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18.10.2021
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Equipe Afya Educação Médica
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O Instituto Nacional de Câncer (INCA) faz pesquisas regulares sobre a incidência do câncer de mama no país. E as descobertas são sempre reveladoras: este tipo de tumor continua no topo do ranking das doenças oncológicas que mais acometem as mulheres no Brasil. Somente em 2019, quase 60 mil novos casos foram registrados, o que representa uma taxa de incidência de 51,29 casos por 100 mil mulheres.
Dados como esse reforçam a importância da Campanha Nacional do Outubro Rosa, que tem como foco alertar diversos públicos acerca dos métodos de prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer de mama.
A origem do câncer de mama não tem uma causa única estabelecida e tem caráter multifatorial. Muitas razões podem estar relacionadas ao aumento do risco de desenvolver a doença, como:
Um sintoma muito comum do câncer de mama é aparecimento de nódulo, em geral indolor, duro e irregular na área da mama. Existem também tumores que têm consistência branda, globosos e definidos. Os outros sinais comuns no aparecimento do câncer de mama são:
De modo geral, a prevenção baseia-se no controle dos fatores de risco e no estímulo aos fatores protetores, especificamente aqueles considerados modificáveis. Por se tratar de uma doença multifatorial, não há uma receita definitiva sobre métodos preventivos, mas mudanças que podem adiar ou reduzir as chances de desenvolver o câncer de mama.
O controle dos fatores de risco se dá por meio de mudanças de alimentação, nutrição, atividade física, redução do consumo de bebidas alcoólicas e controle da gordura corporal, de forma a evitar a obesidade. A amamentação também é considerada um fator protetor.
Uma das melhores formas de diagnóstico antecipado do câncer de mama está atrelado à postura atenta das mulheres em relação à saúde das mamas. Isso significa explorar o próprio corpo, conhecer o que é considerado normal e quais as alterações consideradas suspeitas de câncer de mama. O auto toque é fundamental para a detecção precoce dessa doença.
A orientação atual é que a mulher faça a observação e a autopalpação das mamas sempre que se sentir confortável para tal, como no banho, no momento da troca de roupa ou em outra situação do cotidiano.
Desde 2015, a recomendação do Ministério da Saúde é que a mamografia seja ofertada para mulheres cisgênero entre 50 e 69 anos, a cada dois anos. Esse grupo é especialmente suscetível ao câncer de mama.
O rastreamento da doença pela mamografia aumenta a possibilidade de encontrar o câncer no início e que a paciente seja submetido a um tratamento menos agressivo. A descoberta precoce do tumor e o tratamento oportuno reduze consideravelmente a chance de óbito.
É importante lembrar que homens cisgêneros e pessoas transsexuais também podem ser acometidas pelo câncer de mama.
O tratamento do câncer de mama pode ser realizado por meio de uma ou diversas modalidades combinadas. O tratamento mais adequado deve ser analisado pelo time médico de acordo com a localização do tumor, o tipo do câncer e a extensão da doença, o que pode incluir diferentes tipos de cirurgias, como mastectomias, cirurgias conservadoras e reconstrução mamária, além de radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e tratamento com anticorpos.