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Medicina moderna: 5 tecnologias que vão impactar a medicina em 2022

Medicina moderna: 5 tecnologias que vão impactar a medicina em 2022

Não é novidade para nenhum médico e trabalhador da saúde que o uso de novas tecnologias na Medicina tem evoluído em uma velocidade impressionante nos últimos anos. Além do ritmo acelerado de avanço das ferramentas tecnológicas, a pandemia da Covid-19 foi um agente facilitador da desburocratização e da digitalização da Medicina, um processo que ainda está em curso e deve impactar a área por muitos anos.

Além disso, a pandemia colocou pesquisadores e profissionais lado a lado na troca de experiências e desenvolvimento de novas tecnologias. Neste post, você vai conferir algumas das ferramentas tecnológicas que já estão impactando a área da Saúde e a Medicina como um todo e devem ser primordiais em 2022. Confira:  

Aparelhos para vestir que registram dados da saúde do paciente

São equipamentos eletrônicos chamados de “vestíveis”, do inglês wearable. Os melhores exemplos são os smartwatches, braceletes eletrônicos para esportes e outros aparelhos que são acoplados ao corpo que possuem sensores que podem fazer medições diversas, como batimentos cardíacos, pressão arterial, glicemia, oximetria.

Esses pequenos aparelhos são conectados à internet e podem transmitir os dados a servidores que armazenam os dados dos pacientes. Essas informações podem servir tanto para consultas de rotina quanto para o aperfeiçoamento de tratamentos individuais e coletivos de diversas doenças.  

Uso de telemedicina

A popularização da internet doméstica e móvel, bem como o aumento na velocidade de transmissão de dados, torna cada vez mais possível a prática da telemedicina. As consultas online podem ser feitas por videochamadas e até mesmo atendimentos telefônicos.

Dessa forma os médicos conseguem atender pacientes em regiões remotas, fazer mais atendimentos por dia e reduzir o custo das consultas. Em meio à pandemia do Coronavírus, a prática foi autorizada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). Enquanto esse modelo engatinha no Brasil, nos EUA e na Europa ela é largamente utilizada na rede pública e privada.  

Medicina por demanda via aplicativo

Além da telemedicina, o avanço da internet entre as diversas regiões do país torna possível a criação de aplicativos exclusivos para serviços médicos. Profissionais de diversas especialidades podem oferecer seus serviços a empresas privadas de saúde que, por meio de aplicativos de celular, repassam aos pacientes os profissionais de saúde disponíveis para consultas online em tempo real.  

Medicina de precisão

A medicina de precisão é uma modelo que reúne conhecimentos de diferentes campos científicos com o objetivo de personalizar tratamentos de acordo com o perfil genético dos indivíduos. Para isso, depende do mapeamento genético do paciente, de forma a descobrir características únicas que definem a saúde da pessoa. Com isso, as terapêuticas podem ser mais efetivas e apresentar cada vez menos efeitos colaterais.

Podemos citar aqui a técnica de CRISPR, que nada mais é que um tipo de edição do genoma (também chamada de edição do gene), grupo de tecnologias que dá aos cientistas a capacidade de alterar o DNA de um organismo e pode ser usado no tratamento e prevenção de diversas doenças de caráter genético.  

Robótica médica e inteligência artificial

Os robôs estão ocupando todos os setores da sociedade. Eles são precisos, eficientes e rápidos na execução de tarefas mecânicas. Na Medicina, a robótica tem sido utilizada em cirurgias e tratamentos diversos já há alguns anos.

Médicos que não podem viajar para realizar uma cirurgia podem fazê-la pela internet, utilizando um equipamento remoto que transmite os movimentos para um robô na mesa de cirurgia. Pessoas que perderam os movimentos por razões diversas voltam a ter alguma mobilidade por conta de roupas robóticas que dão sustentação ao corpo.

Além da robótica, a inteligência artificial (IA) é uma tecnologia muito relevante. Ela ocorre pelo poder de processamento de computadores, que são programados para executar tarefas mais complexas, como já ocorre na medicina diagnóstica e na radiologia. Os médicos podem utilizar a inteligência artificial para fazer a análise de dados e imagens diagnósticas, por exemplo, o que reduz a sua necessidade na ponta e dá mais autonomia para que eles atuem sobre as soluções terapêuticas.