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Telemedicina: fique por dentro da tecnologia que veio para ficar

Telemedicina: fique por dentro da tecnologia que veio para ficar

A tecnologia está em constante avanço e aprimoramento, inclusive na área médica. Hoje, contamos com ferramentas como a inteligência artificial na medicina, que traz grandes inovações para tratamentos e procedimentos. Além dela, a telemedicina, por exemplo, é um dos recursos mais interessantes e relevantes hoje em dia dentro do contexto médico.

Ela foi originalmente criada como uma maneira de tratar pacientes localizados em áreas muito remotas e com pouco acesso à saúde de qualidade ou até mesmo a profissionais qualificados para fornecer o tratamento necessário. Com o passar do tempo, se tornou uma importante ferramenta que é utilizada até os dias atuais, possibilitando a troca de informações mesmo a longas distâncias.

Mas afinal, o que é a telemedicina e como ela pode ser integrada ao dia a dia da prática médica? Quais são os principais benefícios trazidos por esse recurso para profissionais da área da saúde e pacientes? O que difere esse termo da telessaúde? Continue a leitura e confira a resposta para essas e muitas outras perguntas.

O que é a telemedicina e como ela surgiu?

A telemedicina faz parte de um dos capítulos mais recentes da história da medicina no mundo, e mudou drasticamente desde o seu nascimento, que ocorreu há pouco mais de meio século. No Brasil, a disciplina passou a ser estudada pela primeira vez, sob o nome de Informática Médica, na Universidade de São Paulo (USP) em 1985. No início, a sua intenção era a de simplesmente funcionar como um canal entre o médico e pacientes localizados em lugares muito remotos e sem qualquer acesso a clínicas ou hospitais.

Hoje em dia, no entanto, as funcionalidades vão muito além da simples comunicação à distância, envolvendo exames, laudos e consultas. Para compreendê-la melhor, é preciso conhecer um pouco mais sobre a história e o contexto de seu surgimento. A telemedicina nasceu a partir do desenvolvimento da tecnologia integrada às comunicações, como o telefone, o rádio e o telégrafo.

Com essas criações, esse recurso começou a dar os primeiros passos após o seu uso se expandir para a população geral, o que ocorreu entre o final do século XIX e o início do século XX. A partir daí, as pessoas passaram a se perguntar se seria possível utilizar tais ferramentas na medicina e fornecer suporte aos pacientes que não podiam se deslocar até os médicos.

Uma das primeiras menções a essa tecnologia no mundo ocorreu em uma publicação do ano de 1925, que contava com uma representação ilustrativa de uma estranha engenhoca robótica que, ao ser comandada por um médico, conseguia operar pacientes a longas distâncias. É claro que isso não passou de uma ideia, mas serviu para acender o conceito de telemedicina na mente das pessoas. Os resultados efetivos só vieram algumas décadas depois, entre os anos 50 e 60.

Os primeiros usos da telemedicina na época envolviam a transmissão de exames ou procedimentos a estudantes que se localizavam em diversos pontos de um mesmo campus, passando para transmissões um pouco mais distantes nos anos seguintes. Com o passar do tempo, a tecnologia foi evoluindo e passou a ser uma ótima ferramenta para levar atendimento aos pacientes localizados em lugares de difícil acesso, como áreas mais ruralizadas e que não contavam com centros médicos ou profissionais qualificados para atendê-los com qualidade.

Hoje, a telemedicina está muito mais avançada e evolui mais a cada dia, possibilitando uma melhora no atendimento de pessoas ao redor de todo o mundo, conferindo rapidez, agilidade e, claro, qualidade ao atendimento médico. Embora seja um conceito relativamente novo, é esperado que esse recurso continue a sofrer uma grande expansão.

Exemplos de avanços são os aplicativos médicos, que integram pacientes e profissionais da área, tornando os primeiros cada vez mais proativos em relação à sua própria saúde, e a transmissão de laudos e registros médicos entre centros distantes, evitando a demora no atendimento e problemas que podem ser evitados com o auxílio de um prontuário e histórico de cada paciente.

Como a telemedicina funciona?

