Remédios para emagrecer: conheça os principais

Apr 11, 2025 . 12 minutos de leitura
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Confira as principais classes de medicamentos utilizados para emagrecer e saiba como prescrevê-los!

A busca por soluções eficazes para perda de peso nunca esteve tão em alta no Brasil. Seja você um profissional da saúde ou não, é impossível estar alheio a essa tendência.

Com o fenômeno do Ozempic ganhando as manchetes, os remédios para emagrecer se tornaram o centro das discussões sobre saúde e bem-estar. Mas você sabe quais são as opções disponíveis hoje? Como cada um funciona? E para quem são indicados?

Neste artigo, vamos mostrar tudo sobre os principais medicamentos emagrecedores do mercado. Continue a leitura para tirar as suas dúvidas e saiba mais!

Qual é o cenário dos medicamentos emagrecedores no Brasil?

Nos últimos anos, o Brasil testemunhou uma verdadeira revolução no tratamento farmacológico da obesidade. O que começou com a "febre do Ozempic" — inicialmente desenvolvido para diabetes mas com potente efeito emagrecedor — abriu caminho para uma nova geração de medicamentos.

Segundo a Associação Médica Brasileira, o mercado de medicamentos para obesidade cresceu muito nos últimos anos. O Ozempic, em particular, registrou aumento expressivo nas vendas nesse período, mesmo com restrições para prescrição, e movimentou bilhões de reais no mercado.

E qual é o panorama da obesidade?

Agora, é muito importante que você também saiba como funciona o panorama da obesidade no Brasil. Vamos entender mais sobre o assunto?

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que a obesidade é um dos maiores problemas de saúde pública do século. Até 2025, estima-se que 2,3 bilhões de adultos no mundo estejam com excesso de peso, sendo 700 milhões com obesidade (IMC ≥ 30). No Brasil, os números são preocupantes: em 13 anos, a taxa de obesidade subiu 72%, passando de 11,8% (2006) para 20,3% (2019), segundo dados da Vigitel 2019.

A obesidade atinge homens e mulheres quase igualmente, mas, entre elas, diminui com maior escolaridade. Já entre crianças e adolescentes, os dados são alarmantes: 12,9% das crianças de 5 a 9 anos e 7% dos adolescentes de 12 a 17 anos têm obesidade, conforme o Ministério da Saúde e a OPAS.

Nas capitais brasileiras, 55,4% da população está com excesso de peso (IMC ≥ 25), sendo mais comum em homens (57,1%) do que em mulheres (53,9%). A obesidade (IMC ≥ 30) afeta 19,8% dos brasileiros, com maior prevalência entre mulheres (20,7%) do que homens (18,7%).

Para entender os dados com maior detalhamento, confira o infográfico disponibilizado pela Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso).

Sendo assim, quais são os principais remédios para emagrecer?

Agora, é hora de você conferir os principais medicamentos utilizados para o emagrecimento. Confira a seguir, relembre alguns pontos importantes e entenda quando e como prescrevê-los para os seus pacientes.

Semaglutida (Wegovy/Ozempic)

A Semaglutida é um agonista do receptor de GLP-1 (peptídeo-1 semelhante ao glucagon) que revolucionou o tratamento da obesidade e do diabetes tipo 2. Originalmente aprovada como Ozempic para controle glicêmico, sua formulação em dose mais alta (Wegovy) foi liberada especificamente para perda de peso.

Seu mecanismo de ação inclui o aumento da secreção de insulina dependente de glicose, o retardo do esvaziamento gástrico e a modulação de centros cerebrais de apetite, promovendo saciedade prolongada.

Estudos clínicos demonstraram que a semaglutida pode induzir uma perda de peso média de 15% a 20% do peso corporal em pacientes com obesidade, um resultado superior ao de outros fármacos disponíveis. Ela é administrada por via subcutânea, em doses semanais, o que favorece a adesão.

De modo geral, os efeitos adversos mais comuns são gastrointestinais, como náuseas, vômitos e diarreia, que tendem a melhorar com o tempo. Há também relatos de risco aumentado de pancreatite e colelitíase, embora sejam menos frequentes.

