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17.4.2018
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Equipe Afya Educação Médica
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Os filmes e as séries têm o poder de nos fazer vivenciar diferentes situações e épocas sem sair do sofá. Identificamo-nos com os personagens, sofremos suas angústias e medos. Celebramos suas vitórias e até nos apaixonamos com ou por eles. Os filmes e séries para médicos são especiais porque cativam até os leigos.
Essa magia das telas pode ser usada para o crescimento pessoal e profissional em qualquer área. Talvez os médicos sejam os maiores beneficiados com os ensinamentos que vão muito além dos livros.
Por meio dessas histórias é possível que o jovem médico se familiarize com o cotidiano de diferentes áreas de atuação. Essa experiência em 3ª pessoa pode ajudá-lo a se identificar com uma especialidade, por exemplo.
Neste artigo, vamos listar 8 filmes e séries que permitem ao espectador conhecer o melhor e o pior de diferentes áreas da medicina. Os personagens podem fazê-lo refletir sobre temas importantes para o seu crescimento pessoal e torná-lo um médico melhor.
Desligue o celular, prepare a pipoca e vamos à maratona médica!
Você provavelmente se inspirou nessa série para escolher a medicina como profissão. Meredith Grey (Ellen Pompeo) e seus colegas passam por todas as experiências que o mais rígido programa de residência de Harvard pode oferecer. Entre cirurgias, pacientes difíceis e muitos affairs, Meredith e seus colegas vão se tornando excelentes profissionais.
Grey’s Anatomy mostra o cotidiano da residência em cirurgia em várias áreas como a neurologia, pediatria, cirurgia plástica e geral. Os espectadores podem utilizar os episódios como uma “técnica de revisão”, considerando os diagnósticos e as estratégias terapêuticas escolhidas.
A geração anterior também tinha uma série médica para chamar de sua. Com Plantão Médico, o público acompanhou o cotidiano de uma sala de emergência (ER) no fictício County General Hospital. Por ter sido escrita pelo ex-médico Michael Crichton, essa série conta com informações precisas do ponto de vista técnico.
O que chama a atenção dos profissionais da área é a relevância que os personagens davam à responsabilidade associada a cada decisão tomada. E que, pela natureza do atendimento, nem sempre há muito tempo disponível para ponderar. Também abordava o fato de que as vidas particular e profissional da equipe médica podem muitas vezes se misturar.
Com Hugh Laurie no papel do cínico, rabugento e antissocial Dr. Gregory House, essa série arrebatou muitos fãs. House é um brilhante infectologista e nefrologista do fictício Princeton-Plainsboro Hospital e sua capacidade em fazer diagnósticos de casos complexos e aparentemente insolúveis é o mote dessa história.
A trama mostra, por meio de seus personagens, a necessidade de se usar o poder analítico e uma investigação mais profunda para chegar a diagnósticos diferenciados. Mais do que isso, ressalta a importância do trabalho em equipe e que é preciso procurar além do óbvio, considerando sintomas que parecem não se “encaixar” no diagnóstico mais provável.
Um exemplo real de como considerar o diagnóstico mais provável sem cogitar outras explicações pode trazer danos foi mostrado pela epidemia de dengue. Sabe-se que em 2015 e anos anteriores, houve uma subnotificação dos casos da doença. Isso levou a escolhas errôneas no combate ao Aedes aegypti, que meses depois foi o responsável pelas epidemias de zika e febre chicungunya.
Baseada na obra de Mikhail Bulgakov, conta como durante a Revolução Russa, o médico recém-formado Vladimir Bomgard (Daniel Radcliffe) vai para uma vila no interior do país e se depara com todo tipo de dificuldade. Anos mais tarde, Bomgard encontra o seu diário e rememora suas “desventuras” e fracassos que o levaram à depressão e ao vício em morfina, cujas consequências o perseguem até o presente.
Para os médicos iniciantes há duas lições a serem tiradas dessa história. A primeira é a da resiliência frente à falta de recursos e abundância de casos quando se trabalha em comunidades carentes. O início da carreira em cidades pequenas e mesmo na periferia das grandes cidades é um desafio que vai além da sua capacidade como profissional.
Outro ponto abordado é o perigo da depressão o abuso de drogas lícitas e ilícitas. Desde seus anos de formação, os profissionais de saúde sofrem uma ansiedade e pressão constantes, sendo que muitos deles passam a utilizar essas substâncias em busca de algum alívio.
Um ponto importante a frisar é a importância na identificação de fatores de risco pelo médico. Isso acontece porque sinais de AVC que podem se manifestar costumam ser originados de um fator de risco, e é imprescindível que toda a situação do paciente esteja clara em seu devido prontuário.
Entre os fatores de risco que podem causar o AVC e que o médico precisa observar atentamente, destacam-se: sedentarismo, obesidade, distúrbios do sono, tabagismo, diabetes, hipertensão, dislipidemia, histórico de AVC na família e uso de drogas.
O curso de pós-graduação em neurologia oferece por meio de métodos teóricos e práticos os melhores recursos para a obtenção de um conhecimento de qualidade voltado para a identificação e tratamento de doenças neurológicas, incluindo aquelas de caráter cerebrovascular, como o AVC.
Dessa maneira, o médico com pós-graduação terá mais segurança e aptidão para a concretização de um diagnóstico apurado e assertivo, facilitando nos cuidados em relação ao paciente e permitindo que ele tenha uma boa qualidade de vida ao vencer esse problema.
Os sinais de AVC que todo médico precisa saber são mais facilmente identificáveis depois de se obter o conhecimento a respeito de como ele se manifestam. Porém, sempre deve-se considerar a associação dos sintomas para a obtenção de um diagnóstico correto.
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