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23.2.2024
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Equipe Afya Educação Médica
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Entender as doenças respiratórias e conhecer seus sintomas, causas e formas de tratamento é algo que deve ser priorizado por toda a sociedade. E, claro, os profissionais da saúde fazem parte dessa lista!
Nos últimos anos lidamos com epidemias e pandemias diversas, surtos de doenças respiratórias e também com doenças que vão além do sistema respiratório, afetando o organismo como um todo. Dados de 2017, divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), mostram que a gripe sazonal causa cerca de 650 mil óbitos todos os anos ao redor do mundo.
Sendo assim, este é um tema muito relevante e que não deve ser deixado de lado. Continue a leitura para saber mais sobre as doenças respiratórias graves mais comuns e o potencial de gravidade que elas carregam.
Agora, descobriremos quais são as doenças respiratórias mais frequentemente observadas na população brasileira, principalmente no inverno, tendo em mente que cada uma delas pode apresentar complicações potencialmente graves para os pacientes. Confira!
A gripe, também conhecida como influenza, é uma doença respiratória causada por um vírus de mesmo nome. Ela afeta o sistema respiratório, incluindo o nariz, garganta, pulmões e, por vezes, outros órgãos.
Ela é causada pelos vírus influenza, que podem sofrer mutações ao longo do tempo. Existem diferentes cepas, sendo as principais os tipos A e B.
Os sintomas incluem febre, calafrios, dores musculares, tosse, congestão nasal, dor de garganta e fadiga. A gravidade pode variar e complicações podem ocorrer, especialmente conforme a apresentação de comorbidades e fatores de risco.
O diagnóstico da gripe é frequentemente baseado na avaliação clínica dos sintomas e no histórico do paciente. No entanto, em alguns casos, o médico pode solicitar testes específicos para confirmar a presença do vírus influenza.
Fatores de risco incluem idade (crianças pequenas e idosos são mais vulneráveis), condições de saúde subjacentes, sistema imunológico enfraquecido e ambientes de aglomeração.
O tratamento da gripe é, na maior parte das vezes, sintomático. Assim, os sintomas são tratados até que o ciclo do vírus seja completo. No entanto, pacientes dos grupos de risco podem demandar cuidados extra.
A COVID-19 é causada pelo vírus SARS-CoV-2, que pertence à família dos coronavírus, comuns entre os humanos e outras espécies.
A principal causa da COVID-19 é a infecção pelo vírus SARS-CoV-2, transmitido principalmente por gotículas respiratórias quando uma pessoa infectada tosse, espirra ou fala.
Os sintomas comuns incluem febre, tosse, falta de ar, fadiga, dores musculares, perda de olfato e paladar, além de sintomas gastrointestinais em alguns casos.
O diagnóstico é frequentemente confirmado por testes de reação em cadeia da polimerase (PCR) para detectar o material genético do vírus em amostras respiratórias.
Fatores de risco incluem idade avançada, presença de condições médicas crônicas, sistema imunológico comprometido e obesidade.
O tratamento da COVID-19 envolve repouso, hidratação, analgésicos, oxigenoterapia em casos graves e, em alguns casos, medicamentos antivirais. A vacinação é crucial para prevenir a infecção e suas complicações.
A rinite é uma inflamação da mucosa nasal, comumente causada por alergias, irritantes ou infecções.
As causas incluem alérgenos como pólen, ácaros, mofo, pelos de animais, além de fatores irritantes como fumaça, poluentes e infecções virais.
Os sintomas típicos são espirros, coriza, coceira no nariz e olhos, congestionamento nasal e dores de cabeça.
O diagnóstico geralmente é clínico, baseado nos sintomas. Testes alérgicos podem ser realizados para identificar alérgenos específicos.
Fatores de risco incluem histórico familiar de alergias, exposição a alérgenos e condições ambientais.
O tratamento envolve evitar os desencadeadores, uso de anti-histamínicos, descongestionantes, corticosteroides nasais e, em casos graves, imunoterapia alérgica.
A sinusite é uma inflamação dos seios paranasais, cavidades ao redor do nariz, muitas vezes associada a infecções bacterianas, virais, fúngicas ou fatores alérgicos.
