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27.1.2023
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Apresentar o panorama da saúde no Brasil e no mundo é o primeiro passo para formar grupos técnicos, definir as prioridades de intervenção e levantar os custos para implantação de medidas corretivas e preventivas.
Isso porque existem diferenças epidemiológicas significativas entre os países do mundo, que são consequências dos hábitos alimentares e culturais, fatores climáticos, condições de acesso aos serviços de saúde, dentre outras variáveis.
No Brasil, também existem disparidades entre o perfil de doenças entre regiões e estados , agravando o cenário da saúde em alguns pontos e favorecendo a atuação de profissionais de saúde em outras localidades.
Os desafios para oferecer uma assistência efetiva e de qualidade à população brasileira é impactado por diversas variáveis que vão desde a falta de organização dos sistemas até a escassez de recursos financeiros.
Por outro lado, é possível mensurar os avanços no campo da saúde que se referem a melhorias no diagnóstico, incorporação de novas tecnologias, acompanhamento clínico multidisciplinar, entre outros.
O assunto é complexo, pois envolve também questões culturais, orçamentárias, políticas, organizacionais, de recursos humanos, entre outros, alterando continuamente o cenário em saúde.
Outro ponto considerável e sem precedentes ocorrido nos últimos dois anos foi a pandemia da SARS-COVID 19 que dizimou milhares de famílias no Brasil e no mundo e repercutiu em várias esferas demandando ações emergenciais e contínuas.
Considerando a temática, é importante apresentar o panorama da saúde de forma a fazer uma reflexão sobre a Saúde 5.0. Ficou curioso sobre o assunto? Então, leia mais sobre isso!
O Sistema Único de Saúde (SUS) possui princípios organizacionais e diretrizes que otimizam os processos de trabalho e facilitam o acesso a qualquer cidadão brasileiro aos serviços de saúde que dele necessita.
Dividido em três níveis de classificação, a atenção básica/primária, tem-se como ideal para a “porta de entrada”, seguida pela atenção secundária e terciária que são mais complexas e onerosas para o sistema.
Os serviços de atenção primária são aqueles destinados à promoção, proteção e prevenção da saúde, possuindo o menor nível de complexidade, porém com grande capacidade de resolutividade.
Os níveis secundários e terciários correspondem ao ambulatório de especialidades médicas e a rede hospitalar, respectivamente. Nesses dois, o nível de complexidade é maior, a capacidade de resolutividade pode ser limitada devido ao agravamento dos quadros dos pacientes e os custos financeiros são mais elevados.
No Brasil existe também uma forte atuação do sistema privado de saúde de forma complementar e suplementar, executado pelas operadoras de planos de saúde, que, mediante um pagamento mensal, ofertam diversos tipos de serviços.
Modelos descentralizados de serviços públicos de saúde são encontrados também na Espanha, que foi a inspiração para a criação do SUS e o modelo inglês que tem como referência, na atenção primária, o médico da família.
Por outro lado, existem países com os Estados Unidos da América que são dominados pelas operadoras de planos de saúde que exploram cada serviço prestado e cobram preços exorbitantes.
Na Austrália, o sistema de saúde é idealizado por meio de uma parceria público privada visando a promoção, prevenção da saúde e redução de riscos de desenvolvimento de doenças e agravos.
Na maioria dos países existe uma regulamentação federal e outras que são implantadas em níveis locais ou provinciais (a exemplo da Espanha e Canadá), conforme o perfil clínico da população, da proveniência dos recursos públicos e das normas legais.
Destaca-se que os sistemas de saúde devem levantar as principais informações sobre a população atendida, investir no diagnóstico, tratamento e acompanhamento clínico adequados e ao menor custo para a instituição e a sociedade, porém os desafios são constantes.
O principal desafio do cenário em saúde é proporcionar condições igualitárias de diagnóstico, terapêutica e prognóstico com os recursos financeiros disponíveis, baseados na melhor evidência científica.
Não é de hoje que os cientistas tentam desvendar os mecanismos patológicos das infecções virais, devido a sua capacidade de replicação, mutação e de alteração das células hospedeiras do indivíduo.
