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28.4.2023
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Equipe Afya Educação Médica
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A epilepsia é uma condição neurológica crônica que afeta o cérebro e causa convulsões recorrentes. As convulsões são causadas por uma atividade elétrica anormal no cérebro que leva a uma mudança repentina no comportamento, movimentos, sensações e, às vezes, perda de consciência.
A epilepsia é um dos distúrbios neurológicos mais antigos conhecidos pela humanidade. Há registros de convulsões e epilepsia em textos antigos, como o código de Hamurabi da Babilônia, que data de cerca de 1700 a.C. Durante séculos, as pessoas com epilepsia foram estigmatizadas e muitas vezes consideradas possuídas por espíritos malignos ou punidas por crimes imaginários.
Contudo, somente no século XIX, o neurologista britânico John Hughlings Jackson começou a descrever a epilepsia como uma condição neurológica e a relacionar as convulsões à atividade elétrica anormal no cérebro. Desde então, houve muitos avanços no diagnóstico e tratamento da epilepsia, inclusive com o uso da cannabis medicinal.
Ao longo da história da cannabis medicinal, a planta da maconha vem sendo utilizada no tratamento de diversas condições de saúde. Acompanhe nosso artigo sobre o uso de canabidiol em pacientes com epilepsia.
Os sintomas da epilepsia podem variar de acordo com o tipo de convulsão e podem incluir:
As convulsões podem ocorrer em qualquer momento e podem durar de alguns segundos a vários minutos. Após uma convulsão, algumas pessoas podem sentir confusão, cansaço ou dor de cabeça.
É importante lembrar que nem todas as convulsões são causadas pela epilepsia e que nem todas as pessoas com epilepsia apresentam convulsões. Algumas pessoas podem ter outros sintomas, como breves momentos de ausência, alterações de humor ou comportamento, ou movimentos repetitivos sem intenção.
A epilepsia pode ser tratada de diversas maneiras, dependendo do tipo e gravidade da condição, da idade e saúde geral do paciente, e de outros fatores. Alguns tratamentos comuns para a epilepsia incluem:
O canabidiol (CBD) é um composto encontrado na planta de cannabis que tem sido estudado como um possível tratamento para a epilepsia, especialmente em crianças com formas raras e graves da condição.
Alguns estudos preliminares sugerem que o CBD pode ajudar a reduzir a frequência e gravidade das convulsões em pessoas com epilepsia. Por exemplo, em um estudo publicado no New England Journal of Medicine, crianças com a síndrome de Dravet, uma forma rara e grave de epilepsia, que receberam CBD tiveram uma redução significativa na frequência de convulsões em comparação com aquelas que receberam um placebo.
O mecanismo pelo qual o CBD pode ajudar a reduzir as convulsões ainda não é totalmente compreendido. No entanto, acredita-se que o CBD possa afetar os receptores de serotonina e o sistema endocanabinóide no cérebro, que estão envolvidos no controle da atividade elétrica e da excitabilidade dos neurônios.
Além disso, o uso de CBD para tratar a epilepsia deve ser supervisionado por um médico, pois podem ocorrer efeitos colaterais, como sonolência, diarreia e alterações nos exames de sangue.
O canabidiol (CBD) tem sido estudado como um tratamento para a epilepsia, especialmente em casos de epilepsia refratária, ou seja, casos em que os medicamentos antiepilépticos convencionais não conseguem controlar as crises. O CBD é um dos principais compostos encontrados na planta de cannabis e pode ser encontrado em forma de óleo ou em cápsulas.
O CBD tem sido usado para controlar crises de epilepsia em crianças e adultos em várias partes do mundo, incluindo nos Estados Unidos, Canadá e alguns países da Europa. Em muitos casos, o CBD é usado em combinação com outros tratamentos, como medicamentos antiepilépticos convencionais.
O CBD pode ser administrado por via oral em forma de óleo ou cápsulas. A dosagem recomendada de CBD varia dependendo da idade, peso, gravidade da epilepsia e outras condições médicas do paciente. É importante lembrar que a administração de CBD para tratar a epilepsia deve ser supervisionada por um médico, pois podem ocorrer efeitos colaterais, como sonolência, diarreia e alterações nos exames de sangue.
É importante destacar que o uso do CBD para tratar a epilepsia ainda é objeto de estudos em andamento e não é uma cura para a epilepsia. No entanto, em muitos casos, o CBD tem mostrado ser eficaz em reduzir a frequência e a gravidade das crises epilépticas em pacientes com epilepsia refratária.
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Neste post, você conheceu o uso do canabidiol em pacientes com epilepsia, suas indicações e cuidados necessários.
É importante lembrar que a terapêutica ainda está em fase de testes, de forma que é necessário cautela na prescrição. Como toda novidade, devemos ser críticos em sua utilização, agregando valor à promoção da saúde. Contudo, com os muitos estudos em andamento, já vemos resultados promissores.
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