A semaglutida é especialmente útil em pacientes com obesidade associada à síndrome metabólica ou diabetes tipo 2, pois melhora não apenas o peso, mas também parâmetros como hemoglobina glicada, pressão arterial e perfil lipídico. Apesar de seu alto custo, seu perfil de eficácia e segurança a torna uma das principais opções farmacológicas para emagrecimento sustentado.

Tirzepatida (Zepbound/Mounjaro)

A Tirzepatida é um inovador agonista dual dos receptores de GLP-1 e GIP (polipeptídeo insulinotrópico dependente de glicose), aprovado inicialmente para diabetes tipo 2 (Mounjaro) e, posteriormente, para obesidade (Zepbound).

Seu duplo mecanismo potencializa a saciedade, a redução da ingestão calórica e a melhora da sensibilidade à insulina, resultando em perda de peso significativa.

Ensaios clínicos mostraram que a tirzepatida pode levar a uma redução de até 22% do peso corporal, superando até mesmo a semaglutida em alguns estudos. Seu uso é semanal, por injeção subcutânea, e os efeitos colaterais mais comuns incluem náuseas, constipação e desconforto abdominal, que geralmente diminuem com a adaptação.

Por atuar em duas vias hormonais, a tirzepatida apresenta um perfil metabólico ainda mais robusto, com benefícios adicionais no controle glicêmico e na redução de marcadores inflamatórios. Ela é particularmente indicada para pacientes com obesidade grave e diabetes tipo 2 descompensado, mas seu alto custo e disponibilidade limitada podem ser obstáculos.

Liraglutida (Saxenda)

A Liraglutida, comercializada como Saxenda para obesidade e Victoza para diabetes, foi um dos primeiros agonistas de GLP-1 a ser aprovado para perda de peso. Seu mecanismo inclui aumento da saciedade, redução da velocidade de esvaziamento gástrico e modulação da compulsão alimentar.

Diferentemente da semaglutida, a liraglutida exige aplicação diária, o que pode impactar a adesão. Os estudos demonstram perda média de 5% a 10% do peso corporal, sendo mais eficaz quando combinada com mudanças no estilo de vida. Seus efeitos adversos incluem náuseas, cefaleia e risco de hipoglicemia em pacientes diabéticos.

Ela é uma opção válida para pacientes com obesidade e pré-diabetes, mas seu uso deve ser reavaliado após alguns meses se a resposta for insuficiente.

Orlistate (Xenical)

O Orlistate é um medicamento para perda de peso que atua como inibidor da lipase pancreática, enzima responsável pela quebra de gorduras no intestino. Ao bloquear parcialmente (cerca de 30%) a absorção de lipídios, ele reduz a ingestão calórica sem afetar o apetite diretamente. Seu uso é indicado para pacientes com IMC ≥ 30 kg/m² ou ≥ 27 kg/m² com comorbidades, sempre em conjunto com dieta hipocalórica.

Os efeitos adversos mais comuns estão relacionados ao trato gastrointestinal, como esteatorreia (fezes gordurosas), flatulência com escape fecal e urgência para evacuar, especialmente após a ingestão de refeições ricas em gordura.

Por isso, recomenda-se uma dieta com menos de 30% de calorias provenientes de lipídios para minimizar esses sintomas. Além disso, como o Orlistate interfere na absorção de vitaminas lipossolúveis (A, D, E, K), é essencial suplementá-las, de preferência duas horas antes ou após a administração do fármaco.

Estudos mostram que o Orlistate promove uma perda de peso modesta, em torno de 5% a 10% do peso corporal em um ano, mas com benefícios metabólicos adicionais, como melhora nos níveis de LDL e redução do risco de diabetes tipo 2 em pacientes pré-diabéticos.

Por conta disso, o seu uso prolongado é considerado seguro, mas a adesão pode ser limitada pelos efeitos gastrointestinais.

Sibutramina

A Sibutramina é um agente serotoninérgico e noradrenérgico que age no sistema nervoso central, aumentando a saciedade e, em menor grau, elevando o gasto energético. Seu mecanismo envolve a inibição da recaptação de noradrenalina e serotonina, modulando os centros de fome no hipotálamo.

