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Insulina: como ela controla o diabetes?

Insulina: como ela controla o diabetes?

O diabetes afeta 12,5 milhões de brasileiros, de acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes. Apesar de ser uma doença crônica, é possível conviver com o problema, em grande parte, graças ao uso de insulina. Esse hormônio é o principal tratamento para o diabetes dos tipos 1 e 2 e deve ser aplicado diariamente. Além disso, é fundamental que o tratamento seja acompanhado de uma dieta equilibrada, pobre em carboidratos e gorduras, e pela prática regular de atividades físicas. O fato é que o diabetes representa uma grande transformação na vida dos pacientes.

O tratamento deve se tornar uma rotina, com injeções diárias. Felizmente, a cada dia surgem inovações terapêuticas que buscam minimizar o impacto na vida das pessoas com a doença. Quer saber mais sobre o assunto? Neste post explicamos como a insulina funciona e mostramos algumas novidades que prometem trazer mais conforto para o dia a dia dos pacientes. Não deixe de ler!

A eficácia dos diferentes tipos de insulina

Até algumas décadas atrás, a insulina era extraída do organismo humano ou de animais, encarecendo bastante o tratamento. O desenvolvimento da forma sintética barateou o produto e viabilizou o acesso para bem mais pacientes. Hoje, já existem diversos tipos, de ação curta, rápida, intermediária e prolongada. A posologia também pode mudar, de acordo com a necessidade de cada paciente.

No entanto, a forma predominante de administração continua sendo as injeções, ainda que estejam surgindo outras formas no mercado. Para que a insulina seja eficaz, é preciso considerar muitos fatores, como a adaptação do paciente ao tratamento, a dosagem e a taxa de glicose. Cada paciente tem um perfil muito diferente e, por isso, é tão importante seguir as indicações do médico corretamente.

Possíveis efeitos adversos

Como qualquer tratamento, sobretudo de longo prazo, a insulina pode apresentar alguns efeitos adversos, como:

  • aumento de peso;
  • alergia, inchaço, coceira ou vermelhidão no local de aplicação;
  • espessamento da pele (lipodistrofia);
  • retenção de líquidos, com inchaços;
  • hipoglicemia.
  • Esses efeitos variam muito de um paciente para o outro. Cada organismo tende a reagir de uma maneira à insulina. Dessa forma, o médico tem a responsabilidade de ajustar a dose em caso de reações e procurar maneiras de minimizar o impacto do tratamento.

Cuidados ao usar a insulina

O médico também é responsável por orientar o paciente em relação aos cuidados que devem ser tomados com a insulina. É preciso seguir à risca as seguintes recomendações:

  • evitar aplicar as injeções no mesmo local, para evitar irritações;
  • não massagear a área de aplicação;
  • seguir as normas de conservação da insulina indicadas pelo fabricante na embalagem;
  • fazer as refeições sempre no mesmo horário, sem pular nenhuma delas;
  • fazer exercícios físicos de acordo com a quantidade de carboidratos consumida;
  • ter sempre à mão uma fruta ou um doce, para o caso de ter sintomas de hipoglicemia (suor, fraqueza, tremores, entre outros).

Novos métodos terapêuticos

As injeções de insulina alteram bastante a rotina dos pacientes com diabetes, dificultando, inclusive a adesão ao tratamento. Sem contar os possíveis efeitos colaterais que, em boa parte, estão associados às aplicações. Por isso, as empresas farmacêuticas estão sempre em busca de novos métodos para a introdução do hormônio. Um método já bem utilizado fora do Brasil é a caneta que, apesar de ainda ser uma forma injetável, já vem com a dose correta para aplicação, evitando erros e esquecimentos. Por ter uma ação rápida, é bastante indicada para crises hiperglicêmicas.

Há também fórmulas mais modernas, que combinam a insulina de rápida ação com o GLP-1, hormônio que estimula a produção natural de insulina pelo organismo. Assim, além de resolver um imediatamente excesso de glicose no sangue, o produto ajuda a equilibrar o índice glicêmico ao longo do dia.

Insulina inalável

Outra inovação que oferece uma boa perspectiva é a insulina inalável, aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recentemente. O produto deve ser disponibilizado no mercado dentro de alguns meses. A insulina inalável funciona de maneira semelhante aos inaladores utilizados para asma. A apresentação é em pó, no qual um cartucho é acoplado à bomba.

A substância é inalada, entra nos pulmões e depois na corrente sanguínea, rapidamente. A grande vantagem é mesmo o fato de não serem necessárias injeções diárias, ainda que elas não devam ser excluídas. A quantidade pode variar de acordo com cada paciente. Porém, acredita-se que se possa reduzir para apenas uma por dia, em vez de 4 injeções antes das refeições. Ou seja, uma melhoria significativa na qualidade de vida dos pacientes.

No entanto, a insulina inalável não pode ser usada por pessoas com problemas pulmonares. Além disso, ainda não deve contar com uma variedade posológica muito grande. De qualquer forma, já aponta para um futuro promissor para os milhões de pessoas que convivem com a diabetes.

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