Pode ser causada por infecções virais, bacterianas ou fúngicas, bem como alergias, irritantes ambientais e obstruções nas vias nasais.
Sintomas comuns incluem dor facial, congestão nasal, secreção nasal espessa, perda de olfato, dor de cabeça e pressão facial.
O diagnóstico é geralmente clínico, com base nos sintomas. Exames de imagem, como tomografia computadorizada, podem ser realizados em casos persistentes.
Fatores incluem infecções respiratórias frequentes, alergias, desvio de septo nasal e condições médicas que comprometem o sistema imunológico.
O tratamento envolve alívio dos sintomas com descongestionantes, analgésicos, corticosteroides nasais e, em casos de infecção bacteriana, antibióticos. Medidas para reduzir irritantes ambientais também são importantes.
A bronquite é uma inflamação dos brônquios, as vias aéreas que conduzem o ar aos pulmões. Pode ser aguda ou crônica.
Os casos agudos são geralmente causados por infecções virais, como o vírus da gripe. A bronquite crônica está frequentemente associada ao tabagismo e à exposição prolongada a irritantes respiratórios.
Os sintomas comuns incluem tosse persistente, produção de muco, dificuldade respiratória, chiado no peito e desconforto torácico.
O diagnóstico é baseado nos sintomas, histórico médico e, em alguns casos, testes de função pulmonar. Exames de imagem podem ser usados para avaliar a extensão da inflamação.
Fatores de risco incluem tabagismo, exposição a poluentes atmosféricos, histórico de infecções respiratórias e predisposição genética.
O tratamento visa aliviar os sintomas e tratar a causa subjacente. Pode incluir broncodilatadores, corticosteróides, terapia de oxigênio, além de medidas para evitar irritantes ambientais. A bronquite crônica requer abordagem mais abrangente, muitas vezes envolvendo mudanças no estilo de vida, como cessação do tabagismo.
A pneumonia é uma infecção nos pulmões que pode ser causada por bactérias, vírus, fungos ou outros microorganismos. Pode resultar em inflamação dos sacos de ar nos pulmões, levando a sintomas respiratórios.
Bactérias, especialmente Streptococcus pneumoniae, vírus como influenza e herpes, e fungos são comuns causadores de pneumonia. A aspiração de substâncias irritantes também pode desencadear a condição.
Os sintomas incluem febre, tosse com muco ou pus, dificuldade respiratória, dor no peito, fadiga e confusão mental, especialmente em idosos.
O diagnóstico geralmente envolve avaliação dos sintomas, exames físicos e radiografias de tórax. Em alguns casos, podem ser necessários exames laboratoriais e culturas.
Fatores de risco incluem idade avançada, sistema imunológico enfraquecido, tabagismo, doenças crônicas e hospitalização recente.
O tratamento depende da causa da pneumonia e pode incluir antibióticos para infecções bacterianas, antivirais para infecções virais, e antifúngicos para infecções fúngicas. Além disso, repouso, hidratação e, em casos graves, hospitalização podem ser necessários.
A asma é uma condição crônica das vias respiratórias caracterizada por inflamação e estreitamento dos brônquios, levando a episódios recorrentes de falta de ar, chiado, tosse e aperto no peito.
As causas exatas da asma ainda não foram 100% determinadas pela ciência, mas fatores genéticos e ambientais desempenham um papel de destaque. Alérgenos, irritantes respiratórios e infecções podem desencadear os sintomas.
Os sintomas incluem chiado no peito, dificuldade respiratória, tosse, especialmente à noite ou ao amanhecer, e aperto no peito.
O diagnóstico envolve avaliação dos sintomas, histórico médico, exames de função pulmonar (espirometria) e, em alguns casos, testes alérgicos.
Fatores de risco incluem histórico familiar de asma, exposição a alérgenos e irritantes, infecções respiratórias na infância e exposição ao tabaco.
O tratamento inclui broncodilatadores para alívio rápido dos sintomas, corticosteróides inalados para controle da inflamação a longo prazo, e outros medicamentos conforme necessário.
Além disso, é importante focar na educação sobre o manejo da asma e identificação de gatilhos, que são partes importantes do tratamento. Em casos graves, podem ser prescritos medicamentos orais e a hospitalização pode ser necessária.
