Live “Equilíbrio entre carreira médica e vida pessoal”: os principais insights dados pelo nosso corpo docente

No último dia 26, a médica e professora da Pós-graduação em Dermatologia da Afya Educação Médica, Dra. Lourena Costa, se juntou à Dra. Isabela Dupin, dermatologista e coordenadora dos cursos de Pós em Tricologia em Transplante Capilar e Medicina do Trabalho da Afya Educação Médica, e ao Dr. Guilherme Rodrigues, médico-editor, oftalmologista e coordenador da Pós-graduação em Oftalmologia na Afya Educação Médica, para falar um pouco sobre equilíbrio entre vida pessoal e carreira médica.

Em uma live exclusiva no canal do YouTube da Afya, os especialistas compartilharam insights valiosos para quem quer gerenciar melhor o seu tempo, ter autocuidado, estabelecer limites de resiliência e muito mais.

Afinal, é possível chegar a esse equilíbrio? Se sim, quais são as melhores dicas para alcançar tal feito?

É preciso ultrapassar seus limites todos os dias? A que custo?

Que tipos de práticas e ferramentas podem ser adotados para que médicos e médicas respeitem o próprio ritmo sem que tenham que deixar de lado a produtividade e os estudos?

As respostas para essas e outras perguntas estão na live completa e no conteúdo de hoje para você que prefere uma boa leitura!

Acompanhe!

Maneira leve de viver a vida pode fazer a diferença na carreira médica

Médicos muitas vezes enfrentam agendas lotadas, pacientes que demandam mais atenção e horários imprevisíveis, mas para ter uma boa qualidade de vida, é essencial encontrar também tempo para as suas vidas pessoais - e tempo de qualidade!‍

Fora tudo isso, pode haver também o tempo que será necessário se dedicar aos estudos, o que pode tornar tudo ainda mais corrido e puxado.

A Dra. Lourena Costa sabe bem disso!

Ela, por exemplo, fez a sua graduação em Medicina ao mesmo tempo que fazia o seu doutorado em Enfermagem.

Mais recentemente, a médica passou, ainda, pela gravidez e pelo pós-doutorado.

Como ela lidou com toda essa situação? Como foi para ela essa transição?

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“Foi muito de maneira natural. Falando assim parece que foi fácil, mas não foi fácil, pelo contrário. Foi um processo de transição gradual. Eu tento levar tudo de maneira leve na minha vida. Obviamente, tem uma fé muito grande por trás, eu acho que Deus alivia o fardo bastante. E foi indo assim. A Medicina é difícil de ser feita, mas, com muito amor, ela segue ‘direitinho’ e os desafios diários vão fluindo”, conta. 

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Planejamento requer visão de gestão

Além da maneira leve de lidar com as adversidades que a trajetória médica traz, algo que também pode contribuir para esse caminho do equilíbrio entre carreira e vida pessoal é o tradicional planejamento.

Você já parou para fazer o seu? Já identificou como se você daqui a um, cinco ou dez anos?

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“O planejar vai do curto até o longo prazo. O planejamento da carreira médica requer uma visão de gestão. Qual é o seu objetivo? Se a gente não sabe o que a gente quer, a gente não sabe qual caminho seguir e não reclame de onde chegar depois. Se você ficar seguindo um monte de caminho atravessado, você vai perder muito ali, dissipar muita energia”, opina a Dra. Isabela Dupin.

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O Dr. Guilherme Rodrigues concorda: “Ter esse planejamento é uma coisa importantíssima, é ele que permite a gente dividir nossos objetivos em vários micro objetivos. Você pega um objetivo de cinco anos, você pode dividir ele ano por ano, depois você divide mês a mês, depois quadrimestre a quadrimestre, com onde é que você quer chegar”.

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A importância do autocuidado

Quem é médico sabe que, muitas vezes, as necessidades dos outros são colocadas em primeiro lugar.

Entretanto, para cuidar do outro, é fundamental cuidar de nós mesmos primeiro.

Nesse contexto, podemos falar sobre a importância do lazer, do autocuidado, da rede de apoio familiar e também do pedir ajuda caso seja necessário, sem vergonha ou medo de ser mal interpretado ou interpretada.

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“Em toda profissão, se você não está bem, você não consegue exercê-la plenamente. Às vezes, vejo colegas se vangloriando achando que é legal falar que teve dois burnouts ou que faz 72 horas de plantão. Não! Isso não é legal!”, condena a Dra. Isabela.

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Qualidade de vida x retorno financeiro

Também colocado em pauta pelos profissionais, o retorno financeiro dado pela carreira médica foi outro ponto levantado durante a live, principalmente na forma como os médicos se organizam quanto ao tema.

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“O médico recém-formado faz cosplay de rico. Ele se forma, vai em qualquer banco, pega o cartão de crédito Black sem limite, vai em uma concessionária e compra o carro mais caro. Quando vai ver, ele vira escravo do dinheiro e, durante cinco anos, ele está trabalhando para pagar aquilo ali. É um equilíbrio muito delicado entre pagar minhas contas e ter a minha vida pessoal”, comenta o Dr. Guilherme. 

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Ao comparar a sua rotina de trabalho hoje no consultório, onde só vai duas vezes na semana, com os seus ganhos, a Dra. Isabela, por sua vez, relembrou a relevância do planejamento - também financeiro - nessas horas.

“Eu só consegui fazer isso porque eu me planejei. Tem muito essa questão do médico achar que volume de trabalho significa retorno financeiro, então, planeje-se para que você consiga ter a qualidade de vida e o retorno financeiro que acha adequado para você. A construção da carreira tem que andar junto com o pessoal, não tem como separar.”

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Principais estratégias para lidar com o dia a dia

Para finalizar a live, os médicos, coordenadores e professores da Afya Educação Médica compartilharam as principais estratégias e válvulas de escape utilizadas por eles para lidar com esse dia a dia corrido e atribulado da Medicina.

Confira o que cada um falou:

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Dra. Lourena Costa

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“Eu gosto muito de frequentar um grupo de oração, toda terça-feira em Belo Horizonte, e gente, vocês não têm noção o quanto a fé é importante nessas horas. E outra coisa que pra mim é muito importante é tomar banho todo dia, à noite, no escuro. Eu deixo meu banheiro na penumbra, no breu, água quentinha… Façam isso que vocês vão ver o que é recuperação física e mental.” 

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‍Dra. Isabela Dupin

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“A minha válvula de escape é gritar, mas se você não é de gritar, pula na piscina gelada, não sei, faz alguma coisa, centraliza de novo, respira e vê o que você vai fazer. E a nossa válvula de escape de maior amor do mundo também são os filhos, não tem jeito, é bom demais. Não tem como descrever. É nesse momento que a gente pensa que tem que estar bem”. 

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Dr. Guilherme Rodrigues

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“É muito importante a gente saber bem delegar as funções. Aqui na Afya, por exemplo, a gente tem a matriz de Eisenhower, que é a matriz pra gente saber fazer isso: o que que é urgente importante, o que que é não urgente e não importante, o que que é não urgente, mas é importante, o que que é muito urgente e muito importante, e para quem que vai a gente vai delegar isso. Além disso, eu também levo em paralelo a minha vida de atleta, a minha vida no triathlon e no Krav Magá, e a minha vida na Medicina, junto com a minha vida pessoal. E a gente tem que elencar as nossas prioridades, ter um planejamento e saber que tem hora pra tudo”.

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Quantos insights e dicas preciosas, não é mesmo? Conseguiu anotar tudo para aplicar na sua carreira médica?

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Confira a live completa!

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Esperamos você na próxima live!