Obesidade infantil: entenda porque já é considerada uma epidemia mundial

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Sabia que a obesidade infantil já é considerada uma epidemia mundial? Esse é um dos temas mais discutidos na atualidade, haja vista os impactos sobre a saúde mental e física a eles relacionados. Além de outros agravos ao desenvolvimento na infância, o sobrepeso se associa a diferentes distúrbios, tais como o Transtorno de Ansiedade Generalizada.

Em vista disso, surgem diferentes indagações entre médicos e outros profissionais de saúde e educação: o que tem sido feito para mudar este cenário? Como a saúde pública se posiciona frente a uma realidade que afeta a estabilidade sanitária em escala global? Qual o papel do pediatra, dos pais e educadores?

Neste material, vamos abordar estas questões e apresentar as soluções mais viáveis para minimizar os impactos desse quadro. Veja as estatísticas que enquadram a obesidade infantil em epidemia e os principais fatores associados a essa condição. Aproveite a leitura!

O conceito de obesidade

Em linhas gerais, a obesidade e o sobrepeso podem ser definidos como um acúmulo anormal de gordura que leva ao aumento da massa corporal. A tendência é que essa gordura se acumule em torno dos órgãos internos e na região abdominal. De muitas formas, esse quadro gera graves prejuízos à saúde.

Em adultos e crianças, um jeito simples de medir a obesidade é pelo cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC). Para isso, basta dividir o peso de uma pessoa, em kg, pelo quadrado da altura dela em metros.

A interpretação dos resultados também é simples. Para adolescentes acima de 14 anos, jovens e adultos, é preciso observar os valores e considerar o seguinte:

  • excesso de peso: quando o IMC está entre 25 e 26;
  • obesidade: IMC entre 26 e 30;
  • obesidade mórbida: IMC acima de 30.

Para as crianças, a orientação é avaliar a curva de crescimento — que inclui peso e altura — proposta pelo Ministério da Saúde (MS). Geralmente, os dados são descritos no Cartão da Criança e discutidos com o responsável durante a anamnese.

Tão relevante quanto saber a definição é buscar formas de minimizar os efeitos desse quadro. Crianças com quadros de obesidade severa tornam-se fatores de risco para o desenvolvimento precoce de doenças cardiovasculares. Isso significa maior tendência ao uso de medicamentos anti-hipertensivos ainda na juventude ou no início da vida adulta.

Obesidade infantil

Esse tipo de obesidade é definido pelo excesso de gordura corporal em crianças na faixa etária de até 12 anos. Nesse grupo, devido a variações comuns ao crescimento e às mudanças relacionadas às fases do desenvolvimento, a interpretação do IMC depende de fatores como gênero, idade e curvas de crescimento específicas conforme a fase da infância.

Em crianças, a obesidade apresenta um caráter multifatorial. Ou seja, ela surge em decorrência de múltiplas causas que, inclusive, variam entre as culturas e regiões. Contudo, é necessário levar em consideração os fatores mais significativos e comuns ao desenvolvimento do quadro, que serão descritos mais adiante.

A obesidade infantil como uma epidemia

Por ser a doença crônica mais prevalente durante a infância, a Organização Mundial de Saúde (OMS) fez um importante alerta: a obesidade infantil já é considerada uma epidemia mundial. Esse panorama tem sido amplamente discutido em congressos de atualização médica.

Os dados que justificam essa condição são alarmantes: estima-se que 41 milhões de crianças — de até cinco anos de idade — estejam no sobrepeso. Além disso, as projeções não são nada animadoras: em 2025, o número de crianças obesas no mundo pode chegar a 75 milhões.

O Brasil também segue essa tendência, pois os números da obesidade infantil são igualmente preocupantes: 3,1 milhões de crianças brasileiras nessa condição. O Ministério da Saúde considerou os resultados conforme as regiões geográficas, gênero, idade e etnia. Transtornos do desenvolvimento — como o autismo — também podem influenciar o padrão alimentar na infância.