A tuberculose (TB) é uma doença infecciosa. Ela afeta principalmente os pulmões, mas pode se espalhar para outras partes do corpo.
A tuberculose é causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, que se espalha por meio do ar quando uma pessoa infectada tem tosse, espirra ou fala.
Os sintomas incluem tosse persistente, às vezes com sangue, perda de peso, fraqueza, febre, suores noturnos e falta de ar.
O diagnóstico envolve testes como a prova tuberculínica (Mantoux) para verificar a exposição à bactéria, radiografias de tórax e, se necessário, culturas ou testes moleculares para confirmar a presença da bactéria.
Fatores de risco incluem exposição a uma pessoa com tuberculose ativa, sistema imunológico enfraquecido, HIV/AIDS, má nutrição e condições de vida precárias.
O tratamento padrão envolve o uso de antibióticos, geralmente por um período prolongado, para eliminar a infecção. O tratamento é crucial para evitar a disseminação da doença e prevenir complicações. Em casos graves, pode ser necessária hospitalização.
Certos grupos populacionais têm maior risco de desenvolver complicações graves associadas a doenças respiratórias. Confira a seguir!
O envelhecimento natural do sistema imunológico e a maior probabilidade de ter condições médicas pré-existentes tornam os idosos mais vulneráveis a complicações respiratórias.
O sistema imunológico ainda em desenvolvimento e as vias respiratórias mais estreitas tornam as crianças pequenas mais suscetíveis a infecções respiratórias, como bronquiolite e pneumonia.
Mudanças hormonais e aumento do volume sanguíneo podem afetar o sistema respiratório, aumentando o risco de complicações respiratórias durante a gravidez.
Indivíduos com doenças crônicas — como doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), asma, diabete, doenças cardíacas ou imunodeficiências — têm maior probabilidade de desenvolver complicações respiratórias.
A imunossupressão devido a condições médicas, tratamentos como quimioterapia ou medicamentos imunossupressores aumenta o risco de infecções respiratórias.
Fumantes têm maior probabilidade de desenvolver doenças respiratórias, como DPOC e câncer de pulmão, causado pelo tabagismo.
Devido à exposição frequente a pacientes com doenças respiratórias e outros patógenos, profissionais de saúde enfrentam um risco aumentado de infecções respiratórias.
Residentes de casas de repouso e instituições de longa permanência geralmente são mais vulneráveis a surtos de doenças respiratórias devido à proximidade com outras pessoas e idade avançada.
Indivíduos sem moradia muitas vezes enfrentam condições precárias que podem aumentar a exposição a elementos climáticos e agravar problemas respiratórios.
A obesidade pode afetar negativamente a função pulmonar e aumentar o risco de complicações respiratórias, como apneia do sono e pneumonia.
A prevenção de doenças respiratórias envolve uma combinação de medidas que visam reduzir a exposição a agentes causadores de doenças e fortalecer os sistemas imune e respiratório. Aqui estão alguns métodos comuns!
A vacinação é um pilar essencial na prevenção de doenças respiratórias. Vacinas específicas, como as contra influenza e pneumonia, são projetadas para estimular o sistema imunológico a reconhecer e combater os agentes infecciosos responsáveis por essas doenças.
Além disso, a imunização em massa contribui para a criação de uma barreira de proteção na comunidade, reduzindo a propagação dessas enfermidades.
A prática adequada de higiene das mãos é crucial para prevenir a transmissão de doenças respiratórias. Lavar as mãos com água e sabão, especialmente após tocar em superfícies de uso comum ou ao entrar em contato com pessoas doentes, ajuda a remover vírus e bactérias das mãos.
A utilização de desinfetantes para as mãos à base de álcool complementa a lavagem e é particularmente útil em situações em que a água não está prontamente disponível.
A etiqueta respiratória, ao cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar, é uma medida cortês e eficaz para conter a disseminação de partículas respiratórias. Ao usar um lenço descartável ou a parte interna do cotovelo, as gotículas que podem conter vírus são contidas, minimizando o risco de transmissão para outras pessoas.
