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Câncer infantil: quais são os principais tipos?

Câncer infantil: quais são os principais tipos?

O câncer infantil é uma preocupação de saúde que afeta crianças e adolescentes em todo o mundo. No Brasil, assim como em muitos outros países, os tumores pediátricos representam uma parcela significativa dos casos de câncer diagnosticados em jovens.

Embora as estatísticas variem de acordo com regiões e fatores demográficos, o diagnóstico de uma neoplasia em crianças e adolescentes é uma realidade que demanda atenção especializada e contínua. Compreender a incidência dessa doença é fundamental para aprimorar a atenção e o tratamento a pacientes nessa faixa etária.

Neste artigo, abordaremos em detalhes o câncer na infância, incluindo suas causas, tipos, diagnóstico, tratamentos e perspectivas para a melhoria do atendimento a esses pacientes no contexto brasileiro. Boa leitura!

O que é o câncer infantil?

O câncer infantil, ou infantojuvenil, é uma designação abrangente que compreende um grupo de doenças malignas que se desenvolvem em crianças e adolescentes, normalmente entre o nascimento e os 19 anos. Essa categoria é distinta dos tumores que afetam adultos, tanto em termos de tipos de neoplasias predominantes quanto em relação à resposta ao tratamento.

É importante destacar que os tumores pediátricos podem se desenvolver em diversos órgãos e sistemas do corpo, resultando em uma ampla variedade de sintomas e desafios clínicos.

Não é à toa que existe uma especialidade médica que cuida exclusivamente do público infantojuvenil devido às suas particularidades: a Pediatria. Como o organismo de uma criança ou adolescente continua em crescimento e desenvolvimento, o câncer infantojuvenil apresenta características e considerações únicas em comparação com a doença em adultos.

Portanto, compreender a complexidade dessa condição é fundamental para garantir um diagnóstico precoce e um tratamento adequado, considerando as necessidades específicas dessa população jovem.

Importância do diagnóstico precoce

O diagnóstico precoce desempenha um papel crucial no tratamento bem-sucedido do câncer infantojuvenil, uma vez que essa condição pode apresentar um curso clínico mais agressivo em crianças e adolescentes. É essencial compreender que, apesar da agressividade potencial do câncer pediátrico, as crianças frequentemente demonstram uma notável capacidade de tolerar tratamentos intensivos.

O impacto do diagnóstico precoce é multifacetado. Em primeiro lugar, ele permite que a equipe médica inicie o tratamento o mais rápido possível, antes que o tumor se dissemine para outras áreas do corpo. A disseminação pode tornar o tratamento mais complexo e reduzir as chances de sucesso.

Além disso, um diagnóstico precoce frequentemente resulta em opções terapêuticas menos invasivas, minimizando os efeitos colaterais e preservando a qualidade de vida da criança ou adolescente. Em última análise, o diagnóstico precoce é um dos principais fatores que contribuem para as taxas de sobrevivência mais elevadas no câncer infantojuvenil.

Portanto, a conscientização e a prontidão para reconhecer os sinais precoces da doença são essenciais para garantir um tratamento eficaz e melhores perspectivas para os pacientes jovens.

Quais são as diferentes causas?

É importante notar que muitos casos de tumores pediátricos ocorrem sem uma causa identificável, e a pesquisa continua a explorar as complexas interações entre fatores genéticos e ambientais.

O entendimento das causas do câncer na infância é fundamental não apenas para o diagnóstico precoce, mas também para o desenvolvimento de estratégias de prevenção e tratamentos mais eficazes. Contudo, embora os motivos exatos da ocorrência de neoplasia entre crianças e jovens ainda não sejam completamente compreendidas, vários fatores podem contribuir para o seu desenvolvimento.

Fatores genéticos

Mutações genéticas hereditárias desempenham um papel importante no desenvolvimento de tumores pediátricos. Alguns cânceres infantojuvenis, como o retinoblastoma, têm uma base genética bem definida. Nesses casos, alterações hereditárias aumentam significativamente o risco.

Para famílias com histórico de neoplasias, o aconselhamento genético é frequentemente recomendado para avaliar o risco e considerar estratégias de prevenção. A Medicina Genômica possui um papel crucial no entendimento dessas predisposições genéticas, sendo fundamental para o diagnóstico precoce e a prevenção.

