Síndrome de Asperger: tire as suas principais dúvidas

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Considerada como uma Perturbação do Espectro Autista (PEA), a "Síndrome de Asperger" (SA) é a antiga denominação atribuída ao que conhecemos como Transtorno do Espectro Autista (TEA), no grau de necessidade de suporte mais baixo. Inclusive, em uma revisão do mais aceito Manual de Diagnóstico para as Perturbações do Neurodesenvolvimento (DSM-5, 2013), tal designação foi cessada como diagnóstico.

No entanto, é válido pontuar que o seu conceito permanece fazendo total sentido. De modo geral — e até bem simplista —, a condição é caracterizada por notórios prejuízos nas interações sociais, bem como pela observância de condutas e de interesses limitados, assim como se vê no TEA.

A propósito, justamente pelas peculiaridades bastante similares, a Síndrome de Asperger e o autismo, como é popularmente chamado e conhecido, são confundidos por muitas pessoas, que acreditam que ambos remetem ao mesmo distúrbio. Mas, contrariando as aparências, trata-se de questões distintas.

Considerando a relevância da temática e, claro, as confusões que permeiam os diagnósticos, neste post, o nosso objetivo é sanar as dúvidas mais comuns sobre a SA, até mesmo desmistificar algumas ideias equivocadas que são socialmente difundidas. Boa leitura!

O que é a "Síndrome de Asperger" (SA)?

Como brevemente abordado na introdução, a Síndrome de Asperger não é mais considerada um diagnóstico à parte desde a última edição do DSM-5 — "Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais" (ou, em Inglês, "Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders"), que é uma classificação padrão de transtornos mentais. A sua publicação é feita pela Associação Americana de Psiquiatria (APA).

Entretanto, em se tratando da SA, as características e os sintomas do quadro, atualmente, estão inclusos no TEA, uma categoria "mais ampla", pode-se assim dizer. De todo modo, o fato é que o termo "Asperger" — ou "Transtorno de Asperger", como também é chamado — ainda segue em uso na linguagem mais popular e faz referência a uma condição neurodesenvolvimental que é vista como um quadro de gravidade inferior dentro do Espectro Autista.

Basicamente, na Síndrome de Asperger, há um "nível de funcionamento" mais elevado, e o desenvolvimento da linguagem sofre um comprometimento menor. Hoje em dia, por não mais existir uma distinção entre os diagnósticos — haja vista que todos são classificados dentro do TEA —, raramente, as diferenças e as semelhanças entre a SA e o autismo são abordadas. Mas, para fins didáticos, é, sim, interessante dedicar uma seção à questão.

Quais são as diferenças e as semelhanças mais marcantes entre a Síndrome de Asperger e o autismo?

Inicialmente, há que se ressaltar que a distinção principal entre ambos os quadros mentais é a intensidade dos sintomas, como mencionamos brevemente. Ou seja, no caso da Síndrome de Asperger, é bem comum que o paciente apresente particularidades similares ao TEA "clássico", como comportamentos repetitivos e distanciamento, porém relativamente mais "brandas".

Usualmente, as relações estabelecidas pelo paciente Asperger — bem como as suas interações — não são integralmente comprometidas. Além disso, geralmente, a SA não provoca dificuldades generalizadas de aprendizado e também não há tendências e/ou associações a atitudes que envolvam agressividade.

Nas condições consideradas "mais leves", o paciente comumente tem uma grande autonomia, principalmente em comparação à versão do autismo mais "convencional". Portanto, não raramente, ele leva uma vida socialmente percebida como "normal".

Já nos demais níveis do Transtorno do Espectro Autista, que é a nomenclatura preferível e mais correta para a descrição de uma variedade de condições relativas ao autismo, o coeficiente intelectual tende a ser inferior à média. Diante disso, é, sim, provável que o paciente apresente limitações de aprendizado, o que pode incluir dificuldades em se comunicar e se relacionar com terceiros e até atrasos no desenvolvimento da linguagem.