Tais estatísticas são essenciais para a implementação urgente de medidas que favoreçam a reversão desse quadro. Em caráter interdisciplinar, a educação preventiva nas escolas pode conscientizar os pequenos quanto à necessidade de cuidar da saúde.

Nesse contexto, a responsabilidade envolve pais, escolas e profissionais da saúde. Para o médico que almeja empreender na Medicina, vale destacar o aumento da demanda por atendimento em clínicas médicas populares. Devido à demanda, essas instituições passaram a atuar na prevenção e tratamento da obesidade infantil.

Impactos da pandemia de Covid-19

No pós-pandemia, os resultados das adaptações exigidas para o controle da doença — como o isolamento social — fizeram com que crianças e adultos ficassem em casa, sem muitas alternativas de atividade física. Em vista disso, um dos reflexos incidiu sobre a balança, pois grande parte da população está no sobrepeso, inclusive as crianças.

No âmbito global, os impactos da Covid-19 também geraram mudanças comportamentais percebidas no aumento de transtornos emocionais. Dados da OMS apontam um aumento de 25% nos casos de ansiedade e depressão após a pandemia. Esses transtornos mentais também influenciam comportamentos alimentares, o que favorece a obesidade infantil e adulta.

Pais, educadores e responsáveis devem estar atentos aos sinais e sintomas mentais e físicos que favorecem alterações no padrão alimentar na infância. Em crianças e adolescentes, os hábitos alimentares podem ser influenciados pelos transtornos do humor. De modo semelhante, há outras questões que provocam mudanças de comportamentos, inclusive o TDAH.

Riscos da obesidade infantil

Não há dúvidas de que doenças crônicas como a obesidade preocupam o poder público ao mudar, de forma significativa, o panorama da saúde. Nas últimas décadas, o estilo de vida contemporâneo alterou o padrão alimentar e gerou efeitos significativos sobre a saúde coletiva. Nas crianças, os reflexos são percebidos de várias formas, pois estão associados a diferentes riscos que comprometem a vida adulta.

Para reverter esse quadro é necessário um trabalho multidisciplinar envolvendo pediatras, psicólogos, nutricionistas, nutrólogos e outros. Nesse sentido, exige-se um alinhamento dos profissionais de saúde às necessidades de adequação às mudanças de estilo de vida desse grupo.

Como as crianças estão em fase de crescimento, a obesidade infantil gera ainda mais impactos negativos. Considerando a influência hormonal no desenvolvimento dos ossos, músculos e articulações, o sobrepeso pode prejudicar a formação do esqueleto e causar deformidades osteoarticulares.

Porém, os riscos associados à obesidade em crianças não se limitam a esses. Inclusive, alguns podem surgir em médio e longo prazo. São eles:

  • obesidade mórbida, quando atingirem a fase adulta;
  • doenças respiratórias, como asma e apneia;
  • doenças ortopédicas, como problemas na coluna cervical, vertebral;
  • dores nas articulações, como as dos joelhos e fêmur;
  • disfunções do fígado, em função do acúmulo de gordura no órgão;
  • colesterol elevado e risco de arteriosclerose, quando adulto;
  • maior tendência a diabetes;
  • hipertensão arterial quando jovens ou adultos;
  • complicações metabólicas;
  • mais propensão ao surgimento de acne;
  • tendências de assaduras e dermatites;
  • maior vulnerabilidade à enxaqueca.

Obesidade infantil e transtornos psicoemocionais

Além disso, as questões emocionais e as implicações na vida pessoal, afetiva e social também merecem atenção. A obesidade na infância está intrinsecamente ligada a variados riscos de ordem social e emocional. Na infância, ela pode desencadear transtornos mentais que podem perdurar por longos anos. Entre eles, destacam-se:

  • sintomas frequentes de tristeza e desânimo;
  • humor instável;
  • depressão;
  • ansiedade;
  • isolamento social;
  • solidão;
  • distimia;
  • transtorno bipolar;
  • bullying;
  • disfunções alimentares, como bulimia ou anorexia;
  • baixa autoestima.

