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Publicado em
7.8.2023
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Equipe Afya Educação Médica
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As infecções hospitalares têm sido uma preocupação constante no cenário da saúde em todo o mundo. No Brasil, não é diferente. Infelizmente, as infecções adquiridas durante a internação hospitalar continuam sendo um desafio significativo, afetando a segurança e a qualidade do cuidado prestado aos pacientes.
Elas são definidas como infecções que surgem durante a estadia do paciente em um ambiente hospitalar ou de saúde, mas que não estavam presentes no momento da admissão.
Quer saber mais sobre como evitar a infecção hospitalar? Acompanhe!
A infecção hospitalar é definida como uma sepse que ocorre durante a hospitalização de um paciente ou após sua alta (se o quadro estiver relacionado à internação ou procedimentos de saúde). É também conhecida como infecção associada à assistência à saúde (IAAS) ou infecção nosocomial.
Essas infecções são adquiridas em hospitais, clínicas, centros cirúrgicos, unidades de terapia intensiva e outros ambientes de cuidados de saúde. Elas podem ser causadas por uma variedade de agentes infecciosos, incluindo bactérias, vírus, fungos e parasitas.
Esses agentes podem ser transmitidos por várias vias, como:
As infecções hospitalares representam um problema significativo de saúde pública, pois podem levar a complicações graves, aumento do tempo de internação, custos adicionais de tratamento, resistência antimicrobiana e, em casos mais graves, até mesmo a morte.
Os principais agentes de uma infecção hospitalar podem variar dependendo do tipo de infecção e da região geográfica, mas os seguintes micro-organismos são frequentemente associados a infecções adquiridas em ambientes de cuidados de saúde:
As bactérias são os agentes infecciosos mais comuns em infecções hospitalares. Algumas das bactérias mais frequentemente envolvidas incluem:
Embora as infecções virais hospitalares sejam menos comuns do que as bactérias, alguns vírus podem causar infecções hospitalares significativas. Exemplos incluem:
Os fungos podem causar infecções oportunistas em pacientes hospitalizados, especialmente aqueles com um sistema imunológico comprometido. Alguns fungos associados a infecções hospitalares são:
Embora menos comuns, alguns parasitas podem ser responsáveis por infecções hospitalares, como:
O combate à infecção hospitalar faz parte dos protocolos de segurança do paciente. Veja algumas medidas básicas para controlar esse problema comum:
Os EPIs são equipamentos projetados para proteger os profissionais de saúde e os pacientes contra a exposição a patógenos. Alguns exemplos de EPIs fundamentais no ambiente hospitalar incluem:
É essencial que os profissionais de saúde utilizem os EPIs apropriados para a tarefa específica, seguindo as diretrizes e protocolos da CCIH. Isso inclui a correta colocação e remoção dos EPIs, bem como o descarte adequado após o uso.
A higienização adequada do ambiente hospitalar é fundamental para prevenir a disseminação de infecções. Ela envolve a limpeza e desinfecção regular de superfícies, equipamentos médicos e áreas comuns.
Além disso, é importante seguir práticas de higiene das mãos rigorosas, utilizando água e sabão, especialmente antes e após o contato com os pacientes. Além disso, é fundamental higienizar as mãos no tempo adequado (mínimo de trinta segundos em contato com o agente químico).
A educação e o treinamento dos profissionais de saúde são fundamentais para garantir que eles estejam cientes das melhores práticas de controle de infecções e possam implementá-las corretamente. Os colaboradores devem receber treinamento sobre:
Além disso, é importante fornecer atualizações regulares sobre as diretrizes e políticas de controle de infecções para garantir que os profissionais estejam cientes das últimas recomendações.
Quem trabalha em hospitais já deve ter percebido que o uso racional de antibióticos vem protagonizando o combate à infecção hospitalar. Esse termo refere-se à prescrição, administração e à utilização apropriadas desses medicamentos.
Para isso, o profissional deve sempre ponderar sobre a necessidade, a eficácia e a segurança do antibiótico, tendo em vista a minimização do desenvolvimento de resistência antimicrobiana.
O uso irracional de antibióticos é um dos principais fatores de risco de desenvolvimento e disseminação de infecções hospitalares. A resistência antimicrobiana ocorre quando os microrganismos sofrem alterações genéticas e se tornam menos suscetíveis aos efeitos dos antibióticos.
Ao usar antibióticos de forma racional, prescrevendo-os apenas quando necessário, na dose correta e pelo período adequado, é possível reduzir a pressão seletiva sobre as bactérias e minimizar o desenvolvimento de resistência.
O uso racional de antibióticos é uma responsabilidade compartilhada por todos os profissionais de saúde envolvidos no tratamento dos pacientes:
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Portanto, as infecções hospitalares não apenas aumentam a morbidade e a mortalidade dos pacientes, mas também aumentam os custos de saúde e prolongam as internações.
Além disso, o desenvolvimento de bactérias resistentes a antibióticos é uma preocupação crescente, tornando o tratamento dessas infecções cada vez mais desafiador.
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