O avanço da internet não alterou apenas a forma como nos relacionamentos com outras pessoas e com o mundo ao nosso redor. Esse recurso tecnológico também trouxe um impacto direto sobre o funcionamento da telemedicina, alterando suas dinâmicas e funções de maneira muito interessante.

Hoje em dia, com apenas alguns cliques e uma conexão de internet estável, é possível se conectar com pacientes localizados em, literalmente, qualquer ponto do mundo. A quebra de barreiras geográficas é, sem dúvidas, um dos maiores avanços tecnológicos de todos os tempos.

A seguir, você vai conferir alguns componentes da telemedicina e compreenderá um pouco mais sobre o seu funcionamento no dia a dia dos médicos e dos pacientes. Confira:

Conexões em rede

As já conhecidas conexões em rede, ou seja, pela internet, são largamente utilizadas na telemedicina para conectar estabelecimentos médicos ao redor de todo o planeta. Elas podem integrar estabelecimentos específicos, mas normalmente são utilizadas para conectar diversos lugares com um centro de distribuição de informações.

Conexões de ponto a ponto

Esse tipo de conexão é utilizado entre pontos específicos, conectando um centro a outro de maior escala. Com ele, profissionais de clínicas menores ou localizadas em áreas remotas podem contar com o serviço de médicos localizados em maiores centros, de maneira ágil e eficaz.

Centro de monitoramento

Ainda mais específicos, os centros de monitoramento funcionam, como o próprio nome já indica, como uma ferramenta de monitoração de pacientes a longas distâncias. Eles criam uma conexão entre o lar do paciente ou o local de sua internação e os médicos responsáveis pelo seu caso, fornecendo atendimento personalizado e mantendo o caso sempre atualizado.

Quais são os principais tipos de telemedicina?

O funcionamento da telemedicina já nos dá algumas dicas sobre os principais tipos e definições utilizados para tratar esse assunto. No entanto, é necessário explorar um pouco mais esses conceitos para compreender o tema de forma mais abrangente e conhecer, um pouco depois, as principais vantagens trazidas por essa ferramenta. Com isso em mente, confira a seguir alguns dos principais tipos de telemedicina:

Monitoramento remoto de pacientes

No tópico anterior, tratamos brevemente sobre os conceitos de monitoramento remoto na telemedicina e explicamos como ele funciona. No entanto, é muito interessante aprofundar ainda mais este conceito, já que ele é um dos mais importantes de toda a telemedicina.

De modo resumido, é possível dizer que esse tipo de ferramenta possibilita que médicos e outros profissionais da área da saúde monitores e rastreiem os sinais vitais de um paciente à distância, facilitando a observação de sinais potencialmente perigosos e fornecendo um atendimento muito mais personalizado e eficaz aos pacientes.

No caso de pacientes críticos ou mais graves o monitoramento remoto é ainda mais importante, pois permite a intervenção rápida em caso de emergências, já que os sinais estão sendo monitorados a todo instante. Dessa forma, é possível observar pacientes que se recuperam em suas casas, obtendo o melhor de dois mundos: a vigilância constante e os benefícios de um tratamento feito em um ambiente familiar.

Além disso, esse tipo de uso da telemedicina ajuda doentes crônicos ou pacientes com problemas como a diabetes a se manterem em controle de sua própria saúde, estreitando a relação com os médicos responsáveis pelo tratamento e gerando relatórios quase que automatizados sobre a progressão do caso.

Armazenamento e encaminhamento de informações

A telemedicina de armazenamento permite que provedores enviem, armazenem e compartilhem dados médicos de pacientes de forma rápida e segura. Entre os itens armazenados, podemos citar laudos, resultados de exames laboratoriais, imagens, vídeos ou prontuários médicos.

A segurança é fundamental nesse tipo de plataforma, que é construída de modo a garantir o sigilo dos documentos dos pacientes e também a sua integridade, evitando danos e avarias que podem ser causadas nos materiais físicos. Uma das principais vantagens desse tipo de ferramenta é a possibilidade de que a comunicação não tenha de ocorrer em tempo real.

