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7 dicas para evitar contaminação em centros cirúrgicos

7 dicas para evitar contaminação em centros cirúrgicos

Os avanços da medicina em termos de conhecimento e de técnicas para a realização de procedimentos operatórios aumentou muito nas últimas décadas e, diante dessa realidade, muitas patologias antes incuráveis passaram a ter um prognóstico muito melhor. Sendo assim, conhecer algumas dicas para evitar contaminação em centros cirúrgicos e ambulatórios é fundamental.

O fato é que um descuido ou uma infecção oportunista pode colocar a perder um trabalho perfeito de horas por parte do cirurgião e sua equipe, levando o paciente a ter um quadro grave de sepse ou até mesmo levando-o a óbito. Confira o post de hoje e descubra como evitar que isso aconteça.

1. Comece com a técnica de escovação das mãos

O primeiro passo para evitar contaminação em centros cirúrgicos e ambulatórios é realizar a técnica adequada de escovação das mãos. Para isso, é preciso contar com soluções antissépticas com detergentes, como o PVPI, a clorexidina, ou com outras substâncias de efeito semelhante, no caso de pessoas alérgicas a esses componentes.

Depois, é preciso molhar mãos e antebraços de maneira abundante e começar a escovação, sempre mantendo as mãos acima da linha dos cotovelos, de forma a evitar que eventuais matérias contaminadas venham a escorrer sobre áreas já limpas. Usualmente, destros iniciam esse processo pela mão direita e canhotos pela esquerda.

É muito importante não se esquecer de esfregar abundantemente entre os dedos, em sentido único e fazer o mesmo com as cutículas e debaixo das unhas. Depois, é hora de seguir para a escovação dos antebraços e, posteriormente, dos cotovelos, com cerca de vinte e cinco movimentos circulares.

Após a escovação, é recomendado largar a escova dentro da pia, acionar a torneira com a lateral do cotovelo, colocar o braço a ser enxaguado com uma leve inclinação da mão em direção ao jato d’água e repetir essa operação quantas vezes for necessário até a retirada de todo o sabão.

2. Utilize as vestimentas adequadas para o local

O uso das vestimentas adequadas também é muito importante para evitar contaminação em centros cirúrgicos. Nesse local, a utilização dos pijamas cirúrgicos é imprescindível e eles devem ser colocados com a ajuda de um outro profissional, de forma a impedir o contato com áreas potencialmente infectadas.

Também é fundamental o uso de máscaras, luvas estéreis e, a critério médico, óculos de proteção. Essas dicas também são válidas para ambulatórios e outros locais onde são realizados pequenos procedimentos, embora nesses lugares o traje mais indicado seja o jaleco ou outras vestimentas próprias para o ambiente.

3. Minimize o tráfego de pessoas no centro cirúrgico

Dependendo da especialidade e do procedimento a ser realizado, a presença de outras pessoas no centro cirúrgico é possível e até mesmo estimulada. Em um parto, por exemplo, é permitido por lei que a gestante tenha um acompanhante na hora do procedimento, geralmente o cônjuge ou outro parente.

No entanto, quando possível, o ideal é que o ambiente tenha a presença apenas da equipe técnica necessária para realizar a operação. Pessoas de fora ou até mesmo internos de medicina com pouca experiência podem contaminar o campo e fazer com que o procedimento se torne menos seguro.

4. Faça o preparo adequado do ambiente

A preparação do ambiente também é muito importante e pode fazer com que o centro cirúrgico seja muito mais seguro para o paciente e também muito mais receptivo para o trabalho do médico e de sua equipe técnica. Por isso, vale a pena prestar um pouco mais de atenção no momento anterior ao início do procedimento.

É interessante, por exemplo, observar a sala e os seus detalhes, como a temperatura do ar condicionado, a iluminação e o posicionamento do foco, especialmente em se tratando de um hospital no qual você não esteja acostumado a estar. A colocação adequada do campo estéril também é fundamental para que tudo corra bem.

5. Converse constantemente com a sua equipe

O entrosamento do médico com a sua equipe é um item que nem sempre é valorizado no ambiente hospitalar, sobretudo se pensarmos em termos de uma saúde pública na qual os profissionais costumam ter uma rotatividade imensa, mas o fato é que conversar com os outros membros da equipe técnica também é muito importante.

Esse momento pode ser crucial e, mesmo que dure apenas poucos minutos, pode ser a hora perfeita para algum questionamento quanto ao procedimento em si, equipamentos, duração, expectativas e objetivos, entre outros itens que mereçam atenção especial.

6. Mantenha o foco até o final do procedimento

Muita gente se esquece de que os médicos e os demais profissionais de saúde são seres humanos e possuem necessidades físicas, fisiológicas e psicológicas, mesmo durantes um procedimento complexo como uma operação. Por isso, vale lembrar que todo o esforço para manter o foco até o final é bem-vindo e merece ser celebrado.

Pode acontecer, por exemplo, que após muitas horas no centro cirúrgico ou ambulatório haja um relaxamento natural ao final da intervenção e isso acabe, por exemplo, fazendo com que haja uma contaminação no momento da sutura. Esse pequeno erro é básico, mas pode colocar tudo a perder. Sendo assim, a atenção até o último minuto é indispensável.

7. Comunique qualquer quebra de protocolo

Por fim, uma vez que aconteça algum erro ou um imprevisto que cause uma eventual contaminação do centro cirúrgico, é muito importante que o hospital e seus responsáveis sejam devidamente comunicados, de forma que isso possibilite que as medidas adequadas sejam tomadas para manter a segurança de pacientes e dos demais profissionais.

Mesmo que isso pareça óbvio para qualquer pessoa, o fato é que nem sempre essa comunicação ocorre do jeito certo ou nos períodos adequados. Qualquer instituição de saúde de respeito conduzirá essa situação da melhor maneira, fazendo tudo para que a sala não fique contaminada e que as cirurgias seguintes possam ser realizadas.

Essas são algumas das mais importantes dicas para evitar a contaminação não apenas em centros cirúrgicos, mas também ambulatórios e outros locais onde são realizados pequenos procedimentos.

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