Existem poucas alternativas terapêuticas para o combate e cura das infecções virais e a disseminação descontrolada influencia nos níveis de saúde de uma população, na medida em que favorece o acometimento de outras doenças.
Crianças e idosos são mais suscetíveis a infecções, principalmente aquelas que apresentam características sazonais e com grande capacidade para debilitar e levar ao óbito, como as gripes e influenzas.
Muito já foi feito, como a descoberta e utilização de vacinas para os males virais mais prevalentes na infância, evitando assim diversas complicações clínicas e mortes potencialmente preveníveis em longo prazo. Assim como a campanha de vacinação para a gripe em idosos, que ocorre nos meses que antecipam o inverno no Brasil.
Porém, muito ainda precisa ser feito. Prova disso é a pandemia da SARS-COVID 19 que ainda estamos vivenciando, pois mesmo com a implantação de vacinas em boa parte dos países do mundo ainda é uma ameaça real no mundo.
A pandemia veio para demonstrar que um ser microscópico e pouco complexo ainda é um grande causador de doenças, e muitos pesquisadores ainda precisam se debruçar sobre os mecanismos vitais de sobrevivência.
O sistema de informações do SUS é alimentado pelos dados fornecidos pelas Secretarias Estaduais de Saúde, que compilam os dados dos municípios. Se ocorrer algum imprevisto no envio periódico dos dados, o sistema falha em demonstrar um diagnóstico.
Essas informações são geradas a partir dos formulários ambulatoriais e hospitalares, internações clínicas e autorizações para realização dos procedimentos, portanto toda movimentação deve ser registrada e qualquer inconformidade notificada.
No entanto, o que acontece é um atraso no envio de informações ou ausência de dados, dificultando a mensuração do diagnóstico real da produção ambulatorial e hospitalar de uma localidade.
Nesse sentido, na maioria das vezes os dados estão subnotificados refletindo uma situação inverídica, o que impacta na formulação de políticas e no envio de recursos públicos aos estados e municípios.
Para aqueles gestores que trabalham com serviços fora do SUS, os dados costumam ser mais controlados, porém no compilado geral ainda é preciso considerar todas as informações sobre uso de tecnologias.
Exemplo disso é o que ocorre com o levantamento do número de transplantes, que em sua maioria é realizada pelo SUS e uma pequena parcela é feita pelo sistema privado. O dado compilado, em virtude do atraso de informações, gera subdiagnóstico.
A era moderna trouxe grandes avanços para a sociedade e para a Medicina em geral, porém veio também com veiculação de informações espalhafatosas, inverídicas, alarmantes e que provocam histeria e desinformação na população.
A veiculação de notícias falsas nos veículos de comunicação e aplicativos instantâneo de mensagens impactam negativamente nas políticas públicas, como se observou nas campanhas de vacinação infantil e contra a Covid-19 e aumenta as chances de ignorância em massa.
Os movimentos que crescem em prol de fake news se espalham rapidamente sem as pessoas refletirem sobre o assunto, mesmo que a notícia seja absurdamente inverídica e sem fundamentos clínicos.
A interpretação de resultados clínicos por pessoas leigas também é motivo de preocupação, assim como para situações em que os indivíduos se “consultam” previamente com o "doutor Google" nos sites de pesquisa antes de uma consulta médica e trazem diversos preconceitos aprendidos.
A disseminação da desinformação aumenta os esforços em prol de campanhas de conscientização, “mancham” a imagem de um veículo de comunicação e confunde o leitor interessado no assunto.
Combater as notícias falsas é um desafio contínuo dos profissionais de saúde e jornalistas, alterando a percepção dos pacientes sobre determinado assunto e modificando o comportamento.
As tecnologias em saúde contemplam medicamentos, materiais médicos, equipamentos, softwares, dispositivos, entre outros, que são utilizadas na prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças.
Como evolução da Medicina, diversas tecnologias vieram para substituir aquelas com pouca eficácia ou com elevado custo, ampliando as chances de uma assistência terapêutica integral e igualitária.
Ter acesso a tecnologias efetivas, seguras e convenientes significa dizer que os gestores e profissionais de saúde terão em suas mãos os produtos mais adequados para tratar determinada condição clínica.