Com isso, profissionais de diferentes plantões e até mesmo fusos horários podem se comunicar com eficácia, enviando as informações e deixando-as prontas para que o outro médico possa conferi-las quando preferir. A telemedicina de armazenamento é uma excelente alternativa para serviços terceirizados, como é o caso dos diagnósticos por imagem.

Com ela, é possível terceirizar o serviço em uma clínica distante e receber o resultado com agilidade em poucos minutos. Isso facilita diagnósticos e torna o atendimento ao paciente muito mais eficiente e acessível.

Telemedicina em tempo real

Ao contrário da telemedicina de armazenamento e compartilhamento, a telemedicina em tempo real possibilita a troca de informações ao vivo entre médicos e profissionais de diversas partes do mundo. Embora a primeira seja extremamente vantajosa em alguns momentos, esta permite uma interação mais pessoal.

Os métodos utilizados são as videoconferências, as ligações e outras chamadas desse tipo. Com elas, é possível observar dados em tempo real e até mesmo conversar com o paciente, realizando uma anamnese e coletando informações cruciais para o desenvolvimento do caso. Vale lembrar que nem sempre as ferramentas utilizadas são simplesmente uma webcam e um microfone.

Por vezes, plataformas podem disponibilizar serviços muito mais avançados, que possibilitam uma experiência diferenciada e rica tanto para os profissionais quanto para os pacientes envolvidos. Em outros momentos, no entanto, uma aparelhagem mais básica é tudo que é necessário para auxiliar nesse tipo de ferramenta, uma das mais populares e praticamente o símbolo da telemedicina ao redor do mundo.

Quais especialidades médicas essa tecnologia abrange no dia a dia?

Para muitos, uma das únicas áreas contempladas pela telemedicina seria a radiologia. No entanto, ela tem o potencial de ser utilizada em todos os campos e especialidades médicas, além de fornecer auxílio para uma vasta gama de ambientes de saúde (como as clínicas, os hospitais ou os ambulatórios).

Isso permite que pacientes localizados em áreas remotas tenham acesso a uma medicina de qualidade e abrangente em diversas especialidades, fornecendo um tratamento completo e funcional para todos eles. Confira algumas das mais populares dentro da telemedicina:

Telepsiquiatria

O atendimento psiquiátrico é visto como um dos ramos mais importantes da medicina atualmente. O dia a dia corrido e caótico e outros problemas sociais causaram uma verdadeira epidemia de problemas de cunho psicológico em populações de todo o planeta. Por isso, a telepsiquiatria é essencial para garantir a saúde da população, que deve começar pela mente sã. Com essa tecnologia, os médicos da área psiquiátrica podem atender a vários pacientes remotamente, expandindo o acesso aos tratamentos psiquiátricos a diversas camadas de nossa sociedade.

Teleoftalmologia

Utilizando recursos da telemedicina em tempo real e da telemedicina de armazenamento, é possível realizar consultas básicas em oftalmologia em pacientes que não estão no consultório médico. A teleoftalmologia auxilia no tratamento oftalmológico de diversos pacientes quando seus históricos médicos são confiáveis e completos e quando o diagnóstico do problema é mais simples. Com ela, é possível tratar infecções oculares e até mesmo realizar testes de acuidade visual.

Telepatologia

A patologia é um dos ramos mais beneficiados pela telemedicina atualmente. Imagine ter acesso quase que instantâneo a exames de diversos pacientes e poder comparar seus dados rapidamente? Além disso, já imaginou quão mais rápidos se tornam os diagnósticos com tal tecnologia?

A telepatologia permite que médicos patologistas compartilhem seus resultados a longas distâncias e de maneira muito rápida, fornecendo diagnósticos cada vez mais velozes e contribuindo com pesquisas e, consequentemente, com o avanço da saúde no mundo.

Telerradiologia

Muitas vezes vista como o símbolo da telemedicina, a telerradiologia é o ramo mais antigo dessa tecnologia. Ela foi criada em meados dos anos 1960 e permite a simplificação do acesso aos exames de imagens, essenciais para o fechamento de diversos diagnósticos e para a prescrição do melhor tratamento para cada caso. Infelizmente, nem todos os centros médicos do país contam com médicos da área de radiologia, o que dificulta diagnósticos e pode trazer prejuízos para a saúde dos pacientes. Com a telerradiologia, fica muito mais fácil obter laudos e garantir atendimento ágil e de qualidade para milhões de pacientes.

