nutrientes que fazem parte de um ecossistema, sendo que eles se reproduzem assexuadamente e de forma sexuada. Os microrganismos também podem se associar a bactérias e plantas.

Um fungo pode causar doenças em vegetais, animais e seres humanos. Alguns deles são multicelulares, enquanto outros são unicelulares, chamados de leveduras. As células dos fungos têm organelas e um núcleo, mas são desprovidas da celulose que existe nas plantas. Suas paredes contêm quitina: uma substância encontrada nos artrópodes e insetos.

As hifas, por sua vez, são divididas em compartimentos ou paredes conhecidas como septos e têm uma forma tubular. Essas células podem ter mais de um núcleo e organelas que conseguem se mover entre eles, em um processo chamado fluxo citoplasmático. Os fungos são encontrados na água, solo e na matéria orgânica em decomposição.

Descubra como os fungos se desenvolvem

Os fungos são heterótrofos, ou seja, precisam obter nutrientes de materiais orgânicos com o auxílio das hifas, as quais se ramificam e se alongam rapidamente. Elas permitem que o micélio do fungo aumente de tamanho com agilidade por meio dos rizomorfos, que o prendem ao substrato onde ele cresce. Observe abaixo mais detalhes sobre o assunto!

Categorização

Os fungos são classificados com base no seu método de reprodução em filos. O primeiro é a quitridiomicose cuja linhagem é a mais antiga e que vive em ambientes aquáticos, atuando como parasita de plantas, insetos e anfíbios. O zygomycota se alimenta de materiais em decomposição e atua como parasitas de insetos.

O ascomycota abrange a maioria dos fungos conhecidos e incluem as espécies comestíveis, por exemplo, as leveduras e os cogumelos. Porém, há alguns que agem como parasitas e produzem metabólitos tóxicos. Os basidiomycota têm nódulos inchados na extremidade terminal de suas hifas, as quais funcionam como órgãos reprodutivos.

Nutrição

Esses microrganismos são oportunistas e se alimentam de várias fontes. Isso quer dizer que a sua nutrição ocorre em uma ampla gama de circunstâncias ou condições ambientais. Há fungos conhecidos como sapróbios, que retiraram nutrientes de matéria orgânica morta por serem decompositores capazes de se livrar de organismos mortos durante o processo.

Relações simbióticas

Existem microrganismos que causam doenças nas plantas porque são parasitas. No entanto, os fungos também podem ter relações mutuamente benéficas com bactérias fotossintéticas, algas e raízes de vegetais. A associação simbiótica com uma raiz de planta é chamada de micorriza e quando ela envolve um animal que faz fotossíntese é denominada de líquen.

Formas de reprodução

Os fungos podem se reproduzir de forma assexuada e sexuada. Na reprodução sexual, indivíduos separados fundem suas hifas, com um ciclo de vida que depende da sua espécie. Os organismos multicelulares têm um estágio haplóide, um diplóide e outro dicariótico, no qual estão envolvidos dois conjuntos de cromossomos que permanecem separados.

Já a reprodução assexuada ocorre pela fragmentação micelial, quando o micélio se separa em vários pedaços que crescem separadamente ou com a liberação dos esporos. Essas células microscópicas se dispersam de seu fungo parental, geralmente com o auxílio da água ou do vento e podem ficar adormecidas por bastante tempo até encontrar condições favoráveis ​​ao seu crescimento.

Mecanismos de dispersão

Os fungos com esporos fechados podem desenvolver mecanismos de dispersão de esporos. Os parasitas utilizam estruturas hifais especializadas para penetrar nas células hospedeiras e obter os nutrientes necessários. Esses microrganismos se distinguem pela estrutura dos corpos e dependem dos substratos orgânicos para conseguir energia química para a manutenção da vida.

Compreenda os diferentes tipos de fungos

Os fungos contam com as hifas filamentosas e ramificadas que em conjunto formam a sua parte vegetativa, conhecida como micélio. Os microrganismos são classificados com base na natureza das estruturas reprodutivas que formam e nos tipos de esporos. Abaixo, vamos mostrar as características das categorias mais comuns:

  • blastocladiomycota: podem ser saprotróficos e exibir meiose espórica;
  • chytridiomycota: conhecidos como quitrídios, produzem zoósporos móveis para propagação, tem a estrutura semelhante a um pote com esporos não liberados e são compostos por quatro clados principais;
  • neocallimastigomycota: são anaeróbios, geralmente encontrados no trato digestivo de animais herbívoros e podem prosperar na ausência de oxigênio, tanto na terra quanto na água;
  • zygomycota: podem se reproduzir de forma sexuada ou assexuadamente por meio de esporangiósporos e produzem zigósporos;
  • glomeromycota: é composta por mais ou menos 200 espécies de fungos, formam micorrizas arbusculares com plantas superiores, se reproduzem principalmente assexuadamente;
  • ascomycota: contém mais de 30.000 espécies, podem ser saprotróficos e parasitas e estabelecer relações simbióticas com plantas;
  • basidiomycota: com uma estrutura especializada chamada basidium e produzem basidiósporos para reprodução.

