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23.3.2022
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Uma dúvida que surge na hora de abrir um consultório médico é sobre a necessidade de implementar o atendimento preferencial. Afinal, esse é um questionamento frequente dos próprios pacientes e, muitas vezes, um direito deles.
O fato é que é muito importante se atentar para esses detalhes, pois, do contrário, você pode até perder pacientes. Mas como adotar o atendimento preferencial sem prejudicar o fluxo no consultório? É o que trataremos neste post! Continue lendo e veja como colocar em prática!
É bem comum vermos placas em diversos locais informando sobre o atendimento preferencial. Mas o que isso realmente significa? Trata-se da prioridade dada a um perfil de pessoas para o atendimento. Ele é bastante aplicado em locais públicos, como bancos, hospitais e meios de transporte.
A questão é que ele ainda não é adotado em muitos consultórios particulares. De fato, a Lei 10.048/2000 destaca a obrigatoriedade do atendimento prioritário apenas para serviços públicos, instituições financeiras, concessionárias de transporte coletivo, logradouros e sanitários públicos.
Dessa forma, em tese, os estabelecimentos privados não estariam necessariamente obrigados a conceder prioridade a algumas pessoas. No entanto, diversas empresas passaram a adotar esse tipo de atendimento, inclusive, reservando espaços e atendentes específicos.
O artigo 1º da Lei 10.048 garante o atendimento preferencial a idosos com ou mais de 65 anos, portadores de deficiência física, gestantes, lactantes e pessoas acompanhadas por crianças de colo. Em alguns locais, é necessário reservar não apenas o atendimento, mas um espaço físico de fácil acesso a eles.
Normalmente, nos consultórios médicos, é de praxe que essas pessoas sejam atendidas antes ou tenham um horário especial reservado. Claro que isso depende muito da especialidade médica, pois é provável que um geriatra, um pediatra ou um ginecologista atenda o mesmo perfil de paciente.
No entanto, quando o atendimento acontece por ordem de chegada, é importante organizar a fila, dando prioridade a algumas pessoas. E, ao mesmo tempo que isso traz mais conforto para os pacientes prioritários, pode resultar em descontentamento daqueles que terão que esperar por mais tempo.
Assim, para adotar no seu consultório, é preciso considerar a sua especialidade. Mesmo se seus pacientes tiverem um perfil específico, pode-se atribuir alguns critérios para prioridade. Por exemplo, as grávidas no fim da gestação e as lactantes podem ter preferência em relação àquelas no início da gravidez. No caso dos idosos, os que tiverem mais dificuldade de locomoção ou estiverem mais debilitados podem ser priorizados.
Uma dica importante é evitar marcar muitas consultas no mesmo horário. O melhor é tentar agendar as consultas em horários definidos, de modo que cada paciente seja atendido no momento marcado. Apenas quando não for possível, aí sim entra o atendimento preferencial.
Outro ponto a se atentar é para o tempo de espera no consultório. Ainda que uma pessoa seja mais jovem e saudável, não é bom que ela espere muitas horas para ser atendida. Ou seja, o ideal é adotar um sistema que equilibre os horários.
Enfim, o atendimento preferencial é necessário para proporcionar mais conforto e comodidade a pacientes em situações especiais. Portanto, é válido implementá-lo, mas sempre buscando a melhor forma de organizar a sua agenda. Nessa hora, vale o bom senso e a organização.
Gostou de saber como funciona o atendimento preferencial? Então, compartilhe nas redes sociais para que seus colegas também entendam essas regras!