Quando se classifica uma tecnologia como efetiva e segura significa que ela obteve os efeitos clínicos desejados em estudos controlados — Medicina baseada em evidências — e não causou reações adversas significativas ou potencialmente fatais.
O acesso a tecnologias também engloba a questão financeira e orçamentária dos serviços de saúde e a disponibilidade a pagar, visto a grande burocracia relacionada às normativas locais para fixação de preço e exportação de produtos.
Ao longo das pesquisas, muitas tecnologias já foram substituídas, porém existem as doenças raras com pouca ou nenhuma alternativa terapêutica, uma vez que a indústria farmacêutica ainda investe em produtos para doenças prevalentes para obter o lucro desejado.
Quando o diagnóstico ocorre de forma tardia, as chances de sobrevivência do paciente são reduzidas e o período de internação e complicações são elevados, causando diversos transtornos para a sociedade, gestores e o sistema público.
Para se obter o diagnóstico adequado à hipótese médica é essencial contar com equipamentos tecnológicos modernos, funcionantes e em número suficiente para atendimento da população adstrita.
Dessa forma, o acompanhamento contínuo do indivíduo ao longo da vida, bem como a Medicina Genômica atuam na prevenção de doenças. Por outro lado, os equipamentos modernos são mais sensíveis e específicos e captam detalhes em alterações fisiopatológicas de forma precoce, otimizando o esquema terapêutico do paciente.
O parque tecnológico do SUS e de alguns hospitais conveniados estão obsoletos ou em número insuficiente para atender a demanda crescente, principalmente evidenciada pelo envelhecimento da população.
Outro ponto importante é a falta de capacitação de profissionais de saúde para elaborar laudos de diagnóstico precisos e confiáveis e no tempo oportuno, pois a demora para obter o resultado pode prolongar o sofrimento de todos os envolvidos
Para tanto, é preciso investir também em campanhas de conscientização sobre rastreamento de doenças, check ups periódicos conforme a faixa etária e o histórico familiar, entre outras ações, e promover condições para atender essa necessidade.
Foi-se o tempo em que um médico excelente era aquele que desvendava os problemas de saúde do paciente sem ao menos fazer contato visual. A objetividade do discurso dos profissionais de saúde sem o acolhimento necessário não é uma prática bem vista atualmente.
O que vinha se aquietando ao longo do tempo, com o profissional valorizando mais a doença do que o doente, hoje é uma das principais queixas a ponto de o paciente desistir de um médico bem qualificado.
Isso porque é preciso ir além dos fatores patológicos, clínicos e medicamentosos e tratar o paciente de forma integrada e acolhedora, fortalecendo uma relação terapêutica efetiva e de confiança.
É fundamental que o profissional de saúde compreenda a experiência subjetiva do paciente, acolhendo suas angústias e expectativas e mostrando quais são as perspectivas em relação ao tratamento.
O foco do problema precisa ser o paciente e não a doença em si, para que todas as necessidades sejam atendidas e o problema seja resolvido em comum acordo entre médico e paciente.
Contudo, a mudança de perspectiva ainda é um desafio, visto os preconceitos existentes sobre o acolhimento do paciente, a formação acadêmica ineficiente para essa temática e as variadas formas de lidar com essa atividade.
A finitude da vida ainda é um tabu para a sociedade em geral e para os profissionais de saúde que sempre estão em busca de aumentar a sobrevida do paciente, mesmo que seja com aparelhos e internações constantes.
Doenças incuráveis, debilitantes e altamente dolorosas são controladas mediante a instituição de cuidados paliativos, que muitas vezes prolongam uma vida miserável e de sofrimento para o paciente e sua família.
Os profissionais de saúde precisam lidar com a morte não no sentido de um fracasso terapêutico, mas sim como a melhor opção do paciente para a situação clínica apresentada ao longo do tempo.
A legislação brasileira ainda não permite muitas ações neste campo, porém a vontade do paciente deve ser levada em consideração e os profissionais de saúde precisam se conscientizar de que o melhor a ser feito em algumas situações é não investir em novas terapias.
Ainda que existam diversas possibilidades sobre a finitude da vida, aplicadas em diferentes países, muitos questionamentos religiosos impedem novas alterações legislativas e treinamento adequado no Brasil.
