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2.4.2020
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À medida que o novo Coronavírus (Covid-19) se espalha pelo Brasil e o mundo, cresce a preocupação das autoridades sanitárias e de Saúde com a propagação do vírus. Ele é altamente contagioso e tem produzindo números alarmantes de contaminados e mortos.
Para controlar a disseminação do Covid-19 entre a população, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda aos governos duras medidas de distanciamento social, como redução da circulação e aglomeração de pessoas em ambientes públicos e testagem de casos suspeitos. Para os profissionais da saúde, as medidas de proteção ainda mais restritivas:
Os profissionais que não estão na linha de frente do combate ao vírus nos hospitais, mas ainda assim podem ter contato com indivíduos contaminados, também precisam manter os mesmos cuidados, adaptando as recomendações da OMS e do Ministério da Saúde a sua rotina. Recomenda-se ainda o uso de boa comunicação visual sobre higienização das mãos, higiene respiratória, etiqueta de tosse e espirros. Coloque placas e pôsteres na recepção, corredores e salas de atendimento com as devidas instruções de modo a chamar atenção para os procedimentos. Também é importante alertar visualmente indivíduos com possíveis sintomas respiratórios sobre o uso de máscaras. Para esses pacientes disponibilize máscaras hospitalares descartáveis com a devida orientação sobre manuseio e higienização preventiva.
Há, ainda, alternativas como a telemedicina. Ela pode ser feita por meio de telefone e videochamadas online, mas é indicada primordialmente para o atendimento primário. Essa modalidade de atendimento é alvo de debates há alguns anos entre o Conselho Federal de Medicina e órgãos governamentais. Até este ano, a prática não era regulamentada. Entretanto, em março, o CFM autorizou o uso excepcional da telemedicina enquanto durar a batalha de combate ao contágio da covid-19. O Ministério da Saúde publicou, então, uma portaria autorizando o uso da telemedicina para atendimento de pacientes durante a emergência pelo novo coronavírus. Faz parte do telemedicina:
Disponibilize uma linha telefônica de contato para seus pacientes. Se preferir fazer o teleatendimento pela internet, registre-se em serviços de teleconferência como o Skype, Google Hangout, Zoom Cloud Meeting ou similares. Determine um horário de atendimento e fique atento a telefonemas e e-mails durante esse período. Para a modalidade online, você pode ainda criar um formulário de atendimento primário contendo dados pessoais, contato, informações sobre sintomas e motivo do atendimento. Disponibilize esse formulário na sua página profissional ou e-mail. Você já trabalha ou pensa em adotar a telemedicina nos seus atendimentos? Se já teve essa experiência, comente abaixo como é atender o paciente de forma remota e qual o feedback dos pacientes. Se tiver alguma dúvida sobre o tema, mande sua pergunta.