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20.7.2023
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Equipe Afya Educação Médica
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O desenvolvimento e a progressão de uma doença nem sempre estão relacionados unicamente à sua causa, podendo haver outros fatores que impactam o quadro do paciente. A Medicina holística reconhece essa complexidade e busca entender os diferentes aspectos da vida do paciente que podem influenciar sua saúde.
Da nutrição aos aspectos emocionais, esse ramo da Medicina enxerga o indivíduo como um todo, buscando identificar e tratar as causas subjacentes do desequilíbrio no organismo, visando ao seu bem-estar completo.
O conhecimento nessa área pode ampliar as possibilidades de tratamentos, devido à crescente demanda por abordagens de cuidados de saúde mais abrangentes e integrativos. Exemplo disso é a utilização de fitoterápicos como terapia complementar da hipertensão arterial.
De acordo com um mapeamento da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), 61,7% da população brasileira recorreu a algum tipo de terapia alternativa durante a pandemia, o que demonstra a força dessa modalidade no país. Quer saber mais sobre o assunto? Neste post, vamos esclarecer todas as suas dúvidas sobre a Medicina holística. Confira!
A Medicina holística, ou Medicina alternativa, é a abordagem de cuidados de saúde que considera o paciente como um todo, integrando os aspectos físicos, emocionais, mentais e espirituais para promover o equilíbrio e a saúde geral.
Há uma distinção entre a Medicina holística e a Medicina tradicional. Enquanto a primeira tem uma visão mais abrangente e integrativa da saúde, a segunda se concentra principalmente na identificação de sintomas e no tratamento de doenças, utilizando medicamentos e intervenções médicas específicas. No entanto, pode-se dizer as abordagens são complementares.
A origem da Medicina holística data da época de Hipócrates, médico grego que viveu entre 460 e 377 a.C, sendo reconhecido como o pai da Medicina. Esse conceito parte do princípio de que a saúde mental e as emoções de uma pessoa também devem ser consideradas em um quadro patológico — ideia defendida por Thomas Percival, médico britânico, no livro Ética Médica, escrito em 1803.
A palavra ‘’holística’’ vem do termo grego ‘’holos’’, que significa ‘’todo’’. Por isso, essa modalidade de Medicina se caracteriza por focar na totalidade do paciente.
A aplicação da Medicina alternativa está estruturada na compreensão dos mais diversos aspectos que podem impactar a saúde e o bem-estar do ser humano, como os psicológicos, físicos, sociais e até mesmo espirituais, durante o tratamento e a prevenção do desenvolvimento de doenças.
Nessa área, entende-se que o bem-estar de um indivíduo, no que se refere a patologias, não depende unicamente do estado físico do seu corpo, estando relacionado também aos fatores citados acima.
Na perspectiva da Medicina holística, um indivíduo é constituído por componentes interdependentes que trabalham em conjunto para manter a saúde. Portanto, se algum desses elementos for afetado, é provável que os outros também sejam influenciados.
Uma vez que todos os aspectos são relevantes para a saúde humana, devem ser gerenciados em conjunto, garantindo que todas as necessidades do paciente sejam atendidas e tratadas.
Com isso, os médicos e outros profissionais de saúde envolvidos no cuidado de um paciente se concentram não apenas em aliviar os sintomas, mas também em identificar e tratar a causa subjacente do problema.
As possibilidades de qualificação na Medicina holística são amplas, devido à ampla variedade de cursos disponíveis nessa área, que visam à prevenção e ao tratamento de doenças sob diferentes perspectivas. Acompanhe, a seguir, quais são eles e como funcionam.
A Medicina integrativa se caracteriza por abranger cuidados de saúde que combinam terapias convencionais com práticas complementares e alternativas, a fim de tratar o paciente de forma holística e promover o seu bem-estar.
Ao longo de cursos na área, os alunos aprendem sobre a importância da parceria entre o paciente e o profissional de saúde. Também são abordados o modo de aplicar as modalidades terapêuticas e os seus tipos, como acupuntura, nutrição, meditação e yoga, para complementar os tratamentos convencionais e beneficiar o estado físico, mental e emocional dos indivíduos.