Outro ponto que merece atenção diz respeito aos sintomas, que tendem a ser mais aparentes. Portanto, resumidamente, as principais similaridades entre o autismo e a Síndrome de Asperger abarcam:

  • obstáculos na comunicação social — já que ambos os pacientes podem enfrentar entraves para se expressar de forma efetiva perante outras pessoas, o que inclui o entendimento de algumas nuances sociais e a manifestação dos próprios sentimentos;
  • problemas relativos às interações sociais — porque os pacientes que têm Síndrome de Asperger e aqueles que têm autismo em níveis de suporte mais elevados, não raramente, deparam-se com objeções para compreender e até se envolver nas interações sociais cotidianas de forma "apropriada" aos olhos de terceiros, seja no momento de compartilhar os próprios interesses, seja na hora de brincar com outras crianças, ainda na infância;
  • ações repetitivas — tanto os pacientes com SA quanto os indivíduos com autismo podem (e provavelmente vão) desenvolver condutas repetitivas, seja reproduzindo frases e/ou expressões de modo aparentemente mecânico, seja girando objetos, seja balançado algum membro do próprio corpo etc.

Por outro lado, as distinções mais perceptíveis entre a Síndrome de Asperger e o autismo incluem:

  • o nível de gravidade — afinal, como vimos, a SA é considerada um quadro mais suave do TEA, enquanto o autismo "convencional" pode apresentar uma gravidade maior, afetando exponencialmente a vida do paciente, especialmente a sua capacidade de se envolver socialmente e de se comunicar;
  • a comunicação — principalmente os pequenos com Síndrome de Asperger conseguem, como vimos, desenvolver as habilidades de linguagem apropriadas para a sua idade, mas o mesmo, geralmente, não ocorre com as crianças que têm autismo com um nível de suporte maior, que tendem a apresentar problemas para falar e atrasos no seu processo de desenvolvimento.

No entanto, um aspecto merece destaque: todos os pacientes que "se enquadram" no TEA têm dificuldades e sintomas altamente variáveis, podendo experimentá-los de maneira bem diferente. Você já ouviu aquela máxima popular que afirma que "cada caso é um caso"? Pois é!

Ainda que haja, sim, características comuns e distintas, é imperativo lançar um olhar atento aos quadros que se apresentam de maneira individualizada. Assim, o ideal é não se permitir ser levado pelas aparências e emitir diagnósticos tendenciosos, colocando condições distintas "em uma mesma caixa".

Como a Síndrome de Asperger geralmente se manifesta nos pacientes?

Os pacientes com Síndrome de Asperger, comumente, são vistos por terceiros como pessoas "excêntricas" e que, de forma geral, tendem a apresentar entraves quando se trata de estabelecer vínculos afetivos com outros indivíduos. Como vimos também, os pacientes com SA parecem enfrentar algumas objeções para "navegar" nas inúmeras nuances das interações sociais.

Tal realidade, via de regra, é fruto da sua maneira extremamente única de enxergar o mundo à sua volta e da inflexibilidade do seu caráter. Em outras palavras, estamos falando de pessoas que se apoiam com grande firmeza nos pensamentos racionais e, por isso, às vezes, têm dificuldades de se comunicar com terceiros e/ou de compreender emoções — complexas ou não.

Como mencionamos brevemente, é claro que as manifestações da Asperger variam muito. Aliás, em alguns casos, os sintomas do quadro são de difícil identificação lá nos primeiros anos de vida.

O resultado? Bem, uma parcela expressiva dos diagnósticos da Síndrome de Asperger só acontece na fase adulta, depois que o paciente já teve de contornar incontáveis problemas de comunicação e, possivelmente, desenvolveu outros transtornos, como o TAG (Transtorno de Ansiedade Generalizada).

