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30.8.2019
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Entre os diversos problemas de saúde que qualquer médico precisa lidar diariamente no consultório, a doença de Alzheimer talvez seja um dos mais emblemáticos. Isso porque ainda não são tão conhecidas as causas e, muito menos, as formas de se preveni-la. Não é por acaso que ela é alvo de diversas pesquisas, que tentam desvendar tudo que há por trás dessa doença que já afeta a tantas pessoas, principalmente, as idosas. Inclusive, um estudo recente realizado na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) aponta para a eficácia dos exercícios físicos na prevenção. Mas o que causa o Alzheimer e como se prevenir essa doença? Continue lendo e veja algumas dicas para colocar em prática na sua rotina e no seu consultório!
A doença de Alzheimer é a forma mais recorrente da demência neurodegenerativa em pessoas idosas. Ainda não se sabe ao certo o que pode provocá-la, mas acredita-se que o fator genético seja determinante. Outros fatores também podem influenciar, como a idade – quanto mais idosa, mais chances de desenvolver o problema. O grau de instrução, a escolaridade e o nível cultural podem influenciar indiretamente, uma vez que as pessoas mais intelectualizadas desenvolvem mais conexões entre os neurônios, permitindo que os estímulos nervosos contornem as áreas lesionadas. Além disso, a doença varia em 4 estágios diferentes (inicial, moderado, grave e terminal), que tendem a evoluir com o tempo, de acordo com a degeneração dos neurônios. Não há uma cura, mas é possível evitar o avanço.
É muito comum as pessoas acharem que a doença de Alzheimer é caracterizada pela perda de memória. E esse é mesmo um dos sintomas mais recorrentes, mas não é o único. Por sinal, o indício mais importante para o problema é a demência, que até pouco tempo acreditava-se ter uma única forma de manifestação. Outros sintomas frequentes são:
Mesmo que a cura pareça distante, a doença de Alzheimer pode ser evitada ou retardada. Isso vai depender bastante da adoção de bons hábitos, como ter uma alimentação saudável, não fumar e reduzir o estresse. Pesquisadores da UFRJ descobriram recentemente que a prática regular de exercícios físicos pode ser a chave para evitar a doença de Alzheimer. Isso porque liberamos um hormônio chamado irisina, um hormônio que protege e restaura as conexões neurais. Os pesquisadores acreditam que a substância possa prevenir outras doenças degenerativas. Para o diagnóstico da doença de Alzheimer, devem ser realizados exames físicos e neurológicos, com a análise detalhada do histórico e dos sintomas apresentados pelo paciente. O tratamento pode ser realizado de diversas maneiras, como demonstrado no Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT), do Ministério da Saúde. Acima de tudo, é necessário entender que a doença de Alzheimer não deve ser vista como um problema homogêneo. Pelo contrário, outras condições físicas e psicológicas do paciente podem ser determinantes para o melhor diagnóstico e tratamento.
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