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4.12.2023
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O combate à dengue é uma tarefa que requer o esforço de toda a população. Os médicos têm um papel fundamental no controle da doença, pois podem atuar na prevenção, identificação e tratamento dos casos.
No Brasil, os médicos de família atuam na atenção primária à saúde. Eles são responsáveis pelo atendimento de pacientes de todas as faixas etárias, com diferentes condições.
Quer entender melhor sobre a dengue e o papel dos médicos no combate a essa enfermidade? Confira todos os tópicos que elaboramos para você a seguir. Boa leitura!
A dengue é uma doença infecciosa febril aguda causada pelo vírus dengue, que é transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti, o qual se prolifera em água parada. Esta é uma doença tropical endêmica no Brasil, ou seja, está presente no país de forma contínua.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, a incidência de dengue no nosso país é de 560 casos por cerca de 100 mil habitantes. Isso significa que, a cada 100 mil habitantes, cerca de 560 podem ser infectados pela doença. Em 2023, foram confirmados 1.196.459 casos prováveis de dengue. Isso representa um crescimento de 42% se comparado ao mesmo período de 2022, quando foram registrados 855.910 casos.
Os médicos têm um papel fundamental no combate à dengue. Eles podem atuar de diversas formas para ajudar a controlar a doença. Entenda melhor a seguir!
Os profissionais de saúde podem orientar a população sobre como evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, como manter o ambiente limpo e livre de água parada etc.
Algumas pessoas têm maior risco de desenvolver formas graves da dengue, como crianças menores de dois anos, gestantes, idosos que têm mais de 65 anos e pessoas com doenças crônicas. Os médicos podem identificar esses indivíduos e tomar medidas para prevenir o agravamento da doença.
A dengue pode causar desidratação devido à febre e à perda de líquidos decorrente do vômito e da diarreia. Os pacientes são encorajados a beber bastante água. Em casos mais graves, a administração intravenosa de fluidos pode ser necessária para garantir a hidratação adequada.
Medicamentos antipiréticos, como paracetamol, são usados para controlar a febre. No entanto, medicamentos que contenham ácido acetilsalicílico (AAS) e anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) devem ser evitados, pois podem aumentar o risco de sangramento – na verdade, qualquer anti-inflamatório deve ser evitado, pois além de não haver comprovação científica que suporte o seu uso, todos podem aumentar a tendência hemorrágica.
Os pacientes devem ser monitorados de perto para detectar sinais de complicações, como sangramento anormal, queda da pressão arterial, aumento da concentração de hematócrito e sinais de choque.
Em casos mais graves, pode ser necessário tratamento em uma unidade de terapia intensiva (UTI) para monitorar e gerenciar complicações, como o choque.
Em casos de dengue grave, quando há risco de choque hemorrágico, pode ser necessário realizar transfusões de plaquetas ou outros componentes sanguíneos.
Vale lembrar que os médicos podem tratar os pacientes da melhor forma se:
A Medicina de Família e Comunidade é uma especialidade médica que atua na atenção primária à saúde. Os profissionais são responsáveis pelo atendimento de pacientes de todas as faixas etárias, com diferentes condições.
Os médicos de família e comunidade têm um papel importante no combate à dengue, pois atuam na prevenção e no tratamento da doença. Eles podem orientar a população sobre as medidas de prevenção, identificar pessoas que tenham risco aumentado para uma evolução desfavorável da doença e tratar os casos de dengue.
O tratamento da dengue é feito com medicamentos para aliviar os sintomas da doença. Os principais medicamentos utilizados são:
Em casos graves, o paciente pode precisar de internação hospitalar para receber tratamento com fluidos intravenosos, remédios para controlar a pressão arterial e medicamentos para prevenir a formação de trombos.
A dengue pode gerar uma série de complicações. Nos tópicos a seguir, explicamos melhor. Confira!
A dengue clássica costuma manifestar-se de forma branda ou moderada. Os sintomas comuns incluem febre, dor de cabeça, dor muscular e erupções cutâneas. Contudo, em determinados pacientes, a dengue pode causar complicações como hemorragias, resultando na dengue hemorrágica.
A dengue hemorrágica é uma forma mais grave da doença, podendo levar a sangramentos, choque e até mesmo à morte. A síndrome de choque por dengue é uma complicação extremamente séria, caracterizada por uma queda acentuada na pressão arterial, levando a um choque circulatório. Essa doença requer tratamento médico imediato e intensivo.
Além dos sintomas comuns, a dengue causa, em casos raros, complicações neurológicas, como encefalite. Outros agravantes incluem complicações hepáticas e renais, o que requer um monitoramento e um tratamento especializados.
O combate à dengue é fundamental para preservar a saúde da comunidade!
Como vimos, o papel dos médicos no combate à dengue é de extrema importância, principalmente no âmbito da Medicina da Família e Comunidade. Além de prestarem cuidados diretos aos pacientes, os profissionais de saúde são agentes de informação e educação fundamentais na prevenção e no controle da dengue.
Por meio da identificação precoce, da orientação, do tratamento adequado e das ações de conscientização, é possível proteger as pessoas dessa enfermidade preocupante de forma mais eficaz, visando sempre à preservação da saúde e do bem-estar da população.
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