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28.5.2024
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Equipe Afya Educação Médica
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Na prática médica, é fundamental estar a par das doenças comuns apresentadas pela população em geral, incluindo desde os seus sintomas até as opções mais avançadas de tratamento. Dessa forma, você terá mais facilidade para fornecer diagnóstico e tratamento mais precisos e seguros aos seus pacientes, proporcionando o acompanhamento adequado e em tempo oportuno.
As mudanças nas condições de vida ao longo do tempo podem influenciar a prevalência de certas doenças. Fatores como urbanização, industrialização, estilo de vida sedentário, dieta inadequada e aumento da expectativa de vida contribuem para o surgimento ou recorrência de patologias crônicas, como a diabetes.
Quer saber mais sobre os problemas de saúde mais frequentes e como identificá-los? Neste post, vamos apresentar quais são as doenças mais comuns na atualidade, suas manifestações clínicas e formas de tratamento. Confira!
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) estão entre as mais recorrentes e impactantes no mundo, sendo as principais causas de morte dos anos 2000 a 2019.
Nos últimos 20 anos, as patologias cardíacas foram as que mais mataram em todo o planeta, sendo responsáveis por 16% do número total de óbitos, considerando todas as causas.
A diabetes também se espalhou globalmente, registrando um aumento significativo de 70% entre 2000 e 2019 e resultando em um acréscimo de 80% das mortes entre homens.
Outra condição que demanda atenção é o Alzheimer, que, juntamente de outros tipos de demência, está entre as dez principais causas de mortalidade no mundo. Mais frequente na Europa e nas Américas, a doença afeta principalmente o público feminino.
Conforme revelado pela Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019, 52% dos brasileiros com mais de 18 anos já foram diagnosticados com alguma doença crônica, como hipertensão arterial, categoria de maior prevalência no Brasil.
Segundo informações da Vigitel, pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde (MS) em 2019, 24,7% da população nacional tem pressão alta. Além disso, a obesidade é um problema que preocupa, uma vez que 19,8% dos adultos no país são obesos.
É preciso haver uma combinação de fatores para que determinadas doenças se tornem mais comuns entre a população, como transformações sociais, padrões de comportamento, acesso aos cuidados de saúde e aspectos genéticos.
No seu dia a dia como profissional da Medicina, é imprescindível compreender os elementos que influenciam no desenvolvimento recorrente de algumas enfermidades, sejam elas doenças comuns do intestino, do coração ou qualquer outro sistema do corpo. Veja, a seguir, quais são as doenças mais frequentes no cenário atual da saúde.
Conforme informado pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), mais de 300 milhões de indivíduos no mundo sofrem de depressão, considerada uma das principais causas de incapacidade global.
O transtorno mental tem como principais sintomas a tristeza persistente, falta de interesse ou prazer em atividades cotidianas, alterações no sono e no apetite, fadiga, crença, inutilidade e pensamentos suicidas.
As causas do desenvolvimento da depressão podem variar de acordo com cada paciente. No entanto, os fatores causadores mais comuns são: genéticos, biológicos, ambientais e psicológicos.
Quem tem histórico familiar da condição, desequilíbrios químicos no cérebro, viveu eventos estressantes – como trauma ou abuso –, doenças médicas crônicas, tem problemas hormonais ou utiliza determinados tipos de medicamentos, pode ter uma predisposição maior para a doença.
O tratamento da depressão depende da gravidade dos sintomas e das necessidades individuais do paciente. Na maioria dos casos, é tratada com psicoterapia, uso de medicamentos antidepressivos, como ISRS e IRSN, e mudanças no estilo de vida, como dieta equilibrada e exercícios físicos regulares, essenciais para promover o bem-estar emocional e mental.
A prevenção do quadro depressivo exige uma série de estratégias, como cuidar da saúde mental e emocional, adotar hábitos de vida saudáveis, buscar apoio social e desenvolver habilidades de enfrentamento para lidar com o estresse e os desafios da vida.
A diabetes é uma doença metabólica crônica que afeta a regulação dos níveis de glicose no sangue. Existem dois tipos principais de diabetes:
Segundo dados da Federação Internacional de Diabetes (IDF), há 537 milhões de pessoas diabéticas no mundo. No Brasil, há 16,8 milhões de adultos com essa condição, podendo chegar a 21,5 milhões até 2030.