Outro ponto importante sobre essa qualificação é a aprendizagem sobre a integração e o alinhamento das modalidades terapêuticas de acordo com o quadro clínico de um paciente.
A formação em Medicina tradicional chinesa (MTC) é ideal para quem deseja trabalhar como acupunturista, profissional que insere agulhas em pontos específicos do corpo para equilibrar a energia vital humana, ou herbalista, profissional que utiliza ervas medicinais no tratamento de doenças.
Entre as temáticas abordados nesse curso estão a teoria de Yin e Yang, os cinco elementos, a circulação do Qi (energia vital) e os meridianos do corpo.
As modalidades terapêuticas ensinadas nesse tipo de curso incluem acupuntura, fisioterapia chinesa, tuina (massagem terapêutica), dietoterapia e exercícios, como Qi Gong e Tai Chi.
A modalidade de naturopatia envolve a aplicação de práticas terapêuticas naturais e holísticas. Ao ingressar em um curso na área, você poderá aprender sobre a utilização de técnicas de fitoterapia, nutrição, terapia de ervas, suplementação nutricional, desintoxicação, terapias manuais, exercícios terapêuticos e hidroterapia.
O curso também transmite conhecimentos sobre a filosofia da naturopatia, que valoriza a capacidade do corpo de se curar e tratar as raízes de uma determinada doença. Os estudantes também são capacitados para avaliar e personalizar as possibilidades terapêuticas conforme as necessidades de cada paciente.
A cannabis medicinal é o uso da planta cannabis sativa para fins terapêuticos. Para tanto, é extraído o composto químico canabidiol (CBD), que possui efeitos relaxantes e analgésicos, separando-o do tetra-hidrocanabidiol (THC), substância tóxica e psicotrópica.
A planta é usada pelo homem há milhares de anos, muito antes do seu estudo nos laboratórios. A sua primeira descrição documentada como uma planta medicinal remonta ao antigo Império Chinês, por volta de 2737 a.C. A partir daí, ela se espalhou por todo o mundo e foi utilizada por diferentes culturas para fins medicinais, recreativos e religiosos. No entanto, a cannabis tem ganhado muita importância na Medicina e na mídia por suas propriedades terapêuticas no tratamento de dores crônicas e agudas de caráter neuropático, insônia, bronquite, epilepsia, entre outras doenças e condições de saúde.
A Afya Educação Médica oferece um curso de aprimoramento em Cannabis Medicinal para profissionais que buscam aperfeiçoamento nessa área.
A massagem pode ser uma importante aliada no tratamento de doenças, sobretudo aquelas que resultam em dores musculares. Nos cursos de terapia de massagem, são ensinados diferentes movimentos e manipulações para aliviar as tensões musculares, promover a circulação sanguínea, diminuir dores e relaxar o corpo.
Os ensinamentos dessa qualificação também se estendem aos benefícios terapêuticos da massagem e às práticas de higiene e segurança, além do desenvolvimento de habilidades.
Criada na China, a acupuntura é considerada uma terapia milenar. Bastante popular, o curso de acupuntura fornece conhecimentos teóricos e habilidades práticas, incluindo os seus princípios básicos, como a teoria do Yin Yang, os meridianos do corpo e a circulação de energia vital (Qi).
Os conteúdos dessa formação também envolvem anatomia e fisiologia dos pontos de acupuntura e técnicas de inserção de agulhas. No que se refere ao aprendizado prático, os alunos podem treinar a aplicação de seus conhecimentos em diferentes condições de saúde, aprendendo como utilizar essa terapia para estimular o equilíbrio energético e contribuir para a melhora do paciente.
No decorrer do curso, também podem ser abordadas outras técnicas relacionadas, como a acupuntura auricular e a eletroacupuntura, o que amplia o seu campo de atuação profissional.
O curso de quiropraxia se concentra no tratamento de problemas que afetam o sistema musculoesquelético. As aulas ensinam sobre anatomia, fisiologia e gestão de cuidados quiropráticos.