Ela foi amplamente utilizada no passado, mas seu uso foi restrito em vários países devido ao potencial aumento de eventos cardiovasculares (como hipertensão e taquicardia) em pacientes predispostos. Por isso, hoje é indicada apenas para pacientes sem histórico de doença cardiovascular, com monitoramento rigoroso da pressão arterial e frequência cardíaca.

A perda de peso média com a Sibutramina gira em torno de 5% a 10% do peso inicial, sendo mais eficaz quando associada a mudanças no estilo de vida. Seus efeitos colaterais incluem boca seca, insônia, constipação e, em alguns casos, aumento leve da pressão arterial. Apesar das limitações, ainda pode ser uma opção em casos selecionados, desde que bem monitorada.

Bupropiona + Naltrexona (Contrave)

A combinação de Bupropiona (um antidepressivo noradrenérgico e dopaminérgico) e Naltrexona (um antagonista de receptores opioides) atua em vias neurológicas que regulam a recompensa alimentar e o desejo por comida. Enquanto a Bupropiona reduz a compulsão e aumenta a saciedade, a Naltrexona bloqueia o efeito de prazer associado à ingestão de alimentos hiperpalatáveis.

Esse medicamento é especialmente útil em pacientes com transtorno de compulsão alimentar (TCA) ou obesidade associada a descontrole emocional. A perda de peso média é de 5% a 10% do peso corporal, mas alguns pacientes respondem de forma mais significativa, principalmente aqueles com padrão de "comer emocional".

Os efeitos adversos mais comuns incluem náuseas, cefaleia, tontura e insônia, que geralmente diminuem após as primeiras semanas. A Bupropiona tem um efeito estimulante leve, o que pode ser benéfico para pacientes com apatia ou depressão leve, mas contraindicado em casos de epilepsia ou transtornos psiquiátricos graves.

Por ser uma medicação que age no comportamento alimentar, seu sucesso depende de uma abordagem multidisciplinar, incluindo acompanhamento nutricional e psicológico. Apesar de não causar efeitos cardiovasculares significativos, seu uso deve ser individualizado, considerando o perfil do paciente.

Como escolher o melhor medicamento para o paciente?

A obesidade é uma doença complexa e multifatorial, exigindo uma abordagem terapêutica personalizada. Sendo assim, a escolha do medicamento ideal deve considerar não apenas o IMC, mas também comorbidades, perfil metabólico, histórico psicológico e preferências do paciente.

Neste tópico, vamos explorar os principais critérios para uma seleção assertiva, garantindo eficácia e segurança no tratamento. Continue e saiba mias!  

Avaliação inicial

O primeiro passo é uma avaliação completa do paciente, incluindo IMC, presença de comorbidades e padrão alimentar. Pacientes com IMC ≥ 30 kg/m² (ou ≥ 27 kg/m² com comorbidades) são candidatos à terapia farmacológica, mas a escolha do medicamento varia conforme as condições associadas.

Por exemplo, pacientes com diabetes tipo 2 ou pré-diabetes se beneficiam mais de agonistas de GLP-1, como a semaglutida ou a tirzepatida que, além de promoverem perda de peso significativa, melhoram o controle glicêmico.

Já aqueles com hipertensão ou risco cardiovascular devem evitar a sibutramina, optando por fármacos com perfil mais seguro, como o orlistate ou os agonistas de GLP-1, que podem até reduzir a pressão arterial.

Por fim, os pacientes com compulsão alimentar ou histórico de "comer emocional" respondem melhor à combinação de bupropiona e naltrexona, que age nos centros de recompensa cerebral. Essa avaliação inicial é crucial para direcionar o tratamento de forma personalizada, aumentando as chances de sucesso.

Mecanismo de ação e tolerabilidade

Cada medicamento para emagrecimento age de forma distinta, e entender esses mecanismos é essencial para a escolha adequada. Os agonistas de GLP-1, como a semaglutida e a liraglutida, aumentam a saciedade e retardam o esvaziamento gástrico, sendo ideais para pacientes com resistência à insulina ou diabetes.

A tirzepatida, por ser um agonista dual de GLP-1 e GIP, oferece resultados ainda mais expressivos, mas com um custo mais elevado.