Fatores epigenéticos

As modificações epigenéticas emergem como elementos cruciais na compreensão das causas do câncer infantil. Essas alterações, que não envolvem mudanças na sequência do DNA, exercem controle sobre a expressão gênica, influenciando como as instruções genéticas são interpretadas e executadas pelas células.

As modificações epigenéticas podem resultar em ativação inadequada ou supressão de genes essenciais para o equilíbrio celular, contribuindo assim para o desenvolvimento de tumores. Diversos fatores epigenéticos têm sido identificados como influentes no câncer infantojuvenil.

A exposição a estresses ambientais, a qualidade da dieta durante a gestação e as experiências pré-natais estão entre os elementos que podem moldar as modificações epigenéticas. Compreender como esses fatores interagem com o material genético das crianças e adolescentes é essencial para uma visão holística das causas dos tumores pediátricos.

A pesquisa nesse campo não apenas lança luz sobre os mecanismos subjacentes ao desenvolvimento do câncer em idades precoces, mas também abre portas para estratégias terapêuticas inovadoras e medidas preventivas mais direcionadas.

Fatores ambientais

A exposição a substâncias cancerígenas no ambiente pode contribuir para o desenvolvimento de tumores pediátricos. Por exemplo, a exposição pré-natal à radiação ionizante é um fator de risco conhecido para o desenvolvimento de leucemia em crianças.

Além disso, a exposição a produtos químicos tóxicos e poluentes ambientais também pode desempenhar um papel, embora as relações precisas nem sempre sejam claras.

Imunossupressão

Crianças com sistemas imunológicos enfraquecidos devido a condições médicas, como infecção pelo HIV, têm um risco aumentado de desenvolver câncer infantojuvenil. Isso ocorre porque um sistema imunológico enfraquecido pode ser menos eficaz em identificar e destruir células cancerígenas. A imunossupressão devido a terapias imunossupressoras após transplantes de órgãos também aumenta o risco.

Outras condições médicas

Além dos fatores citados, algumas condições médicas subjacentes e distúrbios genéticos específicos estão associados a um risco aumentado de câncer infantil. Por exemplo, crianças com síndrome de Down têm um risco ligeiramente aumentado de desenvolver leucemia.

Essas condições podem predispor as crianças a certos tipos de tumores e, portanto, o acompanhamento médico regular e a vigilância são essenciais para o diagnóstico precoce.

Quais são as formas de diagnóstico do câncer infantil?

O diagnóstico precoce é fundamental para o tratamento bem-sucedido do câncer infantojuvenil. Diversas estratégias diagnósticas são empregadas para identificar a presença da doença em crianças e adolescentes, permitindo uma abordagem terapêutica rápida e personalizada.

A combinação de abordagens diagnósticas permite uma avaliação abrangente, contribuindo para a identificação precisa do tumor. A escolha das estratégias depende do tipo suspeito, da idade do paciente e de outros fatores clínicos.

O diagnóstico precoce viabiliza intervenções terapêuticas mais eficazes, aumentando as chances de sucesso no tratamento e proporcionando melhores perspectivas para crianças e adolescentes afetados por essa condição.

Abaixo, destacam-se as principais formas de diagnóstico utilizadas.

Exames de Imagem

  • Ressonância magnética (RM): utilizada para obter imagens detalhadas de tecidos moles e órgãos;
  • Tomografia computadorizada (TC): proporciona imagens tridimensionais que auxiliam na identificação de tumores e avaliação da extensão do câncer;
  • Ultrassonografia: empregada para visualizar estruturas internas do corpo por meio de ondas sonoras e o efeito Doppler.

Biópsia

  • Aspiração por agulha fina (AAF): coleta de pequenas amostras de tecido para análise;
  • Biópsia cirúrgica: remoção de uma porção maior de tecido para avaliação mais detalhada.

Exames laboratoriais

  • Hemograma completo: avalia as células sanguíneas, identificando possíveis anormalidades;
  • Dosagem de marcadores tumorais: certos tipos de câncer apresentam substâncias específicas no sangue que podem ser medidas para confirmação diagnóstica.

Citogenética e genômica

  • Análise citogenética: avalia o número e a estrutura dos cromossomos;
  • Sequenciamento genômico: identifica mutações genéticas que podem indicar predisposição ou características específicas do câncer.