A doença se manifesta por meio do aumento da sede, micção frequente, desejo frequente de comer, emagrecimento, fadiga, dificuldade na cicatrização feridas, visão turva. Em quadro mais avançados, podem ocorrer complicações como neuropatia, problemas renais, cardiovasculares e oculares.
Cada tipo de diabetes têm causas distintas. O tipo 1 pode ser causado pela destruição das células produtoras de insulina no pâncreas, que costuma acontecer como a uma resposta autoimune. Já o tipo 2 é desenvolvido em decorrência de herança genética, obesidade, estilo de vida sedentário e resistência à insulina.
O consumo excessivo de alimentos ricos em açúcares refinados, gorduras saturadas e carboidratos simples e falta de exercícios físicos, aumenta o risco de desenvolver diabetes.
Os pacientes diabéticos são tratados com medicamentos que visam o controle dos níveis de glicose no sangue, como insulina ou hipoglicemiantes orais, a recomendação de uma alimentação saudável, prática de atividades físicas e monitoramento da glicemia.
Para evitar a enfermidade é essencial seguir um estilo de vida que envolva alimentação com variedade de nutrientes benéficos para o organismo e em quantidades adequadas, se exercitar regularmente, não fumar, nem abusar da ingestão de álcool.
A hipertensão arterial é uma doença crônica na qual a pressão do sangue nas artérias está elevada, aumentando o risco de doenças cardiovasculares. Conforme dados do Ministério da Saúde, 34 milhões de brasileiros são hipertensos.
Embora na maioria dos quadros seja silenciosa, os seus sintomas podem compreender dor de cabeça, tontura, visão turva e falta de ar. Estão mais propensas a ter pressão alta os pacientes com histórico familiar da doença, idade avançada, dieta rica em sal, obesos, não se exercitam, são fumantes ou consomem álcool em excesso.
Se não for controlada, a hipertensão pode causar danos aos vasos sanguíneos e aumentar o risco de complicações graves, como doenças cardiovasculares, acidente vascular cerebral (AVC), insuficiência renal e problemas oculares.
A enfermidade pode ser tratada com medicação anti-hipertensiva para controlar os níveis de pressão arterial, redução do consumo de sal, dieta saudável e prática de atividades físicas.
Os cuidados com a alimentação são substanciais para evitar a hipertensão, bem como o controle do peso corporal.
Considerado de alta gravidade, o Acidente Vascular Cerebral acontece quando o sangue deixa de irrigar uma parte do cérebro. Em consequência disso, as células da área atingida têm a sua função danificada.
Ele pode ser isquêmico, se um vaso vascular está bloqueado, ou hemorrágico, se um vaso sanguíneo se rompe. As manifestações clínicas são:
O problema tem mais chances de acontecer entre indivíduos hipertensos, obesos, diabéticos, com colesterol elevado, histórico de AVC na família e idade avançada.
O tratamento do AVC se baseia em medidas emergenciais, como a administração de medicamentos trombolíticos para dissolver coágulos sanguíneos em casos de AVC isquêmico, e cirurgia para reparar vasos sanguíneos danificados em AVC hemorrágico.
Além disso, a reabilitação física e terapia ocupacional são essenciais para ajudar os pacientes a recuperarem as habilidades perdidas após o evento.
Para reduzir os riscos de AVC, é importante que o paciente adote hábitos saudáveis, com refeições equilibradas, realização de exercícios físicos, tratamento da pressão alta, colesterol elevado e diabetes, além da abstenção do tabagismo e consumo de álcool.
Conhecida como uma patologia neurodegenerativa progressiva e incurável, o Alzheimer afeta principalmente a memória, o pensamento e o comportamento. Caracteriza-se pela formação de placas de proteína no cérebro, chamadas de placas beta-amiloide, e emaranhados de fibras nervosas, que levam à morte de células cerebrais e à deterioração das funções cognitivas.
Um levantamento do Ministério da Saúde indica que 1,2 milhão de pessoas têm Alzheimer no Brasil e 100 mil novos diagnósticos são realizados por anos.
Apesar de haver a possibilidade de surgir em pessoas mais jovens, a doença é mais frequente em pessoas acima dos 65 anos de idade. Ela pode ser percebida a partir de sinais, como perda de memória progressiva, dificuldade de concentração, desorientação temporal e espacial, alterações na linguagem, mudanças de humor e comportamento, além de dificuldade na realização de tarefas cotidianas, que pioram ao longo do tempo.
