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10.7.2023
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A prática da Medicina envolve muitos detalhes. Além de conhecimentos técnicos específicos, essa área aborda a necessidade do desenvolvimento de competências socioemocionais, como a empatia e a compreensão das necessidades dos pacientes. E isso se torna ainda mais relevante quando estes são crianças!
O atendimento de paciente infantil é cheio de particularidades. Afinal, eles não são “adultos pequenos”. Pelo contrário! São indivíduos não só cheios de personalidade, mas também com características fisiológicas, anatômicas e psicossociais únicas.
E então, quais são as melhores práticas para o atendimento desses pacientes tão especiais? Foi pensando nessa dúvida que preparamos o conteúdo que você verá a seguir. Continue a leitura e saiba mais!
O atendimento médico a pacientes infantis pode apresentar desafios únicos para os profissionais de saúde. Lidar com crianças requer habilidades específicas e uma abordagem diferenciada, pois elas possuem necessidades físicas e emocionais distintas dos adultos.
Uma das principais diferenças entre o atendimento das crianças e dos adultos está no desenvolvimento físico e emocional desses pacientes. As crianças estão em constante crescimento e desenvolvimento, o que significa que seus corpos podem responder de maneira diferente a doenças, medicamentos e tratamentos. Ou seja: uma abordagem personalizada é imprescindível.
Além disso, precisamos levar em consideração que os pais também são partes ativas do tratamento. Ao contrário do que muitas vezes é visto no atendimento aos adultos, as crianças não têm autonomia para fazer as próprias escolhas e lidar com os responsáveis se torna parte do atendimento personalizado à criança no consultório médico.
Antes de partirmos para as melhores dicas para conduzir o atendimento ao paciente infantil, que tal conferirmos alguns dos desafios mais presentes nesse contexto? Veja a seguir!
Conforme mencionado, a participação dos pais é muito presente no atendimento à criança. Isso é algo completamente normal e esperado, já que os pequenos ainda não podem tomar as suas próprias decisões ou cuidar da saúde da forma adequada.
No entanto, isso também pode ser um desafio. Afinal, muitos pais não se mostram abertos às recomendações feitas pelos médicos ou podem ficar inseguros quanto aos tratamentos e intervenções necessárias.
Embora isso seja esperado pode, também, representar uma dificuldade extra no atendimento e na carreira em Pediatria, especialmente quando sentimentos como a ansiedade se tornam parte do processo.
Crianças têm necessidades diferentes e, claro, especificidades emocionais que as tornam únicas. Dentre elas, podemos citar detalhes como a maior presença de medos e ansiedades, que podem dificultar o atendimento.
A aceitação do tratamento também pode ser prejudicada no dia a dia doméstico, como a relutância em tomar alguns medicamentos e outros detalhes. Por isso, é importante que os pais também estejam a bordo para promover a aceitação total das práticas que contribuirão para a melhora do estado clínico do paciente.
As habilidades de comunicação das crianças estão em constante evolução, variando de acordo com a idade. Por isso, os médicos e demais profissionais da saúde devem, também, desenvolver estratégias para se comunicar de forma adequada com os pequenos pacientes.
Ao mesmo tempo, a comunicação com os adultos deve estar afiada, a fim de otimizar a compreensão dos pais e responsáveis sobre as recomendações médicas e demais informações passadas ao longo da consulta.
Chegou a hora de você descobrir algumas práticas que vão fazer a diferença na hora de abordar o paciente infantil. Confira!
O primeiro passo para um atendimento infantil realmente eficiente e adequado é, sem dúvidas, a construção de uma relação médico-paciente de confiança e parceria com os pais e responsáveis. Afinal, eles são o elo entre a criança e o acesso deste paciente à saúde de qualidade.
Os pais são os principais cuidadores das crianças e desempenham um papel fundamental na adesão ao tratamento. Incluí-los, portanto, é quase tão importante quanto fazer um bom diagnóstico e a prescrição adequada das medicações para cada caso.
É importante ouvir suas preocupações e responder a todas as perguntas de forma clara e compreensível. Para isso:
Não se esqueça: cabe aos médicos a responsabilidade de fornecer informações detalhadas sobre o plano de tratamento, explicar os benefícios e possíveis efeitos colaterais, e responder a todas as dúvidas e preocupações dos pais.
