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Guia de atendimento a transgêneros para médicos

Guia de atendimento a transgêneros para médicos

A cada dia que passa, a  Medicina se aperfeiçoa para atender as pessoas transgênero da melhor maneira, com respeito, atenção e com os recursos certos para essa parcela da população.

De acordo com uma pesquisa recente inédita, realizada pela Universidade Estadual Paulista de Botucatu (Unesp), 2% da sociedade adulta brasileira (3 milhões de pessoas) são transgênero e não binárias. Isso significa que se identificam com um gênero diferente daquele que lhes foi atribuído ao nascer ou não se percebem como pertencentes exclusivamente ao gênero feminino ou masculino.  

A temática da diversidade sexual e de gênero nunca havia sido contemplada pelos censos realizados no Brasil.

De olho nesse importante tema, selecionamos alguns direcionamentos sobre como deve ser um atendimento mais humanizado para pessoas transgêneros.

Confira:

1. Usar o nome e o pronome de acordo com o que o paciente se identifica:

Essa dica é primordial, pois nada mais incômodo do que ser tratado por “senhora” quando a pessoa se identifica como homem, por exemplo.

2. Se inteirar sobre o vocabulário da comunidade:

O uso de palavras específicas muito conhecidas no mundo LGBTQIAP+ é imprescindível para que o paciente se sinta à vontade em uma consulta.

3. Trazer um ambiente acolhedor:

Ter na sala do consultório informações que tratem do assunto, como cartazes, por exemplo. Dessa maneira, o paciente transgênero verá que não está sozinho.

4. Mostrar-se contra o preconceito:

“Orientação sexual” em vez de “opção sexual”, “homossexualidade” no lugar de “homossexualismo”. Certas palavras caíram em desuso quando nos referimos a essa comunidade. É importante atentar-se a esta e outras formas de preconceito mais graves, como agressões físicas e verbais e sempre se dispor a denunciar estes crimes quando preciso.

5. Estudar o mundo LGBTQIAP+:

Na internet, é possível encontrar vários artigos e cartilhas que tratam exclusivamente sobre o atendimento aos transgêneros, como o site da Antra (Associação Nacional de Travestis e Transexuais). Esses conteúdos mostram como é a vida desses pacientes no trabalho, em casa, nas amizades e o quanto são violentados e discriminados.

6. Fazer cursos voltados para essa área:

Se especializar é essencial para o profissional que quer atender pacientes trans da melhor maneira possível. O atendimento médico humanizado e atento à pessoa trans será, em breve, foco de um novo curso na Afya Educação Médica, ex-IPEMED, que contará com um novo workshop chamado “Atendimento Ambulatorial Transgênero”, onde irá abordar este e outros temas relacionados às pessoas trans. Se você se interessa pelo tema, fique atento ao nosso site.

Você já atendeu pessoas trans no seu consultório? Como foi seu atendimento?