No entanto, o foco da formação está nas práticas de manipulação da coluna vertebral e demais articulações do corpo. Além disso, são abordados os princípios de avaliação do paciente e o planejamento de tratamento.
A aromaterapia é área da Medicina holística que busca atingir o bem-estar físico, mental e emocional dos pacientes a partir da administração de óleos essenciais. Dessa forma, os cursos de aromaterapia são voltados para o estudo e a utilização terapêutica dos óleos essenciais, extraídos de plantas aromáticas.
As disciplinas lecionadas nesse tipo de qualificação compreendem as propriedades dos óleos essenciais, suas aplicações e formas de extração. Elas também apresentam os benefícios terapêuticos de diferentes óleos essenciais, as formas corretas para a diluição e a aplicação segura dessas substâncias.
Os participantes do curso ainda aprendem sobre a anatomia e a fisiologia relacionadas ao uso dos óleos essenciais, assim como sobre a interação entre os óleos e o corpo humano.
Baseado na canalização de energia universal para promover a cura e o equilíbrio do corpo, mente e espírito, o curso de Reiki aborda os principais fundamentos dessa técnica, o que compreende os diferentes níveis de energia e os símbolos sagrados utilizados na prática.
As primeiras aulas dos cursos na área geralmente são estruturadas em história do Reiki, princípios éticos e métodos de aplicação das mãos para transmitir a energia da cura. Durante a qualificação, os alunos são iniciados em cada nível de Reiki, adquirindo conhecimentos sobre como aplicar o autotratamento, bem como o tratamento em outras pessoas e o tratamento a distância.
A capacitação também ensina técnicas de limpeza energética, proteção e harmonização de ambientes, preparando o profissional para canalizar e transmitir a energia de cura física, emocional e espiritual.
Comum no nosso dia a dia, a música também pode ser utilizada com o propósito de cura. Para tanto, é necessário se especializar no curso de Musicoterapia, que se fundamenta em sons e música para estimular o bem-estar das pessoas.
Inicialmente, são apresentados os fundamentos teóricos da musicoterapia, o que compreende as suas bases psicológicas, neurológicas e socioculturais.
A parte teórica mostra ainda de que modo a música pode ser usada como ferramenta terapêutica para melhorar a comunicação, a expressão emocional, a socialização, a qualidade de vida e a redução do estresse.
Já na parte prática, os alunos podem desenvolver habilidades para seleção e criação de músicas, improvisação musical, técnicas de audição ativa e adaptação de intervenções musicais, a fim de atender às necessidades individuais dos pacientes.
Embasado no uso das cores para equilibrar a energia e promover a saúde, os cursos de cromoterapia fornecem conhecimentos sobre a aplicação terapêutica das cores, os seus efeitos e o uso técnico na prática.
Os estudantes aprendem sobre os princípios e as propriedades das cores, suas correspondências com os chakras e os efeitos que podem ter no corpo e nas emoções. Entre as técnicas ensinadas estão o uso de luz colorida, filtros coloridos, visualização e exposição às cores por meio de alimentos, cristais e tecidos.
A terapia holística é uma abordagem da Medicina holística. Os dois conceitos buscam tratar o indivíduo como um todo, considerando todos os aspectos que podem impactar sua saúde. Todavia, a Medicina holística é mais ampla, englobando todo o sistema de cuidados de saúde, enquanto a terapia holística consiste em uma prática específica dentro desse campo.
Na Medicina holística, há a integração da Medicina tradicional com as terapias complementares e alternativas, valorizando a importância da prevenção, da educação do paciente e da participação ativa na promoção da saúde e do bem-estar.
Por sua vez, a terapia holística é uma forma específica de intervenção terapêutica que trata o indivíduo em sua totalidade, aplicando uma variedade de técnicas e modalidades terapêuticas. Essas técnicas podem compreender desde terapias de manipulação corporal até meditação.
No Brasil, não há uma regulamentação do Conselho Federal de Medicina (CFM) específica sobre a prática e sobre quem pode exercer a terapia holística. Embora o Sistema Único de Saúde (SUS) tenha incluído algumas terapias alternativas, como aromaterapia e cromoterapia, em suas modalidades de tratamento, o CFM emitiu uma nota esclarecendo que tais práticas não apresentam resultados e eficácia comprovados cientificamente.