Telenefrologia

Os problemas renais acometem uma grande parcela da população mundial e, infelizmente, nem todos os centros de atendimento contam com profissionais dessa especialidade em seu quadro de funcionários. Por isso, a telenefrologia pode ser fundamental para fornecer um atendimento personalizado e diferenciado para pacientes que lidam com problemas nos rins. Por meio da avaliação de exames laboratoriais e da conversa direta com a equipe e os pacientes, médicos nefrologistas podem auxiliar no tratamento e fornecer muito mais qualidade de vida a esse público.

Teleoncologia

Infelizmente, os casos de câncer na população não param de crescer. Seja por razões ambientais ou por histórico familiar, diversos tipos de tumores surgem todos os anos em uma grande parcela dos habitantes. A função da teleoncologia é maximizar as chances de cura de tais pacientes ou auxiliar no fornecimento de cuidados paliativos, devolvendo a qualidade de vida e criando laços de confiança entre os médicos e seus pacientes, parte fundamental do tratamento de qualquer tipo de câncer.

Teledermatologia

A pele é o maior órgão de nosso corpo e por isso, problemas relacionados a essa área são extremamente comuns e muitíssimo variados. Por isso, a telemedicina de armazenamento é fundamental na clínica dermatológica, permitindo que o médico dermatologista confira fotos e imagens em alta qualidade e contribua para o diagnóstico. A partir dessa avaliação, é possível descobrir se a consulta presencial com um dermatologista se faz necessária, para a coleta de amostras específicas e a realização de exames laboratoriais cujos resultados podem, inclusive, ser avaliados pela telemedicina posteriormente.

Telefisioterapia

A reabilitação de pacientes acidentados ou com lesões no sistema neuromusculoesquelético é uma das áreas mais gratificantes da medicina. Em conjunto com a fisioterapia, é possível devolver a mobilidade, a autonomia e a qualidade de vida aos pacientes que sofrem com esses problemas.

Por incrível que pareça, a telemedicina também pode ser utilizada para esses fins, com a chamada telefisioterapia ou telereabilitação. Com essa ferramenta, pacientes com problemas de mobilidade podem realizar suas consultas com praticidade e obter a opinião de profissionais da área sem sair de casa.

Teleobstetrícia

Há não muito tempo, o atendimento pré-natal a grávidas era praticamente inexistente, e o resultado dessa atitude refletia diretamente em altas taxas de mortalidade infantil ou abortos espontâneos. Hoje em dia, essa prática é uma das mais importantes e a realização de um bom pré-natal é essencial para que as crianças venham ao mundo cada vez mais saudáveis. Com a teleobstetrícia é possível realizar avaliação de exames, registrar sinais vitais do bebê, avaliar o seu desenvolvimento e conversar com a mãe sobre suas dúvidas e medos.

Quando podemos utilizar os recursos da telemedicina?

Apesar de representar um incrível avanço para a área médica, a telemedicina não substitui, de maneira nenhuma, as consultas frente a frente com os pacientes. Para a grande maioria dos casos, ainda é necessário estar no consultório e se submeter aos exames e avaliação médica.

No entanto, algumas situações são contempladas pela tecnologia e podem ser avaliadas por meio da telemedicina. Algumas delas são:

  • doenças psicológicas;
  • questões comportamentais;
  • alergias;
  • asma;
  • resfriados;
  • erupções cutâneas;
  • bronquite crônica;
  • conjuntivite;
  • cistites;
  • dores na coluna vertebral;
  • dores originadas de artrite ou artrose;
  • controle da pressão arterial;
  • monitoramento do diabetes;
  • monitoramento de pacientes com câncer.

Os serviços podem variar muito de acordo com a especialidade e, principalmente, com a especificidade de cada caso. Apenas o médico responsável pelo paciente pode determinar se o uso da telemedicina se aplica naquela situação.