Causas da obesidade infantil

De início, vale considerar que nem sempre a obesidade infantil advém de problemas relacionados ao consumo excessivo de produtos de certos grupos alimentares. Também não se deve atribuir culpabilidade exclusiva aos pais ou à escola, pois existem inúmeros possíveis fatores que favorecem esse quadro.

Sob essa ótica, o médico deve contextualizar o quadro e avaliar a rotina familiar, o histórico clínico e se há outras questões envolvidas. Em vista disso, destacamos algumas das mais possíveis causas da obesidade em crianças e pré-adolescentes. Observe!

Hábitos alimentares

As mudanças resultantes da adequação ao estilo de vida contemporâneo também refletiram sobre a alimentação. O crescente avanço da industrialização, não apenas gerou o êxodo rural, como aumentou o contato das crianças com alimentos industrializados e hipercalóricos.

A vida nas cidades e a rotina acelerada nem sempre são condizentes com a alimentação saudável. Muitas pessoas, ao se adaptarem à vida urbana, se afastaram das frutas e de outros alimentos naturais. Como parte desse processo, as crianças aprenderam novos hábitos.

Com isso, o consumo exagerado de gorduras, sal e açúcares implica mudanças no padrão hormonal: tais elementos estimulam a produção de hormônios ligados ao prazer, como a dopamina. Desde cedo, isso gera uma cadeia gradativa e prejudicial à saúde: comer por prazer leva à compulsão alimentar que, por sua vez, pode leva à obesidade infantil.

Sedentarismo

Paralelamente à mudança alimentar, também se observa, uma modificação em relação às atividades físicas na rotina urbana. Hoje, as crianças não brincam mais na rua, quase não andam de bicicleta e nem fazem exercícios. Geralmente, elas passam mais tempo sentadas — e acumulando calorias — vendo TV, em videogames ou em outras tecnologias.

Alterações no sono

A qualidade do sono tem sido aventada como um importante fator de influência para o desenvolvimento da obesidade na infância. Isso porque a rotina de horários nem sempre favorece um sono saudável e reparador. Com isso, a tendência é que as crianças durmam tarde e acordem cedo, o que gera ansiedade e interfere no padrão alimentar.

Fatores ambientais, genéticos e hormonais

Também é preciso considerar a influência de fatores ambientais, genéticos e hormonais. Em primeiro lugar, a rotina familiar é determinante para a elaboração dos hábitos alimentares. Pais que escolhem produtos saudáveis tornam-se exemplos para os filhos.

Outro ponto relevante é que as crianças devem ser educadas quanto à escolha de alimentos pelo valor nutricional e não pelo sabor. Obviamente, não é preciso usar de rigidez na mesa, mas, sim, priorizar o equilíbrio como parte da estratégia de educação alimentar em casa.

As questões hormonais e genéticas também favorecem o acúmulo de peso na infância. Mas de forma isolada, nem sempre eles determinam a obesidade. Por isso, é necessário contrabalancear o estilo de vida e monitorar hábitos que somados aos fatores de risco podem gerar o aumento de peso corporal.

Doenças ligadas à obesidade

Como já descrito, o sobrepeso na infância é um dos fatores de risco para doenças crônicas na fase adulta. Sob essa ótica, elencamos as principais doenças ligadas à obesidade e que podem surgir precocemente em quem teve esse problema na infância. Veja quais são!

Hipertensão

Há uma intrínseca ligação entre obesidade e risco de hipertensão. Quando o indivíduo ganha peso, o organismo promove uma adaptação fisiológica para suprir as células com os nutrientes essenciais. Com isso, ocorre um processo chamado angiogênese, que é a formação de novos vasos sanguíneos.

Com a formação de massa corporal extra e de novos vasos, o coração precisa encontrar um meio de bombear sangue para toda a extensão do corpo. A solução adaptativa é o aumento da pressão para ejetar sangue mais rápido. Outro problema é o acúmulo de gordura na parede das artérias, que leva à redução do calibre e também contribui para a pressão alta.