Os microrganismos podem ser patogênicos, mas muitos deles podem ser úteis para a preparação e preservação de alimentos como cerveja, vinho, pão, produtos à base de soja e queijo. Além disso, alguns fungos como trufas e cogumelos são uma importante fonte de alimento. Várias espécies também são usadas para produzir antibióticos como cefalosporina, penicilina e vitaminas.

Confira os principais riscos dos fungos para a saúde

Normalmente os fungos não são perigosos, mas alguns podem ser prejudiciais à saúde. As doenças causadas por fungos geralmente decorrem de microrganismos comuns encontrados no ambiente. Existem infecções fúngicas primárias ou oportunistas e outras sistêmicas que afetam muitas áreas do corpo. Há também aquelas que atingem apenas uma região localizada.

Desenvolvimento lento

Paracoccidioidomicose, coccidioidomicose e histoplasmose são exemplos de infecções fúngicas primárias que acometem pessoas com um sistema imunológico normal. Esses fungos podem causar sérios problemas de saúde e são mais comuns em certas áreas geográficas, além de se desenvolverem lentamente ao longo dos anos.

Infecções localizadas

Para a maioria das pessoas, as infecções fúngicas não se espalham para órgãos profundos do corpo. Quando as defesas do corpo que são responsáveis por manter os fungos sob controle são perturbados, os fungos podem atacar. Alguns antibióticos matam esses organismos nocivos, mas também podem matar bactérias úteis. Consequentemente, o crescimento fúngico pode ficar descontrolado.

Áreas mais afetadas

As infecções fúngicas localizadas geralmente envolvem áreas como unhas, pele, vagina, seios da face e boca. Com o tempo, os fungos ganham crescimento excessivo, podem causar sintomas variados, embora sejam tipicamente leves. Na maioria dos casos, o problema geralmente se resolve de forma rápida assim que a bactéria começa a crescer novamente e o equilíbrio natural é restaurado.

Problemas comuns

Uma infecção fúngica pode atrapalhar a saúde de qualquer pessoa, inclusive quem for relativamente saudável, basta entrar em contato com fungos diariamente. Afinal, ninguém que respira esporos de fungos todos os dias consegue continuar por muito tempo sem ficar doente, ainda que alguém com um sistema imunológico enfraquecido seja mais propenso a desenvolver problemas físicos.

Certos medicamentos do mercado, por exemplo, corticosteroides e quimioterapia contra o câncer, podem diminuir a capacidade do corpo de combater doenças causadas por fungos. Algumas pessoas podem desenvolver uma doença que ataca o sistema imunológico, como HIV e outras já nascem com um sistema imunológico fraco. Além disso, quem trabalha ou mora em locais úmidos pode ter irritação da pele e doenças respiratórias.

Os fungos mais comuns causam infecções de pele, micose e pé de atleta, ou seja, uma infecção fúngica comum nos dedos dos pés. O sapinho é uma infecção fúngica comum na boca e da vagina, que não é grave e não se espalha profundamente pelo corpo. Esse fungo dificilmente afeta os órgãos internos: pulmões, coração e cérebro.

Conheça as principais doenças causadas por fungos

As doenças causadas por fungos são oportunistas, tendo em vista que elas se aproveitam do sistema imunológico enfraquecido das pessoas. Os pacientes que já estão com o organismo e suas defesas comprometidas, por exemplo, por causa de problemas médicos que diminuem a imunidade são os mais impactados. Veja a seguir as enfermidades mais comuns provenientes de fungos!

Candidíase

Trata-se de uma infecção causada por um tipo de fungo chamado cândida, que normalmente vive no corpo: garganta, boca, vagina, intestino e pele, sem causar nenhum problema. O fungo pode se disseminar se as condições dos órgãos genitais mudarem para estimular seu crescimento. As alterações no sistema imunológico, medicamentos e hormônios podem ser a sua causa.

A cândida ataca quem tem imunidade fraca pelo uso de quimioterapia, esteroides, antibióticos e outros componentes. Para reduzir as chances de contrair a candidíase, o ideal é usar roupas íntimas de algodão. Confira algumas informações relevantes sobre essa doença causada por fungos:

  • o diagnóstico depende da coleta de uma pequena amostra de corrimento vaginal;
  • a amostra é analisada no microscópio no consultório médico ou em um laboratório de uma cultura de fungos;
  • a presença de cultura fúngica identificada pelos profissionais de saúde nem sempre significa que a Cândida está causando sintomas;
  • o tratamento requer a ingestão e aplicação interna de medicamentos como o fluconazol;
  • os médicos precisam saber receitar medicamentos que serão aplicados dentro da vagina, como nistatina, ácido bórico, sulfato de neomicina, dipropriato de betametasona, cetoconazol ou flucitosina.