Quais são os principais benefícios da telemedicina para pacientes e médicos?

No decorrer de nossa conversa, falamos sobre diversas vantagens trazidas pela telemedicina. A seguir, faremos uma síntese de todos os principais benefícios dessa tecnologia para a vida de médicos e de seus pacientes. Confira:

  • acesso democratizado ao atendimento médico de qualidade;
  • agilidade no recebimento de laudos e outros documentos essenciais;
  • melhoria no armazenamento de informações sobre pacientes;
  • contribuição para a pesquisa e a educação;
  • estreitamento dos laços entre médicos e pacientes;
  • monitoramento em tempo real para pacientes que necessitam de vigilância constante;
  • auxílio a idosos, gestantes, doentes crônicos e outros pacientes com necessidades especiais;
  • redução de gastos e despesas;
  • cuidados mais convenientes e personalizados às necessidades de cada paciente;
  • redução das barreiras geográficas;
  • melhora do acesso a consultas com médicos de diversas áreas;
  • mais autonomia dos pacientes sobre seus próprios tratamentos.

A telemedicina oferece, sem dúvidas, muitas vantagens. Como contras para a sua utilização, podemos citar a possível redução de interações pessoais com os médicos (algo que pode ser facilmente contornado com a abordagem correta e, inclusive, erradicado) e a necessidade de treinamento e equipamentos específicos para sua realização.

Como abordar a telemedicina com os pacientes?

O uso da telemedicina necessita, obviamente, da compreensão adequada e do consentimento dos pacientes. Para alguns deles, essa tecnologia pode não ser tão bem-vista em um primeiro momento, o que torna a abordagem correta muito importante nesses casos.

Para tal, inicie explicando que, além de ser uma grande tendência internacional, essa é uma modalidade regulamentada em território brasileiro. Por aqui, a regulamentação é feita pelo Conselho Federal de Medicina, com o respaldo de abordagens da American Telemedicine Association (ATA), órgão norte-americano.

Em seguida, é necessário esclarecer pontos cruciais como:

  • gastos dos serviços;
  • segurança das informações;
  • confidencialidade dos documentos e dados.

Após explicar todos esses fatores de modo que os pacientes compreendam, é necessário explicar todo o funcionamento e abordar as vantagens trazidas por esse tipo de tecnologia, sempre se mostrando aberto a responder todas as dúvidas necessárias.

Quais são as diferenças entre a telemedicina e a telessaúde?

Acompanhar o avanço tecnológico pode ser um pouco difícil, visto que todos os dias há a criação de novas ferramentas e descobertas são feitas por profissionais ao redor do globo. Por isso, a dificuldade de definição de alguns termos e até mesmo da compreensão deles é bastante comum.

Um caso clássico de dúvidas diz respeito às diferenças entre os termos telemedicina e a telessaúde, que são muitas vezes utilizados com o mesmo sentido. Embora falem sobre coisas muito semelhantes, incluindo a educação médica, o monitoramento de pacientes e as videoconferências utilizadas para as consultas, há alguns pontos de divergência entre eles. Confira:

Telessaúde

É o conjunto de metodologias e procedimentos utilizados para melhorar a assistência médica e a educação de profissionais da área, com o auxílio de tecnologias de telecomunicação usadas de maneira específica. É um termo mais amplo, que pode abranger diversas áreas da saúde que utilizam serviços tecnológicos, como aplicativos médicos que fornecem serviços à sociedade como um todo.

Telemedicina

De modo resumido, podemos afirmar que a telemedicina é um subconjunto da telessaúde. A principal diferença aqui está na especificidade dos conteúdos. Na telemedicina, falamos mais detalhadamente sobre o tratamento que médicos fornecem aos seus pacientes, e não à sociedade de forma abrangente.

Gostou de conhecer um pouco mais sobre a telemedicina?

Como podemos observar, a tecnologia pode ser utilizada de maneiras muito benéficas para a sociedade, agilizando processos outrora demorados no dia a dia da prática médica e fazendo com que pacientes recebam tratamentos cada vez melhores.