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23.9.2022
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Equipe Afya Educação Médica
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Dia 10 de setembro é oficialmente lembrado como o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. Um assunto delicado, mas que precisa ser debatido com atenção. Neste mês, a cor amarela se tornou o símbolo dessa campanha que já está presente no Brasil desde 2014.
A campanha Setembro Amarelo se faz cada vez mais importante no contexto brasileiro e mundial. Um levantamento encomendado pelo Fórum Econômico Mundial apontou que 53% dos brasileiros tiveram sua saúde emocional e mental afetada desde o início da pandemia, um índice superior à média dos 30 países pesquisados.
O suicídio atinge pessoas no mundo todo e gera grandes prejuízos à sociedade. De acordo com a última pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2019, são registrados mais de 700 mil suicídios em todo o mundo. No Brasil, os registros se aproximam de 14 mil casos por ano, ou seja, uma média 38 pessoas cometem suicídio por dia.
Ainda segundo a OMS, quase o total de todos os casos estavam relacionados às doenças mentais, que na maioria não são diagnosticadas ou tratadas incorretamente.
Entre os jovens de 15 a 29 anos, o suicídio foi a 4ª causa de morte depois de acidentes no trânsito, tuberculose e violência interpessoal. Este mal pode afetar pessoas de diferentes origens, sexos, culturas, classes sociais e idades.
É imprescindível que pessoas que sofrem com doenças mentais tenham ajuda profissional quando a condição bate à porta. Porém, existem cuidados primários no cotidiano que podem ajudar e também servir de alerta:
A ansiedade descontrolada, considerada um mal do século, é o maior risco para a depressão. Essa doença mental surge a partir de oscilações de humor, sensações de medo e é uma resposta emocional comum do corpo aos desafios do dia a dia. Quando desequilibrada, é importante buscar ajuda profissional de psiquiatras e tratamento psicoterapêuticos.
Um problema que atinge uma boa parcela da população. O uso excessivo da internet pode evoluir para ansiedade e para transtornos mentais mais graves. A necessidade de estar sempre ”online” compromete as funções cognitivas
A compulsão por álcool e outras drogas também pode ter influência para o surgimento de doenças mentais. Esses vícios afetam a concentração, a memória e contribuem para o mal desempenho das funções cerebrais. Entre os problemas mais comuns associados às drogas estão:
Além de evitar os hábitos negativos, é necessário buscar medidas que assegurem o bem-estar dessas pessoas que estão mais vulneráveis. Alguns pontos:
O CVV (Centro de Valorização da Vida) realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo por telefone, email e chat 24 horas todos os dias.
O número de telefone é o 188. Ou acesse o site www.cvv.org.br