Manter distância de pessoas que apresentam sintomas respiratórios é uma estratégia preventiva fundamental. A proximidade a indivíduos doentes aumenta o risco de exposição a partículas virais que podem ser inaladas ou entrar em contato com mucosas.
O uso de máscaras faciais, especialmente em locais com alta transmissão de doenças respiratórias, é uma medida de proteção eficaz. Máscaras, como as N95, filtram partículas virais e impedem a inalação de agentes patogênicos. Elas também atuam como barreira, reduzindo a dispersão de gotículas respiratórias por indivíduos infectados.
A ventilação adequada em ambientes fechados é crucial para diluir a concentração de partículas virais no ar. A circulação eficaz de ar contribui para a redução do risco de infecção, especialmente em locais nos quais muitas pessoas compartilham o mesmo espaço.
Evitar tocar no rosto é uma medida preventiva importante, principalmente olhos, nariz e boca. As mãos entram em contato com superfícies contaminadas com vírus, e tocar o rosto facilita a entrada desses agentes infecciosos no corpo.
Manter um estilo de vida saudável é crucial para fortalecer o sistema imunológico. Uma dieta equilibrada, rica em nutrientes, exercícios regulares e uma boa qualidade de sono são componentes essenciais para promover a saúde respiratória e geral.
O tabagismo danifica os pulmões e compromete a capacidade do sistema respiratório de combater infecções. Parar de fumar é uma ação decisiva para reduzir o risco de doenças respiratórias e doenças do pulmão, melhorar a função pulmonar e promover a saúde a longo prazo.
A limpeza regular de superfícies tocadas com frequência, como maçanetas e telefones, é essencial para reduzir a carga viral em ambientes compartilhados. A desinfecção adequada dessas áreas diminui o risco de transmissão de patógenos.
A ingestão adequada de líquidos mantém as mucosas do sistema respiratório úmidas, proporcionando uma barreira física contra irritantes e microrganismos. A hidratação adequada é crucial para manter a saúde das vias aéreas superiores e inferiores.
Chegou a hora de relembrar algumas vacinas úteis no controle de problemas respiratórios na população. Vamos lá?
A vacina contra a influenza é administrada anualmente e protege contra os vírus da gripe sazonais. Devido à variabilidade genética do vírus, a composição da vacina é ajustada a cada ano para garantir a proteção contra as cepas mais prevalentes.
A vacina contra a COVID-19 é uma ferramenta essencial na luta contra a última pandemia. Desenvolvida globalmente, ela estimula o sistema imunológico a combater o vírus SARS-CoV-2. A variedade de tecnologias utilizadas inclui mRNA, vetores virais e proteínas recombinantes.
Existem diferentes vacinas contra a pneumonia, sendo as duas principais:
A vacina contra a coqueluche faz parte do esquema de vacinação infantil sendo administrada em doses combinadas, geralmente em conjunto com a vacina contra difteria e tétano (DTP). A coqueluche é uma infecção respiratória causada pela bactéria Bordetella pertussis.
Embora essas doenças se manifestem com sintomas mais amplos, o sarampo, por exemplo, pode incluir sintomas respiratórios significativos. A vacina tríplice viral (SCR) protege contra sarampo, caxumba e rubéola.
A varicela é uma doença viral que afeta principalmente crianças e pode causar erupções cutâneas e sintomas respiratórios. A vacina contra a varicela é parte da cobertura vacinal infantil.
O diagnóstico de doenças respiratórias geralmente envolve uma combinação de avaliação clínica, histórico médico, exames físicos e, em alguns casos, exames laboratoriais e de imagem. Aqui estão alguns exames frequentemente associados ao diagnóstico de doenças respiratórias.
A radiografia de tórax é um exame de imagem comum usado para avaliar a condição dos pulmões e das estruturas torácicas. Ela pode identificar anomalias, como pneumonia, bronquite, tuberculose, tumores e outras condições pulmonares.
A tomografia computadorizada oferece imagens mais detalhadas do tórax que a radiografia e é frequentemente usada para investigar condições pulmonares mais complexas, como embolia pulmonar, nódulos pulmonares e fibrose.
