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6 erros no pronto atendimento que devem ser evitados pelos médicos

6 erros no pronto atendimento que devem ser evitados pelos médicos

O serviço de pronto atendimento, conhecido como PA, é uma instalação de saúde voltada para o tratamento de emergências e urgências médicas. Disponível 24 horas, ela atende pacientes que requerem cuidados imediatos, como em casos de traumas, dores severas ou surtos de doenças crônicas.

Na chegada, o paciente é submetido a uma triagem para que um profissional de saúde determine a urgência do atendimento. A equipe de médicos, enfermeiros e outros especialistas colabora para estabilizá-lo, fornecer diagnósticos preliminares e, se for preciso, transferi-lo para hospitalização ou cuidados especializados. Contudo, por mais preparado que o time seja, é preciso haver cautela para não cometer erros no pronto atendimento.

Neste post, elencamos os erros no pronto socorro mais comuns e, entre outros pontos, como podem ser evitados. Continue a leitura!

1. Erros no preparo e na administração de medicamentos

Deslizes na preparação e na administração de medicamentos em emergências podem acontecer devido à pressão intensa e à complexidade do local. Tais falhas, normalmente, abrangem dosagens erradas, confusão de medicamentos, administração imprópria e problemas de comunicação. É válido pontuar que contribuem para esses riscos a excessiva carga de trabalho, a escassez de recursos e as constantes interrupções.

Para preveni-los, então, é essencial estabelecer protocolos rigorosos e aderir a práticas de segurança do paciente. A iniciativa inclui a verificação dupla dos medicamentos por profissionais distintos antes da sua administração, por exemplo. Acompanhe para saber mais.

2. Diagnósticos falhos no pronto socorro

Erros de diagnóstico no pronto socorro representam uma preocupação considerável, sendo atribuíveis ao ambiente dinâmico e pressurizado. A elevada rotatividade de pacientes, a escassez de informações detalhadas e as restrições de tempo são fatores que podem levar a equívocos.

De modo geral, os profissionais de saúde, sob estresse e fadiga, estão sujeitos a falhas na avaliação inicial, na interpretação de testes e/ou no discernimento de sinais e de sintomas delicados. Algumas ferramentas de suporte à decisão clínica, como o Whitebook e sistemas informatizados, podem melhorar a precisão do diagnóstico, fornecendo recomendações baseadas em dados recentes e evidências médicas.

É fundamental também a capacitação contínua da equipe em técnicas de diagnóstico e em gestão de pronto socorro. Promover uma cultura de colaboração e comunicação transparente entre os profissionais de saúde é igualmente importante para identificar e resolver possíveis falhas, assegurando um atendimento ao paciente mais seguro e efetivo no pronto socorro.

3. Uso de equipamentos defasados

Mais um dos erros na emergência envolve ignorar as tendências atuais da Medicina e não atualizar os equipamentos. Inclusive, trata-se de um erro crítico em serviços de pronto atendimento. As necessidades dos pacientes mudam ao longo do tempo e variam conforme as condições sociais, tornando essencial dispor de sistemas capazes de responder a essas mudanças.

Portanto, a manutenção de equipamentos obsoletos e ineficientes pode comprometer toda a operação. Além disso, o uso de plataformas desatualizadas faz com que o hospital perca a chance de adotar inovações, como soluções inteligentes e automação de processos.

Para superar essa lacuna estrutural, é essencial investir em tecnologias modernas para a unidade. A medida abrange desde automações elementares até sistemas sofisticados que auxiliam no diagnóstico médico.

4. Ausência de um processo de triagem efetivo

O pronto atendimento deve valorizar a agilidade e dar prioridade aos casos mais críticos para atender a todos os pacientes adequadamente, prevenindo desfechos mais sérios. Contudo, sem um processo de triagem eficaz, que é um erro comum na maioria das unidades de saúde, isso não é possível.

Em vez de adotarem padrões eficientes, como o Protocolo de Manchester, muitas instituições preferem sistemas menos eficazes, como a ordem de chegada ou de registro. Esse método, além de obsoleto, não é adequado para serviços de pronto atendimento, principalmente devido às emergências que podem ocorrer.

Para reduzir esses riscos, é imperativo implementar protocolos de triagem eficientes, idealmente automatizados, assegurando a rápida identificação de casos críticos. A ideia é garantir uma solução inteligente e capaz de interagir com o restante da unidade hospitalar, sinalizando os pacientes mais críticos para o atendimento prioritário.

5. Falta de definição dos processos

Um dos erros no pronto atendimento críticos e que necessitam de resolução imediata é a ausência de processos claramente definidos. Ora, em um ambiente de urgência, é vital que todos os profissionais falem a "mesma língua" e sigam os mesmos protocolos e padrões operacionais para não comprometerem o fluxo de trabalho, que é naturalmente acelerado.

A falta de processos claramente definidos pode levar a unidade a enfrentar uma sobrecarga de trabalho, afetando negativamente os resultados dos profissionais. Isso pode resultar em diagnósticos lentos ou até mesmo incorretos, como vimos, impactando não só o centro de atendimento em si, mas também outras áreas, como a radiologia e a triagem.

Para corrigir essa falha, é determinante organizar e estruturar cada atividade, minimizando as discrepâncias entre os profissionais e o desconhecimento das ações executadas. Uma definição mais precisa dos procedimentos não só ajuda a equipe interna, mas também contribui para aprimorar os serviços prestados aos pacientes.

Portanto, adotar sistemas integrados que organizem recursos e colaboradores é uma das soluções chave. A medida previne gargalos na comunicação e em todas as fases do processo de atendimento.

6. Não utilização da inteligência artificial (IA)

É indiscutível que vivemos em uma era altamente digitalizada. Hoje em dia, a Medicina dispõe de uma variedade de equipamentos e de softwares que empregam inteligência artificial para melhorar o atendimento emergencial.

Portanto, a não utilização desses recursos pode limitar o potencial máximo que uma instituição pode atingir. Soluções autônomas são desenvolvidas para identificar pacientes e comunicar-se com os profissionais de saúde de maneira eficiente e precisa, executando várias tarefas que anteriormente eram manuais e geravam demoras nas rotinas.

Investir em inteligência artificial na Medicina permite que o hospital se mantenha atualizado com as tendências modernas do setor de saúde, inovando nos seus serviços em linha com as novas tecnologias. Por isso, é decisivo que a instituição invista em IA, não só para corrigir falhas, como o uso de ferramentas inadequadas, mas também para transformar radicalmente as suas operações.

É preciso cautela para não cometer erros no pronto atendimento

Como vimos, erros no pronto atendimento, como diagnósticos falhos e administração incorreta de medicamentos, podem ocorrer devido ao ambiente de alta pressão e complexidade. No entanto, é possível evitá-los implementando protocolos rígidos, usando tecnologias de apoio à decisão clínica e capacitando continuamente a equipe.

Além disso, a comunicação clara e precisa entre profissionais de saúde e uma cultura de segurança em que os deslizes podem ser discutidos abertamente também são essenciais para minimizar riscos e garantir um atendimento mais seguro e eficaz.

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