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2.5.2024
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Equipe Afya Educação Médica
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Em qualquer área de atuação, a escolha adequada das formas de comunicação e a postura adotada diante do cliente é essencial para conquistar um espaço no mercado. Na carreira médica, os profissionais precisam apostar em estratégias assim, afinal, a empatia médica é uma das chaves para o sucesso no ser médico.
Tendo isso em vista, vamos explicar a importância dos médicos terem e praticarem a sua empatia. Veja o que é a empatia como o ser humano pode adquirir e desenvolver essa habilidade ao longo da formação médica. Entenda como ela se manifesta e como pode ser praticada para potencializar a carreira.
Conceitualmente, a empatia é a capacidade de compreender e compartilhar os sentimentos ou perspectivas de outra pessoa. Na prática, essa virtude envolve colocar-se no lugar do outro e tentar entender o que a pessoa está sentindo.
Na Medicina, isso é importante porque o profissional pode responder ao paciente de uma maneira que demonstre a compreensão da dor ou do problema em que ele está enfrentando.
Nesse sentido, demonstrar empatia é essencial para construir relacionamentos saudáveis com o paciente e promover uma maior conexão com ele. Tais aspectos são cruciais para fortalecer vínculos de confiança e tornar a relação médico-paciente mais sólida.
A empatia médica é um dos quesitos fundamentais para tornar a prática clínica mais eficaz e compassiva. Certamente, existem algumas razões que tornam a empatia uma ferramenta crucial na Medicina. Confira!
Quando os médicos demonstram empatia, os pacientes percebem isso e se sentem mais confortáveis e abertos. Por isso, desenvolver essa habilidade é importante para estimular o paciente a compartilhar informações importantes sobre o seu quadro de saúde, o que é necessário para a compreensão mais completa do quadro clínico.
Na prática médica, quando os pacientes se sentem compreendidos e apoiados, a tendência é que eles sigam as recomendações médicas com mais diligência e entusiasmo. Assim, a empatia médica pode aumentar a adesão do paciente ao tratamento, elevando significativamente os seus resultados.
Sem dúvida, as doenças físicas tendem a ter alguma ligação com o aspecto psicológico. Por conta disso, os médicos devem ter em mente a importância de prestar apoio emocional o suficiente para que seus pacientes se sintam compreendidos.
Essa postura é imprescindível para ajudar os pacientes a lidarem melhor com o estresse e a ansiedade, que costumam surgir associados ao diagnóstico. Quando se tem empatia médica, a relação médico-paciente é mais estável e influencia os resultados do tratamento.
Por definição, a empatia médica não se trata apenas de tratar o paciente somente pelo aspecto da doença física, mas também de cuidar do bem-estar emocional e mental. Tal prática pode ter um impacto positivo bastante significativo na qualidade de vida dos pacientes.
Quando os pacientes percebem que seus médicos estão, de fato, preocupados com seu bem-estar, isso influencia positivamente em todas as esferas do diagnóstico e tratamento. Além de construir confiança e fortalecer o relacionamento médico-paciente, esse tipo de conduta também estimula decisões compartilhadas e traz benefícios mútuos.
Na carreira médica, algumas especialidades como a Anestesiologia possuem menos contato com o paciente e demandam menos soft skills. Já especialidades como a Medicina de Família e Comunidade e qualquer outra atuação clínica são áreas que exigem habilidades como a empatia.
Além dessas, existem outras situações que também demandam maior sensibilidade e humanização do atendimento, como consultas com pacientes autistas e LGBTQIAPN+. Nessas situações, a empatia médica é ainda mais necessária para facilitar a comunicação e conquistar a confiança desses pacientes.
No meio médico, a empatia pode se manifestar de várias formas ao longo da carreira, principalmente quando se tratam de procedimentos delicados e diagnósticos difíceis, tal qual o câncer, por exemplo. Em plásticas reparadoras, como uma blefaroplastia, o médico precisa ser empático e sensível à necessidade e expectativa do paciente.
Mas existem muitas outras maneiras de expressar a empatia durante o exercício da profissão médica. Observe mais exemplos!
Na interação com os seus pacientes, os médicos têm a oportunidade de praticar a escuta ativa e prestar total atenção aos pacientes enquanto falam sobre seus sintomas. Com empatia e interesse pelo problema deles, também é possível perceber suas preocupações e relatos clínicos.
A escuta ativa é um processo integrante da empatia, já que envolve fazer contato visual, fazer perguntas abertas e objetivas. Isso requer interesse genuíno pelo que o paciente está passando e comunicando ao profissional.
Por meio da empatia, os médicos podem validar os sentimentos dos pacientes. Isso acontece quando os profissionais desenvolvem habilidades empáticas suficientes para reconhecer suas necessidades, medos e ansiedades.
Isso pode envolver situações em que pode ser necessário expressar empatia verbalmente, como dizer que entende que o paciente está passando por uma situação delicada e que requer uma solução viável e urgente.
Ter empatia médica também possibilita a transmissão de informações médicas de maneira clara e compreensível. De certo, essa é uma forma clara de demonstração de empatia, já que é preciso facilitar a comunicação para atingir o objetivo na consulta: descobrir o diagnóstico, explicá-lo ao paciente e propor o tratamento mais viável.
Outro ponto relevante é que os médicos podem evitar jargões ou termos técnicos médicos complexos e optar pelo uso de uma linguagem simples e acessível. Isso faz com que os pacientes entendam completamente sua condição, as opções de tratamentos disponíveis e as recomendações.
Outra forma de demonstrar empatia médica é pelo respeito à autonomia e à capacidade de decisão dos pacientes. Para tanto, o profissional deve envolver os pacientes na tomada de decisões sobre seu próprio cuidado e compartilhar informações necessárias ao entendimento do paciente sobre o seu caso.
Esperamos que este conteúdo tenha contribuído para a construção de sua empatia médica!
Vale destacar, por fim, que a empatia médica não é apenas uma qualidade desejável entre os profissionais que atuam na Medicina. Mais do que isso: é uma virtude essencial para fornecer cuidados de saúde holísticos, com mais qualidade e centrados no paciente.
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