Ainda assim, é possível elencar alguns sinais aos quais se deve ter atenção, como:

  • dificuldades na interação com outras pessoas, o que pode até limitar significativamente o círculo de amizades;
  • descontrole emocional, haja vista que o paciente com Síndrome de Asperger tem dificuldades para compreender emoções e sentimentos, então, quando estão sob uma grande sobrecarga emocional, tendem a não regular as suas ações;
  • problemas para "captar" sinais menos diretos e objetivos, como alterações na entonação da voz, gestos corporais, sarcasmos e ironias;
  • alta necessidade de criar — e seguir à risca, quase "religiosamente" — rituais que podem ser incomuns e rotinas extremamente fixas;
  • grande demonstração de resistência a eventuais mudanças cotidianas e/ou comportamentais;
  • desenvolvimento de preferências e/ou interesses bastante específicos e até "peculiares" aos olhos da sociedade;
  • problemas relacionados à coordenação motora;
  • hipersensibilidade a estímulos;
  • demonstração de uma inteligência considerada "acima da média" em determinados casos, incluindo talentos e habilidades surpreendentes para variadas áreas, como Matemática, Música etc.

Quais são as possíveis causas atreladas à Síndrome de Asperger?

Até hoje, as possíveis causas não são definitivamente determinadas. No entanto, há quem acredite que o Transtorno de Asperger está relacionado a elementos ambientais e genéticos. Inclusive, admite-se a preponderância dos segundos, que já estariam, então, presentes no momento do nascimento, assim como acontece, em geral, nos demais casos de Perturbação do Espectro Autista (PEA).

Os genes que vêm sendo identificados estão envolvidos no desenvolvimento do cérebro, exercendo influência sobre a transmissão de sinais entre os neurônios humanos e a forma como as informações são processadas. Uma curiosidade interessante acerca da SA é que a nomenclatura da condição — embora já esteja caindo em desuso — é uma homenagem ao pesquisador e psiquiatra austríaco Hans Asperger, que, em 1944, descreveu os sinais do quadro pela primeira vez.

Além disso, avanços progressivos na Genética, na Neurobiologia e na Neuroimagem vêm ocorrendo, o que permitirá uma compreensão mais aprofundada acerca das causas da Síndrome de Asperger.

Quais são os potenciais agravantes e os fatores de risco da Síndrome de Asperger?

Na verdade, não há como abordar os potenciais agravantes e os fatores de risco da Síndrome de Asperger isoladamente, mas, sim, como uma condição pertencente ao Transtorno do Espectro Autista. A grande heterogeneidade clínica que os pacientes do TEA apresentam acaba por tornar complexas as pesquisas que objetivam identificar as origens etiológicas dos transtornos.

O fato é que, perante a ausência de um marcador biológico, desde a primeira descrição do autismo, por Kanner, alguns dos seus elementos característicos começaram a ser percebidos na personalidade de alguns pais de crianças do Espectro Autista. No começo, as observações levaram à crença equivocada de que as condições abrangidas pelo TEA tinham alguma ligação — como potencial agravante ou fator de risco — a pais emocionalmente distantes, indisponíveis e frios.

No entanto, por volta dos anos 60, inúmeros estudos científicos conduzidos passaram a associar os Transtornos do Espectro Autista a outras questões, como epilepsia, síndromes genéticas e mais condições neurológicas. Ou seja, as bases orgânicas do TEA e de seus transtornos correlacionados começaram a ser elucidadas.

Inclusive, esses mesmos estudos colaboraram muito para a compreensão dos aspectos biológicos envolvidos nas condições, embora, em simultâneo, tenham revelado que os objetos de estudo eram altamente complexos, com múltiplas etiologias e níveis de gravidade distintos. Segundo Éric Fombonne, psiquiatra francês, cerca de 10% dos casos de TEA podem ser atribuídos a algum tipo de anomalia cromossômica, condição neurológica grave ou transtorno genético.

Por sua vez, os 90% dos casos restantes têm etiologia multifatorial. Portanto, teoricamente, sofrem influência de uma interação complexa entre fatores de risco ambientais e genéticos.