A candidíase vaginal originada por fungos gera sintomas como dor durante a relação sexual, corrimento anormal, coceira e desconforto ao urinar. Algumas mulheres podem sofrer infecções graves que originam inchaço, vermelhidão e rachaduras na pele da vagina. Os problemas ocorrem com mais frequência em pacientes infantis, gestantes, diabéticas e que fazem uso de pílulas anticoncepcionais.

Já a cândida na garganta e boca é chamada candidíase orofaríngea que pode atingir o esôfago. Os seus sintomas são rachaduras e vermelhidão nos cantos da boca, dor ao comer ou dificuldade para engolir, perda de paladar, sensação de algodão na boca, manchas brancas na parte interna das bochechas, céu da boca, língua etc.

Pano branco

Essa doença de pele também conhecida como micose da praia ou pitiríase versicolor é causada pelo fungo malassezia furfur. Esse microrganismo produz uma substância conhecida como ácido azelaico, que impede a produção de melanina quando o paciente se expõe ao sol. Diante disso, nos locais onde está o fungo, os tecidos epiteliais não ficam bronzeados como no resto do corpo.

O pano branco se caracteriza pelo aparecimento de pequenas manchas brancas na pele e é mais comum em climas úmidos e quentes. Sendo assim, é uma enfermidade muito comum no Brasil, considerada como uma doença tropical. A pitiríase versicolor é tratada com pomadas antifúngicas aplicadas na região afetada. Analise algumas dicas relevantes:

  • é importante encaminhar o paciente a um dermatologista para fechar o diagnóstico olhando os tecidos epiteliais e identificar o tratamento ideal;
  • os sintomas mais comuns são descamação da pele, manchas circulares amareladas ou esbranquiçadas que aumentam lentamente de tamanho e desaparecem após o verão;
  • as alterações cutâneas aparecem frequentemente no pescoço, peito, braços, couro cabeludo e podem causar coceira;
  • o tratamento depende do uso de pomadas antifúngicas como cetoconazol, econazol e terbinafina entre 5 e 30 dias, antes de dormir, conforme o caso;
  • medicamentos como o itraconazol ou fluconazol ajudam a eliminar os fungos em todo o organismo e geram efeitos mais potentes do que pomadas.

As possíveis causas de pano branco e o crescimento do fungo malassezia furfur na pele e, desse modo, pode atingir qualquer pessoa. Entretanto, esse microorganismo é mais comum em casos de predisposição genética, suor e calor excessivo e oleosidade da pele. As pessoas com sistema imunológico enfraquecido, idosos, crianças e pessoas com doenças autoimunes têm maior probabilidade de serem atingidas.

Esporotricose

A esporotricose é uma infecção causada pelo sporothrix, um fungo que vive no solo e na matéria vegetal, feno, musgo, esfagno e roseiras. Os pacientes contraem essa doença ao entrar em contato direto com os microrganismos que ficam no ambiente. Eles causam infecção cutânea ao adentrar a pele por meio de um pequeno arranhão ou corte.

Isso geralmente acontece quando alguém toca na matéria vegetal contaminada e, em virtude disso, a pele dos pés, pernas, mãos ou braços é afetada. Mas existem outros tipos de esporotricose, por exemplo, a pulmonar que é mais rara, porém, pode acontecer depois que a pessoa respira esporos fúngicos do ambiente. Veja outros dados interessantes:

  • esporotricose disseminada é a infecção que se espalha para outra parte do corpo, como articulações, ossos ou sistema nervoso central;
  • afeta pessoas que tomam medicamentos ou com problemas de saúde que reduzem a capacidade do corpo de combater germes e doenças;
  • ataca pessoas com sistema imunológico fragilizado, com problemas de alcoolismo, doença pulmonar obstrutiva crônica, diabetes ou HIV etc.;
  • pode ser causada por mordidas de animais, principalmente os gatos;
  • ocorreram surtos da doença entre trabalhadores florestais, que atuam em centros de jardinagem, viveiros de árvores e ou com fardos de feno;
  • sintomas incluem um pequeno inchaço indolor que pode se desenvolver a qualquer momento até 3 meses após a exposição ao fungo;
  • surge protuberância rosa, vermelha ou roxa no dedo, na mão ou no braço onde o fungo entrou pela ruptura na pele;
  • pode parecer uma úlcera ou ferida aberta cicatriza de forma muito lenta;
  • as infecções do sistema nervoso central podem envolver dificuldade para pensar, dor de cabeça e convulsões;
  • quando ataca o pulmão, causa febre, tosse, dor no peito e falta de ar;
  • nas articulações causa dores que podem ser confundidas com artrite reumatoide.

