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8.1.2018
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Equipe Afya Educação Médica
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Conciliar a prática clínica com os horários de estudo, melhorar o relacionamento com os pacientes e ter autoconfiança durante os atendimentos são apenas alguns dos desafios enfrentados diariamente por um médico recém-formado. Sabemos o quanto pode ser complicado sair da faculdade e conseguir entrar em um mercado tão difícil e desafiador.
A boa notícia, entretanto, é que existem recursos capazes de ajudar o médico iniciante a construir uma carreira de sucesso. Quer saber quais são? Então acompanhe o nosso post e saiba o que fazer!
Após cerca de seis anos na faculdade, é comum que o médico recém-formado esteja ansioso para passar em uma prova de residência ou para abrir o seu próprio consultório. No entanto, se você deseja ter sucesso na carreira, é primordial planejar bem cada passo que será dado.
Nesse sentido, a primeira coisa é escolher entre a Residência e a Pós-Graduação — o conselho vale para quem não quer ser um médico generalista. Se você optar pela primeira possibilidade, é extremamente importante criar uma rotina de estudos organizada para passar nas provas, principalmente se já estiver atuando em algum posto de saúde.
Se o caminho escolhido for a Pós-Graduação, a principal dica é procurar uma instituição de ensino credenciada pelo Inep (consulte aqui). Além disso, opte por cursos que ofereçam aulas presenciais em horários e dias flexíveis.
Portanto, se você deseja aumentar a experiência e se especializar em alguma área, ser organizado é essencial. Tenha um foco, trace metas e esteja preparado para enfrentar os desafios de uma vida que une plantões e estudos.
A prática clínica pode ser bastante diferente da teoria aprendida na faculdade. Afinal, ao ter contato com casos reais você se torna responsável pela vida das pessoas — o que, obviamente, não ocorre com os livros.
Nesse período inicial, é comum que surjam muitas dúvidas e inquietações. Não deixe que essas questões abalem a sua autoestima. Começar a atender pacientes é desafiador e impactante para todas as pessoas.
Por isso, não tenha vergonha ou receio de tirar dúvidas, mesmo que elas pareçam bobas. Lembre-se de que pequenos erros podem causar danos irreparáveis aos pacientes e à sua própria carreira. Então faça perguntas, converse com médicos mais experientes e peça ajuda quando necessário.
Assim que sair da faculdade, se esforce para ter o máximo de contato possível com médicos mais experientes — seja por meio do atendimento em postos de saúde, da residência ou de cursos de pós-graduação. Nesse momento, é extremamente importante tirar o máximo proveito de todos os médicos (não fique preso aos especialistas da área que você quer seguir).
O contato com uma equipe multidisciplinar é fundamental para construir uma carreira sólida. Aliás, o networking (rede de contatos) é importantíssimo para os recém-formados. Conhecendo profissionais de diferentes áreas, você dá um passo fundamental para tornar o seu nome conhecido no mercado e, consequentemente, desenvolver uma boa reputação.
Além disso, estar em contato permite que você se mantenha sempre atualizado. Profissionais que fazem cursos no exterior e trazem novidades e colegas que estão participando de pesquisas e têm notícias para compartilhar são exemplos de ótimas fontes de conhecimento.
Sem dúvidas, o trabalho voluntário é uma das principais formas de conseguir prática clínica. Nesse cenário, a Cruz Vermelha e o Médico sem Fronteiras (MSF) são boas opções para os brasileiros. No MSF, funciona assim: a pessoa precisa cadastrar o currículo e enviar uma carta de motivação para a instituição (processo similar ao usado pela Cruz Vermelha).
A partir daí, alguns profissionais são escolhidos para passar por entrevistas e atividades práticas de recrutamento. Se você for um dos aprovados, basta esperar propostas de missões — você tem o direito de aceitá-las ou não. Geralmente, o voluntário trabalha em um local específico por tempo determinado e recebe um salário que cobre as necessidades básicas (alimentação, transporte, moradia, visto e vacinas).
Outra opção é oferecer os seus serviços de voluntário em clínicas e hospitais. No entanto, lembre-se de que o trabalho deve estar atrelado a uma rotina de estudos.
Ser sempre atualizado é pré-requisito para os médicos em início de carreira. Existem diversas formas de adquirir conhecimento, como participando de cursos, seminários e congressos. Além de ampliar a competência do aluno, esses eventos são excelentes locais para estreitar o relacionamento com profissionais mais experientes, aumentando, assim, o networking.
Os cursos de pós-graduação — principalmente os que oferecem prática clínica avançada — também são excelentes opções para agregar tempo de atuação e ganhar experiência. O ideal é optar por uma instituição que alie aulas teóricas e práticas. Dessa forma, além de todo o conhecimento que será adquirido na faculdade, o aluno tem a oportunidade de trabalhar em hospitais ou em ambulatórios parceiros.
Assim, ele conduz exames, acompanha pacientes e discute casos importantes. É fundamental eleger um curso que tenha aulas práticas, pois elas preparam o aluno para enfrentar casos reais dentro da especialidade escolhida. Com isso, o médico tende a ganhar autoconfiança e experiência, além de começar a construir sua reputação. Outro fator importante a ser considerado é o corpo docente.
Sempre que possível, escolha instituições que tenham professores respeitados e reconhecidos no mercado, como a IPEMED. Lá, mais de 90% dos docentes possuem doutorado ou mestrado.
Vale lembrar que, concluída a pós-graduação, o médico deve prestar uma prova de títulos — mas não se preocupe, pois os cursos preparam os alunos para o exame. O teste, que tem questões teóricas e práticas, garantirá o status de especialista ao profissional.
Como vimos, o médico recém-formado precisa enfrentar inúmeros desafios. Nesse sentido, é preciso ter em mente que você não se tornará reconhecido de um dia para o outro. No entanto, com força de vontade, estudo e paciência, é possível construir uma carreira de sucesso.
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