As crianças podem ter dificuldade em entender a importância do tratamento ou podem resistir a tomar medicamentos, fazer exames ou passar por procedimentos invasivos. E, muitas vezes, o problema começa já na entrada ao consultório.
Um ambiente com “cara de hospital” certamente não é o melhor espaço para engajar uma criança e deixá-la à vontade com os procedimentos que serão feitos, mesmo que sejam tão simples quanto um exame físico básico.
Transformar o espaço em um local lúdico e acolhedor pode ajudar a reduzir a ansiedade das crianças e tornar a experiência mais agradável. Algumas ideias que podem ser úteis são:
Um ambiente confortável e acolhedor transmite a mensagem de que o consultório é um lugar seguro e amigável, promovendo o bem-estar emocional da criança. Nada de fazer com que os pequenos tenham medo das consultas. É possível fazer com que eles se sintam animados em visitar o consultório!
A abordagem do médico também é imprescindível em todo esse processo, tanto para os pais quanto para os pacientes. O atendimento infantil requer muito jogo de cintura e uma delicadeza ímpar para que tudo corra bem.
Sendo assim, os médicos devem adotar abordagens que ajudem a acalmar a criança. Isso pode incluir o uso de técnicas de distração, como:
É fundamental também que o consultório seja um ambiente de apoio e ofereça incentivos, como elogios e recompensas, para incentivar a adesão ao tratamento por parte da criança.
Um bom atendimento é aquele que passa por várias etapas, dentre elas a de uma comunicação acessível e assertiva, que possa ser compreendida por todos os envolvidos. Ruídos nesse processo podem não só prejudicar o tratamento, como também fazer com que a criança coopere menos ao longo da consulta.
Por isso, a comunicação com as crianças deve ser adaptada à sua faixa etária e compreensão. É importante usar uma linguagem simples, evitando jargões médicos e explicando de maneira clara o que está acontecendo. E isso também é válido para os responsáveis!
Algumas estratégias que podem ser úteis são:
A adoção de uma abordagem de comunicação adaptada à faixa etária da criança e humanizada faz toda a diferença na compreensão dos tratamentos e na participação da criança ao longo do processo.
Outra dica que podemos dar para médicos que buscam sucesso no atendimento de paciente infantil é estudar as particularidades das crianças. Além de serem únicas no quesito emocional, elas também têm especificidades muito importantes em sua anatomia e fisiologia.
Entender a melhor forma de aplicar técnicas, fazer procedimentos e prescrever medicações para os pequenos é imprescindível para profissionais que queiram lidar com as crianças. Afinal, o organismo delas funcionam de forma diferente quando comparados aos dos adultos.
Se debruçar sobre livros ou fazer cursos específicos para entender as particularidades do organismo infantil são dicas que não podem ser deixadas de fora do seu planejamento para ser um bom profissional da área!
Qualquer tipo de curso, seja ele livre ou de pós-graduação, é útil na busca por mais conhecimentos para lidar com as crianças de diferentes faixas etárias.
Na IPEMED, você tem acesso a algumas opções que realmente vão fazer a diferença não só em seu currículo, mas também no modo como você pratica o atendimento ao paciente infantil. Saiba mais sobre eles a seguir!
O curso de pós-graduação em Cuidados Paliativos Pediátricos tem duração de 360 horas e um programa completo que vai ensiná-lo a lidar com as particularidades do atendimento infantil quando não há cura para as enfermidades que acometem o paciente.
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Por fim, não podemos deixar de mencionar a nossa pós-graduação em Medicina Intensiva Pediátrica e Neonatal, que capacita profissionais médicos na atenção intensivista às crianças e recém-nascidos. O curso também tem duração de 360 horas, que são divididas ao longo de 12 meses de ensinamentos. Vale a pena conferir!
E estes são apenas alguns exemplos! Fique sempre de olho pois estamos constantemente trabalhando para trazer novidades e cada vez mais cursos para a sua qualificação como profissional da saúde.
Gostou de saber mais sobre as melhores práticas no atendimento de paciente infantil?
Agora, é hora de colocar essas recomendações em prática em sua atuação clínica e verificar as vantagens que elas vão trazer para o engajamento das partes nos tratamentos propostos.
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