É possível diminuir a chance de contrair esporotricose ao usar luvas, roupas de proteção e mangas compridas ao lidar com plantas que podem causar ferimentos. O tratamento da pele requer o uso de medicamentos antifúngicos, como o iodeto de potássio supersaturado e o itraconazol, que deverá ser administrado por via oral entre 3 a 6 meses.

Já a esporotricose grave, que afeta os órgãos internos ou o sistema nervoso central, é tratada com anfotericina B intravenosa. Depois disso, o paciente pode usar o itraconazol por pelo menos 1 ano como parte do tratamento hospitalar antifúngico. Por outro lado, quem tem a doença nos pulmões também pode precisar de cirurgia para a retirada do tecido infectado.

Penicilose

Penicilose é uma da doenças causadas por fungos, causada por microrganismos do gênero penicillium, que causam infecções graves em pacientes que têm a sua imunidade comprometida. Ela é causada por um fungo dimórfico endêmico, que cresce como hifa e que em sua fase hifálica produz um pigmento vermelho. O organismo está presente no solo e ataca se houver exposição.

Os fungos penicillium causam doenças em pacientes que tenham anormalidades profundas em seu sistema imunológico, como a infecção avançada gerada pelo HIV, receptores de transplante de órgãos, pessoas com neoplasia hematológica ou que recebem drogas imunossupressoras. Essa infecção oportunista pode ser grave e conta com os seguintes aspectos:

  • pacientes podem desenvolver uma doença subaguda ou crônica disseminada caracterizada por perda de peso, várias semanas de febre e mal-estar;
  • pessoas infectadas apresentam tosse, lesões cutâneas localizadas na face e na parte superior do corpo, úlceras, pústula, ou abscessos e outros sintomas de infecção pulmonar;
  • envolvimento generalizado dos órgãos, pulmões, medula óssea, gânglios linfáticos, fígado, rim, baço, intestino, ossos, supra-renais, entre outros;
  • reações inflamatórias agudas, com necrose ou supuração nos tecidos infectados;
  • o diagnóstico é verificado com a identificação por microscopia do organismo causador em fluidos ou tecidos corporais;
  • é possível detectar formas fúngicas típicas em biópsias de pele, de linfonodos ou de medula óssea;
  • quando há envolvimento pulmonar, o fungo pode ser encontrado com exames microscópicos de secreções respiratórias, medula óssea, sangue, lesões cutâneas, escarro e linfonodos;

Para tratar a penicilose, o médico pode receitar voriconazol, cetoconazol, itraconazol e anfotericina B. Os pacientes gravemente enfermos são tratados com anfotericina B intravenosa durante algumas semanas e, em seguida, com itraconazol por no mínimo mais 10 semanas. Os tratamentos com itraconazol são reservados para pessoas com doenças menos graves.

Infecções fúngicas nas unhas

Infecções fúngicas nas unhas são muito comuns, podem afetar a população em geral e são causadas pelo trichophyton rubrum. A maioria dos sintomas causados por esse fungo nas unhas não são graves, contudo, ele pode causar dor e afetar a aparência. Os microrganismos vivem no ambiente e podem gerar pequenas rachaduras na pele.

Os germes entram na unha de qualquer pessoa e causam uma infecção que a deixa grossa, descolorida, frágil e rachada. As lesões são mais comuns em quem tem outras enfermidades, traumas, insuficiência venosa ou má circulação do sangue nas pernas, estreitamento das artérias que reduz o fluxo sanguíneo para os braços ou doença arterial periférica. Confira outros pontos importantes:

  • a prevenção exige a manutenção das mãos e dos pés limpos e secos, enquanto as unhas devem estar sempre curtas;
  • também é fundamental orientar os pacientes a não andar descalços em áreas públicas ou compartilhar cortadores ou alicates de unha com outras pessoas e escolher um salão de beleza limpo e licenciado que esterilize os seus instrumentos após cada uso;
  • o diagnóstico é obtido com testes laboratoriais antes da prescrição do tratamento antifúngico.
  • O tratamento é mais bem-sucedido quando iniciado precocemente, pois as infecções fúngicas nas unhas podem ser difíceis de curar. Elas não desaparecem sozinhas e requerem a prescrição de comprimidos antifúngicos que serão ingeridos por via oral. Em casos graves, a unha precisa ser removida e pode levar até um ano para que a infecção desapareça totalmente.

Depois do tratamento, as infecções fúngicas nas unhas podem voltar e o paciente terá que procurar novamente o médico para atendimento. Isso porque esses problemas podem estar intimamente relacionados com um fungo que atinge a pele e que pode se espalhar para outros lugares. Por esta razão, os pacientes discutem todas as circunstâncias com um profissional para garantir que todos os fungos sejam eliminados.


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