Então, é preciso lidar com questões clínicas, éticas, jurídicas e principalmente aceitar a vontade do doente a partir do momento em que ele foi plenamente orientado e está em condições cognitivas de decidir seu destino.
O sistema de informações do SUS é alimentado pelos dados fornecidos pelas Secretarias Estaduais de Saúde, que compilam os dados dos municípios. Se ocorrer algum imprevisto no envio periódico dos dados, o sistema falha em demonstrar um diagnóstico.
Essas informações são geradas a partir dos formulários ambulatoriais e hospitalares, internações clínicas e autorizações para realização dos procedimentos, portanto toda movimentação deve ser registrada e qualquer inconformidade notificada.
No entanto, o que acontece é um atraso no envio de informações ou ausência de dados, dificultando a mensuração do diagnóstico real da produção ambulatorial e hospitalar de uma localidade.
Nesse sentido, na maioria das vezes os dados estão subnotificados refletindo uma situação inverídica, o que impacta na formulação de políticas e no envio de recursos públicos aos estados e municípios.
Para aqueles gestores que trabalham com serviços fora do SUS, os dados costumam ser mais controlados, porém no compilado geral ainda é preciso considerar todas as informações sobre uso de tecnologias.
Exemplo disso é o que ocorre com o levantamento do número de transplantes, que em sua maioria é realizada pelo SUS e uma pequena parcela é feita pelo sistema privado. O dado compilado, em virtude do atraso de informações, gera subdiagnóstico.
A era moderna trouxe grandes avanços para a sociedade e para a Medicina em geral, porém veio também com veiculação de informações espalhafatosas, inverídicas, alarmantes e que provocam histeria e desinformação na população.
A veiculação de notícias falsas nos veículos de comunicação e aplicativos instantâneo de mensagens impactam negativamente nas políticas públicas, como se observou nas campanhas de vacinação infantil e contra a Covid-19 e aumenta as chances de ignorância em massa.
Os movimentos que crescem em prol de fake news se espalham rapidamente sem as pessoas refletirem sobre o assunto, mesmo que a notícia seja absurdamente inverídica e sem fundamentos clínicos.
A interpretação de resultados clínicos por pessoas leigas também é motivo de preocupação, assim como para situações em que os indivíduos se “consultam” previamente com o "doutor Google" nos sites de pesquisa antes de uma consulta médica e trazem diversos preconceitos aprendidos.
A disseminação da desinformação aumenta os esforços em prol de campanhas de conscientização, “mancham” a imagem de um veículo de comunicação e confunde o leitor interessado no assunto.
Combater as notícias falsas é um desafio contínuo dos profissionais de saúde e jornalistas, alterando a percepção dos pacientes sobre determinado assunto e modificando o comportamento.
Apesar das limitações, é notório observar a evolução ao longo do tempo do campo da Medicina. Confira a seguir as principais evoluções.
Com a evolução da pesquisa clínica foi possível desenvolver antimicrobianos para doenças infecciosas que outrora causavam óbito em um número significante de pessoas ao redor do mundo.
A utilização de antibióticos de amplo espectro, o advento das fórmulas farmacêuticas de liberação prolongada e os polímeros são algumas das inovações da área da Medicina.
No campo do diagnóstico, os testes ficaram mais rápidos e sensíveis e com apenas uma gota de sangue ou um swab nasal é possível identificar o agente patológico e iniciar o tratamento recomendado.
Os pacientes diagnosticados com hipertensão e diabetes tinham poucas alternativas terapêuticas na década de 70. Atualmente, o arsenal terapêutico é muito amplo, com diversas opções para tratar essas e outras doenças crônicas.
Pacientes com doenças raras também conseguem atualmente tratamento por meio de medicamentos provenientes do SUS e dos convênios, aumentando a qualidade de vida daqueles que não tinham muita esperança.
Além disso, a partir dos métodos da saúde baseada em evidências, as tecnologias atualmente são mais efetivas, seguras e convenientes para a população, instituições e sistemas de saúde desenvolvidos.
Antigamente se projetava um sistema em que as pessoas pudessem monitorar os parâmetros fisiológicos por meio de aplicativos conectados na pele. O que era algo futurista, virou realidade há pouco tempo.
