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1.3.2022
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A tecnologia está o tempo todo contribuindo para que a medicina evolua. Assim, possibilita a obtenção de diagnósticos mais precisos e tratamentos mais eficazes. É o caso de muitas inovações na área de endoscopia digestiva, usadas desde a realização de exames até os procedimentos mais complexos para tratar câncer e outras doenças graves.
De fato, a endoscopia é uma área bem abrangente, que inclui a área diagnóstica e terapêutica, alta e baixa (colonoscopia). Por isso, há uma grande demanda por profissionais capacitados, que entendam não apenas as tecnologias, como também as técnicas e abordagens utilizadas.
Ficou interessado? Continue lendo e conheça algumas das tecnologias mais modernas usadas em endoscopia digestiva. Acompanhe!
A tecnologia HD (High Definition) já é amplamente usada em monitores e aparelhos de televisão. Trata-se de uma melhoria significativa na imagem, que se torna mais nítida. Ou seja, ao ser aplicada na endoscopia, ela permite uma melhor visualização das imagens endoscópicas.
Diversos equipamentos disponíveis hoje no mercado contam com essa tecnologia. Alguns deles utilizam o sistema FICE (Flexible spectral Imaging Color Enhancement), que possibilita uma maior definição de alterações a nível celular. Outras usam tecnologias inteligentes de colorimetria virtual, regulando melhor as ondas de cores invisíveis a olho nu. Esses são apenas alguns exemplos de como a alta definição pode ser usada para melhorar as imagens diagnósticas.
Trata-se de um dispositivo usado para facilitar a passagem do endoscópio por um tecido ou órgão. Ele se expande no local de interesse, formando um tubo dentro do aparelho digestivo, pelo qual podem ser realizados procedimentos ou ministrados medicamentos e até alimentos.
O stent é mais empregado na endoscopia digestiva terapêutica, contribuindo para a remoção de tecidos necrosados e de tumores, como nos casos de necrosectomia e de drenagens. Dessa forma, o aparelho ajuda a reduzir significativamente o tempo de realização dos procedimentos.
O Spyglass é um aparelho que pode ser acoplado ao endoscópio biliar tradicional. É indicado para o diagnóstico de estenoses biliares e na litotripsia a laser, ajudando na retirada de cálculos mais difíceis de serem removidos.
A ferramenta torna o procedimento de remoção de cálculos biliares menos invasivo. Deste modo, evita-se a cirurgia e, consequentemente, inúmeras complicações. Também pode ser usada para auxiliar em outros procedimentos, como a colangiopancreastocopia, aumentando a eficiência do exame.
Outra tecnologia moderna na endoscopia digestiva é a ecoendoscopia, que une o procedimento à ultrassonografia. É uma forma de obter imagens ainda mais realistas.
Também chamada de ultrassonografia endoscópica, é bastante recomendada para o diagnóstico de doenças pancreáticas e lesões epiteliais no tubo digestivo.
Considerada uma versão menos invasiva da endoscopia, a cápsula endoscópica é usada para a análise do intestino delgado. Além disso, pode ser complementar à colonoscopia, para investigar:
A cápsula é mais indicada para pacientes obesos ou com histórico de problemas com o procedimento normal. Pode ajudar também em casos em que o procedimento comum não apresentou resultados consistentes.
Essas são apenas algumas tecnologias adotadas na endoscopia digestiva, que podem melhorar bastante a eficiência do procedimento. É bom acompanhar as novidades do setor e se manter sempre atualizado.
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