Contudo, em 2006, o Ministério da Saúde (MS) criou a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPICs), abrangendo tratamentos que fazem uso de recursos terapêuticos que se baseiam em conhecimentos tradicionais, com a finalidade de prevenir doenças, como depressão e hipertensão.
Há casos em que as PICs também podem ser empregadas em cuidados paliativos e como apoio para o controle de doenças crônicas. O SUS disponibiliza, de forma integral e gratuita, 29 PICs para a população brasileira. É importante ressaltar que, apesar de ser utilizada como prática complementar, a terapia holística não deve substituir os tratamentos convencionais.
No geral, os profissionais da saúde que se dedicam à terapia holística são médicos, psicólogos, enfermeiros, nutricionistas e fisioterapeutas, utilizando-a como um complemento para os cuidados com os seus pacientes.
Há uma grande variedade de terapias holísticas que se destacam por apresentar abordagens únicas na promoção do equilíbrio e da harmonia entre o corpo, a mente e o espírito. Acompanhe, abaixo, algumas das terapias que fazem parte das PICs, adotadas pelo SUS.
A naturopatia é uma prática terapêutica que segue uma abordagem ampliada e multidimensional no que se refere ao processo vida-saúde-doença. Ela aplica métodos e recursos naturais no tratamento de pacientes com doenças crônicas, distúrbios do sistema imunológico, problemas de saúde emocional e mental, desordens hormonais e desequilíbrios.
Os naturopatas atuam na avaliação e no tratamento dos pacientes, tratando-os com terapias naturais, como nutrição adequada, fitoterapia, hidroterapia, terapia de movimento, manipulação osteopática e homeopatia.
Outra característica na naturopatia é enfatizar a importância do estilo de vida saudável, o que inclui praticar exercícios físicos regularmente, gerenciar o estresse, dormir adequadamente e manter o equilíbrio emocional.
Em se tratando da comprovação científica das práticas da naturopatia, é importante dizer que algumas terapias, como exercícios físicos, plantas medicinais, técnicas de relaxamentos e nutrição adequada contam com uma base científica substancial, sendo aceitas como benéficas para a saúde. Todavia, outras práticas naturopáticas ainda requerem evidências científicas robustas para que a sua eficácia seja apoiada.
Classificada como uma prática terapêutica secular, a aromaterapia está alicerçada no uso de óleos essenciais, que são extraídos de vegetais, para a recuperação do equilíbrio e da harmonia do organismo humano, melhorando a saúde mental e física dos indivíduos.
Essa prática pode ser realizada de forma individual ou coletiva, sendo algumas vezes associada a outras terapias, como cromoterapia e terapia de florais. Ela costuma ser multiprofissional, podendo ser adotada por diferentes profissionais de saúde, como médicos, psicólogos, enfermeiros e fisioterapeutas.
A aromaterapia pode ser indicada para o gerenciamento do estresse, melhora do sono, alívio de dores e desconfortos, melhoria do humor, bem-estar emocional e reforço do sistema imunológico.
De acordo com o estudo científico ‘’Lavanda e o sistema nervoso’’, os efeitos dos óleos essenciais podem ser positivos no tratamento de certas condições de saúde, como a ansiedade e a insônia. Porém, é necessário que mais estudos controlados sejam realizados para a confirmação desses achados.
A meditação, uma técnica mental praticada individualmente, tem uma história milenar e está enraizada em várias culturas tradicionais. A essência dessa prática envolve o treinamento e o direcionamento da atenção de forma não analítica ou discriminatória, visando à diminuição do pensamento repetitivo, para que haja a reorientação cognitiva.
A prática de meditação pode contribuir positivamente para o humor, a maior integração entre a mente, o corpo físico e o mundo exterior e a melhora do desempenho cognitivo. A adoção dessa técnica terapêutica também colabora com o desenvolvimento da capacidade de observação e de ampliação da atenção, ajudando o praticante a lidar melhor com os seus pensamentos, fatores que facilitam o autoconhecimento, o autocuidado e a autoconfiança.