Ainda não se sabe quais são as causas exatas da do Alzheimer, mas acredita-se que envolve uma combinação complexa de fatores genéticos, ambientais e de estilo de vida. Pacientes com histórico familiar da enfermidade, que possuem o gene APOE ε4, ou sofreram lesões cerebrais traumáticas estão mais suscetíveis ao problema.
Essa patologia não tem cura, mas pode ser retardada e os seus sintomas gerenciados com o uso de medicamentos que melhoram a função cognitiva, controlam manifestações psicológicas e comportamentais, e a realização de terapia ocupacional e psicossocial para melhora da qualidade de vida.
Não há forma de prevenir a doença, mas a estimulação cognitiva do idoso é uma medida relevante para retardar o declínio cognitivo associado ao envelhecimento.
Dislipidemia refere-se a uma condição metabólica na qual os lipídios no sangue apresentam níveis anormais, como colesterol alto, lipoproteína de baixa densidade (LDL) elevado e triglicerídeos aumentados, enquanto os níveis de lipoproteína de alta densidade (HDL) podem estar diminuídos.
Nessa condição, o paciente não costuma ter sintomas perceptíveis, mas pode manifestar sinais de doenças cardiovasculares avançadas, como dor no peito, falta de ar, palpitações e até mesmo um ataque cardíaco ou derrame.
O desenvolvimento da dislipidemia está associado a fatores genéticos, dieta baseada em gorduras saturadas e trans, sedentarismo, diabetes mellitus, obesidade e alguns medicamentos.
A dislipidemia é tratada com medicamentos, como estatinas, niacina ou fibratos, para controlar os níveis de lipídios na corrente sanguínea, e mudanças no estilo de vida, e a adoção de uma dieta com alimentos menos calóricos.
Para que seus pacientes evitem essa doença, é necessário que cuidem da alimentação, dando preferência para vegetais, frutas e grãos integrais, e se exercitem com regularidade.
Descrito cientificamente como o crescimento descontrolado e invasivo de células anormais no corpo, o câncer se espalha para outras partes do organismo, interferindo no funcionamento normal dos órgãos. Essa condição pode se manifestar em diferentes tipos e estágios, sendo influenciada por fatores genéticos, ambientais e comportamentais.
Conforme dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o tipo de tumor maligno mais comum no Brasil é o melanoma (câncer de pele), representando 31,3% dos casos, logo em seguida vem o câncer de mama (10,5%) e próstata (10,2%).
Os sintomas gerais do câncer incluem perda inexplicada de peso, fadiga persistente, febre intermitente, dor crônica e mudanças na pele, além de manifestações específicas relacionadas ao órgão afetado, como tosse persistente, sangramento anormal ou mudanças nos hábitos intestinais.
Há diversas abordagens terapêuticas às quais o paciente com câncer pode ser submetido, cirurgia, quimioterapia, radioterapia, imunoterapia e terapias-alvo, dependendo do tipo e estágio da doença.
A identificação precoce do câncer é essencial para a eficácia do seu tratamento, por isso, é importante que o paciente faça exames de rotina, como colonoscopia, mamografia, e avaliação da pele. Evitar a exposição à radiação ultravioleta e a substâncias carcinogênicas, e ter um estilo de vida saudável reduz as chances do surgimento de tumores malignos.
Definida como uma patologia crônica, a asma afeta as vias respiratórias, causando inflamação, estreitamento dos brônquios, levando a episódios recorrentes de falta de ar, chiado no peito, tosse e aperto no peito. Ao se agravar, pode resultar em complicações respiratórias potencialmente fatais.
Com um forte componente genético, essa enfermidade também pode ser provocada por fatores ambientais, como exposição a alérgenos, incluindo pólen, poeira, fumaça, poluição e ácaros.
Ter passado por infecções respiratórias durante a infância, história de doenças alérgicas como rinite e dermatite atópica, elevam as chances de um indivíduo ter asma.
A bronquite asmática é tratada a partir da prescrição de medicamentos broncodilatadores para aliviar os sintomas agudos, como beta-agonistas de curta duração, e corticosteroides inalatórios para reduzir a inflamação das vias respiratórias.