A espirometria é um teste de função pulmonar que mede a quantidade e a velocidade do ar inspirado e expirado. É comumente utilizado para diagnosticar condições como asma, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e fibrose pulmonar.
Testes cutâneos ou de sangue podem ser realizados para identificar alergias respiratórias, como alergias a pólen, poeira, ácaros, mofo e pelos de animais. Estes testes ajudam a determinar a causa de sintomas alérgicos respiratórios.
A coleta e cultivo de amostras de escarro podem ser realizadas para identificar a presença de bactérias, vírus ou fungos, especialmente em casos de infecções respiratórias, como pneumonia.
Esse exame mede os níveis de oxigênio e dióxido de carbono no sangue arterial. A gasometria arterial é útil na avaliação da eficiência da troca gasosa nos pulmões e no diagnóstico de distúrbios respiratórios graves.
Exames de sangue como o hemograma completo podem oferecer informações sobre a presença de infecções, inflamações ou anormalidades no sistema imunológico que podem estar associadas a doenças respiratórias.
Além da radiografia e tomografia computadorizada, outros exames de imagem como ressonância magnética (RM) e cintilografia pulmonar podem ser solicitados para avaliar condições específicas.
Avaliações cardíacas, como eletrocardiograma (ECG) e ecocardiograma, podem ser realizadas para descartar ou avaliar doenças cardíacas que podem estar relacionadas a sintomas respiratórios.
Em casos específicos, a biópsia pulmonar pode ser necessária para obter amostras de tecido pulmonar para análise microscópica e diagnóstico definitivo de condições como câncer de pulmão ou fibrose pulmonar.
As doenças respiratórias podem levar a uma variedade de complicações, dependendo da natureza e da gravidade da condição. Relembre, a seguir, algumas complicações comuns associadas a doenças respiratórias.
Em casos graves de doenças respiratórias, a função dos pulmões pode ser comprometida a ponto de não conseguir fornecer oxigênio suficiente ao corpo, levando à insuficiência respiratória.
Doenças respiratórias, como pneumonia ou bronquite crônica, podem facilitar a ocorrência de infecções secundárias, aumentando o risco de complicações bacterianas.
Algumas doenças respiratórias, como a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e a fibrose pulmonar, podem causar danos permanentes aos pulmões, resultando em sintomas persistentes e redução da qualidade de vida.
Em certas condições, a pressão nas artérias pulmonares pode aumentar, resultando em hipertensão pulmonar. Isso pode ocorrer em doenças como a fibrose pulmonar e contribuir para complicações cardíacas.
Algumas doenças respiratórias, como a apneia do sono, podem estar associadas a um maior risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, incluindo hipertensão arterial e insuficiência cardíaca.
Em casos de trombose venosa profunda, um coágulo sanguíneo pode se desprender e migrar para os pulmões, causando uma embolia pulmonar. Isso pode levar a complicações graves e potencialmente fatais.
A dificuldade em respirar associada a algumas doenças respiratórias pode levar à perda de apetite e, consequentemente, à desnutrição, o que pode debilitar ainda mais o organismo.
Mulheres grávidas com doenças respiratórias podem enfrentar complicações adicionais, incluindo riscos aumentados de parto prematuro e problemas respiratórios para o feto.
Doenças respiratórias podem agravar condições de saúde pré-existentes, como diabetes e doenças cardiovasculares, tornando o gerenciamento dessas condições mais desafiador.
Em casos graves e não tratados, algumas doenças respiratórias, como câncer de pulmão ou certas infecções respiratórias agudas, podem levar a complicações irreversíveis e, em última instância, à morte.
Incentive consultas médicas periódicas, mesmo na ausência de sintomas, para monitorar a saúde respiratória. É importante educar os pacientes para que eles saibam a importância de reconhecer os próprios sintomas e de se cuidarem.
E, claro, não deixe de passar as principais orientações acerca dos métodos preventivos no combate contra essas doenças, incentivando a vacinação e outras medidas profiláticas que podem ser úteis no contexto.
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As doenças respiratórias são um problema sério, mas felizmente é possível preveni-las ou reduzir a incidência de casos graves entre a população. Por isso, faça a sua parte e incentive seus pacientes a seguirem as recomendações passadas pela equipe de saúde!
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