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Prontuário Eletrônico: vantagens, segurança e implantação em 2025

11/1/2018
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por:
equipe afya educacao médica
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Descubra como o prontuário eletrônico melhora a segurança dos dados, agiliza o atendimento e transforma a gestão em hospitais e clínicas em 2025.

A tecnologia é uma ferramenta fundamental no cenário da atualidade, sobretudo quando se fala em saúde. Sem dúvida, a chegada do prontuário eletrônico no ambiente hospitalar e ambulatorial foi uma mudança importante e de grande utilidade, tanto para os profissionais quanto para os pacientes.

O Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) é um recurso que vem sendo bastante utilizado e apresenta vários benefícios, como a concentração e segurança das informações do paciente e a agilidade no atendimento.

Com o uso do PEP, é possível acompanhar todo o histórico do paciente, facilitando assim a comunicação dos profissionais de saúde sobre as condutas a serem tomadas.

No final de 2016, o Ministério da Saúde declarou que os municípios brasileiros deveriam adotar o sistema de prontuário eletrônico em todas as áreas de serviços da Atenção Básica. Com isso, foi criado o Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC), um software que concentra todas as informações clínicas e administrativas do paciente no contexto da Unidade Básica de Saúde.

O principal objetivo desse sistema é otimizar os atendimentos, com acesso mais rápido ao histórico de saúde do paciente, além de diminuir os gastos com impressão de exames. Essa plataforma eletrônica é totalmente integrada ao Cartão Nacional de Saúde, permitindo que o cadastro do cidadão seja registrado e mantido em segurança.

Principais vantagens do Prontuário Eletrônico (2025)

  • Segurança: criptografia, senhas e acesso restrito.
  • Integração: histórico único, visão completa do paciente.
  • Agilidade: consultas, exames e prescrições em tempo real.
  • Armazenamento em nuvem: elimina papéis e CDs.
  • Menos erros: fim da ilegibilidade e falhas de transcrição.

Neste post abordaremos as vantagens do Prontuário Eletrônico do Paciente e os cuidados necessários para que as informações estejam devidamente seguras.

O que mudou desde 2018, quando escrevermos esse post pela primeira vez, no prontuário eletrônico?

De lá para cá, o uso do Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) avançou de forma significativa. A pandemia de Covid-19 acelerou a digitalização em saúde e impulsionou a integração entre prontuário eletrônico e telemedicina, permitindo consultas remotas mais seguras. Outro ponto relevante foi a adoção crescente da nuvem para armazenamento de dados, reduzindo custos de infraestrutura e ampliando a acessibilidade. Além disso, o avanço da inteligência artificial trouxe ferramentas de apoio ao diagnóstico e alertas automáticos de riscos, enquanto novas regulamentações da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) reforçaram as exigências de segurança e privacidade das informações médicas.

Vantagens do prontuário eletrônico

Segurança dos dados

As informações do paciente ficam armazenadas no sistema, sendo possível o acesso apenas com documentos pessoais.

Informações integradas

Permite uma avaliação integral do paciente, pois é possível ver a conduta tomada por outros profissionais. Tudo isso faz com que os diagnósticos sejam mais concretos e a terapêutica mais assertiva.

Guarda dos registros por tempo indeterminado

Cria-se um histórico de cada paciente, sem a necessidade de espaço físico, como teria que existir no caso de prontuários em papéis. Como o armazenamento dos registros é eletrônico, as informações dificilmente são descartadas.

Atualização em tempo real

Uma informação não obtida na primeira consulta pode ser conseguida em outro momento e atualizada em tempo hábil.

Agilidade no atendimento

Consiste em um preenchimento rápido das informações de anamnese, exames, prescrições, entre outros procedimentos. A verificação de tais dados também ocorre rapidamente.

Eliminação de erros de transcrição e letras ilegíveis

No momento da escrita, podem haver enganos devido à ilegibilidade do documento. Quando isso passa a ser eletrônico, o profissional de saúde não se preocupa mais com esse problema.

Visto o quanto esse processo é repleto de vantagens, é importante também se inteirar sobre como proceder com a implantação.

A Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS), junto com o Conselho Federal de Medicina, vem desde 2002 trabalhando para que o prontuário eletrônico seja implementado nas Unidades de Saúde de forma efetiva. No site da SBIS, encontra-se toda a documentação de certificação digital para a implantação do sistema, como afirma este blog sobre certificação digital.