Avaliação clínica e sintomas

  • Exame físico: realizado por profissionais de saúde para identificar sinais físicos de câncer;
  • Avaliação de sintomas: considera sintomas relatados pelo paciente, como dor persistente, perda de peso sem causa aparente, ou febre recorrente.


Quais são os principais tipos de câncer infantil?

Veja, a seguir, os tipos de câncer infantil mais comuns.

Leucemia

A leucemia é uma neoplasia do sangue que afeta as células sanguíneas, incluindo glóbulos brancos. Pode se apresentar como leucemia linfoblástica aguda (LLA) ou leucemia mieloide aguda (LMA).

Os sintomas comuns de leucemia incluem fadiga, infecções frequentes, febre, sangramento fácil, palidez, perda de peso e dor óssea. O diagnóstico de leucemia geralmente envolve análises de sangue, exames de medula óssea e testes genéticos para determinar o subtipo.

Tumores do sistema nervoso central

Tumores cerebrais e da medula espinhal, como gliomas, meduloblastomas e ependimomas, podem afetar o sistema nervoso central de crianças e adolescentes.

Os sintomas desses tumores variam, mas podem incluir dores de cabeça persistentes, vômitos, alterações neurológicas, perda de equilíbrio e visão turva. O diagnóstico geralmente envolve exames de imagem, como ressonância magnética e tomografia computadorizada, e, em alguns casos, biópsias.

Linfomas

Os linfomas são tipos de câncer que se originam nas células do sistema linfático, que desempenha um papel crucial na resposta imunológica do corpo. Eles são divididos entre o linfoma de Hodgkin e o linfoma não Hodgkin, sendo esse segundo mais frequente em crianças.

Os sintomas incluem inchaço dos gânglios linfáticos, febre, sudorese noturna e perda de peso em causa aparente. Exames de imagem, biópsias de gânglios linfáticos e análises de sangue ajudam a confirmar o diagnóstico.

Neuroblastoma

O neuroblastoma é um tipo de câncer que se origina nas células nervosas imaturas, geralmente encontradas nas glândulas suprarrenais, localizadas acima dos rins, bem como ao longo da coluna vertebral, no peito, no abdômen e na pélvis. Este câncer é predominantemente diagnosticado na infância, especialmente em bebês e crianças pequenas, embora possa ocorrer em qualquer idade.

Os sintomas incluem inchaço abdominal, dor óssea, febre, perda de peso e proptose ocular. O diagnóstico geralmente envolve exames de imagem, como ultrassonografia e varredura de metaiodobenzilguanidina (MIBG), e biópsia.

Tumores renais

Os tumores renais em crianças representam uma categoria distintiva de neoplasias, sendo o tumor de Wilms uma manifestação proeminente nesse contexto. Este tipo específico de tumor afeta os rins, sendo mais comum em crianças com idade média de diagnóstico entre 3 e 4 anos.

O tumor de Wilms pode se manifestar por meio de diversos sintomas, com o inchaço abdominal sendo um dos indicadores mais evidentes. Esse inchaço é frequentemente notado pelos pais ou responsáveis da criança e, em muitos casos, é acompanhado por dor abdominal, outra característica comum.

Além disso, a presença de sangue na urina, conhecida como hematúria, é um sinal adicional que pode suscitar preocupações e desencadear investigações médicas. O diagnóstico geralmente envolve exames de imagem, como ultrassonografia e tomografia computadorizada, e biópsia.

Sarcomas

Sarcomas são cânceres que se originam nos tecidos de suporte do corpo, incluindo os ossos (osteossarcoma) e os tecidos moles (rabdomiossarcoma).

Os sintomas variam, mas podem incluir dor óssea, inchaço e limitação de movimento. Exames de imagem, biópsias e análises de sangue ajudam a confirmar o diagnóstico.

Quais são os principais tipos de tratamentos?

O tratamento do câncer infantojuvenil é altamente especializado e pode envolver uma combinação de diferentes modalidades terapêuticas. Confira, a seguir, as principais opções de tratamento.

Cirurgia

A remoção cirúrgica do tumor é frequentemente realizada quando possível, e pode ser seguida por outros tratamentos. No entanto, deve ser realizada por cirurgiões pediátricos altamente especializados, que consideram a preservação de órgãos vitais e minimizam os impactos no crescimento e desenvolvimento da criança.

