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18.8.2022
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Desenvolver habilidades médicas vai além dos conhecimentos técnico-científicos, pois é fundamental conseguir comunicar o conhecimento com todos os envolvidos no processo, principalmente o paciente.
Antigamente, para ser um bom médico era preciso “apenas” estudar sobre a fisiopatologia das doenças ou os tratamentos mais eficazes e seguros, trazendo uma visão muito limitada da situação clínica do paciente.
Hoje em dia, um bom médico precisa ter empatia, prestar atendimento humanizado, saber trabalhar em equipes multidisciplinares e manter-se constantemente atualizado, para ter sucesso na carreira.
Quer ficar por dentro desse assunto? Então continue por aqui, pois abordaremos as principais habilidades de um médico bem sucedido. Boa leitura!
Aprimorar habilidades é uma atitude que deve ser contínua. Isso porque entende-se como habilidade a capacidade de aprender a realizar uma tarefa bem-feita ao longo do tempo e, consequentemente, ser valorizado por isso.
Algumas habilidades são natas e consideradas aptidões para determinadas atividades, o famoso “leva jeito para a coisa”. Outras podem e devem ser desenvolvidas conforme a necessidade de cada indivíduo.
A competência é um conjunto de habilidades, ou seja, significa que o médico consegue aperfeiçoar todas elas de forma equilibrada e constante, sendo uma característica bastante requerida atualmente.
As habilidades se encaixam em três subtipos, a saber: técnica, gerencial e pessoal. A primeira se relaciona aos saberes, conhecimentos da área de atuação e experiência adquirida. A segunda se relaciona à organização da rotina, e a terceira à forma de lidar com as pessoas.
Médicos que se diferenciam são aqueles que aprimoram um pouco das habilidades de cada um desses tipos, garantindo uma assistência clínica integral, multidisciplinar e eficiente aos pacientes.
Não existe fórmula mágica para adquirir habilidades, porém diversos cursos podem ajudar nessa questão. Então, o primeiro passo é descobrir quais competências devem ser aprimoradas.
Para melhorar a relação com o paciente, sugerimos cursos sobre acolhimento, humanização no atendimento, técnicas de entrevista ao paciente e escuta ativa, que são amplamente divulgados e necessários no contexto atual.
Quando se precisa aprimorar a gestão dos processos, existem diversas especializações e cursos rápidos que abordam técnicas gerenciais, levantamento de indicadores em saúde, mensuração de custos etc. Alguns são voltados exclusivamente para profissionais clínicos.
As habilidades técnico-científicas devem ser aperfeiçoadas na pós graduação médica ou além daqueles sobre atualização de conhecimentos, participação em congressos e mesas redondas entre outros eventos da área médica.
A competência desenvolvida servirá para organizar a rotina de atendimento em consultórios e plantões, bem como lidar com os pacientes que já chegam na consulta com um diagnóstico buscado nos sites de busca ou mesmo nas fake news.
Abaixo listamos algumas das principais habilidades médicas que devem ser desenvolvidas. Confira!
A comunicação é um processo ativo em que existe um emissor e um receptor. O médico, enquanto emissor de uma informação, deve “traduzir” seu conhecimento e orientações para uma linguagem mais leiga e adequada ao nível de letramento do paciente.
Para tanto, o médico deve desenvolver também a escuta ativa, analisando o paciente em suas perspectivas clínicas, sociais, econômicas e psicológicas para traçar uma forma de conduta clínica.
A boa comunicação fortalece a relação terapêutica, a confiança nas condutas implantadas e principalmente na adesão do paciente, trazendo resultados clínicos positivos em curto e médio prazo.
Foi-se o tempo em que o médico trabalhava sozinho. Hoje em dia já se sabe que o trabalho multidisciplinar é mais efetivo, menos oneroso financeiramente e mais aceito pelo paciente e cuidadores.
Além disso, cada profissional de saúde contribui com seus saberes para que a intervenção seja única e objetiva para o paciente, além de entender os propósitos da atuação de cada profissional de saúde.
Portanto, o trabalho em equipe é mais vantajoso e deve ser sempre desenvolvido em todos os níveis assistenciais em saúde, a fim de otimizar os desfechos clínicos, humanísticos e econômicos.
Outro ponto em constante evolução é a habilidade de flexibilidade na relação com o paciente e demais atores envolvidos na assistência médica. Ter flexibilidade indica avaliar as opções e atender às necessidades subjetivas do paciente.
A flexibilidade está diretamente relacionada às práticas de humanização e acolhimento, que devem, entretanto, ser analisadas cientificamente para não impactar negativamente no prognóstico do paciente.
Também significa atender às expectativas e desejos do paciente, desde que não interfira significativamente no processo terapêutico. Então, o médico deve flexibilizar suas ações, autorizando um sorvete ao paciente internado ou adaptando as intervenções para que o paciente participe dos eventos familiares, por exemplo.
Como grande detentor do saber médico, o seu foco está na obtenção do diagnóstico da doença, nas terapias medicamentosas mais tradicionais. Contudo, é necessário considerar como isso influenciaria no estado emocional do paciente.
O foco do médico deve ser ampliado para atender às necessidades biopsicossociais do paciente, com um olhar para além da doença e não apenas das questões fisiopatológicas envolvidas no processo.
Nesse sentido, essa habilidade médica é uma das mais demandadas atualmente e aquele que já a aprimorou está percebendo uma mudança na relação terapêutica e nos comportamentos do paciente.
Primeiramente, é preciso que o médico entenda que essas competências serão necessárias para se destacar no mercado de saúde. Por isso, é interessante escolher cursos que abordarão conteúdos atualizados e de fácil implantação.
A melhor dica é começar pelos cursos que aperfeiçoam as habilidades pessoais e de comunicação, técnicas de oralidade e identificação do nível de letramento em saúde. Afinal, você precisa fazer uma análise preliminar dessas informações antes de instituir qualquer conduta.
Em seguida, busque cursos sobre gerenciamento de processos, que englobam técnicas de organização da rotina, delegação das atividades, identificação de metas e indicadores, entre outros requisitos.
Aperfeiçoar as habilidades médicas será uma meta contínua em sua vida ante os novos conhecimentos, terapias e técnicas avançadas, porém é possível fazê-lo gradativamente, mediante a necessidade.
Lembre-se de que, quando falamos em habilidades de um médico de sucesso, a sua aquisição perpassa pelo desenvolvimento técnico, gerencial e pessoal, a fim de aperfeiçoar a assistência à saúde como um todo. Alguns cursos são essenciais para que o médico graduado consiga se manter no mercado de trabalho e obtenha a tão sonhada valorização profissional e financeira.
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