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16.9.2022
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Equipe Afya Educação Médica
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A Trombose Venosa Profunda é uma doença grave que causa a morte de uma a cada quatro pessoas no mundo, segundo a Sociedade Internacional de Trombose e Hemostasia. No Brasil, a cada ano, surgem cerca de 180 mil novos casos dessa doença que também pode causar embolia pulmonar. Apesar disso, muitas pessoas ainda desconhecem a sua gravidade, seus principais sintomas e como ela pode ser prevenida.
A doença afeta, em maior parte, os membros inferiores e um dos principais fatores de risco está, justamente, no fato de ficar muito tempo com as pernas para baixo, estáticas, sem qualquer movimento. É uma doença ligada à formação de um coágulo sanguíneo em uma ou mais veias grandes das pernas e das coxas.
Trata-se, assim, de uma questão de saúde vascular, já que o coágulo formado pode bloquear o fluxo de sangue e causar inchaço e dor na região. A doença pode se agravar no momento em que um coágulo se desprende e se movimenta pela corrente sanguínea, gerando uma embolia. Neste caso, a embolia pode se alojar em órgãos vitais, como cérebro, pulmões e coração e causar lesões graves.
Uma vez nos pulmões, dependendo do tamanho do coágulo – ou do trombo, como é chamado - pode-se ter a ocorrência de uma embolia, complicação grave que pode ser fatal.
Por isso, é fundamental ficar atento a qualquer sinal de edema ou inchaço em uma perna apenas, acompanhado ou não de dor. Outro alerta é quando há um empastamento muscular da panturrilha, ou seja, quando a batata da perna fica dura, levando a uma dificuldade de movimento.
Em 16 de setembro é celebrado o Dia Nacional de Combate e Prevenção à Trombose. A data foi instituída para aumentar a conscientização sobre a doença, reduzir o número de casos não diagnosticados, incrementar medidas para prevenção baseada em evidências e incentivar sistemas de cuidados da saúde. A ideia é criar estratégias para garantir “melhores práticas” para a prevenção, diagnóstico e tratamento, além de recursos adequados destas ações e o apoio à pesquisa para reduzir a carga da doença trombótica.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu uma meta global para reduzir em 25% o número de mortes prematuras por doenças não infecciosas até 2025. Para isso, é fundamental focar em medidas para redução da trombose, bem como no esclarecimento à população das suas causas e, principalmente, prevenção.
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1) Sintomas: há casos em que a trombose venosa profunda é totalmente assintomática, mas quando ela se manifesta, as principais demonstrações do corpo são:
2) Causas: a trombose ocorre com mais mais frequência em pessoas portadoras de certas condições predisponentes, como:
Outras situações que também podem desencadear a trombose venosa profunda, são infecções graves, câncer, traumatismo, idade avançada, pacientes com anormalidade genética do sistema de coagulação e qualquer outra situação que obrigue a uma imobilização prolongada (paralisias, infarto agudo do miocárdio, etc).
3) Fatores de risco: na questão da incidência entre homens e mulheres, a trombose parece não mostrar predileção por um sexo ou outro. Alguns estudos mostram a razão de 1,2:1 homem para mulher, enquanto outras pesquisas trazem exatamente o inverso.
Já em relação à idade dos pacientes, a trombose venosa profunda é mais comum após os 40 anos de idade, havendo aumento exponencial com a idade.
Desta forma, entre 25 e 35 anos a incidência de trombose é de cerca de 30 casos a cada 100 mil pessoas ao ano. Já entre as idades de 70 a 79 anos, os números chegam a até 500 casos a cada 100 mil pessoas anualmente.
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Muito embora não seja possível evitar alguns dos fatores de risco, pequenos cuidados como adotar um estilo de vida saudável podem prevenir a trombose. A seguir, estão alguns cuidados fundamentais:
Se o paciente já foi diagnosticado com trombose, precisa aderir a esses hábitos para evitar o aparecimento de novos trombos.
Portanto, ficar atento aos sintomas logo nas primeiras ocorrências é fundamental para o diagnóstico precoce e o sucesso do tratamento, além de evitar possíveis complicações, como vimos nos casos de embolia.
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