Diabetes

Na mesma linha da hipertensão, o diabetes tipo 2 também surge como uma mudança fisiológica resultante do excesso de células de gordura no corpo. Na obesidade, muitas mudanças adaptativas precisam ser feitas para que as funções metabólicas ocorram. Como o sobrepeso leva à alteração da produção de insulina, a absorção de glicose nas células fica prejudicada, o que resulta no diabetes.

Colesterol alto

Em quantidade adequada, o colesterol é um dos componentes indispensáveis para que as membranas celulares do corpo desempenhem suas funções. Há dois tipos de colesterol: o bom (HDL) e o ruim (LDL). Mesmo que grande parte do colesterol seja produzida pelo próprio organismo, a alimentação desequilibrada leva ao acúmulo do colesterol ruim no sangue.

Transtornos psicológicos

Como já referido, esse quadro gera problemas desafiadores e que ultrapassam as consequências físicas. Ou seja, a obesidade produz efeitos psicológicos negativos que podem prejudicar a vida da pessoa de forma significativa.

Entre as principais consequências destacam-se os transtornos de personalidade, a não aceitação do corpo, a baixa autoestima, o isolamento social e a qualidade de vida reduzida. Cabe aos profissionais de saúde, portanto, trabalhar ações mais efetivas que possam frear esses impactos e tornar a infância mais saudável.

Atual panorama da obesidade infantil

Do ponto de vista epidemiológico, é necessário compreender o quanto as estatísticas tornam a abordagem multidisciplinar elementar. Assim, a qualidade do atendimento médico e a adoção de medidas preventivas mais eficazes são fundamentais ao combate dessa epidemia.

Em vista disso, destacamos os números da doença. Confira!

No Brasil

A cada três crianças brasileiras, uma está com excesso de peso ou se encaixa no perfil de sobrepeso ou obesidade. A doença afeta 13,2% das crianças entre cinco e nove anos, que fazem acompanhamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS);

Veja mais dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) das crianças entre cinco e dez anos:

  • 16,33% estão com sobrepeso;
  • 9,38% com obesidade;
  • 5,22% com obesidade mórbida.

Entre os adolescentes até dezenove anos de idade, as estatísticas apontam o seguinte:

  • 18% apresentam sobrepeso;
  • 9,53% são obesos;
  • 3,98% têm obesidade mórbida.

Nas Américas

Segundo a Organização Pan Americana para a Saúde (OPAS), nas Américas, o índice de obesidade e de sobrepeso em crianças também já atingiu proporções epidêmicas.

Confira as estatísticas mais relevantes:

  • a doença afeta 7,3% das crianças de zero a cinco anos;
  • 33,6% das crianças e adolescentes de cinco a dezenove anos estão com sobrepeso ou obesidade;
  • 62,5% dos adultos estão com sobrepeso ou obesidade;
  • estima-se que a doença afete 28% da população adulta nos próximos cinco anos.

No mundo

Dados da OMS apontam o seguinte panorama em relação à obesidade na infância:

  • a doença afeta cerca de 40 milhões de crianças com menos de cinco anos;
  • 340 milhões de crianças e adolescentes de cinco a dezenove anos estão com sobrepeso ou obesidade.

Estratégias de prevenção

Destacamos as principais medidas governamentais que objetivam a redução dos impactos desse quadro. Observe quais são!

Campanha de Conscientização Contra a Obesidade Infantil

Ações nesse sentido exercem uma influência muito positiva entre a sociedade. Por meio de iniciativas como essas é possível perceber o quanto a informação é essencial para estimular mudanças em prol de melhorias na saúde individual e coletiva.

Nesse contexto, o dia 03 de junho foi escolhido para conscientizar a população sobre os cuidados necessários à redução dos impactos da obesidade infantil. Atualmente, esse mal afeta milhares de crianças em todo o mundo e pode colocar a fase adulta em risco devido à maior tendência ao desenvolvimento de outras doenças crônicas.

Iniciativa brasileira premiada pela ONU

O Brasil já implementou novas políticas públicas de sucesso quanto ao controle da obesidade em crianças. Inclusive, o país teve iniciativas premiadas pela ONU em 2022. Trata-se do Prêmio da Força-Tarefa das Nações Unidas para a Prevenção e Controle das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT).