É sempre importante lembrar que a transferência dos prontuários em papel para o meio eletrônico deve ser feita em etapas, para que não existam erros ou falhas de digitação. Coloque uma pessoa responsável para essa transição e divida a transferência a partir das áreas médicas com as quais cada paciente teve contato. Considere também todas as consultas realizadas. O processo de transferência é mesmo demorado, mas compensa no final, pois se traduz em mais agilidade no atendimento.

O sistema é realmente seguro?

A grande preocupação quando se fala em tecnologia é a real segurança dos dados. Nesse sistema estão contidas informações pessoais de cada cidadão, todo o seu histórico de saúde e as possíveis intervenções realizadas. Por isso a necessidade de ser bastante seguro.

É possível afirmar que o prontuário eletrônico é o meio mais seguro quando se fala em armazenamento de dados. A ferramenta é criptografada, além de conter nomes de usuários e senhas para o acesso, ou seja: pode-se controlar quem vai acessar o sistema. O armazenamento não é mais em gavetas e sim em nuvem, isto é: o usuário consegue conectar-se de onde estiver, seja por meio de computador ou celular, a qualquer momento, para acessar as informações necessárias.

Para que se tenha ainda mais segurança, seguem algumas dicas no trato das informações do PEP:

  • não utilize Wi-Fi público;
  • crie senhas difíceis, que tenham caracteres, números e letras;
  • utilize extensões em seu navegador.

Armazenamento de imagens

As informações que estão contidas no prontuário médico são sigilosas, de direito do paciente e de responsabilidade da instituição de saúde.

O diagnóstico por imagem não pode ser descartado logo depois que o paciente foi tratado e liberado da Unidade de Saúde. Essa entidade deve armazenar o conteúdo durante o tempo que for estipulado pelo CFM.

Como a tecnologia veio para facilitar os meios, criou-se o dispositivo em nuvem, que também é utilizado para o armazenamento das imagens. Os espaços físicos deixaram de ser ocupados, gerando um menor gasto para o hospital ou para a Unidade Básica de Saúde. Além disso, são mantidas a segurança e a originalidade do conteúdo, já que nos CDs e DVDs poderiam ocorrer danos na qualidade e integridade das imagens.

A tendência atual é de que o PEP seja um método de gestão que permita ao paciente ser visto de forma integral. O ideal seria cada um ter apenas um prontuário ao longo de toda sua vida. Falamos de um PEP único, no qual seria possível adentrar e analisar todos os aspectos da saúde do paciente, seja na parte de saúde bucal, ginecológica ou mesmo generalista. Todos os exames, receitas, orientações, entre outras informações, estaria disponível para observações e condutas a serem adotadas. Desse modo, o PEP formaria um grande aporte de dados para a saúde de cada paciente.

Diante de todo esse cenário de tecnologia na saúde, o que se deseja e se planeja é que o prontuário eletrônico seja de fato implantado e utilizado da maneira correta por todas as unidades de saúde, hospitais e laboratórios, apresentando eficácia e eficiência no atendimento ao paciente. A tecnologia, quando associada a uma assistência humanizada, contribui em muito para o bem-estar dos pacientes e de seus familiares, tendo como base o conforto, a segurança e a agilidade para com o próximo.

Perguntas frequentes sobre Prontuário Eletrônico

1. O que é o Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP)?
É um sistema digital que reúne todo o histórico clínico do paciente em um só lugar, garantindo segurança e agilidade no atendimento.

2. Quais são as principais vantagens do prontuário eletrônico?
Segurança de dados, integração entre profissionais, rapidez no atendimento, armazenamento em nuvem e redução de erros médicos.

3. O PEP é realmente seguro?
Sim. O sistema utiliza criptografia, login com senha e acesso controlado. Além disso, os dados ficam armazenados em nuvem, evitando perdas físicas.

4. O que é o Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC)?
É o sistema do Ministério da Saúde, criado em 2016, para unificar os registros clínicos e administrativos dos pacientes atendidos na Atenção Básica.

5. Como é feito o armazenamento de imagens médicas?
As imagens ficam guardadas em nuvem, garantindo integridade, originalidade e redução de custos, substituindo CDs e arquivos físicos.

Agora que você conhece as vantagens do prontuário eletrônico, confira outros avanços tecnológicos na área médica!
Revisado em 2025

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