Muitas condições genéticas também já foram identificadas em pacientes com TEA, porém a grande parcela em uma baixíssima frequência. De todo modo, há quem aponte que são fatores de risco/potenciais agravantes:

  • o nascimento anterior de filhos com TEA;
  • a idade dos pais no momento da concepção e a gestação em idade mais avançada;
  • a preexistência de outras condições genéticas, como Síndrome de Down;
  • o gênero masculino, já que, segundo informações do Programa Saúde e Qualidade de Vida do TRE- MA, o sexo masculino é quatro a cinco vezes mais propenso ao desenvolvimento de Transtornos do Espectro Autista do que o sexo feminino;
  • a administração de medicamentos durante o período gestacional;
  • a negligência no período pré-natal;
  • o nascimento prematuro etc.

Como geralmente ocorre o diagnóstico?

O diagnóstico da Síndrome de Asperger é clínico, isto é, baseia-se no histórico e na observação do comportamento do paciente, incluindo entrevistas estruturadas e avaliações de desenvolvimento. Inicialmente, é fundamental pontuar que a obtenção de um diagnóstico verdadeiramente assertivo requer a avaliação de um profissional especializado.

Afinal, apenas quem é devidamente habilitado e especializado em transtornos de desenvolvimento pode fornecer orientações acertadas sobre o quadro clínico. Inclusive, é superimportante que a avaliação seja extremamente cautelosa e, preferencialmente, conduzida por especialistas que já têm larga experiência na área.

Do contrário, é possível que seja produzido um alto volume de diagnósticos equivocados apenas porque o paciente em questão apresenta alguns traços comportamentais "diferentes" sob o olhar social, mas sem quaisquer outros sintomas característicos da condição e repercussão suficiente para "carimbar o laudo". Na prática, por norma, é conduzida uma avaliação neuropsicológica, um "teste de observação".

Então, o profissional procura analisar circunstâncias de socialização, de memória, emocionais e comportamentais. Além disso, quando o paciente ainda está na infância, o mais comum é que seja feito um encaminhamento para:

  • um psicólogo, que vai diagnosticar e, por meio de terapia, tratar as questões relativas à conduta e às emoções da criança, se necessário;
  • um psiquiatra, que poderá, se for cabível, prescrever medicamentos que auxiliarão no tratamento do paciente;
  • um neurologista, que avaliará e tratará as condições cerebrais.

A propósito, em razão das mudanças de nomenclatura que comentamos, o "Transtorno do Espectro Autista" passará a ser o diagnóstico comum. Sim! É bem provável que os profissionais clínicos ainda empreguem outros termos adicionais como "aliados" na descrição do perfil individual do paciente, mas "Asperger" caiu em desuso na CID-11, em 2022.

De todo modo, o mais importante não diz respeito às terminologias que vão caracterizar o paciente como Asperger. A principal preocupação deve ser entender o que ele tem, do que ele precisa naquele momento, se haverá necessidade de intervenções psicoterápicas e/ou medicamentosas e promover a conscientização das pessoas ao seu redor.

Afinal, é essencial que aqueles que convivem com o paciente com Síndrome de Asperger saibam como conduzir as situações e o que pode ser feito para assegurar uma qualidade de vida satisfatória.

Como funciona o tratamento da Síndrome de Asperger?

Quando se fala em tratamento da Síndrome de Asperger, o primeiro aspecto que se deve ter em mente é o fato de que a condição não tem cura. Na verdade, o quadro pode — e deve — ser mantido sob controle a partir de variadas terapias e, em determinados casos, com o tratamento medicamentoso.

O tratamento é o mesmo aplicável ao TEA. O seu propósito é maximizar tanto quanto viável a aquisição de conteúdos cognitivos, expandir os interesses do paciente, melhorar a interação social e, claro, diminuir os comportamentos repetitivos.

Diante disso, quanto mais cedo ocorrer o diagnóstico da SA, maiores serão as chances de o paciente se adaptar bem ao convívio social. Usualmente, a forma de tratamento que apresenta mais eficiência envolve um trabalho multidisciplinar, com a formação de uma equipe que é composta por psicopedagogos, fonoaudiólogos, pediatras, psicólogos etc.