Normalmente, a meditação é utilizada como apoio no controle do estresse, na melhora da saúde mental e emocional e no aumento do desempenho cognitivo e da concentração. Segundo um estudo conduzido por pesquisadores do Centro Médico da Universidade de Georgetown, nos Estados Unidos, foi constatado que a meditação, especialmente a prática de mindfulness (atenção plena), pode ser tão eficaz quanto os medicamentos antidepressivos no tratamento da ansiedade.
A Medicina tradicional chinesa se baseia na teoria Yin e Yang e na teoria dos cinco elementos para a avaliação do estado energético e orgânico de uma pessoa. Entre os seus procedimentos terapêuticos estão a acupuntura, moxabustão, ventosaterapia, práticas corporais e mentais, uso de plantas medicinais e dietoterapia chinesa.
A acupuntura, particularmente, promove o estímulo de diversos pontos do corpo a partir da inserção de agulhas finas, do tipo filiformes metálicas. O seu objetivo é preservar ou recuperar a saúde, prevenindo doenças e seu agravamento.
A indicação da acupuntura se estende às dores crônicas, como enxaqueca, dores articulares e dores nas costas, insônia, problemas digestivos, dores menstruais e sintomas da menopausa, além de suporte à fertilidade.
O estudo ‘’Acupuntura para dor crônica: meta-análise de dados de pacientes individuais’’, feito com mais de 17 mil pacientes com dor crônica, mostrou que a acupuntura é considerada uma técnica eficaz para o alívio da dor, tal como o tratamento convencional.
Fundamentada nas cores do espectro solar, como amarelo, laranja, vermelho, azul, verde, anil e violeta, a cromoterapia visa à restauração do equilíbrio físico e energético do corpo humano.
Nessa terapia, as cores são classificados em quentes, que envolvem tons luminosos e vibrações que geram sensações físicas e estimulantes, como amarelo, laranja e vermelho, e frias, que reúnem os tons escuros, que produzem vibrações mais sutis e calmantes, como violeta, anil e verde.
O uso da cromoterapia se dá no complemento de tratamentos de transtornos do sono, desequilíbrios emocionais, dores e desconfortos físicos. No entanto, é preciso ressaltar que essa modalidade terapêutica ainda requer estudos científicos robustos que comprovem a sua eficácia.
Conduzida de forma individualizada ou em grupo, a musicoterapia usa a música e os seus elementos, como ritmo, som, harmonia e melodia, para facilitar e promover a aprendizagem, a relação, a comunicação, a mobilização, a organização e a expressão de seus participantes.
Existem diversas condições que podem ser tratadas sob a perspectiva da musicoterapia. Entre elas, destacamos transtornos mentais e emocionais, como estresse pós-traumático e depressão.
A terapia baseada na música também pode ser aplicada na reabilitação física de pacientes com lesões físicas, condições crônicas, distúrbios neurológicos e acidente vascular cerebral (AVC). Ainda, pode ser utilizada no desenvolvimento infantil, com foco na melhora das habilidades cognitivas, emocionais e sociais. Por fim, pode ser usada nos cuidados paliativos.
Conforme evidenciado no estudo "A musicoterapia reduz o estresse e a ansiedade em pacientes gravemente enfermos: uma revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados", a musicoterapia apresenta resultados consistentes quanto à redução da ansiedade e do estresse em pacientes com doenças graves.
Pode-se citar, também, um estudo relevante sobre a musicoterapia no Transtorno do Espectro Autista, que investigou os efeitos da musicoterapia improvisacional em comparação com o tratamento padrão. Os resultados indicaram melhorias significativas nos sintomas, incluindo interação social, comunicação e comportamentos repetitivos e restritos, além de atenção compartilhada.
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Ao considerar não apenas os sintomas físicos, mas também os aspectos mentais, emocionais e espirituais dos pacientes, a Medicina holística pode proporcionar um cuidado mais completo e personalizado. A integração de terapias complementares e com ênfase na prevenção e no autocuidado gera uma oportunidade valiosa para que a Medicina se torne mais compassiva e centrada no paciente.
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