Também é indicado educar o paciente sobre a identificação e evitação de desencadeantes, e em alguns casos, imunoterapia alergênica e intervenções para promover o controle ambiental.
Não é possível prevenir a asma completamente, mas algumas medidas ajudam a reduzir o seu risco como, não se expor aos alérgenos conhecidos, principalmente na gravidez e na infância, e procurar tratamento precoce para infecções respiratórias.
O índice de pessoas obesas no Brasil tem crescido consideravelmente nos últimos anos. As informações levantadas pela Pesquisa Nacional de Saúde evidenciam que 41 milhões de brasileiros são obesos.
A obesidade é uma condição médica caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, geralmente resultante de um desequilíbrio entre a ingestão calórica e o gasto energético.
A sintomatologia da doença compreende o aumento do peso corporal, excesso de gordura visceral, resistência à insulina, dislipidemia, hipertensão arterial e aumento do risco de desenvolvimento de condições como diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e distúrbios respiratórios.
Os causadores da obesidade são: predisposição genética, alimentação desregrada e sedentarismo. Pessoas obesas podem sofrer diversas complicações, como hipertensão e até mesmo alguns tipos de câncer.
O tratamento da condição combina medicação antiobesidade, reeducação alimentar, terapia comportamental, aumento da atividade física e, se necessário, intervenções cirúrgicas, como a cirurgia bariátrica.
Prevenir a obesidade requer dieta saudável, exercícios regulares e evitar hábitos sedentários.
A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) é causada pelo vírus HIV, que compromete o sistema imunológico, tornando os indivíduos suscetíveis a infecções oportunistas e cânceres.
Com um mecanismo que leva à queda progressiva na contagem de células CD4, ela é transmitida principalmente por meio de relações sexuais desprotegidas, contato sanguíneo contaminado e transmissão vertical de mãe para filho durante a gravidez, parto ou amamentação.
Após contrair o HIV, a pessoa pode apresentar infecções recorrentes, perda de peso, febre persistente, suores noturnos, diarreia crônica e fadiga extrema.
A AIDS não tem cura até o momento, mas pode ser controlada eficazmente com terapia antirretroviral combinada (TARV), que visa suprimir a replicação do vírus HIV, melhorando a saúde do paciente e reduzindo a transmissão do vírus.
Ademais, as pesquisas para a cura dessa patologia estão avançando significativamente nos últimos anos, com progressos em terapias genéticas, vacinas experimentais e abordagens de tratamento visando à remissão de longo prazo.
Usar de preservativos durante relações sexuais, realizar práticas sexuais seguras, fazer testagem regular para HIV e tomar medicamentos antirretrovirais ajuda a prevenir a transmissão do vírus em populações de alto risco.
Classificada como uma doença infecciosa, a tuberculose é causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis. Se o sistema imunológico for capaz de conter a infecção, ocorre a formação de uma lesão chamada tuberculoma ou nódulo de Ghon nos pulmões.
Porém, quando o agente infeccioso não é contido, a tuberculose ativa pode se desenvolver, causando danos aos tecidos dos pulmões e potencialmente se espalhando para outras partes do corpo, como rins, sistema nervoso central e ossos.
Entre as manifestações clínicas da enfermidade estão febre, tosse persistente, suores noturnos e emagrecimento repentino. O contato com pessoas infectadas, ter doenças que afetam o sistema imunológico, como AIDS, desnutrição, idade avançada ou usar drogas intravenosas pode favorecer o seu surgimento.
Essa afecção é tratada por meio de antibióticos pelo período de seis meses a um ano, dependendo da gravidade e tipo de infecção. O tratamento padrão envolve isoniazida, pirazinamida, rifampicina e etambutol.
Receber a vacina BCG é fundamental para prevenir a tuberculose, bem como adotar medidas de proteção e higiene adequadas a ter contato com indivíduos infectados.
Comum em pessoas mais velhas, a artrite consiste em uma inflamação das articulações, o que acarreta dor, rigidez, inchaço e diminuição da amplitude de movimento, afetando a capacidade de articulação do corpo.
São diversos os fatores que podem originar a artrite, como idade, lesões, infecções e patologias autoimunes. As consequências da doença incluem dor crônica nas articulações afetadas, limitação da mobilidade, deformidades articulares, redução da qualidade de vida e incapacidade funcional, podendo levar a complicações secundárias como depressão e isolamento social.