Com o uso de relógios inteligentes, sensores subcutâneos e monitoramento remoto é possível mensurar a pressão arterial, o nível de glicose no sangue e o comparativo após o uso de medicamentos.
A tecnologia mobile na saúde permite que o usuário assuma maior responsabilidade pelo seu estado clínico, mantendo contato frequente com os profissionais que o acompanham, trazendo maior empoderamento.
Nem mesmo a destreza do melhor cirurgião é capaz de ser tão precisa quanto um robô realizando a mesma atividade. Nesse sentido, o uso de robôs para cirurgias minimamente invasivas é uma realidade em grande expansão.
A precisão da cirurgia robótica é tão interessante pois remove apenas a parte importante, evitando hemorragias desnecessárias e complicações do paciente em curto, médio e longo prazo.
As cirurgias são teleguiadas por profissionais e podem ser visualizadas em tempo real para diversos profissionais no mundo todo, o que garante também disseminação rápida das técnicas envolvidas.
A telemedicina foi uma das grandes inovações no serviço de saúde brasileiro. Impulsionada pela pandemia da SARS-COVID 19, o número de intervenções clínicas utilizando essa ferramenta foi impressionante.
Com o propósito de encurtar distâncias por meio da tecnologia, muitos pacientes obtiveram informações sobre seus estado de saúde, tiraram dúvidas e consultaram com profissionais de diversos cantos do Brasil.
Além disso, a telemedicina proporcionou a troca de experiências entre profissionais, otimizando a capacitação, reduzindo filas de espera por consultas aos especialistas e antecipando diagnósticos clínicos.
A inteligência artificial foi uma inovação para o cenário da saúde. Por meio de estratégias clínicas, estatísticas, epidemiológicas e de outras variáveis é possível idealizar o Big Data e otimizar diversos processos.
Os algoritmos gerados serão capazes de prever um problema clínico no paciente, direcionar para atendimentos específicos, registrar as principais demandas e acompanhar a recuperação por meio da triagem dos parâmetros fisiológicos.
A inteligência artificial, a internet das coisas e o metaverso na saúde proporcionarão um ambiente virtual, interativo e enriquecedor para auxiliar nos processos diagnósticos, terapêuticos e de acompanhamento clínico do paciente.
A emissão de laudos a distância é uma novidade que veio para ficar. O processo é bem mais rápido, assim como o resultado eletrônico, visando mais eficiência e antecipação do prognóstico.
O processo funciona da seguinte forma: após a realização do exame é encaminhado aos profissionais clínicos com especialidade em radiologia que farão a análise das imagens e emitirão um laudo final.
A grande vantagem dessa estratégia é que não há sobrecarga para o médico que realiza e depois lauda o exame, evitando que eles não consigam captar nuances que o estresse e a ansiedade não permitem.
Esse laudo pode ser enviado por e-mail ao médico solicitante, ao paciente ou armazenado em nuvem até que se encaminhe ao destinatário final. Todo o processo ocorre em menor tempo do que o método tradicional.
O hospital 4.0 é a grande tendência em saúde, com a inserção e integração de diversas tecnologias propiciando também hotelaria de luxo, equipamentos modernos e equipe clínica de alto padrão para assistir o paciente.
A inteligência artificial, a ferramenta do Big Data, a utilização da robótica e outros processos eficientes e de última geração promoverão uma experiência única aos pacientes com elevado poder aquisitivo.
Nesse sentido, está se investindo cada vez mais em hospital 4.0 em que todas as inovações estão presentes e funcionantes aos pacientes e suas famílias, aliando eficiência clínica, luxo e conforto.
As perspectivas do cenário da saúde são complexas
O panorama da saúde no Brasil é bastante discrepante e desafiador porque a impressão é que existem dois tipos de sistemas de saúde. De um lado é possível observar grandes inovações e eficiência nos processos sendo comparado a estabelecimentos de diversos países.
Do outro ainda é possível vivenciar limitações dos tempos remotos como falta de acesso aos serviços, recursos financeiros limitados, ausência de integralidade no atendimento e de gestão adequada. Dessa forma é preciso repensar nas intervenções prioritárias e aperfeiçoar aquelas eficazes.
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