A cirurgia é frequentemente usada para tratar tumores sólidos, como o tumor de Wilms e o osteossarcoma.

Quimioterapia

A quimioterapia envolve o uso de medicamentos para destruir células cancerígenas. É uma parte fundamental do tratamento da maioria dos cânceres pediátricos. Diferentes protocolos de quimioterapia são usados, dependendo do tipo e do estágio do câncer.

Os protocolos quimioterápicos são específicos para cada tipo de câncer, e o objetivo é eliminar as células malignas, minimizando os efeitos colaterais em crianças sensíveis a essas substâncias.

Radioterapia

A radioterapia usa radiação para danificar e destruir as células cancerígenas. Embora seja menos comum em crianças do que em adultos, pode ser necessária em tumores específicos, como gliomas. É essencial planejar cuidadosamente esses tratamentos para reduzir os efeitos colaterais em tecidos saudáveis, especialmente em crianças em fase de crescimento.

Imunoterapia

A imunoterapia é uma abordagem relativamente nova no tratamento do câncer infantil. Envolve o uso de medicamentos que estimulam o sistema imunológico a combater as células cancerígenas, oferecendo novas esperanças de sucesso em diversos tipos de câncer pediátrico.

Terapias-alvo

Terapias-alvo são tratamentos direcionados a mutações genéticas específicas presentes nas células cancerígenas. Essas terapias são uma abordagem mais recente e têm mostrado promessa no tratamento de alguns cânceres pediátricos. A identificação de biomarcadores e mutações genéticas permite o uso de medicamentos específicos para inibir o crescimento e a disseminação do câncer.

Transplante de células-tronco

Em alguns casos, o transplante de células-tronco pode ser realizado para tratar cânceres pediátricos, como a leucemia. Esse procedimento envolve a substituição do sistema hematopoiético por células-tronco saudáveis, após altas doses de quimioterapia ou radioterapia. Pode ser autólogo (do próprio paciente) ou alogênico (de um doador compatível).

Qual deve ser a conduta médica ideal no tratamento desses pacientes?

O diagnóstico de câncer em uma criança ou adolescente é uma experiência emocionalmente desafiadora para a família. Para fornecer um atendimento de excelência aos pacientes com câncer, é essencial adotar uma conduta médica que englobe diversos aspectos. Vamos explorar esses pilares em detalhes.

Abordagem interdisciplinar

Um dos aspectos mais importantes no tratamento do câncer infantojuvenil é a colaboração entre uma equipe de profissionais de saúde altamente especializados. Essa abordagem interdisciplinar é essencial para fornecer um cuidado abrangente e eficaz.

A equipe deve incluir pediatras, oncologistas pediátricos, cirurgiões, radioterapeutas, psicólogos, assistentes sociais, fisioterapeutas e outros especialistas, dependendo das necessidades específicas de cada paciente. A comunicação e a coordenação entre esses profissionais são cruciais para garantir que todas as dimensões do tratamento sejam consideradas.

A abordagem interdisciplinar assegura que os aspectos médicos, emocionais, psicológicos e sociais sejam abordados de maneira integrada, proporcionando o melhor suporte possível ao paciente e à sua família.

Diagnóstico preciso e rápido

O diagnóstico precoce é um dos fatores mais críticos para o sucesso do tratamento do câncer infantil. O processo de diagnóstico deve ser rápido e preciso, garantindo que o paciente receba o tratamento adequado o mais cedo possível.

O diagnóstico deve ser confirmado por meio de biópsias, análises de sangue, exames de imagem e avaliação clínica detalhada. A precisão do diagnóstico é fundamental para determinar o tipo e o estágio do câncer.

Estadiamento

Determinar a extensão do câncer é essencial para o planejamento do tratamento. Isso envolve a avaliação de metástases e o estágio da doença. O estadiamento ajuda a orientar a equipe médica na escolha do tratamento mais apropriado.

Avaliação médica completa

Uma avaliação médica eficiente começa com uma revisão detalhada do histórico médico do paciente e uma análise minuciosa dos sintomas relatados. Os médicos devem estar atentos a sinais iniciais que podem ser inespecíficos, como fadiga persistente, perda de peso inexplicável, febre constante e dores ósseas.

