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26.4.2019
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Marcar compromissos na agenda, fazer anotações, prescrever medicamentos. O papel e a caneta são aliados dos médicos de longa data. No entanto, isso tem começado a mudar, com a utilização de ferramentas digitais, como a prescrição médica eletrônica.
Por sinal, essa é apenas uma das diversas tecnologias que têm facilitado bastante a rotina na medicina, gerando mais eficiência e reduzindo erros. Mas você sabe, de fato, como utilizar essa tecnologia e quais as vantagens dela?
Por isso, neste post mostramos a você os detalhes da prescrição médica eletrônica, que já é obrigatória nos Estados Unidos e em muitos países da Europa e que está se tornando uma tendência no Brasil. Acompanhe!
As ferramentas atuais para a prescrição médica eletrônica funcionam com bancos de dados com os principais medicamentos disponíveis no mercado e informações como dosagem, nome comercial, princípio ativo e forma de administração. Assim, basta que o médico faça uma busca e selecione os medicamentos desejados.
Em seguida, é hora de completar os dados do paciente e da instituição de saúde. Como a maioria dos softwares integram sistemas de gestão, os dados também podem ser preenchidos e salvos para consultas posteriores. Todas as informações dos pacientes ficam registradas em um prontuário eletrônico.
Em seguida, é hora de completar os dados do paciente e da instituição de saúde. Como a maioria das prescrições estão integradas a um software médico, os dados também podem ser preenchidos e salvos para consultas posteriores. Todas as informações dos pacientes ficam registradas em um prontuário eletrônico.
Apesar de já ser regra em outros países, ainda não existe uma lei no Brasil que regulamente a prescrição médica eletrônica de forma específica. No entanto, ela pode ser considerada como parte do Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP), regido pela Resolução CFM Nº 1.821/2007.
Desta forma, o Conselho Federal de Medicina (CFM) atesta as normas para o uso de sistemas informatizados para a gestão e a digitalização das informações dos pacientes. Ou seja, as prescrições eletrônicas devem seguir essa mesma regulamentação, com todos os dados necessários, igual aos documentos em papel.
No entanto, tudo pode mudar se o Projeto de Lei 3344/12, em tramitação na Câmara dos Deputados, for aprovado. Ele, sim, prevê regras específicas para o receituário eletrônico nas unidades de saúde, inclusive, tornando a digitalização obrigatória.
Uma das maiores vantagens da prescrição médica eletrônica é evitar erros de preenchimento ou de dosagem e, até mesmo, de interpretação da letra do médico. Ou seja, se a caligrafia pode provocar equívocos na farmácia, isso não acontece com o modelo digital. Outra vantagem é a manutenção de todos os dados do paciente.
Assim, pode-se acompanhar o histórico e manter uma regularidade nas prescrições, principalmente para casos crônicos e que exigem um tratamento de longo prazo. O médico pode ajustar melhor a dosagem e verificar a evolução da doença com mais facilidade.
Sem contar que a prescrição digital também representa mais rapidez na própria consulta médica, uma vez que é possível acessar todas as informações do paciente ao mesmo tempo. Da mesma forma, a receita pode ser recuperada em caso de extravio, sendo enviada diretamente para a farmácia ou para o paciente.
Mesmo que poucos hospitais utilizem os receituários digitais atualmente, é bom aprender a usá-los o quanto antes. Afinal, a prescrição médica eletrônica parece que veio para ficar e deve se tornar realidade na maioria das instituições de saúde em um futuro próximo.
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