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28.6.2021
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Equipe Afya Educação Médica
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Para falar sobre as primeiras elementares e dermatoses mais frequentes da pele, do cabelo e da unha, a equipe IPEMED preparou uma série de artigos que incluem algumas das dermatoses e tumores comuns na prática dermatológica, além de abordar os temas mais recentes em dermatoscopia. Serão 8 posts no blog, divididos por temas. Este é o sétimo post da série, escrito pela Dra. Maria de Fátima Maklouf Amorim. Boa leitura!
A perda de cabelo, também chamada de alopecia, é um problema comum e costuma ser uma fonte de muito sofrimento para os pacientes. O diagnóstico diferencial da doença inclui as alopecias cicatriciais e nãocicatriciais. Além disso, muitos distúrbios podem produzir fragilidade da haste capilar, resultando em diferentes padrões de alopecia. O diagnóstico imediato do tipo de alopecia pode, às vezes, ser extremamente desafiador. Os métodos comumente utilizados para investigar podem ser invasivos, como a biópsia, semi invasivos, como o tricograma, ou não invasivos, como a contagem de fios de cabel, e teste de tração). Para exame do couro cabeludo, um dermatoscópio manual, com ampliação de ×10, ou um videodermatoscópio, com lentes de aumento de 20 a 100 vezes, podem ser utilizados.
O uso da dermatoscopia para avaliar uma série de doenças do cabelo e couro cabeludo é chamado de tricoscopia, um exame fundamental para o diagnóstico das tricopatias. Trata-se de uma ferramenta in vivo simples, não invasiva, para visualizar fios de cabelo e couro cabeludo. Recentemente, as alopecias foram classificadas de acordo com seus achados tricoscópicos. As estruturas observadas pela tricoscopia são:
Em relação a algumas das alterações da haste, os chamados pelos peládicos, pontos de exclamação são característicos da alopecia areata.
Em relação às aberturas foliculares na superfície da pele, são chamados de pontos ou dots, áreas que não há a presença do fio temporariamente ou permanente nos casos de alopecia cicatricial. O ponto mais frequente é o ponto amarelo, que é a ausência do fio e o preenchimento, no local da abertura folicular, de conteúdo da glândula sebácea e da camada de células ceratinizadas. Pontos amarelos são frequentes na alopecia areata, na fase em que não está repilando.
As escamas epidérmicas é um achado comum nas pessoas saudáveis e em várias desordens inflamatórias do couro cabeludo, como na psoríase e dermatite seborreica, descamação interfolicular.
A tricoscopia é indispensável para a boa prática em tricologia, e o ensinamento e treino nos sinais que definirão o diagnóstico requer prática e estudo constante.
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Texto elaborado pela Dra. Maria de Fátima Maklouf Amorim.
Médica dermatologista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia em parceria com a Associação Médica Brasileira. Mestre em Dermatologia pela Universidade Federal de São Paulo. Coordenadora da pós-graduação de Dermatologia, tricologia e dermatologia estética da Faculdade IPEMED. Dermatologista com aprimoramento na área de tricologia.