O reconhecimento das ações preventivas de destaque foi para a Estratégia Brasileira de Prevenção e Atenção à Obesidade Infantil, o conhecido PROTEJA. O projeto foi lançado em 2021 pelo Ministério da Saúde e objetiva reduzir o aumento da obesidade infantil na população.

As metas de educação preventiva envolvem ações inovadoras e mais abrangentes. O PROTEJA está presente em mais de 1.320 municípios brasileiros e atua nos seguintes âmbitos:

  • saúde e educação;
  • assistência social;
  • agricultura;
  • desenvolvimento urbano;
  • esportes;
  • Câmaras Municipais e outros agentes políticos.

Plano de Ação da OPAS

Para enfrentar os desafios decorrentes do aumento das taxas de obesidade nas Américas, a OPAS tem implementado novas políticas visando à redução dos fatores de risco. A meta é promover melhoria na dieta, combater o sedentarismo e elevar os padrões de saúde mental.

A ação mais conhecida é o Plano de Ação para a Prevenção da Obesidade em Crianças e Adolescentes. O plano envolve um conjunto de políticas, normas e diretrizes que determinam intervenções mais eficazes no contexto dos desafios que englobam a realidade dos Estados-Membros.

Entre as medidas mais importantes destacam-se:

  • proteção, promoção e apoio ao aleitamento materno ideal;
  • incentivo a práticas de alimentação complementar mais saudável;
  • melhoria dos ambientes pré-escolares e escolares de nutrição;
  • incentivo à adesão à atividade física desde criança;
  • incentivo às políticas fiscais e regulamentação da comercialização de produtos alimentícios.

Educação preventiva e tratamento da obesidade infantil

Apostar em estratégias de educação preventiva pode ser a medida mais eficaz para melhorar as estatísticas dessa doença e tornar as futuras gerações mais saudáveis. Diante das atuais circunstâncias, é preciso acreditar no poder transformador da educação como pilar de efetiva mudança no seio social.

Também é importante ressaltar que a prevenção da obesidade se inicia na fase intrauterina. Na gestação há uma programação metabólica natural, que é determinada pelo excesso ou privação de nutrientes ao bebê. Contextualmente, o estado nutricional inadequado da grávida pode provocar alterações de caráter epigenético no feto.

Assim sendo, ainda no meio intrauterino, há padrões moleculares de ativação de determinados genes. Epigeneticamente, eles podem levar ao desenvolvimento de doenças crônicas, inclusive de obesidade. Isso torna a gestação saudável um fator de prevenção relevante contra a obesidade em crianças.

Portanto, ainda que a obesidade infantil possa ser medicalizada, a assistência terapêutica deve ser alinhada aos fatores causais. Remédios para controle do apetite, ansiolíticos e cirurgias invasivas devem ser indicadas com restrição, sobretudo quando o público-alvo está sob influência de outras questões.

Vale destacar, portanto, algumas práticas que auxiliam no combate à obesidade nesse grupo. São elas:

  • priorizar o estímulo a mudanças no estilo de vida;
  • estimular adesão a práticas de exercícios físicos regulares;
  • limitar o tempo de telas durante a rotina diária da criança;
  • levar a criança a feiras ou aos hortifrútis para que ela conheça novas frutas e legumes;
  • equilibrar os grupos alimentares que compõem o cardápio de rotina;
  • estimular uma alimentação saudável oferecendo frutas e legumes à criança, desde cedo.

Faça a sua parte na prevenção e no combate à obesidade infantil!

Como você percebeu, ainda que a obesidade infantil esteja vinculada a fatores multicausais, o estilo de vida é determinante. A escolha consciente do que vai à mesa todos os dias pode reconfigurar o padrão alimentar e resultar em modificações importantes na saúde coletiva.

Diante deste cenário, a tendência é que os profissionais da saúde invistam em recursos e capacitação para se manterem alinhados às demandas do mercado. Para isso, conte com a IPEMED!

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