Com o objetivo de aliviar a dor, reduzir a inflamação e melhorar a função articular, o médico pode receitar medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos, combinados com a realização de terapia física, exercícios de fortalecimento e flexibilidade.
Podem ser prescritos, ainda, dispositivos de apoio e antidepressivos. Nos casos mais graves, pode ser necessário fazer procedimentos cirúrgicos, como artroplastia.
Praticar exercícios voltados para fortalecer os músculos e articulações, manter um peso saudável e adotar uma dieta rica em antioxidantes e ácidos graxos ômega-3, são hábitos altamente recomendados para prevenir lesões articulares e artrite.
A doença renal crônica é uma enfermidade na qual há a deterioração progressiva e irreversível da função renal. Os pacientes diagnosticados com essa condição apresentam fadiga, fraqueza, edema, perda de apetite, náuseas, vômitos, dificuldade para dormir, coceira na pele, pressão arterial elevada e alterações na produção de urina. Nas fases iniciais, ela pode ser assintomática.
A diabetes não controlada, hipertensão, patologia renal policística, glomerulonefrite, obstrução urinária, histórico familiar e uso de medicamentos nefrotóxicos colaboram para o surgimento da doença crônica dos rins.
O problema pode gerar insuficiência renal, desequilíbrios eletrolíticos e o aumento do risco de quadros cardiovasculares.
Para tratar a doença, é preciso controlar a pressão arterial, gerenciar as condições subjacentes, e tomar medicamentos para diminuir os sintomas. Ademais, também é indicado equilibrar o consumo de proteínas.
Se a atividade dos rins estiver muito comprometida, pode ser necessário fazer terapias de substituição renal, como diálise e transplante do órgão.
Quem sofre de diabetes e hipertensão deve manter essas doenças sob controle, além de beber água em quantidade adequada para hidratar o seu organismo, evitar o excesso de sal e proteínas.
Podem ser chamadas de doenças cardiovasculares as condições que afetam o coração e os vasos sanguíneos, como patologia coronariana, insuficiência cardíaca, doença arterial periférica e AVC.
O seu conjunto de sintomas depende do tipo e gravidade da doença, podendo incluir dor no peito, falta de ar, fadiga, palpitações, desmaio, tontura, inchaço nas pernas e tornozelos, pressão alta e batimentos irregulares.
A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) aponta que 14 milhões de brasileiros têm alguma doença cardiovascular. As causas do problema podem ser hipertensão, colesterol elevado, obesidade, tabagismo, má alimentação, sedentarismo e estresse.
A base do tratamento de pacientes com problemas cardiovasculares é a prescrição de medicamentos para controlar a pressão alta, adoção de uma dieta livre do excesso de gorduras, sódio e açúcares, e prática regular de exercícios físicos.
Monitorar a saúde cardiovascular é imprescindível para evitar as enfermidades do coração.
Mais recorrente em países tropicais, nas estações quentes e úmidas, como o verão, a dengue é uma patologia viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Apenas nos dois primeiros meses de 2024, foram registrados mais de 690 mil diagnósticos de dengue no Brasil, segundo o Conselho Nacional de Saúde.
Uma vez infectado, o paciente manifesta febre alta, dor de cabeça, erupção cutânea, dores musculares e articulares. Em situações graves, pode haver hemorragia, choque hemorrágico e até mesmo óbito.
Os casos leves são tratados com repouso, hidratação adequada e controle dos sintomas, enquanto os quadros severos exigem cuidados hospitalares, com fluidoterapia e monitoramento dos sinais vitais.
A dengue pode ser prevenida a partir da eliminação de criadouros do mosquito, uso repelentes, telas nas janelas, roupas compridas e realização fumacê em áreas afetadas.
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O conhecimento e estudo aprofundado sobre as doenças comuns no Brasil e no mundo contribuem para os médicos identificarem os sintomas dessas condições em seus pacientes em menor tempo e com maior precisão. Dessa forma, você pode direcioná-los para o tratamento apropriado, diminuindo as chances de complicações.
Ao se atualizar sobre a incidência dessas patologias, os profissionais da saúde também têm a oportunidade de desenvolver protocolos terapêuticos e medidas preventivas mais eficazes na comunidade em que atua.
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