O orlistate, por sua vez, atua no intestino, inibindo a absorção de gorduras. É uma opção segura para quem prefere fármacos não sistêmicos, mas exige uma dieta pobre em lipídios para evitar efeitos gastrointestinais desagradáveis.

Já a sibutramina, ainda disponível em alguns países, modula o apetite no SNC, mas requer monitoramento rigoroso da pressão arterial e frequência cardíaca devido ao risco cardiovascular.

Por fim, a combinação de bupropiona e naltrexona é única por atuar no comportamento alimentar, reduzindo a compulsão. É especialmente útil em pacientes com transtornos emocionais associados à obesidade, mas deve ser evitada em casos de epilepsia ou transtorno bipolar.

Conhecer esses detalhes permite ao médico selecionar o fármaco que melhor se adapta ao perfil e às necessidades do paciente!

Monitoramento e ajustes

A terapia farmacológica para obesidade não é estática; requer reavaliações periódicas para ajustar doses ou até mesmo trocar de medicamento. Um critério prático é avaliar a perda de peso após três meses: se o paciente não atingiu pelo menos 5% de redução do peso inicial, é hora de reconsiderar a estratégia.

Efeitos adversos também devem ser monitorados de perto. Náuseas e desconforto gastrointestinal são comuns no início do tratamento com agonistas de GLP-1, mas costumam melhorar com a titulação adequada.

Já o orlistate pode causar esteatorreia, exigindo ajustes na dieta. Pacientes em uso de sibutramina devem ter sua pressão arterial e frequência cardíaca verificadas regularmente.

A adesão ao tratamento é outro ponto crítico. Medicamentos injetáveis, como a semaglutida, podem ser mais convenientes por sua administração semanal, enquanto comprimidos como o orlistate exigem disciplina com as refeições.

Sendo assim, o envolvimento do paciente na escolha do fármaco aumenta a probabilidade de sucesso, tornando essencial uma discussão aberta sobre preferências e expectativas.

Abordagem multidisciplinar

Nenhum medicamento para obesidade funciona isoladamente. A terapia deve ser integrada a mudanças no estilo de vida, incluindo dieta equilibrada e atividade física regular. Uma equipe multidisciplinar — com nutricionista, educador físico e psicólogo — pode fazer toda a diferença, especialmente em casos de compulsão alimentar ou comorbidades psiquiátricas.

Os pacientes com diabetes, por exemplo, se beneficiam de um plano alimentar low-carb, enquanto aqueles em uso de orlistate precisam de orientação específica para reduzir a ingestão de gorduras. O apoio psicológico é fundamental para lidar com questões emocionais relacionadas ao peso, garantindo que o paciente não desista do tratamento ao primeiro obstáculo.

Quando considerar a cirurgia bariátrica?

Apesar dos avanços na farmacoterapia, alguns casos exigem intervenção cirúrgica. Pacientes com IMC ≥ 40 kg/m² (ou ≥ 35 kg/m² com comorbidades graves) que não alcançaram resultados satisfatórios com medicamentos e mudanças no estilo de vida são candidatos à cirurgia bariátrica.

O fracasso farmacológico — definido como perda de peso inferior a 5% após seis meses de tratamento — também é um indicativo para avaliar novamente a estratégia.

Por isso, a cirurgia não deve ser vista como último recurso, mas como uma opção válida para casos selecionados, sempre após uma avaliação criteriosa por uma equipe especializada.

Quais são os exames necessários antes de começar as medicações?

Antes de prescrever qualquer medicamento para emagrecimento, é fundamental realizar uma avaliação clínica e laboratorial completa. Essa abordagem visa identificar possíveis contraindicações, comorbidades ocultas e fatores de risco que possam influenciar na escolha do tratamento.

Os exames devem ser solicitados conforme o perfil do paciente e o fármaco selecionado. Confira abaixo!

Avaliação básica

Todo paciente deve passar por uma anamnese detalhada e exame físico, com atenção especial para histórico de doenças cardiovasculares, diabetes, distúrbios psiquiátricos e padrão alimentar.

A aferição de peso, altura, IMC, circunferência abdominal e pressão arterial é essencial. Além disso, exames laboratoriais básicos incluem hemograma, glicemia de jejum, hemoglobina glicada (HbA1c), perfil lipídico (colesterol total, LDL, HDL e triglicerídeos), função hepática (TGO, TGP, GGT) e renal (ureia, creatinina).