Exames de imagem

A utilização de exames de imagem, como ressonância magnética (RM), tomografia computadorizada (TC) e ultrassonografia, é fundamental para avaliar a extensão do câncer, identificar tumores e metástases. Essas ferramentas ajudam a direcionar o tratamento e avaliar a resposta ao tratamento.

Biópsia

A confirmação do diagnóstico e a caracterização do tipo de tumor exigem, frequentemente, a realização de uma biópsia. A análise de amostras de tecido ou de células permite a identificação precisa do câncer e fornece informações essenciais para o planejamento do tratamento.

A agilidade na realização de exames e procedimentos diagnósticos é crucial para evitar a progressão da doença. A equipe médica deve estar preparada para conduzir uma avaliação completa, reconhecendo a importância do tempo na jornada do paciente.

Tratamento personalizado

O tratamento do câncer infantojuvenil não é uma abordagem única para todos os pacientes. É essencial considerar as características individuais de cada paciente, o tipo de câncer, o estágio da doença e quaisquer condições médicas subjacentes.

Um tratamento personalizado abrange várias modalidades terapêuticas, incluindo cirurgia, quimioterapia, radioterapia, imunoterapia e terapias-alvo. Além disso, monitorar o progresso do tratamento é fundamental para otimizar as chances de sucesso e minimizar os impactos a longo prazo no paciente, considerando sua fase de crescimento e desenvolvimento.

Apoio psicossocial

O tratamento do câncer infantil não envolve apenas aspectos médicos, mas também a saúde emocional e psicológica do paciente e de sua família. O diagnóstico de câncer pode ser avassalador, gerando estresse, ansiedade e incertezas. A equipe de saúde deve estar preparada para oferecer apoio psicossocial, incluindo orientação e aconselhamento emocional.

Além disso, grupos de apoio, programas de assistência social e organizações de apoio ao câncer desempenham um papel fundamental na criação de uma rede de suporte para pacientes e familiares. O cuidado abrangente deve abordar os desafios emocionais que surgem durante o tratamento, buscando proporcionar conforto e esperança.

Pesquisa e desenvolvimento contínuos

A Medicina pediátrica oncológica é uma área em constante evolução. Novas descobertas, tratamentos inovadores e aprimoramento das práticas clínicas são essenciais para melhorar os resultados no tratamento do câncer infantojuvenil. A pesquisa clínica desempenha um papel crucial nesse avanço.

Participar de ensaios clínicos é uma maneira importante de impulsionar o progresso na área. Isso permite que os pacientes acessem tratamentos inovadores e contribuam para o avanço da ciência médica.

O constante aprimoramento das práticas médicas no atendimento de paciente infantil e o acesso a tratamentos de última geração são fundamentais para melhorar as taxas de sobrevivência e a qualidade de vida das crianças e adolescentes afetados pelos tumores.

É possível evitar o câncer infantojuvenil?

A prevenção do câncer infantojuvenil é um desafio, uma vez que as causas exatas são frequentemente desconhecidas. No entanto, há medidas que podem ajudar a reduzir o risco.

Evitar a exposição a substâncias tóxicas

Pais e cuidadores devem tomar medidas para evitar a exposição das crianças a substâncias tóxicas e cancerígenas, como a radiação de dispositivos eletrônicos e produtos químicos nocivos. Isso pode incluir o uso de protetores de radiação e a escolha de materiais de construção seguros.

Rastrear e tratar condições médicas subjacentes

Identificar e tratar condições médicas subjacentes que aumentem o risco de câncer é importante. Por exemplo, a infecção pelo HIV deve ser controlada para reduzir o risco de linfoma.

Dieta e estilo de vida saudáveis

Uma dieta equilibrada e um estilo de vida ativo podem contribuir para a saúde geral das crianças, o que pode ajudar a reduzir o risco de câncer. Incentivar hábitos saudáveis desde cedo é crucial.

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O tratamento do câncer infantojuvenil é um desafio que exige uma abordagem abrangente e multidisciplinar. A dedicação dos médicos e profissionais de saúde é fundamental para oferecer esperança e qualidade de vida às crianças e adolescentes afetados pelo câncer.

À medida que a Medicina pediátrica oncológica continua a avançar, esperamos alcançar melhores resultados e proporcionar um futuro mais brilhante para esses jovens pacientes e suas famílias.

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