Além disso, é claro, é altamente recomendável que os responsáveis pelo paciente infantil sejam ativamente participativos, fazendo parte do processo, que pode envolver:

  • a psicoterapia — até porque sessões com psicólogos geram efeitos positivos em todas as etapas da vida, especialmente para pacientes com Síndrome de Asperger, elevando os seus níveis de autoestima e até mesmo auxiliando-o a compreender melhor os seus sentimentos e como é possível gerenciá-los;
  • o treinamento de habilidades sociais — que pode tanto ser conduzido em grupo quanto individualmente, com o objetivo de "ensinar" o paciente com Asperger a interagir melhor com outras pessoas, também estimulando as suas habilidades sociais;
  • a terapia cognitivo-comportamental (TCC) — que é mais indicada para pacientes mais maduros, já que visa a auxiliá-los a controlarem as próprias emoções e as condutas repetitivas, ajudando-os também a exercer um controle maior sobre eventuais desconfortos, colapsos, obsessões etc.;
  • a terapia de interação social — diferentemente da TCC, a terapia de interação social é recomendada para crianças pequenas, sendo, geralmente, conduzidas por terapeutas ocupacionais que dão suporte à turminha no processo de aprendizagem e no desenvolvimento dos sentidos, por exemplo.

Administração de medicamentos

Como dito, em alguns casos, pode ser necessário iniciar um tratamento medicamentoso. Entretanto, é imperativo ressaltar que não existe um remédio específico para tratar a Síndrome de Asperger.

Portanto, quando for necessário — sempre sob a orientação de um psiquiatra —, é possível recorrer a medicamentos que possam atenuar os sintomas da condição, como a irritabilidade, a hiperatividade e a agitação.

Além disso, em circunstâncias nas quais o paciente demonstra sintomas centrais do TEA, como a restrição do núcleo de interesses e dificuldades de socialização e de comunicação, os efeitos neuroquímicos de algumas classes medicamentosas podem atuar de modo bastante positivo. Nesse contexto, as principais opções usadas são Ocitonina, Bumetanida e Sulfurofano.

Já quando existem comorbidades e/ou complicações, é comum a prescrição de remédios voltados ao tratamento dos distúrbios comportamentais vinculados ao Asperger, como antipsicóticos e melatonina.

Portanto, apesar de não haver medicamentos específicos para o tratamento dos sintomas intrínsecos da Asperger, medicações prescritas para a redução e para o controle dos sintomas obsessivos, da ansiedade e da impulsividade, por exemplo, podem ser utilizadas e prescritas por um psiquiatra habilitado. Como exemplos, podemos citar:

  • haloperidol;
  • clorpromazina;
  • aripiprazol;
  • risperidona.

Além disso, existem estudos recentes que vêm analisando o nível de eficácia de medicamentos à base de canabidiol para auxiliar na redução dos sintomas causados pela Asperger. Sendo assim, é imprescindível se manter atualizado e acompanhar todas as novidades relativas à Medicina.

Qual é o prognóstico da Síndrome de Asperger?

O curso da condição, na verdade, depende muito do diagnóstico precoce para que sejam iniciadas terapias que objetivam o desenvolvimento de áreas que estão em déficit por conta do TEA. No entanto, é claro que questões individuais também exercem uma grande influência.

Alguns pacientes — especialmente quando tratados desde a infância — podem ser capazes de frequentar escolas normalmente; enquanto outros podem demandar, por exemplo, uma educação especial em razão das objeções comportamentais e sociais.


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Como vimos ao longo do post, a Síndrome de Asperger, que, mais recentemente, passou a integrar as condições abarcadas pelo TEA (Transtorno do Espectro Autista), apresenta similaridades e distinções em comparação aos demais níveis de autismo — que requerem um suporte maior. No entanto, é indiscutível que, nesse caso, há um "nível de funcionamento" mais elevado, pode-se dizer, e o desenvolvimento da linguagem do paciente sofre um comprometimento reduzido.

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