Exames específicos

Cada classe de medicamentos exige alguns exames e avaliações específicas, que podem garantir a sua segurança:

  • Agonistas de GLP-1 — além dos exames básicos, é importante avaliar a função tireoidiana (TSH e T4 livre), devido ao risco (ainda que raro) de carcinoma medular de tireoide em pacientes predispostos. Pacientes com história pessoal ou familiar de neoplasia endócrina múltipla (MEN) devem evitar esses fármacos;
  • Sibutramina — requer avaliação cardiovascular rigorosa, incluindo eletrocardiograma (ECG) para descartar arritmias, além de monitoramento periódico da pressão arterial e frequência cardíaca;
  • Orlistate — como pode interferir na absorção de vitaminas lipossolúveis, recomenda-se dosar os níveis de vitaminas A, D, E e K antes e durante o tratamento;
  • Bupropiona + Naltrexona — pacientes com histórico de depressão ou transtornos psiquiátricos devem passar por uma avaliação psicológica ou psiquiátrica antes do início do tratamento, devido ao potencial de interações e efeitos sobre o humor.

Outros exames

Além disso, há outros testes que podem ser úteis. A ultrassonografia abdominal, por exemplo, é indicada em pacientes com suspeita de esteatose hepática ou colelitíase, especialmente se houver intenção de usar agonistas de GLP-1, que podem aumentar o risco de cálculos biliares.

Por sua vez, o teste de tolerância à glicose é útil em pacientes com pré-diabetes ou risco elevado para diabetes tipo 2, principalmente se for considerado o uso de medicamentos que melhoram a sensibilidade à insulina.

Por fim, uma boa avaliação hormonal (cortisol, TSH, prolactina) é recomendada em casos de suspeita de obesidade secundária a hipotireoidismo, síndrome de Cushing ou outras endocrinopatias.

Quais são os cuidados extras que os pacientes têm que ter, além da medicação?

Além do uso correto da medicação prescrita, os pacientes em tratamento para obesidade devem adotar medidas essenciais para garantir resultados eficazes e duradouros. Veja mais detalhes abaixo!

Nutrição  

A alimentação deve ser adaptada ao tipo de medicamento utilizado e às necessidades individuais. Para quem utiliza orlistate, por exemplo, uma dieta com baixo teor de gorduras evita efeitos gastrointestinais desagradáveis.

Já pacientes em tratamento com agonistas de GLP-1 podem se beneficiar de refeições menores e mais frequentes, priorizando alimentos de fácil digestão.

Por fim, aqueles com resistência à insulina ou diabetes devem seguir planos alimentares com controle de carboidratos, sempre com orientação profissional para evitar deficiências nutricionais.

Atividade física regular

A prática de exercícios é fundamental para preservar a massa muscular e potencializar a perda de gordura. Recomenda-se uma combinação de atividades aeróbicas, como caminhadas ou natação, com exercícios de resistência, como musculação. O ideal é encontrar modalidades prazerosas que possam ser mantidas no longo prazo, adaptando-as às condições físicas de cada paciente.

Qualidade do sono e manejo do estresse

Dormir bem e controlar o estresse são fatores cruciais no tratamento. A privação de sono pode aumentar o apetite e dificultar a perda de peso, enquanto o estresse crônico eleva os níveis de cortisol, favorecendo o acúmulo de gordura abdominal.

Além disso, boas técnicas de relaxamento e uma rotina de sono adequada contribuem significativamente com o sucesso terapêutico. Assim, esse deve ser um ponto de atenção por parte do prescritor.

Acompanhamento psicológico

Para pacientes que enfrentam desafios como compulsão alimentar ou dificuldades emocionais relacionadas ao peso, o suporte psicológico é indispensável. Terapias comportamentais ajudam a identificar gatilhos e a desenvolver uma relação mais saudável com a comida.

Como é possível ver, os remédios para emagrecer evoluíram significativamente, oferecendo novas esperanças no combate à obesidade. No entanto, é crucial lembrar que devem ser usados sob supervisão médica. Portanto, uma prescrição adequada é fundamental para o sucesso do tratamento!

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